Pular para o conteúdo

Soja: Chuvas limitam negócios e plantio no Brasil.

Sumário

1. Introdução

2. Irregularidade no plantio da soja no Brasil

2.1 Excesso de chuvas no Sul

2.2 Falta de chuvas no Centro-Norte

3. Estimativas ameaçadas

3.1 Safra abaixo dos 160 milhões de toneladas

3.2 Atraso na safrinha de milho

4. Lentidão no plantio em Mato Grosso

4.1 Dificuldades devido à falta de umidade

5. Condições climáticas extremas em diferentes regiões

5.1 Plântulas mortas em Boa Esperança/MT

5.2 Chuvas intensas em Nonoai/RS

6. Mercado da soja afetado

6.1 Produtores evitando novos negócios

6.2 Fechamento positivo na Bolsa de Chicago

7. Perda no potencial produtivo

7.1 Mais de cinco milhões de toneladas já perdidas

7.2 Diminuição contínua do potencial produtivo

8. Impacto nos preços

8.1 Altas de Chicago neutralizadas pelo dólar

8.2 Preços no mercado brasileiro sem grandes mudanças

Introdução

O plantio da soja no Brasil está enfrentando desafios devido à irregularidade do clima. O excesso de chuvas no Sul e a falta delas no Centro-Norte estão causando preocupações entre os agricultores. As estimativas iniciais de uma safra acima de 160 milhões de toneladas estão ameaçadas, e o atraso na safrinha de milho também é uma preocupação. O estado de Mato Grosso apresenta lentidão no plantio devido à falta de umidade. Condições climáticas extremas, como plântulas mortas devido à falta de chuvas e chuvas intensas em diferentes regiões, estão impactando a produção. Como resultado, o mercado da soja está mais morno, com os produtores evitando novos negócios. Os preços no mercado brasileiro não apresentam grandes mudanças devido ao dólar pressionado. No entanto, há uma diminuição no potencial produtivo da oleaginosa devido às condições climáticas.

O plantio da soja continua evoluindo no Brasil, mas não da forma como se esperava inicialmente. Os relatos que partem das mais diferentes regiões produtoras deixam claro que esta será uma safra bastante marcada pela irregularidade, em especial do clima. O excesso de chuvas preocupa muito quem já começou a plantar no Sul, enquanto a falta delas paralisa os trabalhos de campo em áreas do Centro-Norte ou até mesmo já impõe a necessidade de replantio para alguns produtores. 

Patrocinadores

“O padrão climático do El Niño está causando chuvas excessivas no Sul do Brasil e falta delas no Centro-Oeste e Norte, com ambos os cenários representando desafios para os agricultores”, explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. “Esse tempo chuvoso poderá trazer sérios problemas à colheita do trigo, ao plantio da soja e ao desenvolvimento do milho devido aos dias excessivamente
nublados e úmidos.

E as preocupações e os desafios não deverão ceder tão facilmente. Afinal, tanto o modelo norte-americano, quanto o europeu indicam que os próximos dias ainda serão de precipitações intensas para Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com apenas os volumes variando entre ambos os modelos. Para o restante do Brasil, o tempo deverá seguir predominantemente seco. 

Patrocinadores

Neste cenário, as estimativas iniciais de uma safra superando 160 milhões de toneladas já começam a ficar ameaçadas. O consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, já afirmou que diante do que tem visto no campo a colheita brasileira dificilmente terá espaço para alcançar um volume como este, além de trazer alertas sobre o atraso que deverá se dar na safrinha de milho em função dos atrasos.

Em Mato Grosso, maior estado produtor de soja do Brasil, o plantio chegou aos 35,09% da área estimada até a última sexta-feira (13) e mostra certa lentidão em relação à safra anterior por conta da falta de umidade, segundo os últimos dados trazidos pelo Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária). “O ritmo dos trabalhos a campo está atrasado em relação ao ano passado, diferença de 6,25 p.p. no comparativo”, afirma o instituto em seu reporte semanal. 

Assim, projetando o restante da semeadura, os especialistas conseguem estimar ainda que o início da colheita no estado se dê na primeira semana de janeiro. “A projeção pode ser menor que o observado no ano passado. É importante ressaltar que a previsão não está considerando os fatores climáticos, que ainda estão em aberto e poderão continuar influenciando no ritmo da semeadura e da colheita para a temporada”, completa o Imea.

O vídeo abaixo mostra as condições das plântulas mortas no campo, em função das chuvas insuficientes, na região de Boa Esperança/MT. “Tem que esperar a chuva, é a vida do produtor”, lamenta o profissional. 

Na outra ponta, na região de Nonoai, no Rio Grande do Sul, da tarde de segunda-feira (16) à manhã desta terça (17), as chuvas foram de 160 mm. Outros municípios do estado registraram um quadro semelhante e vêm registrando problemas também da mesma natureza. 

Com os problemas se acumulando neste início de safra, o mercado da soja acaba ficando mais morno, com os produtores evitando novos negócios e, desta forma, evitando comprometer volumes maiores de suas safras diante de tantas incertezas climáticas. “O produtor está muito preocupado com essa situação. Muita gente preocupada que a janela do milho safrinha vai estourar e vai complicar. Então, automaticamente, o pessoal tirou o pé do acelerador nas negociações com a soja sem saber como as lavouras vão se desenvolver. E o produtor está apostando em alta”, afirma Brandalizze. 

Na Bolsa de Chicago, a terça-feira foi de fechamento positivo e altas de dois dígitos entre os principais vencimentos da oleaginosa. Os contratos março e maio – referências importantes para a nova safra brasileira de soja – encerraram os negócios com US$ 13,29 e US$ 13,41 por bushel. “Então, podemos ver cotações melhores nos próximos dias, mas ninguém quer vender nada”, complementa o consultor. 

Afinal, em sua perspectiva, Brandalizze afirma que mais de cinco milhões de toneladas de perda no potencial produtivo da oleaginosa já se perderam diante destas condições. “E a cada dia em que as coisas continuem neste ritmo que está indo, com excesso de chuvas no Sul e faltando no restante do Brasil, perdemos de 200 mil a 300 mil toneladas. Então, continua a diminuição de potencial produtivo”, diz. 

Os preços no mercado brasileiro, nesta terça-feira, tiveram parte das altas de Chicago sendo neutralizadas pelo dólar mais pressionado, sem se tornarem muito atrativas aos vendedores. Assim, não se registram muitos negócios nem no mercado de lotes, nem no balcão. “Os níveis nominais, em reais, não mudam muita coisa”, afirma Vlamir Brandalizze. 

No porto de Rio Grande, para março de 2024, os indicativos testaram até R$ 136,00 por saca, R$ 137,00 no maio e até R$ 140,50 no junho. No entanto, o ideal para que o produtor comece a negociar, ainda segundo o consultor, seria uma referência acima dos R$ 140,00 já no maio.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

O plantio da soja no Brasil e os desafios enfrentados

A safra marcada pela irregularidade climática

O plantio da soja continua evoluindo no Brasil, mas não da forma como se esperava inicialmente. Os relatos que partem das mais diferentes regiões produtoras deixam claro que esta será uma safra bastante marcada pela irregularidade, em especial do clima.

O excesso de chuvas preocupa muito quem já começou a plantar no Sul, enquanto a falta delas paralisa os trabalhos de campo em áreas do Centro-Norte ou até mesmo já impõe a necessidade de replantio para alguns produtores.

Os desafios climáticos para os agricultores brasileiros

“O padrão climático do El Niño está causando chuvas excessivas no Sul do Brasil e falta delas no Centro-Oeste e Norte, com ambos os cenários representando desafios para os agricultores”, explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.

Esse tempo chuvoso poderá trazer sérios problemas à colheita do trigo, ao plantio da soja e ao desenvolvimento do milho devido aos dias excessivamente nublados e úmidos.

Estimativas ameaçadas e atraso na safrinha de milho

Neste cenário, as estimativas iniciais de uma safra superando 160 milhões de toneladas já começam a ficar ameaçadas. O consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, já afirmou que diante do que tem visto no campo a colheita brasileira dificilmente terá espaço para alcançar um volume como este, além de trazer alertas sobre o atraso que deverá se dar na safrinha de milho em função dos atrasos.

Em Mato Grosso, maior estado produtor de soja do Brasil, o plantio chegou aos 35,09% da área estimada até a última sexta-feira (13) e mostra certa lentidão em relação à safra anterior por conta da falta de umidade, segundo os últimos dados trazidos pelo Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária).

Os impactos no mercado da soja

Com os problemas se acumulando neste início de safra, o mercado da soja acaba ficando mais morno, com os produtores evitando novos negócios e, desta forma, evitando comprometer volumes maiores de suas safras diante de tantas incertezas climáticas.

Na Bolsa de Chicago, a terça-feira foi de fechamento positivo e altas de dois dígitos entre os principais vencimentos da oleaginosa.

Afinal, em sua perspectiva, Brandalizze afirma que mais de cinco milhões de toneladas de perda no potencial produtivo da oleaginosa já se perderam diante destas condições.

Os preços no mercado brasileiro, nesta terça-feira, tiveram parte das altas de Chicago sendo neutralizadas pelo dólar mais pressionado, sem se tornarem muito atrativas aos vendedores.

No porto de Rio Grande, para março de 2024, os indicativos testaram até R$ 136,00 por saca, R$ 137,00 no maio e até R$ 140,50 no junho.

No entanto, o ideal para que o produtor comece a negociar, ainda segundo o consultor, seria uma referência acima dos R$ 140,00 já no maio.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

A safra de soja no Brasil está enfrentando desafios devido à irregularidade do clima, com excesso de chuvas em algumas regiões e falta delas em outras. Essa situação ameaça as estimativas de uma safra recorde e preocupa os produtores, que estão evitando fazer novos negócios. Os problemas climáticos também estão impactando os preços da soja, com altas na Bolsa de Chicago, mas sem grandes variações no mercado brasileiro.

Pergunta 1: Quais são os principais desafios enfrentados na safra de soja no Brasil?

Os principais desafios enfrentados na safra de soja no Brasil são a irregularidade do clima, com excesso de chuvas em algumas regiões e falta delas em outras, e o atraso no plantio devido à falta de umidade.

Pergunta 2: Como esses problemas climáticos estão afetando as estimativas de produção da soja?

Os problemas climáticos estão ameaçando as estimativas iniciais de uma safra recorde de soja, pois dificultam o plantio e o desenvolvimento das lavouras. O consultor de mercado Vlamir Brandalizze afirma que já foram perdidas mais de cinco milhões de toneladas de potencial produtivo da oleaginosa devido a essas condições.

Pergunta 3: Como os produtores estão reagindo a essa situação?

Os produtores estão evitando fazer novos negócios e segurando suas safras, devido às incertezas climáticas e ao temor de perdas maiores. Eles estão esperando por melhores cotações, mesmo com as altas na Bolsa de Chicago, que não se refletem totalmente no mercado brasileiro.

Pergunta 4: Qual é a perspectiva para os próximos dias em relação ao clima?

Os modelos climáticos indicam que os próximos dias serão de chuvas intensas no Sul do Brasil e tempo seco no restante do país. Essas condições podem continuar impactando o plantio e o desenvolvimento das lavouras, o que prejudica ainda mais as estimativas de produção da soja.

Pergunta 5: Qual é o impacto dos problemas climáticos nos preços da soja?

Os problemas climáticos estão influenciando os preços da soja, com altas na Bolsa de Chicago. No entanto, no mercado brasileiro, as altas estão sendo neutralizadas pelo dólar mais pressionado, o que não torna os preços muito atrativos aos produtores. Ainda assim, espera-se que os preços possam melhorar nos próximos dias, devido às condições adversas da safra.

Verifique a Fonte Aqui

Autor