Pular para o conteúdo

Mineral Injetável quando usar e quais os benefícios

Sal Mineral e Pasto tem Lucro Certo em tempos de crise
Sal Mineral e Pasto tem Lucro Certo em tempos de crise

Mineral Injetável quando usar e quais os benefícios

Evidências indicam que o protocolo pode melhorar a saúde da glândula mamária no pós-parto imediato e pode prevenir a ocorrência de mastite.

No ciclo produtivo, o período de transição para o parto é uma das etapas mais críticas do ciclo produtivo.

A baixa ingestão de matéria seca que ocorre nesta fase implica em maiores desafios e na ocorrência de problemas como cetose, hipocalcemia, deslocamento de abomaso, imunossupressão e alta incidência de doenças infecciosas pós-parto, principalmente mastite, doenças respiratórias e doenças uterinas.

Patrocinadores

Na fase de transição, as vacas passam por inúmeras mudanças metabólicas que exigem adaptações em relação à dieta e comportamento, entre outros desafios.

Nesse cenário, a necessidade de adaptações metabólicas para atender as demandas da gestação, colostrogênese, parto e lactogênese são determinantes para o sucesso da futura lactação.

Patrocinadores

No terço final da gestação, as vacas reduzem seu consumo de matéria seca em aproximadamente 40%, com valores decrescentes observados até o dia do parto e, simultaneamente, há maior demanda de energia para suprir o crescimento exponencial do feto e a colostrogênese , que se inicia por volta de 3 semanas pré-parto, onde o consumo de macro e micronutrientes é insuficiente para atender a demanda, e a inadequada adaptação nutricional da vaca na 1ª semana pós-parto é marcada pelo balanço energético negativo (BEN).

Vacas no período de transição apresentam estresse oxidativo ligado à intensificação de sua atividade metabólica, caracterizada pelo aumento das reações químicas e produção de substâncias pró-oxidantes, eventos simultâneos à diminuição do consumo de matéria seca, com conseqüente redução na ingestão de substâncias antioxidantes. exógenos da dieta.

Além disso, vacas no período de transição apresentam imunossupressão e alta incidência de doenças infecciosas, com hiperatividade de células inflamatórias e produção extra de ROS (Reactive Oxygen Species). O estado pró-inflamatório também estimula a mobilização das reservas de gordura através da lipólise.

O estado metabólico materno durante o final da gravidez parece afetar os bezerros também. LING et ai. (2018) constataram que descendentes de vacas que sofreram metabolismo lipídico excessivo pré-parto (altas concentrações de AGNE ácidos graxos não esterificados e BHB beta-hidroxibutirato) ou estresse oxidativo pré-parto apresentaram menor peso corporal ao parto. nascimento e menor resposta imune celular.

Esses dados sugerem que a exposição pré-natal ao estresse metabólico materno pode afetar as respostas metabólicas e inflamatórias do bezerro, o que pode influenciar sua suscetibilidade a doenças durante a fase mais crítica da vida do bezerro, ou seja, seu primeiro mês de vida.

Esta é outra razão pela qual o estresse metabólico das vacas no final da gestação deve ser minimizado com o uso de estratégias nutricionais para aumentar a imunidade, manejo adequado, conforto e saúde durante o período.

Efeito da suplementação mineral injetável no perfil imunológico, oxidativo e na saúde da glândula mamária no período de transição ao parto

Um estudo desenvolvido por Solda et al. (2017) demonstraram que duas injeções de complexo mineral injetável (FOSFOSAL®) aos 20 dias pré-parto e ao parto resultaram em aumento sanguíneo de alguns biomarcadores da resposta imune, como número total de leucócitos, proteína sérica e globulinas no pós-parto. parto.

Em relação ao estresse oxidativo, foi possível verificar menor peroxidação lipídica e aumento da atividade antioxidante da enzima catalase. Outro estudo foi realizado com a administração de três doses de suplementação mineral injetável, aplicadas aproximadamente 20 dias antes do parto (1ª dose), no dia do parto (2ª dose) e 20 dias pós-parto (3ª dose).

Nesta pesquisa, as vacas tratadas com o suplemento mineral apresentaram menores valores de corpos cetônicos e menor contagem de células somáticas (CCS) aos 30, 45 e 60 dias de lactação, além de menor produção de espécies reativas de oxigênio associado ao aumento de atividade. da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD).

As concentrações de proteína total, globulina e citocinas também foram maiores no grupo que recebeu complexo mineral injetável (WARKEN, 2018).

Com base nesses estudos, pode-se constatar que a suplementação mineral injetável pode ser utilizada como estratégia para amplificar a resposta imune de vacas leiteiras durante o período de transição, além de prevenir o estresse oxidativo no início da lactação. Além disso, evidências indicam que o protocolo pode melhorar a saúde da glândula mamária no pós-parto imediato e pode prevenir a ocorrência de mastite.

Quando usar Fosfosal® para ativação imune no período de transição?

Aplicar 10 mL por via intramuscular em 3 vezes (SOLDA, et al, 2016)

  • Dia (–) 30 pré-entrega______10 ml de Phosphosal®
  • Dia de entrega___________10 ml de Phosphosal®
  • Dia (+) 30 pós-parto _______ 10 ml de Phosphosal®

Efeito da suplementação mineral injetável (Fosfosil®) em reprodução

Além dos incrementos no período de transição para o parto, FOSFOSAL® também aumenta os resultados na reprodução. Estudos realizados apontam a diferença em vários parâmetros analisados ​​e mostrando a melhor eficiência reprodutiva ao utilizá-lo.

MACEDO, GG, et ai. (2016) avaliaram o efeito do multimineral injetável (FOSFOSAL®) sobre o desempenho reprodutivo de fêmeas Nelore criadas a pasto e submetidas à IATF.

As taxas de concepção em novilhas primíparas e multíparas foram de 58 e 55%, 61 e 56% e 53 e 47%, respectivamente, nos grupos tratado e controle. Os autores concluíram que a suplementação mineral pode ser uma estratégia em programas de IATF em bovinos de corte.

PENTEADO, L., et al (2017) realizaram estudo semelhante em vacas de corte Nelore. A taxa de prenhez foi maior nas fêmeas tratadas com FOSFOSAL® (52%) em comparação com o controle não suplementado (46%).

O efeito do tratamento também foi verificado quando os animais foram separados em primíparas (controle 46%; Fosfosal® 52%) e multíparas (controle 44%; Fosfosal® 50%).

PESSOA G. et al (2017) avaliaram o efeito da suplementação mineral injetável no crescimento folicular em fêmeas bovinas, com bezerro em pé, submetidas a protocolos de IATF. As vacas foram suplementadas com 2 doses de complexo mineral (FOSFOSAL®) durante o protocolo de IATF. Neste estudo, as vacas tratadas apresentaram um folículo dominante significativamente maior na data da IA ​​(D11) (Control=14,62mm; Phosphosal® = 15,42mm).

O crescimento folicular entre D9 e D11 foi maior nos animais tratados com complexo mineral (4,5} 0,39mm) comparado aos animais não tratados (4,2} 0,08mm). A taxa de gravidez também foi maior no grupo tratado (57%) em relação ao grupo controle (47%).

PESSOA, G. et al (2017) relataram em outro estudo que a suplementação mineral com PHOSPHOSAL® aumenta a expressão de estro (Phosphosal® = 67%; controle = 51,5%) e a taxa de prenhez (Phosphosal® = 53,50%; controle = 46,50%) em programas de IATF em vacas de corte.

Quando usar Fosfosal® para aumentar os resultados de reprodução?

  • Utilizar 15 ml de Phosphosal® no dia zero da IATF (PENTEADO et al, 2017)


Fonte: Noticias Agricolas

agricultura agro agrolink agronegocio agropecuaria artigos técnicos boi brasil canal rural cavalo citações Classificado colunistas como Comprar DBO defensiva destaque eventos G1 gado gordo leite mais MERCADO milho noticias notícia notícias agrícolas oferta para pecuaria Pesticidas por Portal Portal DBO previsão do tempo preço preços preços agrícolas produção rural SOJA trigo turismo

Autor