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Governo lança projecto contra desmatamento ilícito com regularização fundiária e…

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tag:reutersPor Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) – Com o objetivo de terminar com o desmatamento ilícito no país até 2030, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou oficialmente nesta segunda-feira o Projecto de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Lítico (PPCDAm) com foco sobre a recomposição da fiscalização, o uso da perceptibilidade para controlar crimes na região, a regularização fundiária e a destinação de terras públicas.

O texto do projecto deixa evidente, pela primeira vez, que o desmatamento zero a que o governo se refere é desmatamento ilícito. Dentro dos parâmetros legais hoje existentes, os proprietários podem destruir 20% do totalidade de imóveis na Amazônia Lítico, com o compromisso de indemnização ambiental.

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“No contexto do PPCDAm, o desmatamento zero refere-se à eliminação do desmatamento ilícito e à indemnização pela supressão legítimo da vegetação nativa e pelas emissões de gases de efeito estufa dele decorrentes, por meio do fortalecimento da implementação da legislação florestal e da recuperação e aumento do estoque de vegetação nativa por meio de ações econômicas incentivos à conservação e manejo florestal sustentável”, diz o projecto.

A proposta universal, colocada em consulta pública em abril e agora apresentada oficialmente, tem quatro eixos: desenvolvimento de atividades produtivas e sustentáveis, monitoramento e controle ambiental, ordenamento fundiário e territorial e instrumentos normativos e econômicos.

Entre as medidas a serem tomadas, o governo pretende cruzar dados do sistema financeiro e áreas com risco de desmatamento para tentar impedir o progressão da supressão vegetal e queimadas, porquê secção das ações de perceptibilidade no combate a crimes na Amazônia Lítico .

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A medida inclui o uso de alertas de degradação de áreas florestais por meio do sistema Paralisar e o intercepção com transações financeiras da mesma região, que podem detectar, por exemplo, um eminente número de saques em moeda – usado para remunerar trabalhadores temporários -, compras de equipamentos porquê motosserras ou combustível. A travessia pode indicar uma preparação para um ataque à floresta, que pode ser evitado.

Outra medida é a geração de um sistema de rastreabilidade de produtos agrícolas, pecuários e madeireiros da Amazônia, em um momento em que cresce a exigência de segurança por secção dos importadores no mundo, de que os produtos adquiridos não provocaram desmatamento. A intenção é integrar sistemas porquê o Sistema Vernáculo de Controle de Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor), Cadastro Ambiental Rústico (CAR), documentos fiscais e sanitários para reduzir o risco de fraudes.

Outra frente prevista no projecto é a regularização fundiária. Criado em 2012, mas na verdade iniciado durante o governo de Jair Bolsonaro, o CAR passou por uma emenda que permitiu que os proprietários de terras primeiro fizessem uma autodeclaração de propriedade da terreno, o que permitiu uma primeira certificação de propriedades irregulares, que incluem partes de terras públicas. , áreas indígenas ou protegidas.

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Uma das partes centrais do PPCDAm é a validação das terras cadastradas no CAR. Levantamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) mostrou que o sistema, sem validação de dados, acabou virando uma utensílio do dedo para grileiros. Pelo menos 18 milhões de hectares de florestas públicas federais foram registrados ilegalmente porquê propriedades no CAR até 2020, de concordância com o Ministério do Meio Envolvente.

Dados da pasta mostram que, em 2022, metade do desmatamento registrado pelo sistema Prodes ocorreu em propriedades cadastradas no CAR, quase 90% de forma irregular. Pelo menos 18 milhões de hectares de florestas públicas estaduais federais foram registrados ilegalmente porquê propriedades no CAR até 2020.

Em seguida a validação das propriedades, o governo também pretende destinar 100% das terras públicas que hoje ainda não têm destinação, seja para parques, áreas de licença de manejo sustentável ou demarcação de terras indígenas.

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BIOECONOMIA

O projecto vem logo posteriormente a roteiro do governo na aprovação da medida provisória de reforma do governo, que tirou o CAR do Ministério do Meio Envolvente, que passou para o Ministério da Gestão, e que também enfraqueceu o Ministério dos Povos Indígenas . , transferindo a demarcação de terras para o Ministério da Justiça.

O Palácio do Planalto alega, porém, que não haverá mudanças práticas nessa material, uma vez que unicamente o banco de dados do CAR permanecerá com a Gerência, muito porquê a assinatura dos processos de aprovação ficará a missão da pasta da Justiça .

O PPCDAm também inclui um capítulo com o desenvolvimento de uma economia verdejante para sustentar a região sem passar pelo desmatamento. Além da certificação de produtos florestais, a proposta envolve a geração de assistência técnica para produtores de bens florestais e agroflorestais, a geração de infraestrutura lugar que envolva chuva potável, pujança, internet e o incentivo ao ecoturismo.

O projecto também prevê novas formas de licença de florestas para manejo e serviços de recuperação de áreas degradadas, controle de incêndios e diretamente ligados à redução de emissões de gases de efeito estufa.

Entre as medidas está a utilização de 15 milhões de hectares de áreas já desmatadas para projetos agrícolas ou de recuperação florestal que possam ser financiados pelo mercado internacional de carbono.

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Fonte: Noticias Agricolas

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