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Negócios reagem após aumento de aproximadamente 10% nos preços da soja no Brasil durante o mês de julho

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Soja sobe cerca de 10% no Brasil em julho e empresários reagem

Com isso, os produtores aproveitaram o bom momento e venderam bons volumes. As primeiras indicações para a próxima safra são de safra recorde e exportações próximas de 100 milhões de toneladas.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos foi cotada a R$ 152,00 no dia 27, com valorização de 9,35% em relação a 30 dias antes. Em Cascavel (PR), o preço subiu 10%, para R$ 143,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação avançou 11,3% para R$ 128,00. No Porto de Paranaguá, a saca valorizou 9,29% para R$ 153,00.

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O melhor comportamento do mercado doméstico esteve atrelado ao desempenho dos contratos futuros na Chicago Commodity Exchange (CBOT). No período, os contratos com vencimento em novembro subiram 4,07%, atingindo R$ 13,98 por bushel. Nas máximas do mês, a referência ficou acima de US$ 14,20.

O aumento no exterior decorre do “mercado meteorológico”. As projeções de pouca chuva e altas temperaturas estão fazendo com que o potencial produtivo da safra americana seja revisto para baixo. Além disso, logo na abertura do mês, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) surpreendeu ao indicar uma área plantada bem abaixo da projetada pelo mercado.

Exportações

Exportações de soja do Brasil devem totalizar 99 milhões de toneladas em 2024, acima das 95 milhões apontadas para 2023. A previsão faz parte do gráfico de oferta e demanda brasileira, divulgado pelo SAFRAS & Mercado, e indica alta de 4% entre uma safra e outra .

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SAFRAS indica moagem de 55 milhões de toneladas em 2024 e 53,4 milhões de toneladas em 2023, com aumento de 3% entre uma safra e outra. SAFRAS não aponta importações para 2024 e mantém estimativa de 150 mil toneladas para 2023.

Em relação à safra 2024, a oferta total de soja deve crescer 7%, passando para 171,531 milhões de toneladas. A demanda total é projetada pelo SAFRAS em 157,7 milhões de toneladas, crescendo 4% em relação ao ano anterior. Dessa forma, os estoques finais devem crescer 70%, passando de 8,13 milhões para 13,831 milhões de toneladas.

A SAFRAS trabalha com uma produção de farelo de soja de 42,3 milhões de toneladas em 2024, com alta de 3%. As exportações devem cair 2%, para 21,5 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno é projetado em 20 milhões, alta de 8%. Os estoques devem aumentar 31%, para 3,34 milhões de toneladas.

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A produção de óleo de soja deve crescer 2%, para 11,1 milhões de toneladas. O Brasil deve exportar 2,2 milhões de toneladas, uma queda de 12%. O consumo interno deve crescer 5%, para 9 milhões de toneladas. Espera-se que o uso de biodiesel aumente 13%, para 4,5 milhões de toneladas. A previsão é de que os estoques caiam 21%, para 295 mil toneladas.


Jornal Campo do Campo
A valorização da soja no mercado brasileiro levou os produtores a venderem grandes volumes do produto. Os preços da saca de 60 quilos tiveram aumentos de aproximadamente 10% em várias regiões do país. Em Passo Fundo (RS), por exemplo, a saca foi cotada a R$ 152,00, representando uma valorização de 9,35% em relação ao mês anterior. O mercado doméstico teve um melhor desempenho devido à alta nos contratos futuros de soja na Chicago Commodity Exchange (CBOT), com um aumento de 4,07% no período.

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No mercado internacional, a alta nos preços da soja se deve ao “mercado meteorológico”. As previsões de poucas chuvas e altas temperaturas nos Estados Unidos estão reduzindo o potencial produtivo da safra americana, o que levou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a indicar uma área plantada abaixo das expectativas do mercado.

Em relação às exportações, estima-se que o Brasil exporte 99 milhões de toneladas de soja em 2024, um aumento de 4% em comparação a 2023. Já a moagem de soja deve atingir 55 milhões de toneladas em 2024, com um aumento de 3% em relação ao ano anterior. O consumo interno também apresenta crescimento, com estimativa de 20 milhões de toneladas em 2024, um aumento de 8%. Espera-se ainda um aumento no uso de biodiesel no país.

A oferta total de soja em 2024 deve crescer 7%, enquanto a demanda total aumentará 4%. Os estoques finais também devem aumentar, passando de 8,13 milhões para 13,831 milhões de toneladas. A produção de farelo de soja deve crescer 3%, as exportações devem cair 2% e o consumo interno deve aumentar 8%. Já a produção de óleo de soja deve crescer 2%, as exportações devem cair 12% e o consumo interno deve aumentar 5%, com uma redução nos estoques.

Fonte
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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