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Instituições e produtores juntos pelo Jequitinhonha: um evento imperdível!

    Evento marca articulação de instituições e produtores em prol do desenvolvimento Jequitinhonha

    Sumário

    Identificação das seções principais

    • Introdução
    • Cadeias produtivas
    • Potencialidades
    • Articulação
    • Desdobramentos
    • Documentos
    • Parcerias

    Introdução

    Promover o desenvolvimento sustentável do Vale do Jequitinhonha a partir das potencialidades da agropecuária regional. Com esse objetivo, cerca de 1.300 pessoas participaram das atividades realizadas em Almenara, MG, entre os dias 20 e 22 de setembro. O Congresso “Agronegócio no Desenvolvimento Sustentável do Vale do Jequitinhonha” reuniu diversas autoridades, lideranças, produtores rurais, extensionistas, professores, estudantes e empresários. Especialistas apresentaram dados sobre o território e debateram ações para que as potencialidades se efetivem em geração de renda e qualidade de vida para a população.

    Cadeias produtivas

    As cadeias produtivas da pecuária e da fruticultura estiveram em debate em duas salas temáticas simultâneas durante o evento. A pecuária é uma das principais atividades econômicas da região. Foram discutidos dados atuais e oportunidades para o setor no painel “Conjuntura da bovinocultura: cenários e tendências”. Resultados do projeto “Tecnologias Agropecuárias para o Semiárido Mineiro”, coordenado pela Embrapa Milho e Sorgo na região, demonstraram a viabilidade econômica e os benefícios de práticas como a integração Lavoura-Pecuária (ILP). Com o projeto, foram implantadas tecnologias em dezenas de propriedades rurais a fim de garantir a produção de alimentos para os rebanhos durante todo o ano. Com a ILP, produtores conseguiram produzir silagem para seus animais e para venda, além de reformar áreas de pastagens que estavam degradadas. Em relação à fruticultura, que tem conquistado cada vez mais espaço no Vale, foram debatidos desafios e oportunidades, bem como alternativas de mercado e empreendedorismo.

    Patrocinadores

    Potencialidades

    Em plenária, representantes da pecuária e da fruticultura puderam compartilhar uma série de informações e discutir as potencialidades do território. O pesquisador Daniel Guimarães, da Embrapa Milho e Sorgo, apresentou levantamentos de solos, hidrografia, relevo, vegetação e infraestrutura da região. O diagnóstico demonstra que é bom o estado de conservação da bacia do Rio Jequitinhonha, e o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) indica o potencial da região para diversas culturas.

    Articulação

    No último dia do congresso, o tema em foco foi governança territorial. O painel ressaltou a importância da união de diferentes atores para a promoção do desenvolvimento regional. Foram destacadas as parcerias e a possibilidade de uso da Inteligência Territorial Estratégica (ITE).

    Patrocinadores

    Desdobramentos

    No encerramento do congresso, foram ressaltados os desdobramentos e a continuidade das ações no Vale do Jequitinhonha. Diversos representantes de instituições públicas e privadas se comprometeram a atuar pelo desenvolvimento da região.

    Documentos

    Representantes da pecuária e da fruticultura elaboraram documentos com as principais demandas e propostas para o desenvolvimento das cadeias produtivas. Esses documentos foram entregues a autoridades presentes no evento.

    Parcerias

    O congresso contou com a parceria de diversas instituições, como o Sebrae Minas, a Prefeitura de Almenara, a Embrapa, a Nova Ambaj, a Anater, a Codevasf, a Emater-MG, a Epamig, o Sicoob Credivale, o Sistema Faemg/Senar e o BNB.

    Promover o desenvolvimento sustentável do Vale do Jequitinhonha a partir das potencialidades da agropecuária regional. Com esse objetivo, cerca de 1.300 pessoas participaram das atividades realizadas em Almenara, MG, entre os dias 20 e 22 de setembro. O Congresso “Agronegócio no Desenvolvimento Sustentável do Vale do Jequitinhonha” reuniu diversas autoridades, lideranças, produtores rurais, extensionistas, professores, estudantes e empresários. Especialistas apresentaram dados sobre o território e debateram ações para que as potencialidades se efetivem em geração de renda e qualidade de vida para a população. Desde a abertura do congresso, a capacidade de crescimento da região foi destacada. Em sua palestra, o agrônomo e professor Xico Graziano ressaltou a interiorização do desenvolvimento que tem ocorrido no Brasil, “graças ao agronegócio tecnológico e sustentável”. Segundo Graziano, a nova fronteira da agricultura está nas áreas áridas. “A agricultura não precisa de chuva, precisa de água. A sanidade é melhor controlada em regiões áridas e há tecnologias para disponibilizar água de forma eficiente”. O professor ressaltou que, de acordo com um conjunto de tendências, o Vale tem todas as condições para o sucesso. Cadeias produtivas As cadeias produtivas da pecuária e da fruticultura estiveram em debate em duas salas temáticas simultâneas durante o evento. A pecuária é uma das principais atividades econômicas da região. Foram discutidos dados atuais e oportunidades para o setor no painel “Conjuntura da bovinocultura: cenários e tendências”. Resultados do projeto “Tecnologias Agropecuárias para o Semiárido Mineiro”, coordenado pela Embrapa Milho e Sorgo na região, demonstraram a viabilidade econômica e os benefícios de práticas como a integração Lavoura-Pecuária (ILP). Com o projeto, foram implantadas tecnologias em dezenas de propriedades rurais a fim de garantir a produção de alimentos para os rebanhos durante todo o ano. Com a ILP, produtores conseguiram produzir silagem para seus animais e para venda, além de reformar áreas de pastagens que estavam degradadas. Em relação à fruticultura, que tem conquistado cada vez mais espaço no Vale, foram debatidos desafios e oportunidades, bem como alternativas de mercado e empreendedorismo. Potencialidades Em plenária, representantes da pecuária e da fruticultura puderam compartilhar uma série de informações e discutir as potencialidades do território. O pesquisador Daniel Guimarães, da Embrapa Milho e Sorgo, apresentou levantamentos de solos, hidrografia, relevo, vegetação e infraestrutura da região. O diagnóstico demonstra que é bom o estado de conservação da bacia do Rio Jequitinhonha, e o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) indica o potencial da região para diversas culturas. Articulação No último dia do congresso, o tema em foco foi governança territorial. O painel ressaltou a importância da união de diferentes atores para a promoção do desenvolvimento regional. Foram destacadas as parcerias e a possibilidade de uso da Inteligência Territorial Estratégica (ITE). O geógrafo Hilton Silveira, da Embrapa, explicou que o território é o elemento central na elaboração dos planos de desenvolvimento. “A ITE vê a região ou o território como uma combinação única de características, com demandas diferenciadas para o seu desenvolvimento. Um Sistema de Inteligência Territorial Estratégica tem que ser capaz de avaliar cenários e indicar prioridades e agendas técnicas, com ações e investimentos”. Anderson Cabido, analista do Sebrae Minas, ressaltou a necessidade da governança para a coordenação de esforços de todos os parceiros. “É preciso que haja planejamento e gestão baseados em dados e indicadores. E é necessário combater a descontinuidade das políticas públicas, que ocorre onde não há governança territorial estabelecida”. Desdobramentos No encerramento do congresso, Fredson Chaves, supervisor de Transferência de Tecnologias da Embrapa Milho e Sorgo, chamou a atenção para a importância da continuidade das ações no Vale do Jequitinhonha. “Estamos aqui não para encerrar, mas para dar sequência a esse ciclo virtuoso que foi construído ao longo dos últimos anos. A gente não quer que este seja mais um evento e sim um marco neste território Cada representante das instituições públicas e privadas está presente para atuar pelo desenvolvimento do Vale”. Humberto Pereira, analista do Sebrae, ressaltou a urgência das ações. “O Vale tem pressa. Já perdemos tempo demais. Temos de fazer acontecer. Esse congresso é símbolo disso. É preciso acelerar o desenvolvimento dessa região, e isso é possível se todos nos unirmos”. O prefeito de Almenara, Ademir Gobira, anfitrião do evento, destacou a necessidade do trabalho conjunto das instituições e produtores. “Precisamos pensar e agir juntos pelo desenvolvimento do Vale. É na união que somos fortes”. Dentro do propósito de atuação conjunta pelo desenvolvimento, no dia 21, ocorreu a assembleia de fundação da Associação dos Produtores Rurais do Vale do Jequitinhonha (Provale), que foi apresentada no encerramento do congresso aos participantes. Documentos Representantes da pecuária e da fruticultura elaboraram documentos com as principais demandas e propostas para o desenvolvimento das cadeias produtivas. No caso da bovinocultura, as principais proposições foram: investimentos em mecanização agrícola pelas prefeituras para disponibilização aos produtores (patrulhas mecanizadas); recursos para equipamentos e disseminação de informações ligados à produção e conservação de forragens; regularização fundiária rural; discussões para mudanças na interpretação e aplicação da legislação ambiental (Resolução conjunta SEMAD/IEF nº 1905, de 12 de agosto de 2013). Para o desenvolvimento da fruticultura, destacam-se as seguintes ações indicadas: implantar o Polo de Fruticultura do Médio e Baixo Jequitinhonha; conhecer o potencial hídrico e área disponível com foco na fruticultura irrigada; elaborar material técnico com as potencialidades da região, visando a disponibilização de políticas públicas para fomento da fruticultura; atrair investidores; incluir o Vale do Jequitinhonha na área de atuação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf); fortalecer o cooperativismo e o associativismo de produtores. Os documentos elaborados foram entregues a autoridades presentes no evento: deputado federal Zé Silva; Jefferson Coriteac, presidente da Anater; Ricardo Demichelli, subsecretário de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Sustentável de Minas Gerais ; e prefeito Ademir Gobira, de Almenara. Parcerias Realizado pelo Sebrae Minas, a Prefeitura de Almenara e a Embrapa, o congresso contou com a parceria da Nova Ambaj (Nova Associação dos Municípios da Microrregião do Baixo Jequitinhonha), Anater, Codevasf, Emater-MG, Epamig, do Sicoob Credivale, Sistema Faemg/Senar e BNB. Técnicos da extensão rural tiveram presença marcante no evento, com forte atuação e relevantes contribuições dos representantes da Emater-MG e do Sistema Faemg/Senar.

    Promover o desenvolvimento sustentável do Vale do Jequitinhonha a partir das potencialidades da agropecuária regional. Com esse objetivo, cerca de 1.300 pessoas participaram das atividades realizadas em Almenara, MG, entre os dias 20 e 22 de setembro. O Congresso “Agronegócio no Desenvolvimento Sustentável do Vale do Jequitinhonha” reuniu diversas autoridades, lideranças, produtores rurais, extensionistas, professores, estudantes e empresários. 

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    Especialistas apresentaram dados sobre o território e debateram ações para que as potencialidades se efetivem em geração de renda e qualidade de vida para a população. 

    Desde a abertura do congresso, a capacidade de crescimento da região foi destacada. Em sua palestra, o agrônomo e professor Xico Graziano ressaltou a interiorização do desenvolvimento que tem ocorrido no Brasil, “graças ao agronegócio tecnológico e sustentável”. 

    Segundo Graziano, a nova fronteira da agricultura está nas áreas áridas. “A agricultura não precisa de chuva, precisa de água. A sanidade é melhor controlada em regiões áridas e há tecnologias para disponibilizar água de forma eficiente”. O professor ressaltou que, de acordo com um conjunto de tendências, o Vale tem todas as condições para o sucesso.  

     

    Cadeias produtivas

    As cadeias produtivas da pecuária e da fruticultura estiveram em debate em duas salas temáticas simultâneas durante o evento. A pecuária é uma das principais atividades econômicas da região. Foram discutidos dados atuais e oportunidades para o setor no painel “Conjuntura da bovinocultura: cenários e tendências”.

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    Resultados do projeto “Tecnologias Agropecuárias para o Semiárido Mineiro”, coordenado pela Embrapa Milho e Sorgo na região, demonstraram a viabilidade econômica e os benefícios de práticas como a integração Lavoura-Pecuária (ILP). Com o projeto, foram implantadas tecnologias em dezenas de propriedades rurais a fim de garantir a produção de alimentos para os rebanhos durante todo o ano. Com a ILP, produtores conseguiram produzir silagem para seus animais e para venda, além de reformar áreas de pastagens que estavam degradadas.

    Em relação à fruticultura, que tem conquistado cada vez mais espaço no Vale, foram debatidos desafios e oportunidades, bem como alternativas de mercado e empreendedorismo.

     

     

    Potencialidades

    Em plenária, representantes da pecuária e da fruticultura puderam compartilhar uma série de informações e discutir as potencialidades do território.

    O pesquisador Daniel Guimarães, da Embrapa Milho e Sorgo, apresentou levantamentos de solos, hidrografia, relevo, vegetação e infraestrutura da região. O diagnóstico demonstra que é bom o estado de conservação da bacia do Rio Jequitinhonha, e o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) indica o potencial da região para diversas culturas.

     

    Articulação

    No último dia do congresso, o tema em foco foi governança territorial. O painel ressaltou a importância da união de diferentes atores para a promoção do desenvolvimento regional. Foram destacadas as parcerias e a possibilidade de uso da Inteligência Territorial Estratégica (ITE). 4d1c53d8 3db5 85c6 48af f239d8ec9103?t=1695836666065

    O geógrafo Hilton Silveira, da Embrapa, explicou que o território é o elemento central na elaboração dos planos de desenvolvimento. “A ITE vê a região ou o território como uma combinação única de características, com demandas diferenciadas para o seu desenvolvimento. Um Sistema de Inteligência Territorial Estratégica tem que ser capaz de avaliar cenários e indicar prioridades e agendas técnicas, com ações e investimentos”.

    Anderson Cabido, analista do Sebrae Minas, ressaltou a necessidade da governança para a coordenação de esforços de todos os parceiros. “É preciso que haja planejamento e gestão baseados em dados e indicadores. E é necessário combater a descontinuidade das políticas públicas, que ocorre onde não há governança territorial estabelecida”.

     

    Desdobramentos

    No encerramento do congresso, Fredson Chaves, supervisor de Transferência de Tecnologias da Embrapa Milho e Sorgo, chamou a atenção para a importância da continuidade das ações no Vale do Jequitinhonha. “Estamos aqui não para encerrar, mas para dar sequência a esse ciclo virtuoso que foi construído ao longo dos últimos anos. A gente não quer que este seja mais um evento e sim um marco neste território Cada representante das instituições públicas e privadas está presente para atuar pelo desenvolvimento do Vale”.

    Humberto Pereira, analista do Sebrae, ressaltou a urgência das ações. “O Vale tem pressa. Já perdemos tempo demais. Temos de fazer acontecer. Esse congresso é símbolo disso. É preciso acelerar o desenvolvimento dessa região, e isso é possível se todos nos unirmos”.

    a9f1a532 d74d 49f6 22ea be1d12b9744f?t=1695836923069O prefeito de Almenara, Ademir Gobira, anfitrião do evento, destacou a necessidade do trabalho conjunto das instituições e produtores. “Precisamos pensar e agir juntos pelo desenvolvimento do Vale. É na união que somos fortes”.

    Dentro do propósito de atuação conjunta pelo desenvolvimento, no dia 21, ocorreu a assembleia de fundação da Associação dos Produtores Rurais do Vale do Jequitinhonha (Provale), que foi apresentada no encerramento do congresso aos participantes.

    Documentos

    Representantes da pecuária e da fruticultura elaboraram documentos com as principais demandas e propostas para o desenvolvimento das cadeias produtivas.

    No caso da bovinocultura, as principais proposições foram: investimentos em mecanização agrícola pelas prefeituras para disponibilização aos produtores (patrulhas mecanizadas); recursos para equipamentos e disseminação de informações ligados à produção e conservação de forragens; regularização fundiária rural; discussões para mudanças na interpretação e aplicação da legislação ambiental (Resolução conjunta SEMAD/IEF nº 1905, de 12 de agosto de 2013).

    Para o desenvolvimento da fruticultura, destacam-se as seguintes ações indicadas: implantar o Polo de Fruticultura do Médio e Baixo Jequitinhonha; conhecer o potencial hídrico e área disponível com foco na fruticultura irrigada; elaborar material técnico com as potencialidades da região, visando a disponibilização de políticas públicas para fomento da fruticultura; atrair investidores; incluir o Vale do Jequitinhonha na área de atuação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf); fortalecer o cooperativismo e o associativismo de produtores.

    Os documentos elaborados foram entregues a autoridades presentes no evento: deputado federal Zé Silva; Jefferson Coriteac, presidente da Anater; Ricardo Demichelli, subsecretário de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Sustentável de Minas Gerais ; e prefeito Ademir Gobira, de Almenara.

     

    Parcerias

    Realizado pelo Sebrae Minas, a Prefeitura de Almenara e a Embrapa, o congresso contou com a parceria da Nova Ambaj (Nova Associação dos Municípios da Microrregião do Baixo Jequitinhonha), AnaterCodevasfEmater-MGEpamig, do Sicoob CredivaleSistema Faemg/Senar e BNB.

    Técnicos da extensão rural tiveram presença marcante no evento, com forte atuação e relevantes contribuições dos representantes da Emater-MG e do Sistema Faemg/Senar.

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    O Congresso “Agronegócio no Desenvolvimento Sustentável do Vale do Jequitinhonha” reuniu cerca de 1.300 pessoas em Almenara, MG, entre os dias 20 e 22 de setembro, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável do Vale do Jequitinhonha através das potencialidades da agropecuária regional. O evento contou com a participação de autoridades, lideranças, produtores rurais, extensionistas, professores, estudantes e empresários. Durante o congresso, especialistas apresentaram dados sobre o território e discutiram ações para transformar essas potencialidades em geração de renda e qualidade de vida para a população.

    Entre os pontos destacados desde a abertura do congresso está a capacidade de crescimento da região. Em sua palestra, o agrônomo e professor Xico Graziano ressaltou a importância do agronegócio tecnológico e sustentável para a interiorização do desenvolvimento no Brasil. Graziano apontou as áreas áridas como a nova fronteira da agricultura, destacando que a agricultura não precisa de chuva, mas sim de água, e que existem tecnologias disponíveis para assegurar o uso eficiente da água. Segundo o professor, o Vale do Jequitinhonha possui todas as condições para alcançar o sucesso.

    Durante o congresso, as cadeias produtivas da pecuária e fruticultura foram debatidas em duas salas temáticas simultâneas. A pecuária é uma das principais atividades econômicas da região e foram discutidas as perspectivas e oportunidades para o setor. O projeto “Tecnologias Agropecuárias para o Semiárido Mineiro”, coordenado pela Embrapa Milho e Sorgo, apresentou resultados que evidenciam a viabilidade econômica e os benefícios da integração Lavoura-Pecuária (ILP) na região, com a implantação de tecnologias em diversas propriedades rurais para garantir a produção de alimentos para os rebanhos ao longo do ano. Já em relação à fruticultura, que está em ascensão no Vale, foram discutidos os desafios, oportunidades e estratégias de mercado e empreendedorismo.

    Durante a plenária do congresso, representantes da pecuária e fruticultura puderam compartilhar informações e discutir as potencialidades do território. O pesquisador Daniel Guimarães, da Embrapa Milho e Sorgo, apresentou levantamentos de solos, hidrografia, relevo, vegetação e infraestrutura da região, demonstrando que a bacia do Rio Jequitinhonha está conservada e que o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) indica o potencial da região para diversas culturas.

    No último dia do congresso, o tema em foco foi a governança territorial, ressaltando a importância da união de diferentes atores para o desenvolvimento regional. Foram destacadas parcerias e a possibilidade de uso da Inteligência Territorial Estratégica (ITE), que permite avaliar cenários e indicar prioridades e agendas técnicas para a região. A necessidade de planejamento e gestão baseados em dados e indicadores também foi enfatizada, assim como o combate à descontinuidade das políticas públicas, que ocorre onde não há governança territorial estabelecida.

    O encerramento do congresso reforçou a importância da continuidade das ações no Vale do Jequitinhonha. Foi destacada a necessidade de atuação conjunta para o desenvolvimento da região, com a participação de instituições públicas e privadas. Foi ressaltada a urgência dessas ações e a importância da união de todos os envolvidos para acelerar o desenvolvimento do Vale. A assembleia de fundação da Associação dos Produtores Rurais do Vale do Jequitinhonha (Provale) também ocorreu durante o evento, demonstrando o compromisso dos participantes em continuar trabalhando pelo desenvolvimento da região.

    Durante o congresso, documentos foram elaborados pelos representantes da pecuária e fruticultura com as principais demandas e propostas para o desenvolvimento das cadeias produtivas. Esses documentos foram entregues às autoridades presentes no evento, como o deputado federal Zé Silva, o presidente da Anater, Jefferson Coriteac, o subsecretário de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Sustentável de Minas Gerais, Ricardo Demichelli, e o prefeito Ademir Gobira de Almenara.

    O congresso contou com a parceria de diversas instituições, como a Nova Ambaj, Anater, Codevasf, Emater-MG, Epamig, Sicoob Credivale, Sistema Faemg/Senar e BNB. A presença de técnicos da extensão rural foi marcante, com a atuação e contribuições relevantes da Emater-MG e do Sistema Faemg/Senar.
    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão

    O congresso “Agronegócio no Desenvolvimento Sustentável do Vale do Jequitinhonha” foi uma oportunidade importante para discutir e promover o desenvolvimento sustentável da região. O evento reuniu diversas autoridades, especialistas, produtores rurais e empresários, que compartilharam informações e debateram ações para aproveitar as potencialidades da agropecuária regional. Foi destacada a capacidade de crescimento da região, bem como a importância das cadeias produtivas da pecuária e fruticultura. Além disso, foram levantadas propostas e demandas para impulsionar o desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida da população.

    Perguntas e Respostas

    1. Quais foram as potencialidades discutidas durante o congresso?

    Foram discutidas as potencialidades do território do Vale do Jequitinhonha para a agricultura e pecuária, levando em consideração dados sobre solos, hidrografia, relevo, vegetação e infraestrutura da região.

    2. Qual foi a importância da integração Lavoura-Pecuária (ILP) para os produtores rurais da região?

    A integração Lavoura-Pecuária (ILP) foi apontada como uma prática viável economicamente e que trouxe benefícios aos produtores rurais, garantindo a produção de alimentos para os rebanhos durante todo o ano e permitindo a recuperação de áreas de pastagens degradadas.

    3. Quais foram os principais desafios e oportunidades discutidos em relação à fruticultura no Vale do Jequitinhonha?

    Durante o congresso, foram discutidos os desafios e oportunidades da fruticultura na região, incluindo alternativas de mercado e empreendedorismo. Também foi destacada a importância de conhecer o potencial hídrico e área disponível para a fruticultura irrigada, além de fortalecer o cooperativismo e associativismo de produtores.

    4. Qual foi a importância da governança territorial para o desenvolvimento regional?

    A governança territorial foi ressaltada como um elemento essencial para a promoção do desenvolvimento regional. Foi destacada a importância da união de diferentes atores, com planejamento e gestão baseados em dados e indicadores, para coordenar esforços e garantir a continuidade das políticas públicas.

    5. Quais foram os desdobramentos do congresso?

    No encerramento do congresso, foram ressaltadas a importância e urgência das ações para o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha. Foi destacada a continuidade das ações no território, a necessidade de união de todas as instituições e produtores para acelerar o desenvolvimento da região. Também foram elaborados documentos com propostas e demandas para o desenvolvimento das cadeias produtivas da pecuária e fruticultura, que foram entregues a autoridades presentes no evento.

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