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Irrigação por aspersão: confira o guia completo desse método

    Irrigacao por aspersao confira o guia completo desse metodo

    A irrigação por aspersão é um método de irrigação que simula o efeito da chuva no solo e nas plantas por meio da aspersão de água. A técnica é versátil e adaptável a qualquer tipo de geografia de solo, sendo muito utilizada na agricultura de precisão, irrigação de pastagens e culturas diversas.

    O sistema foi inventado pelo engenheiro Charles Skinner, no século 19, que buscava uma solução para as regiões áridas do Centro-Oeste dos Estados Unidos. Os métodos de irrigação existentes, como inundação e sulcos, eram ineficientes e desperdiçavam muita água. A inovação permitiu uma distribuição mais uniforme e tornou-se popular globalmente.

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    Como funciona a irrigação por aspersão?

    A irrigação por aspersão ajuda a controlar a temperatura e a umidade do ambiente. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

    O processo de irrigação por aspersão começa com a coleta de água de uma fonte, como um poço, rio ou reservatório. Em seguida, a água é transportada para a área de cultivo por meio de canos e bombas d’água.

    Ao chegar na área de cultivo, a água é distribuída por aspersores, instalados em tubulações ou em equipamentos móveis, como pivôs centrais. Os aspersores possuem diferentes tipos de bicos que podem ser ajustados para controlar o fluxo e a distribuição da água.

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    Os aspersores borrifam água no ar, criando gotículas que caem nas plantas e no solo, molhando-os uniformemente. A altura de aplicação de água pode ser ajustada para atender às necessidades de diferentes culturas.

    Vantagens e desvantagens do método


    A irrigação por aspersão tem vantagens: padronização e controle da distribuição de água, melhoria da qualidade do solo e facilidade de adaptação a diferentes cultivos e solos. Comparado a outros métodos, o sistema apresenta custos de implantação e manutenção mais baixos.

    Por outro lado, o método apresenta potencial de desperdício de água por evaporação e deriva, além da possibilidade de doenças foliares. O uso excessivo pode levar a problemas de compactação e erosão do solo, tornando-se necessário adequar a distribuição de água às necessidades de cada cultura.

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    Quais são os tipos de irrigação por aspersão?

    (Fonte: GettyImages/Reprodução)
    A irrigação por aspersão é mais eficiente em áreas planas, mas pode ser adaptada para terrenos acidentados. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

    Existem vários tipos de irrigação por aspersão, cada um com suas características e aplicações específicas. Cada tipo tem suas vantagens e desvantagens, por isso é importante escolher o método certo para atender às necessidades específicas de cada cultura e terreno.

    1. Aspersor convencional

    A água é dispersada por aspersores fixos ou móveis, instalados no solo ou em sistemas suspensos. É o tipo mais comum de irrigação por aspersão, indicada para culturas como algodão, arroz, feijão, café, cana-de-açúcar, milho e soja. Seu uso é mais indicado em áreas com topografia plana ou lisa e solos bem drenados.

    2. Pivô central

    O pivô central distribui a água de forma circular e é eficiente em solos arenosos, que não conseguem manter a umidade por muito tempo e necessitam de irrigação frequente. O método é utilizado em áreas de até 500 hectares, indicadas para cultivo em larga escala.

    3. Microaspersor

    A microaspersão é indicada para culturas com alta densidade de plantio, que necessitam de umidade constante e homogênea, como fruteiras, hortaliças, plantas ornamentais e florestais. O sistema entrega água, fertilizantes e pesticidas diretamente na região da raiz, reduzindo a perda de água por evaporação e aumentando a eficiência da irrigação.

    4. Aspersor de baixa pressão

    O método é indicado para cultivos com espaçamento reduzido, que requerem alta uniformidade na distribuição de água, como hortaliças, frutas e flores. O sistema é adequado para terrenos com relevo irregular, pois a baixa pressão permite que a água seja aplicada em menor velocidade.

    5. Aspersor autopropelido

    Nesse sistema, canhões instalados em uma torre central, móvel ou fixa, lançam jatos de água em uma área circular de até 150 metros, distribuindo-a uniformemente, minimizando as perdas por evaporação e arrasto do vento. No entanto, o custo de instalação e operação é maior do que outros sistemas de irrigação por aspersão.

    6. Irrigação pendular


    Esta opção oferece mais economia em relação a outros sistemas de irrigação, como aspersão convencional, pois utiliza menos água e energia. A irrigação pendular é ideal para hortaliças, frutas e culturas de flores e terrenos com declives acentuados.

    Fonte: Aegro, Agropos, irrigat, Syngenta Digital

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    Fonte: Agro