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Indústrias frigoríficas acompanham escoamento da produção, enquanto preços da arroba se mantêm estáveis • Portal DBO

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O mês de julho está se mostrando o mês mais complicado de 2023 para a venda de carne bovina, relatam analistas da Agrifatto. Com isso, a pressão de preços afeta todos os elos da cadeia da carne, acrescenta a consultoria.

“A facilidade de compra (do boi gordo) e a preocupação com a formação de altos estoques fazem com que os frigoríficos trabalhem em alta escala em todo o país”observa Agrifatto, acrescentando: “Não há preocupações de abastecimento (de carne bovina) neste momento”.

Nesta segunda-feira (24/7), a maioria dos frigoríficos brasileiros está sem compras de animais terminados e aguarda os resultados das vendas de carnes no final de semana para definir os preços que serão ofertados.

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Segundo dados da Scot Consultoria, neste primeiro dia da semana, as cotações de todas as categorias de bovinos para abate mantiveram-se estáveis ​​no mercado paulista.

Pecuária O gado paulista está sendo negociado a R$ 240/@, enquanto as vacas gordas e novilhas são vendidas a R$ 212/@ e R$ 230/@ (preços brutos e futuros), respectivamente.

O preço do “boi chinês” (abatido até 30 meses) é de R$ 250/@, em São Paulo (preço bruto e a prazo), com prêmio de R$ 10/@ sobre o valor do animal “comum”.

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De acordo com uma pesquisa realizada por S&P Global Commodity Insightsa semana começa com nova pressão baixista nas cotações da arroba no mercado físico de gado.

“Grande parte das indústrias frigoríficas optou por se ausentar do ambiente de negócios, o que trouxe certo desarranjo na relação de oferta e demanda de animais prontos para abate”avalia o S&P Global.

Nesta segunda-feira, continua a consultoria, alguns pecuaristas espalhados pelas regiões pecuárias tiveram que aceitar a redução dos preços da arroba do boi gordo e da vaca gorda, devido à baixa capacidade de suporte das pastagens.

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Na perspectiva de S&P Globalas grandes dificuldades de escoamento da produção de carne bovina para o mercado interno, somadas à preocupação com o desempenho das exportações de proteínas, acenderam um alerta em toda a cadeia produtiva.

“Neste momento, as atenções já estão voltadas para o mês de agosto e como se dará a dinâmica de escoamento da produção”diz para S&P Global.

Cotações máximas de homens e mulheres na segunda-feira, 24/07
(Fonte: S&P Global)

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SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 248/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)

MS-Gold:

bois a R$ 236/@ (à vista)
vago a R$ 207/@ (à vista)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 238/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)

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MT-Cáceres:

carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

bois a R$ 212/@ (à vista)
vago a R$ 185/@ (à vista)

MT-Collider:

bois a R$ 207/@ (à vista)
desocupado a R$ 190/@ (à vista)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 231/@ (prazo)
vaca R$ 207/@ (prazo)

GO-Sul:

carne bovina a R$ 228/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)

PR-Maringá:

bois a R$ 236/@ (à vista)
vago a R$ 207/@ (à vista)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 238/@ (prazo)
vaca a R$ 202/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 202/@ (prazo)

BA-F. Santana:

bois a R$ 210/@ (à vista)
desocupado a R$ 200/@ (à vista)

RS-Fronteira:

bois a R$ 264/@ (à vista)
vago a R$ 234/@ (à vista)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 207/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)

PA-Paragomin:

carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 209/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

RO-Cacoal:

bois a R$ 205/@ (à vista)
desocupado a R$ 180/@ (à vista)

MA-Açailândia:

bois a R$ 297/@ (à vista)
desocupado a R$ 180/@ (à vista)

A cópia completa do conteúdo acima não é permitida. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e link para o conteúdo completo. Plágio é crime segundo a Lei 9610/98.
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Jornal Campo do Campo
O mês de julho está sendo considerado o mais complicado do ano para a venda de carne bovina, de acordo com analistas da Agrifatto. Isso resulta em uma pressão de preços em toda a cadeia da carne. Apesar dessa pressão, não há preocupação com o abastecimento de carne bovina no momento. A maioria dos frigoríficos brasileiros está aguardando os resultados das vendas de carnes do final de semana para definir os preços que serão ofertados. As cotações de todas as categorias de bovinos para abate se mantiveram estáveis no mercado paulista nesta segunda-feira. Dados da Scot Consultoria mostram que o gado paulista está sendo negociado a R$ 240/@, enquanto as vacas gordas e novilhas são vendidas a R$ 212/@ e R$ 230/@, respectivamente. No mercado de gado, há uma pressão baixista nas cotações da arroba, devido à ausência de muitas indústrias frigoríficas no ambiente de negócios. Alguns pecuaristas tiveram que aceitar a redução dos preços devido à baixa capacidade das pastagens. O escoamento da produção de carne bovina para o mercado interno e as exportações de proteínas estão preocupando toda a cadeia produtiva. As atenções estão voltadas para o mês de agosto e como será a dinâmica de escoamento da produção.

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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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