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Preocupação com seca e ciclo pecuário em Goiás

    Seca e ciclo pecuário preocupam produtores de bezerro em Goiás | Boi

    O desafio da pecuária em Nova Crixás, Goiás

    Como a estiagem afeta os pecuaristas

    Os desafios econômicos e as perspectivas para o futuro

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Sumário

    1. O desafio da estiagem em Nova Crixás, Goiás

    a. Impacto da estiagem na pecuária local

    2. Perspectivas para o ciclo pecuário

    a. Previsões para o mercado de bovinos

    b. Estratégias dos pecuaristas diante do cenário atual

    3. Cenário em fazendas de destaque na região

    a. O projeto do “Rei do Gado” em Nova Crixás

    b. O desafio na fazenda Esplanada

    c. Estratégias para enfrentar as viradas de ciclo

    Chove cerca de 1,5 mil milímetros em Nova Crixás, no interior de Goiás, por ano. Geralmente, o período das águas começa em outubro — no entanto, até agora o sol forte e o calor intenso dominam os dias na região. A estiagem é mais um motivo de preocupação para os pecuaristas goianos, que já estão se desdobrando para fechar o ano com resultado positivo.

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    O produtor brasileiro aproveita o período de chuvas, que se estende até março, para segurar o gado no pasto. A estratégia possibilita a muitos venderem seus animais paulatinamente, evitando preços baixos. “Nesta situação, o pasto não sai e o gado fica debilitado”, frisa o presidente do Sindicato Rural de Nova Crixás, Inácio de Assunção Filho.

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    Parte do mercado aposta que o ciclo pecuário deve virar apenas em 2025. Mas, no campo, o faro do produtor (e talvez sua esperança) é que o cenário mude já no ano que vem. “Nos últimos dez anos, nunca se abateu tanta fêmea. Tomara que essa mudança venha em 2024, porque, da maneira como está, fica muito custoso”, diz.

    Até o fim do ano, a fazenda Favorita, em Nova Crixás (GO), deve entregar 45 mil para abate — Foto: José Florentino/Globo Rural

    Conhecido como o “Rei do Gado”, o empresário Kiko Quagliato pretendia dobrar o número de animais confinados em uma de suas fazendas, a Favorita, em Nova Crixás (GO), nos próximos dois anos. Porém, o forte recuo dos preços do boi reduziu o ímpeto do pecuarista, ainda que não totalmente.

    A capacidade estática da propriedade hoje é de 20 mil cabeças. Até o fim do ano, a fazenda deve entregar 45 mil para abate — todos animais próprios. O volume é um acréscimo considerável em relação às 36,5 mil cabeças do ano anterior, mas bem aquém do que poderia ser nas condições ideais de mercado.

    “A política econômica do país e o momento de incertezas [do preço] faz com que investidores atrasem investimentos maiores”, explica o gerente geral da fazenda Favorita, José Claudio Silva, que recebeu um grupo de argentinos que estão conhecendo propriedades de alto padrão em Goiás, na quarta-feira (8/11), em comitiva organizada pela empresa argentina Biogénesis Bagó.

    Na avaliação do gerente, o preço da arroba deve “melhorar muito pouco”. Ele conta que as cotações caíram de mais de R$ 300 para R$ 215 em cerca de um ano. Para ele, o ciclo pecuário deve oferecer algum respiro apenas em 2025.

    “O bezerro foi comprado muito caro, quando a veia a queda, o prejuízo chegou a mil reais por boi. É um animal adquirido por R$ 3,4 mil que agora vale R$ 2 mil. Estamos comprando e repondo, pensando que o preço vai compensar no novo ciclo”, diz.

    A propriedade é mais uma fazenda de excelência de Nova Crixás, município cujo rebanho chegou a quase 850 mil animais no ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É, de longe, a cidade com maior número de bovinos do Estado e a 12ª no ranking nacional. O segundo município goiano com mais cabeças de gado é São Miguel do Araguaia, com 660 mil.

    Marcelo Pacheco de Carvalho e Vicente Muniz da Silva, da fazenda Esplanada, em Nova Crixás (GO) — Foto: José Florentino/Globo Rural
    Marcelo Pacheco de Carvalho e Vicente Muniz da Silva, da fazenda Esplanada, em Nova Crixás (GO) — Foto: José Florentino/Globo Rural

    Na fazenda Esplanada, onde a família dona da VB Alimentos adaptou a estrutura de confinamento alguns anos atrás para focar na atividade de cria, o momento também é de atenção. A propriedade tem 4 mil matrizes em produção.

    Marcelo Pacheco de Carvalho, sócio fundador e conselheiro da VB Alimentos, diz que o pecuarista de cria obteve bons resultados nos três anos anteriores, mas, em 2023, os preços despencaram. “O custo nutricional também caiu bastante, mas não chega a garantir os mesmos resultados”, diz.

    O pecuarista Vicente Muniz da Silva, patriarca da família dona da VB Alimentos, assistiu a dezenas de viradas de ciclo ao longo de décadas na atividade. Segundo ele, o abate de fêmeas já indica uma transição mais rápida do que o normal.

    Enquanto isso não ocorre, conta o segredo para atravessar essas crises: “Não ficar muito alavancado e ter estrutura para aguentar os momentos difíceis”, diz.

    *O jornalista viajou a convite da Biogénesis Bagó

    O impacto da estiagem em Nova Crixás, em Goiás

    As preocupações dos pecuaristas

    A cidade de Nova Crixás, localizada no interior de Goiás, enfrenta um ciclo anual de chuvas em torno de 1,5 mil milímetros. No entanto, o período de estiagem já está afetando a região, com o sol intenso dominando os dias e impactando os pecuaristas locais. A estiagem é uma grande preocupação para esses produtores, que buscam alternativas para garantir um resultado positivo ao final do ano.

    Estratégias para segurar o gado no pasto

    Normalmente, o período de chuvas em Nova Crixás se estende de outubro a março, e os pecuaristas aproveitam essa época para manter o gado no pasto. Essa estratégia permite que muitos produtores vendam seus animais de forma gradual, evitando preços baixos no mercado. O presidente do Sindicato Rural de Nova Crixás, Inácio de Assunção Filho, ressalta a importância de manter o gado saudável e evitar a debilitação durante a estiagem.

    Perspectivas para o ciclo pecuário

    Alguns especialistas do mercado acreditam que o ciclo pecuário pode se estender até 2025, mas os produtores locais mantêm a esperança de que o cenário possa mudar em um curto prazo. A taxa de abate de fêmeas tem preocupado, e muitos pecuaristas aguardam ansiosamente por uma mudança no mercado.

    Desafios e projeções para as fazendas locais

    O empresário Kiko Quagliato, conhecido como o “Rei do Gado”, tinha planos ambiciosos de expandir suas operações de confinamento em sua fazenda Favorita, em Nova Crixás. No entanto, os baixos preços do boi reduziram o entusiasmo do pecuarista. O preço da arroba sofreu uma queda significativa nos últimos anos, o que tem afetado os investimentos na região.

    José Claudio Silva, gerente geral da fazenda Favorita, ressalta a importância de entender o impacto da política econômica e as incertezas do mercado no cenário atual. Muitos investidores têm adiado planos de expansão devido à insegurança quanto aos preços do boi.

    O impacto da crise nos pecuaristas de criação

    A fazenda Esplanada, que foca na criação de gado, também tem enfrentado desafios devido à crise atual. O custo nutricional caiu, mas os resultados financeiros ainda não são suficientes para garantir lucro. O pecuarista Vicente Muniz da Silva destaca a importância de não se alavancar financeiramente e de ter uma estrutura sólida para enfrentar momentos de crise.

    Em suma, a estiagem e a crise econômica têm afetado significativamente a atividade pecuária em Nova Crixás, e os produtores locais buscam formas de superar esses desafios e garantir um futuro mais próspero.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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