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Frango: a solução para reduzir carbono?

    Comer frango em vez de carne reduz emissões de carbono

    Comer mais frango pode reduzir as emissões de carbono, revela estudo

    Um novo estudo publicado na revista Nature Food indica que substituir a carne por frango pode ter um impacto significativo na redução das emissões de carbono. De acordo com a pesquisa, essa simples alternativa pode fazer a diferença para o meio ambiente e melhorar a qualidade da dieta.

    O estudo, conduzido nos Estados Unidos, constatou que a produção de alimentos é responsável por um terço das emissões de gases de efeito estufa no país, sendo a carne bovina o principal fator de contribuição. Ao analisar os hábitos alimentares de mais de 7.700 norte-americanos, os pesquisadores identificaram os alimentos de maior impacto climático e simularam a substituição por opções com menor emissão de carbono, como o frango.

    As projeções realizadas indicaram que as maiores reduções nas emissões acontecem em pratos mistos, como burritos e massas, onde é fácil substituir a carne bovina por uma proteína de menor impacto. Além disso, o estudo também evidenciou benefícios para a saúde, já que a mudança para alimentos com baixo teor de carbono resultou em opções mais saudáveis.

    Os pesquisadores ressaltam que a redução das emissões de carbono na dieta pode ser acessível e não requer uma mudança completa no estilo de vida. Portanto, não é necessário que todos se tornem vegetarianos ou veganos, basta diminuir a quantidade de proteína de origem animal na alimentação diária.

    O aumento das emissões de carbono e os desafios para o planeta

    Esse estudo surge em um momento crucial, em que as emissões de carbono atingiram níveis recordes em 2022. Segundo o relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia (IEA), as emissões provenientes do setor energético aumentaram 0,9% em relação a 2021, totalizando 36,8 bilhões de toneladas de gás na atmosfera.

    Esses números alarmantes destacam a urgência de ações efetivas para combater as mudanças climáticas. Reduzir o consumo de carne e optar por alternativas de baixo impacto pode ser uma maneira eficaz de contribuir para a redução das emissões de carbono e proteger o nosso planeta.

    Fonte: Nature Food, IEA

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Sumário:

    1. Introdução

    2. Impacto das emissões de carbono na alimentação

    2.1 Redução das emissões de carbono na dieta

    2.2 Análise dos hábitos alimentares dos norte-americanos

    3. Mudança alimentar e redução de emissões de carbono

    3.1 Maiores reduções projetadas nas emissões

    3.2 Impactos positivos na dieta

    4. Redução no consumo de carne e suas contribuições

    4.1 Impacto da produção de carne no meio ambiente

    4.2 Necessidade de reduzir a quantidade de proteína na alimentação diária

    5. Emissões de carbono em crescimento

    5.1 Recorde de emissões de carbono em 2022

    6. Fontes

    Comer mais frango em vez de carne pode reduzir as emissões de carbono. É o que conclui um estudo publicado na revista Nature Food na última quinta-feira (26). Segundo o projeto, essas simples substituições — como o leite de vaca pelo leite de soja ou o leite de amêndoa — podem fazer a diferença para o meio ambiente.

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    Conforme consta no artigo estadunidense, essa mudança de hábito tem potencial para reduzir a pegada de carbono dos alimentos do americano médio em 35%, ao mesmo tempo que aumenta a qualidade da dieta em até 10%. Apesar de o estudo ter sido conduzido nos EUA, serve de norte para outros países.

    Os pesquisadores afirmam que a produção de alimentos é responsável por 33% das emissões de gases de efeito estufa dos EUA (país onde foi conduzido o estudo), sendo a produção de carne bovina o principal contribuinte.

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    No material, os autores afirmam que “a redução das emissões de carbono na dieta é acessível e não precisa ser uma mudança completa no estilo de vida”.

    Para chegar a esses dados, os pesquisadores analisaram os hábitos de 7.700 norte-americanos e identificaram alimentos com maior impacto climático. Com isso, o grupo simulou a substituição deles por opções nutricionalmente semelhantes e com menores emissões.

    Mudar alimentação reduz emissões de carbono

    As maiores reduções projetadas nas emissões foram observadas em pratos mistos: burritos, massas e pratos populares semelhantes, onde é fácil substituir a carne bovina por uma proteína de menor impacto.

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    A ideia do grupo não era se concentrar em alternativas saudáveis, mas inevitavelmente, foi possível perceber que essa mudança para alimentos com baixo teor de carbono ainda impactou positivamente as dietas, como opções mais saudáveis.

    A redução no consumo de carne pode reduzir emissões de carbono (Imagem: tycoon101/envato)

    “O nosso estudo mostra que mudar apenas um ingrediente, fazer uma troca, pode ser vantajoso para todos, resultando em mudanças significativas tanto nos resultados climáticos como na saúde das nossas dietas”, conclui o estudo.

    Anteriormente, pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido) apontaram que a produção de carne impacta o planeta e gera gases que contribuem com o efeito estufa. A conclusão é que reduzir consumo de carne é como tirar 8 milhões de carros das ruas.

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    O estudo ressalta que não é necessário que todos precisem ser vegetarianos ou veganos para o bem do planeta. A questão é reduzir a quantidade desse tipo de proteína na alimentação diária.

    Emissões de carbono

    O estudo vem em tempo: as emissões de carbono bateram recorde em 2022. No início de 2023, a Agência Internacional de Energia (IEA) divulgou o relatório global de emissões provenientes do setor energético e revelou um aumento de 0,9% em relação a 2021.

    O relatório sobre emissões de carbono apontou que 321 milhões de toneladas em 2022, massa comparável à de toda a humanidade somada, totalizando o valor recorde de 36,8 bilhões de toneladas do gás na atmosfera.

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    Fonte: Nature Food,  IEA

    Comer mais frango em vez de carne pode trazer benefícios para o meio ambiente, de acordo com um estudo publicado na revista Nature Food. A pesquisa mostra que substituições simples na dieta, como trocar o leite de vaca pelo leite de soja ou o leite de amêndoa, podem reduzir as emissões de carbono e melhorar a qualidade da alimentação.

    O estudo, realizado nos Estados Unidos, revela que essas mudanças de hábito têm o potencial de diminuir a pegada de carbono dos alimentos do americano médio em 35%. Os pesquisadores apontam que a produção de alimentos é responsável por um terço das emissões de gases de efeito estufa no país, sendo a produção de carne bovina a principal contribuinte.

    Os autores do estudo destacam que a redução das emissões de carbono na dieta não precisa ser uma mudança completa no estilo de vida. Ao analisar os hábitos de 7.700 norte-americanos, o grupo identificou alimentos com alto impacto climático e simulou a substituição por opções nutricionalmente semelhantes e com menor emissão de carbono.

    O estudo mostra que as maiores reduções projetadas nas emissões foram observadas em pratos mistos, como burritos, massas e pratos populares, onde é fácil substituir a carne bovina por uma proteína de menor impacto. Embora a intenção não fosse focar em alternativas saudáveis, os pesquisadores constataram que a mudança para alimentos com baixa emissão de carbono também resultou em opções mais saudáveis.

    Outros estudos, como os realizados pela Universidade de Oxford, já apontaram a relação entre a produção de carne e as emissões de carbono. A redução no consumo de carne pode ser comparada a tirar milhões de carros das ruas, contribuindo para a diminuição do efeito estufa.

    É importante reforçar que não é necessário se tornar vegetariano ou vegano para beneficiar o planeta. A ideia é reduzir a quantidade desse tipo de proteína na alimentação diária. Essa mudança de hábito ganha ainda mais relevância diante do recorde de emissões de carbono registrado em 2022. De acordo com a Agência Internacional de Energia, as emissões provenientes do setor energético tiveram um aumento de 0,9% em relação ao ano anterior, totalizando 36,8 bilhões de toneladas na atmosfera.

    Fonte: Nature Food, IEA

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Mudar alimentação reduz emissões de carbono

    Um estudo publicado na revista Nature Food mostrou que substituir alimentos de alto impacto climático por opções com menores emissões pode reduzir a pegada de carbono dos alimentos em até 35%. A pesquisa analisou os hábitos alimentares de 7.700 norte-americanos para identificar os alimentos com maior impacto climático e simular substituições mais sustentáveis.

    Pratos mistos são os que mais reduzem emissões

    Entre os pratos analisados, foi observado que as maiores reduções projetadas nas emissões foram observadas em pratos mistos, como burritos e massas. Esses pratos são facilmente adaptáveis, permitindo a substituição da carne bovina por proteínas de menor impacto ambiental.

    Mudanças na alimentação também trazem benefícios para a saúde

    Embora a pesquisa não tenha sido focada em alternativas saudáveis, foi constatado que a mudança para alimentos com baixo teor de carbono impactou positivamente na qualidade da dieta dos participantes. Essa mudança resultou em opções mais saudáveis, mesmo não sendo o objetivo inicial do estudo.

    Emissões de carbono atingem níveis recordes

    O estudo vem em um momento em que as emissões de carbono atingiram níveis recordes. De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), as emissões provenientes do setor energético aumentaram 0,9% em relação a 2021, totalizando 36,8 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

    Reduzir consumo de carne impacta positivamente o meio ambiente

    Pesquisas anteriores já haviam apontado que a produção de carne é responsável por uma grande parcela das emissões de gases de efeito estufa. Reduzir o consumo de carne pode ser uma maneira eficaz de mitigar essas emissões, sem a necessidade de se tornar vegetariano ou vegano.

    Pequenas mudanças na alimentação fazem a diferença

    O estudo concluiu que a redução das emissões de carbono na dieta é acessível e não demanda uma mudança completa no estilo de vida. A substituição de um único ingrediente por uma opção mais sustentável pode trazer resultados significativos tanto para o meio ambiente quanto para a saúde das pessoas.

    Comer mais frango em vez de carne pode reduzir as emissões de carbono. É o que conclui um estudo publicado na revista Nature Food na última quinta-feira (26). Segundo o projeto, essas simples substituições — como o leite de vaca pelo leite de soja ou o leite de amêndoa — podem fazer a diferença para o meio ambiente.

    Conforme consta no artigo estadunidense, essa mudança de hábito tem potencial para reduzir a pegada de carbono dos alimentos do americano médio em 35%, ao mesmo tempo que aumenta a qualidade da dieta em até 10%. Apesar de o estudo ter sido conduzido nos EUA, serve de norte para outros países.

    Os pesquisadores afirmam que a produção de alimentos é responsável por 33% das emissões de gases de efeito estufa dos EUA (país onde foi conduzido o estudo), sendo a produção de carne bovina o principal contribuinte.

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    No material, os autores afirmam que “a redução das emissões de carbono na dieta é acessível e não precisa ser uma mudança completa no estilo de vida”.

    Para chegar a esses dados, os pesquisadores analisaram os hábitos de 7.700 norte-americanos e identificaram alimentos com maior impacto climático. Com isso, o grupo simulou a substituição deles por opções nutricionalmente semelhantes e com menores emissões.

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    “O nosso estudo mostra que mudar apenas um ingrediente, fazer uma troca, pode ser vantajoso para todos, resultando em mudanças significativas tanto nos resultados climáticos como na saúde das nossas dietas”, conclui o estudo.

    Anteriormente, pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido) apontaram que a produção de carne impacta o planeta e gera gases que contribuem com o efeito estufa. A conclusão é que reduzir consumo de carne é como tirar 8 milhões de carros das ruas.

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    O estudo ressalta que não é necessário que todos precisem ser vegetarianos ou veganos para o bem do planeta. A questão é reduzir a quantidade desse tipo de proteína na alimentação diária.

    Emissões de carbono

    O estudo vem em tempo: as emissões de carbono bateram recorde em 2022. No início de 2023, a Agência Internacional de Energia (IEA) divulgou o relatório global de emissões provenientes do setor energético e revelou um aumento de 0,9% em relação a 2021.

    O relatório sobre emissões de carbono apontou que 321 milhões de toneladas em 2022, massa comparável à de toda a humanidade somada, totalizando o valor recorde de 36,8 bilhões de toneladas do gás na atmosfera.

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    Fonte: Nature Food,  IEA

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