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Mastite: prevenção no seco

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Sumário:

1. Período seco e suas fases

1.1 Período de involução ativa

1.2 Período de involução completa

1.3 Período de colostrogênese ou lactogênese

2. Importância do período seco para a produção de leite

2.1 Estudo sobre diferentes períodos secos

2.2 Influência do período seco na vida útil das vacas leiteiras

3. Infecções intramamárias e mastite

3.1 Tipos de bactérias causadoras de infecções

3.2 Impacto das infecções no interior da glândula mamária

4. Prevenção e controle de mastite durante o período seco

4.1 Prevenção de infecções no período seco

4.2 Tratamento com Mamyzin®S durante o período seco

5. Vacinação como medida de prevenção

5.1 Estudo sobre os efeitos da vacinação na incidência de mastite

5.2 Resultados da vacinação contra coliformes

6. Produtos da Boehringer Ingelheim para o controle da mastite

6.1 Ememast Selante®

6.2 Mamyzin®S

Introdução:

Proteger a saúde do seu rebanho é essencial para evitar o comprometimento da produção leiteira. Uma das medidas essenciais para garantir uma lactação de sucesso é respeitar o período seco. O período seco é dividido em três fases diferentes: (1) período de involução ativa, (2) período de involução completa e (3) período de colostrogênese ou lactogênese. Essas fases são fundamentais para a regeneração da glândula mamária e a produção de colostro. No entanto, a atenção durante o período seco não deve se restringir apenas à lactação futura, mas também ao controle da mastite, uma das doenças mais comuns nas vacas leiteiras. Este post discutirá a importância do período seco, as infecções intramamárias e a prevenção da mastite, além de apresentar os produtos da Boehringer Ingelheim para o controle dessa doença.

Proteger a saúde do seu rebanho é essencial para evitar o comprometimento da produção leiteira. Uma das medidas essenciais para garantir uma lactação de sucesso é respeitar o período seco.

O período seco é definido como o intervalo entre duas lactações, em que ocorre a involução completa da glândula mamária que, posteriormente ao final da gestação, reinicia a síntese de leite via ação hormonal (SANTOS, 2003). Este período é dividido em três fases diferentes: (1) período de involução ativa, (2) período de involução completa e (3) período de colostrogênese ou lactogênese. A involução ativa ocorre após a última ordenha e tem duração aproximada de 21 dias. Nesta fase, a glândula mamária se encontra mais susceptível às infecções intramamárias. O segundo período representa a involução total da glândula e possui duração variável, de acordo com o protocolo adotado. Por fim, a lactogênese ocorre ao final da gestação, com início aos 15-20 dias pré-parto. Neste momento, ocorre regeneração e diferenciação de células epiteliais secretoras para formação de colostro (Adaptado de HURLEY, 1989; Adaptado de Bradley e Green, 2004).

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PEZESHKI et al. (2007) avaliaram os efeitos de diferentes períodos secos sobre a produção e composição do leite e balanço energético de vacas leiteiras. Para tal, 122 vacas holandeses foram distribuídas em três diferentes períodos secos: 56, 42 e 35 dias de duração. O estudo demonstrou que encurtar o período seco para 35 dias pode ser benéfico em vacas multíparas, mas em vacas primíparas a produção de leite foi menor, quanto menor o período seco. KUHN; HUTCHISON e NORMAN (2006) exploraram diferentes durações de período secos para maximizar a produção de leite e rendimento ao longo da vida útil das vacas leiteiras. Segundo o estudo, o mínimo de dias em período seco necessários para gerar aumento da produção na seguinte lactação seria de 41-45 dias.

Independente do protocolo de secagem adotado na propriedade, este período terá relação direta com a saúde da glândula mamária e instalação de doenças infecciosas no futuro. Este momento representa uma excelente oportunidade para o tratamento e prevenção de infecções intramamárias (SANTOS, 2003).

As bactérias causadoras de infecções intramamárias podem ser classificadas em duas categorias: contagiosas e ambientais. Os microrganismos contagiosos incluem Streptococcus agalactiae e Staphylococcus aureus, e são transmitidos entre vacas e quartos principalmente por falhas no processo de ordenha. A mastite ambiental é causada por microrganismos oportunistas presentes no ambiente habitado pelas vacas, como curral, cama e água. As bactérias ambientais mais comuns incluem a Escherichia coli e Klebsiella spp (FONSECA & SANTOS, 2001).  

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A maior preocupação com infecções no período seco tem relação com o impacto do agente infeccioso no interior da glândula mamária. De acordo com NATZKE et al. (1975), a persistência do agente pode gerar diminuição da produção leiteira na próxima lactação e queda na qualidade do leite. Além disso, a infecção de novos quartos mamários poderia resultar em aumento de mastite no início da próxima lactação (EBERHART, 1986).

Por isso, toda a atenção deve ser voltada a este animal a fim de impedir o aumento no percentual de enfermidades e consequente queda na produtividade do rebanho.

A mastite está entre os distúrbios infecciosos mais comuns nas vacas leiteiras. Ela se desenvolve quando microrganismos, principalmente bactérias, penetram na glândula mamária e estabelecem uma infecção. A mastite clínica é caracterizada por alterações visíveis no leite, úbere e/ou vaca. Os sinais inflamatórios variam de discretos a evidentes, a depender do grau de acometimento da glândula mamária. O método da caneca de fundo escuro auxilia no diagnóstico, onde observa-se alterações na coloração do leite, presença de grumos, sangue ou pus. Já a mastite subclínica apresenta diagnóstico mais complexo, passando muitas vezes despercebida pelos produtores.

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Neste caso, pode ocorrer diminuição da produção de leite e alterações na composição, gerando aumento da contagem de células somáticas (CCS), nos teores de cloro e sódio e diminuição nos teores de caseína, gordura e lactose (SANTOS & FONSECA., 2007).

As perdas econômicas que ocorrem devido à mastite estão relacionadas à redução na produção, descarte de leite e de animais, gastos medicamentosos e serviços veterinários. Estudos realizados no Brasil observaram que quartos mamários com mastite subclínica produziram cerca de 25 a 42% menos leite do que quartos mamários saudáveis (EMBRAPA, 2021). Assim, melhorar a prevenção e utilizar programas de tratamento adequados para a mastite são maneiras de gerar maior bem-estar animal e reduzir custos na propriedade.

O objetivo do controle da mastite durante o período seco é ter a menor quantidade de quartos infectados no momento do parto. Para isso são necessárias ações para eliminação de patógenos presentes à secagem, redução de novas infecções durante o período seco e prevenção de novas infecções no início da lactação (EBERHART, 1986).

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A forma de secagem mais utilizada na pecuária leiteira é através do método abrupto, por meio da interrupção das ordenhas em um dia pré-estabelecido pela data do parto ou pelo programa de secagem da fazenda (GOTT et al., 2017). Este processo acontece concomitante a aplicação de antibiótico intramamário com associação ao selante interno de teto, após a última ordenha. O selante de teto é capaz de bloquear a comunicação entre o ambiente externo e o interior da glândula mamária, impedindo a entrada de agentes infecciosos. Já a infusão com antimicrobianos em cada quarto mamário objetiva prevenir infecções no período seco, devido à sua longa ação, e eliminar infecções pré-existentes.

O tratamento rotineiro com Mamyzin®S, durante o período seco, elimina as infecções intramamárias presentes no início do período seco, previne novas infecções durante este período e contribui para reduzir a incidência de mastite clínica durante o próximo período de lactação. Não ocorre nenhuma perda econômica causada pelo descarte do leite, visto que o tratamento ocorre durante o período seco. 

Mamyzin S ® é indicado para o tratamento de vacas no período seco, de mastite bovina subclínica, em infecções causadas por Staphylococcus aureus, Staphylococci-coagulase-negativa, Streptococcus uberis, Streptococcus dysgalactiae e Streptococcus agalactiae. Também é indicado como profilático de infecções no período seco contra microorganismos Gram(-) e Gram (+), e para reduzir o risco de mastite clínica durante a próxima lactação.

O trabalho de BRADLEY e GREEN demonstrou a eficácia clínica do uso da associação de Peneamato, penicilina benetamina e framicetina durante o período seco, por meio da redução significativa de mastites ambientais nos primeiros 100 dias de lactação.

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Adaptado de Bradley e Green., 2001.

WILSON et al. (2009) avaliaram os efeitos da vacinação sobre a incidência de mastite ambiental em um rebanho leiteiro. Neste estudo, vacas holandesas foram distribuídas em um grupo controle, não vacinado, e outro grupo que recebeu a imunização em duas doses: 60 e 28 dias pré-parto. Os resultados demonstraram grande aumento nos níveis de anticorpos IgG1 e IgG2 das vacas vacinadas. A taxa de descarte dos animais com mastite foi significativamente menor nos animais vacinados em comparação ao grupo controle. Além disso, vacas que contraíram mastite no grupo controle apresentaram uma perda de leite superior às vacas vacinadas. Em outro estudo do mesmo autor (Wilson et al., 2007), os animais vacinados com J-Vac apresentaram menores taxas de CCS média após desafio experimental com E.coli. Além disso, a produção média de leite após o desafio foi maior nos grupos vacinados.

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Resultados de J-VAC® no controle de CCS e na produção de leite (Adaptado de Wilson et al., 2007).

Como solução para tratar e prevenir os efeitos nocivos da mastite, a Boehringer Ingelheim oferece aos seus clientes a linha completa para o momento da secagem: selante de teto, terapia com antibiótico vaca seca e vacina contra coliformes. 

O Ememast Selante® é indicado para a prevenção de novas infecções intramamárias em vacas secas. O produto atua criando uma barreira no interior do canal do teto, evitando assim a entrada de micro-organismos através dessa via. A ação do produto é puramente mecânica, já que não contém antibióticos e nem quimioterápicos.

O Mamyzin®S é um antimicrobiano completo indicado para o tratamento específico de vacas no período seco, de mastite bovina subclínica, em infecções causadas por Staphylococcus aureus, Staphylococci-coagulase-negativa, Streptococcus uberis, Streptococcus dysgalactiae e Streptococcus agalactiae. Também é indicado como profilático de infecções no período seco contra microorganismos Gram(-) e Gram (+), e para reduzir o risco de mastite clínica durante a próxima lactação.

Ainda, a Boehringer Ingelheim conta com a J-VAC®, uma vacina contra mastite ambiental causadas pela Escherichia coli e contra os efeitos da endotoxemia causada pela E. coli e Salmonella typhimurium, tais como febre, perda do apetite, desidratação e edema. Para maiores informações, consulte um Coordenador da Boehringer Ingelheim.

 

Referências:

Bradley, A.J., and Green, M.J. The importance of the nonlactating period in the epidemiology of intramammary infection and strategies for prevention. Vet Clin North Am Food Anim Pract. 2004. 20(3):547-68.

BRADLEY, A. J.; GREEN, M. J. An investigation of the impact of intramammary antibiotic dry cow therapy on clinical coliform mastitis. Journal of Dairy Science, v. 84, n. 7, p. 1632-1639, 2001.

EBERHART, R. J. Management of dry cows to reduce mastitis. Journal of Dairy Science, v. 69, n. 6, p. 1721-1732, 1986.

EMBRAPA GADO DE LEITE, 2021. Disponível em <t – Portal Embrapa >. Acesso em 13/02/2023

FONSECA, L.F.L; SANTOS, M.V. Qualidade do leite e controle da Mastite. São Paulo; Lemos, p.175, 2001.

GANIÈRE, Jean-Pierre; DENUAULT, L. Synergistic interactions between cefalexin and kanamycin in Mueller–Hinton broth medium and in milk. Journal of applied microbiology, v. 107, n. 1, p. 117-125, 2009.

GOTT, P. N. et al. Effect of gradual or abrupt cessation of milking at dry off on milk yield and somatic cell score in the subsequent lactation. Journal of Dairy Science, v. 100, n. 3, p. 2080–2089, mar. 2017

HURLEY, W.L. Mammary gland function during involution. Journal of Dairy science, v.72, p. 1637-1646, 1989.

ISMAIL, Zuhair Bani. Mastitis vaccines in dairy cows: Recent developments and recommendations of application. Veterinary world, v. 10, n. 9, p. 1057, 2017.

KUHN, M. T.; HUTCHISON, J. L.; NORMAN, H. D. Dry period length to maximize production across adjacent lactations and lifetime production. Journal of Dairy Science, v. 89, n. 5, p. 1713-1722, 2006.

MANEKE, E. et al. Kill rate of mastitis pathogens by a combination of cefalexin and kanamycin. Journal of applied microbiology, v. 110, n. 1, p. 184-190, 2011.

NATZKE, R. P.; EVERETT, R. W.; BRAY, D. R. Effect of drying off practices on mastitis infection. Journal of Dairy Science, v. 58, n. 12, p. 1828-1835, 1975.

PEZESHKI, Adel et al. Effects of short dry periods on performance and metabolic status in Holstein dairy cows. Journal of dairy science, v. 90, n. 12, p. 5531-5541, 2007.

SANTOS, M. V. Importância do período seco no controle da mastite. In: INTERLEITE ­ Simpósio Internacional de Produção Intensiva de Leite, n.6, 2003. Piracicaba, SP. Anais… São Paulo: Piracicaba, v.1, p.136-148, 2003.

SANTOS, Marcos Veiga dos; FONSECA, Luís Fernando Laranja da. Estratégias para controle de mastite e melhoria da qualidade do leite. 2007.

WILSON, David J. et al. Association of Escherichia coli J5-specific serum antibody responses with clinical mastitis outcome for J5 vaccinate and control dairy cattle. Clinical and Vaccine Immunology, v. 16, n. 2, p. 209-217, 2009.

 

Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim é a maior empresa farmacêutica de capital fechado do mundo. Estamos entre as 20 maiores empresas farmacêuticas, líderes em pesquisa e desenvolvimento. Há mais de 130 anos, mantemos o compromisso com pesquisa, desenvolvimento, fabricação e comercialização de novos medicamentos com alto valor terapêutico para a saúde humana e animal. Com sede em Ingelheim, na Alemanha, a companhia opera globalmente com 176 afiliadas e conta com mais de 50.000 funcionários.

Estabelecida há mais de 60 anos no Brasil, a Boehringer Ingelheim possui escritório em São Paulo, uma unidade de produção para saúde animal em Paulínia, além de equipes comerciais com presença nacional. Nosso vasto portfólio de produtos traz inovação para os cuidados com a saúde humana e animal.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Tornar a lactação de sucesso e evitar o comprometimento da produção leiteira é essencial para proteger a saúde do rebanho. Uma medida importante para alcançar esse objetivo é respeitar o período seco, que é o intervalo entre duas lactações durante o qual a glândula mamária volta ao seu estado normal. Esse período é dividido em três fases: a involução ativa, a involução completa e a colostrogênese ou lactogênese.

A fase de involução ativa ocorre após a última ordenha e dura cerca de 21 dias. Durante essa fase, a glândula mamária está mais suscetível a infecções intramamárias. A fase de involução completa é quando a glândula mamária atinge seu estado normal e sua duração varia de acordo com o protocolo adotado. Por fim, a fase de colostrogênese ou lactogênese ocorre no final da gestação, quando ocorre a formação de colostro.

Estudos realizados por PEZESHKI et al. (2007) demonstraram que encurtar o período seco para 35 dias pode ser benéfico em vacas multíparas, mas em vacas primíparas, a produção de leite foi menor quanto menor o período seco. Outra pesquisa realizada por KUHN; HUTCHISON e NORMAN (2006) mostrou que o mínimo de dias necessário no período seco para aumentar a produção na próxima lactação é de 41-45 dias.

É importante ressaltar que o protocolo de secagem adotado terá um impacto direto na saúde da glândula mamária e na prevenção de doenças infecciosas. Durante o período seco, há uma oportunidade excelente para tratar e prevenir infecções intramamárias. As bactérias causadoras dessas infecções podem ser classificadas em contagiosas e ambientais. As bactérias contagiosas são transmitidas entre vacas e quartos principalmente durante o processo de ordenha, enquanto as bactérias ambientais estão presentes no ambiente habitado pelas vacas, como o curral, a cama e a água.

A preocupação com as infecções no período seco está relacionada ao impacto desses agentes infecciosos dentro da glândula mamária. A persistência desses agentes pode levar a uma diminuição na produção leiteira na próxima lactação e na qualidade do leite. Além disso, a infecção de novos quartos mamários pode resultar em um aumento da mastite no início da próxima lactação.

A mastite é um dos distúrbios infecciosos mais comuns nas vacas leiteiras. Ela ocorre quando micro-organismos, principalmente bactérias, penetram na glândula mamária e causam uma infecção. Existem dois tipos de mastite: clínica e subclínica. A mastite clínica é facilmente identificada pelos sinais visíveis no leite, no úbere ou na vaca. Já a mastite subclínica é mais difícil de ser diagnosticada, pois não apresenta sinais visíveis, mas pode levar a uma diminuição na produção de leite e alterações na composição do leite.

As perdas econômicas causadas pela mastite incluem redução na produção de leite, descarte de leite e de animais, gastos com medicamentos e serviços veterinários. Estudos no Brasil mostraram que quartos mamários com mastite subclínica produzem de 25 a 42% menos leite do que quartos mamários saudáveis.

O controle da mastite durante o período seco é essencial para garantir a menor quantidade de quartos infectados no momento do parto. Isso requer ações para eliminar os patógenos presentes durante a secagem, reduzir novas infecções durante o período seco e prevenir novas infecções no início da lactação.

Uma das formas mais comuns de secagem utilizadas na pecuária leiteira é o método abrupto, no qual as ordenhas são interrompidas em um dia pré-determinado próximo à data do parto. Esse processo é acompanhado pela aplicação de um antibiótico intramamário em conjunto com um selante interno de teto. O selante de teto cria uma barreira entre o ambiente externo e o interior da glândula mamária, impedindo a entrada de agentes infecciosos. Já o antibiótico previne infecções durante o período seco e trata infecções pré-existentes.

Uma opção de tratamento durante o período seco é o uso do Mamyzin®S, que é indicado para o tratamento de vacas no período seco com mastite subclínica. O Mamyzin®S é eficaz contra bactérias como Staphylococcus aureus, Staphylococci-coagulase-negativa, Streptococcus uberis, Streptococcus dysgalactiae e Streptococcus agalactiae.

A vacinação também pode ser uma estratégia eficaz no controle da mastite. Estudos mostraram que a vacinação pode reduzir a ocorrência de mastite ambiental e melhorar a resposta do sistema imunológico das vacas. A vacina J-VAC®, por exemplo, mostrou resultados positivos na redução da contagem de células somáticas e aumento na produção de leite.

A Boehringer Ingelheim oferece uma linha completa de produtos para o manejo da mastite durante o período seco. O Ememast Selante® cria uma barreira mecânica para prevenir novas infecções intramamárias. O Mamyzin®S é um antimicrobiano indicado para o tratamento de vacas no período seco com mastite subclínica. E a J-VAC® é uma vacina eficaz contra mastite ambiental causada pela Escherichia coli.

Em resumo, proteger a saúde do rebanho durante o período seco é essencial para garantir uma lactação de sucesso e evitar problemas na produção leiteira. Medidas como respeitar o período seco, controlar infecções intramamárias e utilizar produtos adequados são fundamentais para alcançar esse objetivo e garantir a saúde
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

Proteger a saúde do rebanho é essencial para garantir uma produção leiteira de sucesso. O período seco é uma fase crucial no manejo das vacas leiteiras, pois permite a involução completa da glândula mamária e a regeneração das células epiteliais secretoras. A duração adequada do período seco é fundamental para evitar o comprometimento da produção de leite na próxima lactação. Além disso, o controle e prevenção da mastite durante o período seco são medidas essenciais para garantir o bem-estar animal e reduzir os custos na propriedade.

Perguntas e Respostas

1. O que é o período seco?

O período seco é o intervalo entre duas lactações, em que ocorre a involução completa da glândula mamária das vacas leiteiras.

2. Quais são as fases do período seco?

O período seco é dividido em três fases: (1) período de involução ativa, (2) período de involução completa e (3) período de colostrogênese ou lactogênese.

3. Qual é a duração adequada do período seco?

Estudos indicam que o mínimo de dias em período seco necessários para gerar aumento da produção na seguinte lactação seria de 41-45 dias.

4. Quais são os principais agentes causadores de infecções intramamárias no período seco?

Os principais agentes causadores de infecções intramamárias no período seco são as bactérias contagiosas, como o Streptococcus agalactiae e o Staphylococcus aureus, e as bactérias ambientais, como a Escherichia coli e a Klebsiella spp.

5. Como prevenir e tratar a mastite durante o período seco?

Uma das formas de prevenir e tratar a mastite durante o período seco é através da secagem abrupta, com o uso de selante de teto e antibioticoterapia intramamária. Além disso, a vacinação também pode ser uma estratégia eficaz para reduzir a incidência de mastite no rebanho.

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