Pular para o conteúdo

Matéria-prima ideal para biocombustíveis

    Conheça matéria-prima com mais eficiência para produção de biocombustíveis

    O potencial do óleo de palma para o desenvolvimento dos biocombustíveis de segunda geração

    O óleo de palma como matéria-prima eficiente

    O óleo de palma, também conhecido como óleo de dendê, é considerado a matéria-prima mais eficiente para o desenvolvimento dos biocombustíveis de segunda geração, de acordo com Milton Steagall, CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels). Apesar de o Brasil ter uma participação global ainda tímida na produção de óleo de palma, o país possui um imenso potencial para o cultivo sustentável da palma e se tornar referência na produção de biocombustíveis avançados, como o Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e o Diesel Verde.

    Virtudes do cultivo da palma

    O cultivo da palma apresenta diversas virtudes, principalmente do ponto de vista socioeconômico. Diferente de outras culturas, o cultivo da palma não pode ser mecanizado, o que gera milhares de empregos e renda para as comunidades locais. O Grupo BBF, por exemplo, gera mais de 6 mil empregos diretos e 18 mil indiretos em cinco estados da região Norte. Além disso, a cadeia produtiva da palma envolve desde o plantio da semente até a extração do óleo, produção de biodiesel e a inovadora biorrefinaria para desenvolvimento de SAF e Diesel Verde.

    Patrocinadores

    Potencial da Amazônia para o cultivo sustentável

    O potencial do óleo de palma na Amazônia é enorme, considerado um verdadeiro “Pré-Sal Verde” na região, com mais de 31 milhões de hectares aptos ao cultivo sustentável da palma de óleo. O cultivo da palma segue uma legislação rigorosa definida pelo Governo Federal, que permite o cultivo apenas em áreas antropizadas na região amazônica até dezembro de 2007. Dessa forma, é possível implantar todo o ciclo virtuoso da cadeia produtiva sem derrubar nenhuma árvore de floresta, contribuindo para a reflorestamento de áreas degradadas.

    Vantagens do óleo de palma como matéria-prima

    O óleo de palma se destaca como principal matéria-prima para produção de SAF e Diesel Verde devido à sua cadeia química, idêntica à dos combustíveis fósseis, e pela alta eficiência na produção de óleo. A palma produz 10 vezes mais óleo por hectare em comparação com a soja, outra importante matéria-prima para biocombustíveis. Com a estimativa de que sejam necessários 20 bilhões de litros por ano de SAF até 2030, a palma brasileira é considerada a cultura mais eficiente para a descarbonização do setor aéreo.

    Patrocinadores

    Produção de SAF e Diesel Verde no Brasil

    A partir de 2026, o Grupo BBF começará a fornecer SAF e Diesel Verde para a Vibra Energia, utilizando o óleo de palma cultivado na região Amazônica. O refino dos biocombustíveis será feito na primeira biorrefinaria do país, em construção, com capacidade de produção de cerca de 500 milhões de litros anualmente. A tecnologia utilizada para produção do SAF e Diesel Verde é o hidrotratamento (HEFA), que transforma o óleo vegetal em biocombustível “drop in”, sem a necessidade de adaptações nos motores ou abastecimento, e com características semelhantes aos combustíveis fósseis, mas de forma sustentável e renovável.

    Fonte: Sou Agro (Tatiane Bertolino/Sou Agro)

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Sumário

    1. Introdução

    1.1 O potencial do óleo de palma no desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração

    1.2 A participação do Brasil na produção de óleo de palma

    2. Virtudes do óleo de palma

    2.1 Geração de empregos e renda

    2.2 Cadeia de produção ampla

    3. Cultivo sustentável da palma de óleo

    3.1 Legislação e zoneamento agroecológico

    3.2 Potencial de crescimento sem desmatamento

    4. Óleo de palma como matéria-prima para SAF e Diesel Verde

    4.1 Cadeia química e eficiência na produção de óleo

    4.2 Necessidade global de SAF e Diesel Verde

    5. Implantação do fornecimento de SAF e Diesel Verde

    5.1 Parceria com a Vibra Energia

    5.2 Biorrefinaria e investimentos

    6. Tecnologia de hidrotratamento (HEFA)

    6.1 Processo de hidrotratamento e transformação do óleo de palma

    6.2 Características sustentáveis e renováveis do biocombustível

    7. Conclusão

    7.1 Importância do óleo de palma para a descarbonização do setor aéreo

    7.2 Perspectivas futuras

    O óleo de palma, também conhecido como óleo de dendê, é a matéria-prima com mais eficiência para o desenvolvimento dos biocombustíveis de segunda geração, segundo o CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), Milton Steagall. De acordo com o executivo, apesar de o Brasil ter uma participação global ainda tímida na produção de óleo de palma – ocupando atualmente a décima colocação do ranking de maiores produtores – o país tem um imenso potencial para o cultivo sustentável da palma e a oportunidade de ser referência na produção dos biocombustíveis de segunda geração, como o Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e o Diesel Verde.

    “O Brasil possui uma participação ainda tímida no mercado da palma. Mas a palma tem muitas virtudes. Uma das mais relevantes do ponto de vista socioeconômico é que o seu cultivo não pode ser mecanizado, o que gera milhares de empregos e renda para a população das localidades onde é inserida. Só no Grupo BBF são mais de 6 mil empregos diretos gerados e 18 mil indiretos em cinco estados do Norte. Outro ponto importante é que tem uma cadeia de produção ampla, que vai desde o plantio da semente, até os tratos culturais, colheita e operação de indústrias voltadas para extração do óleo, usina para produção de biodiesel e a inédita biorrefinaria para desenvolvimento de SAF e Diesel Verde”, afirma Steagall.

    Todo este ciclo virtuoso da cadeia produtiva da palma pode ser implantado sem que seja derrubada nenhuma árvore de floresta. “O potencial do óleo de palma para a geração de biocombustíveis na Amazônia é enorme, visto que temos um verdadeiro ‘Pré-Sal Verde’ na região, com mais de 31 milhões de hectares aptos ao cultivo sustentável da palma de óleo”, explica o CEO do Grupo BBF. O cultivo da palma segue uma rígida legislação definida pelo Governo Federal no decreto 7.172/2010, o Zoneamento Agroecológico da Palma, definido em maio de 2010.

    Segundo esta legislação, considerada uma das mais rígidas do mundo, a palma só pode ser cultivada em áreas que foram antropizadas na região amazônica até dezembro de 2007. “Atualmente, o Brasil tem menos de 2% do mercado mundial de palma, cultivando a planta em uma área inferior a 300 mil de hectares. Há ainda muito potencial para crescer sem derrubar nenhuma árvore de floresta, pelo contrário, reflorestando áreas antes degradadas, gerando emprego e renda para a população. E desta maneira, desenvolver biocombustíveis e gerar energia limpa para os moradores que lá residem”, comenta.

    Além do impacto positivo nos fatores socioeconômicos e ambientais, o óleo de palma se destaca como principal matéria-prima para produção do SAF e Diesel Verde pela sua cadeia química – idêntica à dos combustíveis fósseis na cadeia de carbono C16 e C18 – e pela alta eficiência na produção de óleo: a palma produz 10 vezes mais óleo por hectare quando comparada com a soja, outra importante matéria-prima utilizada para produção de biocombustíveis.

    A estimativa é que até 2030 sejam necessários 20 bilhões de litros por ano de SAF para atender as necessidades globais. “Esta é uma meta ambiciosa para um setor que precisa se descarbonizar rapidamente. Por outro lado, o mundo ainda enfrenta escassez em produzir matéria prima para produção dos biocombustíveis avançados. Em um horizonte de médio e longo prazo, a palma brasileira ‘é’ e ‘continuará sendo’ a cultura com maior eficiência para a descarbonização do setor aéreo”, defende o executivo.

    A partir de 2026, o Grupo BBF vai iniciar o fornecimento de SAF e Diesel Verde para a Vibra Energia (antiga BR Distribuidora) – em contrato de offtaker. A matéria-prima para os biocombustíveis avançados será o óleo de palma cultivado pelo Grupo BBF na região Amazônica. Já o refino será feito na primeira biorrefinaria do país em construção, que terá capacidade de produzir cerca de 500 milhões de litros anualmente dos inéditos biocombustíveis. Ao todo, devem ser investidos mais de R$ 2,2 bilhões na nova planta.

    O hidrotratamento (HEFA) é a tecnologia definida pelo Grupo BBF a ser utilizada para a produção do SAF e Diesel Verde. Uma das formas de entender melhor é imaginar o óleo vegetal – matéria-prima principal – como uma longa corrente de moléculas. Durante o processo de hidrotratamento, essa “corrente” é “quebrada” ou “craqueada” com a ajuda do hidrogênio. Esse processo transforma o óleo vegetal em biocombustível “drop in”, sem a necessidade de adaptação nos motores ou abastecimento, com características semelhantes aos combustíveis tradicionais “fósseis”, mas com a vantagem de ser sustentável e renovável.

    Com Assessoria

    (Tatiane Bertolino/Sou Agro)

    O óleo de palma, também conhecido como óleo de dendê, é uma matéria-prima altamente eficiente para o desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração, de acordo com o CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), Milton Steagall. Embora o Brasil tenha uma participação modesta na produção global de óleo de palma, ocupando atualmente a décima posição entre os maiores produtores, o país possui um grande potencial para o cultivo sustentável da palma e a oportunidade de se tornar um líder na produção de biocombustíveis de segunda geração, como o Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e o Diesel Verde.

    Segundo Steagall, uma das principais características benéficas do cultivo da palma é que ele não pode ser mecanizado, o que gera milhares de empregos e renda para as comunidades locais onde é inserido. Apenas no Grupo BBF, são mais de 6 mil empregos diretos e 18 mil indiretos em cinco estados da região Norte do Brasil. Além disso, a cadeia de produção da palma é ampla, abrangendo desde o plantio da semente até a colheita e a operação de indústrias voltadas para a extração do óleo, usinas de biodiesel e a inovadora biorrefinaria para o desenvolvimento de SAF e Diesel Verde.

    Todo esse ciclo virtuoso da cadeia produtiva da palma pode ser implantado sem a derrubada de nenhuma árvore de floresta. O potencial do óleo de palma para a geração de biocombustíveis na Amazônia é enorme, com mais de 31 milhões de hectares aptos ao cultivo sustentável da palma de óleo. O cultivo da palma segue uma legislação rigorosa definida pelo Governo Federal no decreto 7.172/2010, o Zoneamento Agroecológico da Palma, que estabelece que a palma só pode ser cultivada em áreas que foram antropizadas na região amazônica até dezembro de 2007.

    Atualmente, o Brasil tem menos de 2% do mercado mundial de palma, cultivando a planta em uma área inferior a 300 mil hectares. No entanto, há um grande potencial de crescimento sem a derrubada de árvores de floresta, com a possibilidade de reflorestar áreas previamente degradadas e gerar emprego e renda para a população local. Essa é uma oportunidade de desenvolver biocombustíveis e gerar energia limpa para os moradores da região.

    O óleo de palma se destaca como a principal matéria-prima para a produção de SAF e Diesel Verde devido à sua cadeia química, que é idêntica à dos combustíveis fósseis na cadeia de carbono C16 e C18, e à alta eficiência na produção de óleo. A palma produz 10 vezes mais óleo por hectare em comparação com a soja, que é outra importante matéria-prima utilizada na produção de biocombustíveis.

    Estima-se que até 2030 sejam necessários 20 bilhões de litros por ano de SAF para atender às necessidades globais. A palma brasileira é e continuará sendo a cultura mais eficiente para a descarbonização do setor aéreo no médio e longo prazo. A partir de 2026, o Grupo BBF começará a fornecer SAF e Diesel Verde para a Vibra Energia (antiga BR Distribuidora), utilizando o óleo de palma cultivado pela empresa na região amazônica e refinando-o em sua biorrefinaria em construção.

    O Grupo BBF utilizará a tecnologia de hidrotratamento (HEFA) para produzir SAF e Diesel Verde. Durante esse processo, o óleo vegetal, que é a matéria-prima principal, é tratado com hidrogênio para transformá-lo em biocombustível “drop in”, que pode ser utilizado diretamente nos motores sem a necessidade de adaptação. Esse biocombustível tem características semelhantes aos combustíveis tradicionais fósseis, mas é sustentável e renovável.

    Em resumo, o óleo de palma é uma matéria-prima altamente eficiente para a produção de biocombustíveis de segunda geração. O Brasil tem um imenso potencial para o cultivo sustentável da palma e pode se tornar uma referência na produção de biocombustíveis, como o SAF e o Diesel Verde. Além dos benefícios socioeconômicos e ambientais, o óleo de palma se destaca pela sua cadeia química e alta eficiência na produção de óleo. Com a implementação de práticas sustentáveis de cultivo, é possível desenvolver a indústria de biocombustíveis no país sem causar danos às florestas. O futuro da produção de biocombustíveis está nas mãos da palma brasileira.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    O óleo de palma, também conhecido como óleo de dendê, é a matéria-prima com mais eficiência para o desenvolvimento dos biocombustíveis de segunda geração, segundo o CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), Milton Steagall. De acordo com o executivo, apesar de o Brasil ter uma participação global ainda tímida na produção de óleo de palma – ocupando atualmente a décima colocação do ranking de maiores produtores – o país tem um imenso potencial para o cultivo sustentável da palma e a oportunidade de ser referência na produção dos biocombustíveis de segunda geração, como o Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e o Diesel Verde.

    O potencial do óleo de palma para os biocombustíveis de segunda geração

    A contribuição socioeconômica do cultivo da palma

    Segundo o CEO do Grupo BBF, a palma tem o potencial de gerar milhares de empregos e renda para a população das regiões onde é cultivada. O Grupo BBF, por exemplo, gera mais de 6 mil empregos diretos e 18 mil indiretos em cinco estados do Norte do Brasil.

    A cadeia produtiva sustentável da palma

    O cultivo da palma pode ser realizado sem a derrubada de nenhuma árvore de floresta. O Brasil possui mais de 31 milhões de hectares aptos ao cultivo sustentável da palma de óleo na região Amazônica.

    A legislação para o cultivo da palma

    No Brasil, o cultivo da palma segue uma legislação rígida definida pelo Governo Federal no decreto 7.172/2010, o Zoneamento Agroecológico da Palma. Essa legislação permite o cultivo apenas em áreas que foram antropizadas até dezembro de 2007 na região amazônica.

    A eficiência da palma na produção de óleo

    A palma é uma das culturas mais eficientes na produção de óleo, sendo capaz de produzir 10 vezes mais óleo por hectare em comparação com a soja, outra matéria-prima importante para a produção de biocombustíveis.

    O óleo de palma como matéria-prima para o SAF e Diesel Verde

    A cadeia química do óleo de palma

    O óleo de palma possui uma cadeia química idêntica à dos combustíveis fósseis na cadeia de carbono C16 e C18, o que o torna a principal matéria-prima para a produção do SAF e Diesel Verde.

    A demanda global por SAF

    Estima-se que até 2030 sejam necessários 20 bilhões de litros por ano de SAF para atender às necessidades globais de aviação.

    O fornecimento de SAF e Diesel Verde pelo Grupo BBF

    A partir de 2026, o Grupo BBF iniciará o fornecimento de SAF e Diesel Verde para a Vibra Energia, utilizando o óleo de palma cultivado na região Amazônica.

    A tecnologia de hidrotratamento para produção de biocombustíveis

    O processo de hidrotratamento

    O Grupo BBF utiliza a tecnologia de hidrotratamento (HEFA) para a produção do SAF e Diesel Verde. Essa tecnologia quebra as moléculas do óleo vegetal com a ajuda do hidrogênio, transformando-o em um biocombustível com características semelhantes aos combustíveis fósseis.

    Conclusão:
    O óleo de palma possui um enorme potencial para a produção de biocombustíveis de segunda geração, como o SAF e Diesel Verde. Além de ser uma cultura que gera empregos e renda para a população local, o cultivo da palma pode ser realizado de forma sustentável, sem a necessidade de derrubar árvores de floresta. Com a sua cadeia química e eficiência na produção de óleo, a palma se destaca como a principal matéria-prima para a descarbonização do setor aéreo. O Grupo BBF está investindo na produção de SAF e Diesel Verde utilizando o óleo de palma cultivado na região Amazônica, e a tecnologia de hidrotratamento é utilizada para converter o óleo vegetal em biocombustível.

    Verifique a Fonte Aqui