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O impacto negativo das fake news no mercado do feijão

Produtores e embaladores encontram alívio com o aumento dos negócios, aproximando-se de R$ 240, valor mais próximo do mínimo desejado pelos produtores e considerado um patamar ideal para os embaladores. Este, por sua vez, preferiria adquirir os produtos a R$ 300.

Segundo o Instituto Brasileiro do Feijão e Leguminosas (Ibrafe), é importante esclarecer o motivo desse alívio. Os médios e grandes embaladores não fazem especulação, ou seja, não compram a preços baixos e vendem quando os preços sobem. Ao contrário, estão em constante demanda devido ao alto volume requerido para sua operação. No entanto, quando os preços diminuem para os produtores, a receita do embalador também é afetada, mas suas despesas permanecem as mesmas, o que resulta em redução da margem de lucro.

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Essa mesma situação também é enfrentada pelos supermercados, que precisam atingir metas nas seções de mercearia das grandes redes mesmo quando os preços caem. Para atingir essas metas em tempos de preços baixos, é preciso aumentar a divulgação e as promoções para estimular o volume de vendas. Isso pode impactar seus ganhos, mas é uma estratégia necessária para manter os negócios fluindo durante esses períodos de redução de preços.

“Por isso todos sentem um pouco de alívio no segundo semestre, quando a produção passa a ter origem nas áreas irrigadas onde há um número menor de produtores e, invariavelmente capitalizados, conseguem evitar oscilações ainda mais fortes. Então não temos problemas, certo? Errado. Ainda temos um mal a ser eliminado. Especuladores que enchem fogo e flecha em um dia defendendo que o feijão no mundo acabou, que algo que nunca se viu está acontecendo e que os preços vão ser os mais altos desde que Moisés saiu do Egito. E na outra, incrível, todos os estados vão produzir e nem valerá a pena colher. Isso é crime previsto em lei. Tais notícias falsas são proibidas por lei e implicam, se comprovado dano, prisão”, conclui o Ibrafe.

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Jornal Campo do Campo
Os produtores de feijão no Brasil estão encontrando algum alívio, pois os negócios estão se aproximando de um valor mais próximo do mínimo desejado por eles, que é R$ 240. No entanto, os embaladores prefeririam adquirir os produtos a um preço mais elevado, R$ 300. O Instituto Brasileiro do Feijão e Leguminosas (Ibrafe) explica que os embaladores não fazem especulação e estão sempre em demanda, pois precisam de um alto volume de feijão para sua operação. No entanto, quando os preços para os produtores diminuem, a receita dos embaladores também é afetada e suas despesas permanecem as mesmas, o que resulta em uma redução de sua margem de lucro.

Essa mesma situação é enfrentada pelos supermercados, que precisam atingir metas nas seções de mercearia mesmo quando os preços caem. Para alcançar essas metas, os supermercados precisam aumentar a divulgação e as promoções para estimular as vendas. O segundo semestre traz algum alívio, pois a produção do feijão passa a ser originária de áreas irrigadas, onde há menos produtores e eles estão capitalizados.

No entanto, ainda existe um problema que precisa ser eliminado: especuladores que espalham notícias falsas sobre a falta de feijão e a alta de preços. Essas notícias são proibidas por lei e podem resultar em prisão se houver comprovado dano. O Ibrafe ressalta a importância de combater essas falsas informações no mercado de feijão.

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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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