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Manejo de espécies: conheça e aplique!

    veja as principais espécies e como realizar o manejo

    O Papel do Brasil na Produção de Alimentos e Carne Bovina

    O Processo de Evolução das Civilizações e a Produção de Alimentos

    O processo de evolução das civilizações sempre esteve intrinsecamente ligado à necessidade de produção de alimentos, especialmente de proteína animal para consumo humano. Dentre todas as atividades produtivas, a produção de carne bovina ganhou destaque e se tornou uma das principais indústrias em todo o mundo.

    O Brasil como “Celeiro do Mundo”

    O Brasil, conhecido como o “celeiro do mundo”, desempenha um papel fundamental na produção de alimentos, especialmente na exportação de carne bovina. O país possui características geoclimáticas favoráveis, como dimensões continentais, solo fértil, precipitações pluviométricas e médias de temperatura ideais para a produção forrageira durante quase todo o ano.

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    Essa forragem produzida é utilizada para alimentar os ruminantes, e a confluência entre os fatores favoráveis à produção forrageira, a espécie forrageira escolhida e o animal é essencial para garantir a produtividade e a qualidade da carne bovina.

    As Espécies de Brachiaria como Destaque na Pecuária Nacional

    Dentre as espécies forrageiras utilizadas na pecuária, as espécies do gênero Brachiaria são as mais destacadas no Brasil. Originárias da África oriental, as braquiárias foram introduzidas no país na década de 50, e se adaptaram facilmente às características geoclimáticas brasileiras.

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    A espécie Brachiaria brizantha, principalmente o cultivar Marandú, se tornou a mais utilizada na produção de pastagens e representava cerca de 45% das pastagens cultivadas no Brasil em 1994. Além disso, outras variedades de brachiárias também se destacam, como o cultivar Xaraés e a recentemente lançada Paiaguás e Ipyporã.

    Características e Benefícios das Brachiarias

    As braquiárias são espécies perenes e apresentam características físicas e nutricionais que as tornam ideais para a produção de carne bovina. São forrageiras que produzem quantidades significativas de forragem de alta qualidade, possuem boa produtividade e resistência à pragas e doenças, além de comportamento adequado ao pastejo e valor nutritivo satisfatório.

    Além disso, a utilização das brachiárias contribui para a cobertura do solo, prevenção da degradação e erosão do solo, e podem ser utilizadas em áreas com relevo acidentado.

    A Importância do Manejo Adequado

    Independentemente da espécie utilizada, um bom manejo é indispensável para o sucesso na produção de carne bovina. Respeitar as alturas de entrada e saída dos animais nas pastagens, corrigir e adubar o solo, controlar pragas e invasoras são práticas essenciais para garantir a produtividade e a qualidade da carne bovina produzida.

    As brachiárias têm desempenhado um papel fundamental na evolução e intensificação da produção de gado de corte no Brasil. Compreender as características e os cultivares disponíveis auxilia na escolha adequada da espécie e contribui para o sucesso na produção de carne bovina a pasto.

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    Sumário em HTML:

    Principais espécies de Brachiaria

    Brachiaria decumbens

    Brachiaria brizantha

    Cultivar Marandu

    Cultivar Xaraés

    Cultivar Paiaguás

    Cultivar Ipyporã

    Importância do manejo adequado

    Vantagens da utilização das braquiárias

    Efeitos negativos da má utilização

    Considerações finais

    O processo de evolução das civilizações foi acompanhado, impreterivelmente, pela necessidade e a melhoria nos processos de produção de alimentos. Dentre diversas outras frentes, a produção de proteína animal para consumo humano, ganhou grande destaque, se tornando uma das principais e reconhecidas atividades produtivas de todo o mundo.

    No Brasil, país de grande destaque mundial na produção de alimentos, alguns fatores foram determinantes para esse processo.

    Apelidado dê o “celeiro do mundo”, o país apresenta uma série de características que possibilitaram a detenção desse título, e permitiram que nos tornássemos o maior exportador de carne bovina do mundo, exportando expressivas 1,84 milhões de tonelada no ano de 2019, com perspectivas de crescimento significativo, mesmo em um cenário ático em 2020 e de difíceis previsões.

     

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    Dentre os fatores que permitiram esses destaques, as dimensões continentais, solo, precipitações, médias de temperatura, possibilitam a produção forrageira, durante praticamente todos os meses do ano, e justamente essa forrageira produzida, será utilizada para o consumo dos ruminantes.

    Para isso, entretanto, é necessário que haja confluência entre os fatores citados como favoráveis a produção forrageira, a própria espécie forrageira e o animal, de modo que nesse cenário, algumas espécies forrageiras se destacaram de maneira significativa.

    Essas forrageiras associam com eficiência produção, nas condições geoclimáticas encontradas na maior parte do país, com a produtividade em quantidade e qualidade suficientes para proporcionar um bom escore corporal e desempenho aos animais, quando alinhados com um plano nutricional adequado para a estação do ano.

    Principais espécies de Brachiaria

    As espécies forrageiras do gênero Brachiaria ssp. são o grande destaque quando pensamos em ampla utilização e propulsão da pecuária nacional. Oriundas da África oriental, região de países como Quênia e Tanzânia, as braquiárias foram introduzidas no Brasil, na década de 50 com a Brachiaria decumbens.

    Justamente por semelhanças nas características geoclimáticas da região de origem desse gênero, com as características encontradas no Brasil, as braquiárias se adaptaram e se tornaram ao principal gênero utilizado na pecuária de corte.

    Trazido algum tempo depois da Brachiaria decumbens, em 1984, a Brachiaria brizantha,  principalmente o cultivar Marandú, conhecido popularmente entre pecuaristas e técnicos por “braquiarão”, se tornou a espécie forrageira mais utilizada na produção de pastagens, ainda em 1994 já representava cerca de 45% das pastagens cultivadas no trópico brasileiro com destaque para sua utilização nas regiões amazônica, centro-oeste e sudeste do país.

    Bois em pasto com forrageira braquiáriaFonte: Embrapa.

    Marandu – Braquiarão

    Assim como as outras braquiárias, o braquiarão é uma espécie perene, ou seja, sua cultura permanece por anos em uma pastagem, sem a necessidade de replantar aquela forrageira, desde que seja manejada adequadamente.

    Uma característica importante dessa espécie, que difere ela da maioria das outras espécies do gênero, está relacionado ao seu hábito de crescimento com colmos eretos e sub eretos, podendo atingir alturas entre 1 e 1,5 metros, o que pode ser considerado, inclusive, como um facilitador para o manejo.

    Em geral, as folhas são lanceoladas (em forma de lança) sem ou com poucos pelos e seus rizomas são curtos, 30 a 50 mm de comprimento, cobertos de escamas amareladas e brilhantes, sinalizando uma boa capacidade de tolerância ao pastejo.

    Além dessas características físicas/anatômicas, que impactam no sistema de pastejo dessa espécie forrageira, algumas características relacionadas à produção devem ser consideradas no momento da escolha pela utilização dessa gramínea.

    O braquiarão apresenta boa produção de forragem, considerável exigência à fertilidade do solo e resistência à cigarrinha-das-pastagens quando comparada às outras espécies do gênero como a Brachiaria decumbens. Além disso, possui alto valor nutritivo, também comparado a outras espécies de braquiárias.

    Webinar Cigarrinhas das pastagens

    O somatório das características, em pastagens bem manejadas e adubadas, refletem em um material com proteína de alta degradabilidade ruminal e baixas quantidades de carboidratos estruturais de degradação lenta.

    BraquiarãoFonte: Acervo pessoal de Cristiano Rossoni, técnico do Rehagro.

    Um ponto de atenção, significativo, deve ser tratado quando falamos sobre o cultivar Marandu é a síndrome da morte do braquiarão, também conhecida como “morte súbita do braquiarão”. É um problema de grande impacto nas regiões central e norte do país. A utilização dessa espécie forrageira deve ser criteriosamente avaliada em regiões que apresentam esse desafio.

    Entre os cultivares de Brachiaria brizantha, existem diferenças que também devem ser considerados, e a ressalva se faz necessária.

    Brachiaria Xaraés

    O cultivar Xaraés, MG5 quando comparado ao Marandu apresenta alta produtividade e rápida rebrota e florescimento tardio, prolongando o pastejo nas águas.

    Entretanto, a alta produtividade está associada a maiores desafios no manejo, com característica significativa em alongamento de caule e perda maior na qualidade à medida que a forrageira atinge a maturidade, mas a “perda” em valor é compensado pela produtividade e eficiência de uso por área.

    Brachiaria XaraésBraquiária Xaraés. Fonte: Embrapa.

    Brachiaria Paiaguás

    Ainda mais recente do que a Xaraés, lançada em 2003, a Embrapa disponibilizou recentemente a Brachiaria brizantha BRS Paiaguás. Esse material apresenta um porte menor do que as outras brizanthas, com porte semelhante à decumbens, de folhas e colmos finos.

    A Paiaguás, apresenta boa produtividade nas secas e fácil manejo, sendo uma boa opção para os sistemas de integração, entretanto, não é recomendada em áreas com grandes desafios à cigarrinha-das-pastagens por ser bastante susceptível.

    Brachiaria PaiaguásBraquiária Paiaguás. Fonte: Embrapa.

    Brachiaria Ipyporã

    Outra variedade interessante de Brachiaria brizantha, também lançada pela Embrapa, é BRS Ipyporã, que apresenta como característica marcante a elevada resistência à cigarrinha-das-pastagens e também à Mahanarva spp. Além disso, possui um melhor valor nutritivo que representa boas condições de proporcionar maiores ganhos individuais aos animais.

    Brachiaria IpyporãBraquiária Ipypora. Fonte: Embrapa.

    A tabela abaixo traz um resumo das principais características dessas braquiárias que o produtor deve atentar-se antes de introduzi-la na propriedade.

    Comparativo entre as brachiariasFonte: Adaptado da aula professor Ricardo Reis, Pós-Graduação Produção e Manejo de Pastagem para Bovinos de Corte do Rehagro.

    Além das características citadas, e aliadas a elas, a utilização desse gênero pode representar outros benefícios, como a utilização em relevos mais acidentados, com boa cobertura de solo, evitando processo de degradação e erosão do solo.

    Independente de qual espécie será utilizada em seu sistema de produção, a exigência por um bom manejo é indispensável. Respeitar as alturas de entrada e saída de cada uma das espécies, corrigir e adubar o solo onde estão estabelecidas essas pastagens, controlar pragas e invasoras, sempre será um pré-requisito para o sucesso na produção.

    A Brachiaria brizantha é uma das principais responsáveis pela evolução e pelo avanço na intensificação da produção de gado de corte no Brasil, sua utilização é cabível em grande parte das regiões produtoras do país, por isso entender o funcionamento e as principais características de seus cultivares pode definir a escolha da utilização e o sucesso na produção bovina a pasto.

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    Cristiano Rossoni

    O processo de evolução das civilizações está intrinsecamente ligado à necessidade e melhoria na produção de alimentos. Entre as diversas frentes desse processo, a produção de proteína animal para consumo humano se destacou, tornando-se uma das atividades produtivas mais importantes e reconhecidas em todo o mundo.

    No Brasil, um país de grande destaque na produção de alimentos, vários fatores foram determinantes para esse processo. Apelidado de “celeiro do mundo”, o país possui características que tornaram possível a conquista desse título e nos tornaram o maior exportador de carne bovina do mundo, com um volume expressivo de 1,84 milhões de toneladas exportadas em 2019. Mesmo em um cenário desafiador em 2020, o setor continua apresentando perspectivas de crescimento significativo.

    Dentre os fatores que possibilitaram esses destaques, as dimensões continentais, o solo, as precipitações e as médias de temperatura no Brasil permitem a produção forrageira ao longo de praticamente todos os meses do ano. Essa forragem é utilizada para alimentação dos animais, especialmente os ruminantes.

    No entanto, para que isso ocorra, é necessário que haja uma combinação favorável entre os fatores climáticos, as espécies forrageiras e os animais. Nesse cenário, algumas espécies de forragem se destacaram por apresentarem produção eficiente nas condições geoclimáticas encontradas na maior parte do país, garantindo quantidade e qualidade suficientes para proporcionar bom desenvolvimento corporal e desempenho animal, desde que aliados a um plano nutricional adequado para cada estação do ano.

    Dentre as espécies forrageiras de destaque, as do gênero Brachiaria são amplamente utilizadas e impulsionam a pecuária nacional. Originadas da África oriental, região que inclui países como Quênia e Tanzânia, as braquiárias foram introduzidas no Brasil na década de 50, com destaque para a espécie Brachiaria decumbens. Essas espécies se adaptaram às características climáticas semelhantes às da região de origem e se tornaram as mais utilizadas na pecuária de corte do Brasil.

    A Brachiaria brizantha, principalmente o cultivar Marandu, se destacou como a espécie forrageira mais utilizada na produção de pastagens. Ela representa cerca de 45% das pastagens cultivadas no país, com maior utilização nas regiões amazônica, centro-oeste e sudeste. Além do Marandu, outros cultivares desse gênero têm características e indicações específicas.

    O Marandu, assim como outras braquiárias, é uma espécie perene, ou seja, sua cultura permanece por anos na pastagem sem a necessidade de replantio, desde que seja adequadamente manejada. Ele se destaca por possuir colmos eretos e sub eretos, alcançando alturas entre 1 e 1,5 metros, facilitando o manejo. Suas folhas são lanceoladas e seus rizomas são curtos, o que indica boa capacidade de tolerância ao pastejo. Além disso, o Marandu possui boa produção de forragem, exigência considerável de fertilidade do solo, resistência à cigarrinha-das-pastagens e alto valor nutritivo.

    É importante ressaltar que o Marandu pode ser afetado pela síndrome da morte súbita do braquiarão em algumas regiões do país, o que requer uma avaliação cuidadosa antes de sua utilização.

    Outro cultivar de Brachiaria brizantha é o Xaraés, que apresenta alta produtividade, rápida rebrota e florescimento tardio, prolongando o período de pastejo nas águas. Porém, seu manejo exige atenção especial devido ao alongamento do caule e à perda de qualidade conforme a forragem amadurece.

    A Embrapa também lançou a Brachiaria brizantha BRS Paiaguás, que possui porte menor, folhas e colmos finos, apresentando boa produtividade nas secas e sendo indicada para sistemas de integração. No entanto, ela não é recomendada para áreas com grandes desafios relacionados à cigarrinha-das-pastagens.

    Outra variedade interessante é a Brachiaria brizantha BRS Ipyporã, que se destaca por sua resistência à cigarrinha-das-pastagens e à Mahanarva spp. Além disso, possui excelente valor nutritivo, favorecendo o ganho individual dos animais.

    Além das características individuais de cada cultivar, a utilização das braquiárias pode trazer benefícios como a cobertura do solo, prevenindo a degradação e a erosão, e o aproveitamento de terrenos acidentados.

    Independentemente da espécie escolhida, é indispensável um bom manejo das pastagens, respeitando as alturas de entrada e saída dos animais, realizando correções e adubações no solo, controlando pragas e ervas daninhas. Com o manejo adequado, a Brachiaria brizantha tem sido fundamental para impulsionar a produção de gado de corte no Brasil, sendo viável em grande parte das regiões produtoras do país.

    Para se aprofundar no tema de nutrição e pastagens na pecuária de corte, o Curso Gestão da Nutrição e Pastagens na Pecuária de Corte do Rehagro oferece conteúdos aplicáveis à realidade do produtor, abordando temas como suplementação na cria e recria, engorda a pasto e em confinamento, manejo de pastagens e muito mais. Essa capacitação visa auxiliar os pecuaristas a melhorarem seus resultados e aumentarem sua margem de lucro por meio do domínio dessas áreas fundamentais para a produção de gado de corte.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    H2: A importância da produção de proteína animal para o consumo humano
    H3: O destaque do Brasil como grande produtor de alimentos
    H4: Os fatores que contribuíram para o destaque do Brasil na produção de alimentos

    H2: Principais espécies de Brachiaria na pecuária brasileira
    H3: A introdução das braquiárias no Brasil
    H4: A adaptação das braquiárias às condições geoclimáticas brasileiras

    H2: Características do cultivar Marandu (braquiarão)
    H3: O crescimento e características físicas do braquiarão
    H3: A alta produtividade e resistência à cigarrinha-das-pastagens
    H4: A síndrome da morte do braquiarão

    H2: Outras espécies de Brachiaria utilizadas na pecuária brasileira
    H3: O cultivar Xaraés e sua alta produtividade
    H3: O lançamento recente da Brachiaria brizantha BRS Paiaguás
    H4: A resistência da Brachiaria brizantha BRS Ipyporã à cigarrinha-das-pastagens

    H2: A importância do manejo adequado das pastagens de Brachiaria
    H3: A necessidade de respeitar as alturas de entrada e saída das espécies
    H3: A importância da correção e adubação do solo
    H4: Os benefícios da utilização das braquiárias em relevos acidentados

    Conclusão:
    Em suma, a produção de proteína animal para consumo humano tem uma grande importância no processo de evolução das civilizações. No Brasil, país conhecido como o “celeiro do mundo”, a pecuária desempenha um papel fundamental nesse processo, sendo responsável pela exportação de grandes quantidades de carne bovina. Entre as espécies de gramíneas utilizadas na produção de pastagens, as braquiárias do gênero Brachiaria são as mais utilizadas e adaptadas às condições geoclimáticas brasileiras. O cultivar Marandu, conhecido como braquiarão, é o mais utilizado, devido à sua alta produtividade e resistência. No entanto, outros cultivares, como o Xaraés, Paiaguás e Ipyporã, também são opções interessantes. O manejo adequado das pastagens, o respeito às alturas de entrada e saída das espécies, a correção e adubação do solo são imprescindíveis para o sucesso na produção. A escolha da espécie de braquiária adequada, aliada a um bom manejo, contribui para o avanço e sucesso na produção de gado de corte a pasto.

    Perguntas e respostas:
    H2: Qual a importância da produção de proteína animal para o consumo humano?
    R: A produção de proteína animal é fundamental no processo de evolução das civilizações.

    H2: Por que o Brasil se destaca na produção de alimentos?
    R: O Brasil possui características geoclimáticas favoráveis, como dimensões continentais, solo e precipitações, que possibilitam a produção de alimentos em larga escala.

    H2: Quais são as principais espécies de Brachiaria utilizadas na pecuária brasileira?
    R: As principais espécies de Brachiaria são a decumbens, brizantha (como o cultivar Marandu), Xaraés, Paiaguás e Ipyporã.

    H2: Quais são as características do cultivar Marandu (braquiarão)?
    R: O Marandu apresenta alta produtividade, resistência à cigarrinha-das-pastagens e bom valor nutritivo.

    H2: Qual a importância do manejo adequado das pastagens de Brachiaria?
    R: O manejo adequado das pastagens, incluindo o respeito às alturas de entrada e saída das espécies e a correção e adubação do solo, é fundamental para o sucesso na produção de gado de corte a pasto.

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