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“MT: Queda de 16,7% nos preços da arroba” – Portal DBO

    O Impacto do Viés Baixista no Mercado Futuro do Boi Gordo

    Entendendo as Mudanças nos Preços Futuros da Arroba

    Análise do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea)

    O viés baixista no mercado físico do boi gordo tem “contaminado” os preços futuros da arroba. Dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que, no Mato Grosso, o valor médio da arroba para o segundo semestre de 2023 sofreu recuo de 16,7% frente a cotação média do segundo semestre de 2022 (posição dos preços futuros em 9 de maio no Estado, considerando as cotações da B3 e o diferencial de base histórico entre as praças MT-SP de 11,72%).

    “Esse cenário é reflexo das variáveis que acometem o mercado físico do boi gordo, principalmente da inversão do ciclo pecuário (para a fase de baixa nas cotações), em que é observada a maior oferta de animais”, justifica o Imea, que, nesta segunda-feira (22/5), divulgou o 1º levantamento das intenções de confinamento em 2023 no Mato Grosso.

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    SAIBA MAIS | Pesquisa do Imea aponta redução de 32% no confinamento deste ano do Mato Grosso

    Segundo o Instituto, o mercado futuro do boi gordo aponta para uma leve alta da arroba no último trimestre do ano, com maior cotação registrada no contrato de outubro, de R$ 247,89/@ (posição em 9 de maio).

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    “Em geral, essa alta nos últimos meses do ano ocorre por conta do aumento na demanda pela proteína bovina, em função dos feriados e datas comemorativas de final de ano”, relata o Imea, que acrescenta: “É valido ressaltar que a volatilidade do mercado e fatores externos, como a demanda da proteína vermelha por países importadores, podem interferir nos preços da arroba no Estado”.

    Na avaliação do Imea, a crescente pressão baixista observada sob a arroba do boi gordo, somada à fatores de volatilidade no mercado pecuário como o caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica que ocorreu em fevereiro/23 (no Pará), “acendeu um sinal de alerta em alguns pecuaristas para a forma que realizam a negociação de seus lotes”.

    Neste sentido, diz o instituto, 22,41% dos pecuaristas do Mato Grosso afirmaram já terem feito a negociação prévia de parte de seus animais, dos quais 8,62% foram por meio do contrato a termo com o frigorífico e 13,79% através do contrato na B3.

    VEJA TAMBÉM | Mapa declara emergência zoossanitária devido à Influenza Aviária no Brasil

    “A utilização destes mecanismos de proteção de preço, aliada ao planejamento estratégico eficiente, pode garantir a rentabilidade e aumento da margem da operação, uma vez que a negociação prévia permite que o pecuarista se proteja da volatilidade do mercado e de bruscas oscilações, como o caso da EEB”, afirma o Imea.

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    Sumário

    1. Viés baixista no mercado físico do boi gordo

    1.1 Recuo nos preços futuros da arroba

    1.2 Inversão do ciclo pecuário

    2. Mercado futuro do boi gordo

    2.1 Perspectiva de leve alta da arroba

    2.2 Impacto da demanda pela proteína bovina

    3. Estratégias de negociação

    3.1 Uso de contratos a termo com frigoríficos

    3.2 Contratos na B3 como mecanismo de proteção de preço



    O viés baixista no mercado físico do boi gordo tem “contaminado” os preços futuros da arroba. Dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que, no Mato Grosso, o valor médio da arroba para o segundo semestre de 2023 sofreu recuo de 16,7% frente a cotação média do segundo semestre de 2022 (posição dos preços futuros em 9 de maio no Estado, considerando as cotações da B3 e o diferencial de base histórico entre as praças MT-SP de 11,72%).

    “Esse cenário é reflexo das variáveis que acometem o mercado físico do boi gordo, principalmente da inversão do ciclo pecuário (para a fase de baixa nas cotações), em que é observada a maior oferta de animais”, justifica o Imea, que, nesta segunda-feira (22/5), divulgou o 1º levantamento das intenções de confinamento em 2023 no Mato Grosso.

    SAIBA MAIS | Pesquisa do Imea aponta redução de 32% no confinamento deste ano do Mato Grosso

    Segundo o Instituto, o mercado futuro do boi gordo aponta para uma leve alta da arroba no último trimestre do ano, com maior cotação registrada no contrato de outubro, de R$ 247,89/@ (posição em 9 de maio).

    “Em geral, essa alta nos últimos meses do ano ocorre por conta do aumento na demanda pela proteína bovina, em função dos feriados e datas comemorativas de final de ano”, relata o Imea, que acrescenta: “É valido ressaltar que a volatilidade do mercado e fatores externos, como a demanda da proteína vermelha por países importadores, podem interferir nos preços da arroba no Estado”.

    Na avaliação do Imea, a crescente pressão baixista observada sob a arroba do boi gordo, somada à fatores de volatilidade no mercado pecuário como o caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica que ocorreu em fevereiro/23 (no Pará), “acendeu um sinal de alerta em alguns pecuaristas para a forma que realizam a negociação de seus lotes”.

    Neste sentido, diz o instituto, 22,41% dos pecuaristas do Mato Grosso afirmaram já terem feito a negociação prévia de parte de seus animais, dos quais 8,62% foram por meio do contrato a termo com o frigorífico e 13,79% através do contrato na B3.

    VEJA TAMBÉM | Mapa declara emergência zoossanitária devido à Influenza Aviária no Brasil

    “A utilização destes mecanismos de proteção de preço, aliada ao planejamento estratégico eficiente, pode garantir a rentabilidade e aumento da margem da operação, uma vez que a negociação prévia permite que o pecuarista se proteja da volatilidade do mercado e de bruscas oscilações, como o caso da EEB”, afirma o Imea.

    O cenário do mercado da arroba do boi gordo

    O mercado físico do boi gordo apresenta um viés baixista, o que tem influenciado os preços futuros da arroba. O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou dados que mostram uma queda de 16,7% no valor médio da arroba para o segundo semestre de 2023 em comparação com a cotação média do segundo semestre de 2022. Esse movimento ocorreu em 9 de maio no estado, considerando as cotações da B3 e o diferencial de base histórico entre as praças MT-SP de 11,72%.

    Reflexos no mercado físico do boi gordo

    O Imea justifica esse cenário como reflexo das variáveis que afetam o mercado físico do boi gordo. Principalmente, destaca a inversão do ciclo pecuário para a fase de baixa nas cotações, o que resulta em uma maior oferta de animais. Nesta segunda-feira (22/5), o Imea divulgou o 1º levantamento das intenções de confinamento em 2023 no Mato Grosso.

    Previsão para o mercado futuro do boi gordo

    Segundo o Instituto, o mercado futuro do boi gordo aponta para uma leve alta da arroba no último trimestre do ano. O contrato de outubro registrava a maior cotação, de R$ 247,89/@, em 9 de maio. Essa alta nos últimos meses do ano ocorre devido ao aumento na demanda pela proteína bovina, impulsionada pelos feriados e datas comemorativas de final de ano.

    O Imea ressalta que a volatilidade do mercado e fatores externos, como a demanda da proteína vermelha por países importadores, podem interferir nos preços da arroba no estado. A crescente pressão baixista na arroba do boi gordo, somada à fatores de volatilidade no mercado pecuário, gerou um sinal de alerta em alguns pecuaristas para a forma que realizam a negociação de seus lotes.

    Mecanismos de proteção de preço

    O Imea destaca que 22,41% dos pecuaristas do Mato Grosso afirmaram já terem feito a negociação prévia de parte de seus animais. Dentre eles, 8,62% realizaram a negociação por meio do contrato a termo com o frigorífico e 13,79% através do contrato na B3. A utilização destes mecanismos de proteção de preço, aliada ao planejamento estratégico eficiente, pode garantir a rentabilidade e aumento da margem da operação. Isso permite que o pecuarista se proteja da volatilidade do mercado e de bruscas oscilações, como o caso da EEB, a Encefalopatia Espongiforme Bovina, ocorrida em fevereiro de 2023 no Pará.

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