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Entre outubro de 2021 e março de 2022, a região do Vale do São Francisco recebeu um volume de chuva cerca de 65% superior à média histórica.
Consequentemente, a produtividade na região, que é uma das principais produtoras de frutas do Brasil, teve impacto. Nos sete primeiros meses de 2022, a região exportou 11,3% a menos do que o mesmo período do ano anterior, segundos dados da Consultoria Agro Itaú BBA.
O Vale do São Francisco
O Vale do São Francisco é uma região drenada pelo Rio São Francisco e engloba localidades nos Estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas.
Desde a década de 1970, a região é um desenvolvimento para técnicas de irrigação, apoio da iniciativa de investimentos de órgãos públicos, como a Superintendência de Desenvolvimento dos Investimentos do Vales do Nordeste, a Companhia de Desenvolvimento dos Investimentos do Vales do São Francisco e do Parnaíba e Nordeste, a iniciativa privada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Desde então, a região se tornou importante na produção de frutas e hortaliças, com grande destaque para vitivinicultura local. O Vale do São Francisco produz mais de 1 milhão de toneladas de diversas culturas por ano.
A produção da região é escoada majoritariamente pelos portos de Suape (PE) e Aratu (BA), bem como pelo Aeroporto de Petrolina (PE). Uma sub-região que demonstra os maiores índices de desenvolvimento engloba as cidades de Juazeiro (Bahia) e Petrolina, que se tornou um grande conglomerado urbano do semiárido.
Efeitos do excesso de chuva
É característica da região de março, apenas no período chamado “época das águas”, entre vários meses de outubro e técnicas de irrigação, por isso não local.
Com a ocorrência do fenômeno La Niña, o regime de chuvas da região foi duramente alterado, a época das águas da safra 2021/2022 recebeu um acúmulo de 500 milhões de água, volume 65% maior do que a média histórica.
Segundo uma nota do Sindicato dos Produtores Rurais, um volume tão grande de água em tão pouco tempo causa uma série de problemas.
O excesso de chuva comprometendo a fecundação e o desenvolvimento das plantas e, no final da maturação, ainda causa ruptura e podridão das bagas. Assim, diminui-se não só a produtividade, como também a qualidade dos frutos.
O período de chuvas também é época de aumento das doenças e plantas nas plantas; com isso, as precipitações excessivas também fazem crescer os gastos com defensivos agrícolas.
Outra preocupação é altamente em relação aos custos produtivos aumentados com reparos e quebras de máquinas agrícolas não preparadas para os terrenos molhados.
Com essas intempéries climáticas, como exportações de frutas e hortaliças do São Francisco em 11,3% entre janeiro e julho de 2022, isso é relação ao mesmo período de 2221. As culturas mais conhecidas foram as, manga, uva e maçãs mamão.
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Frutas mais pessoas
Segundo dados da Consultoria Agro Itaú BBA, uva foi uma das culturas mais conhecidas na região. O volume exportado no primeiro semestre de 2022 foi de 12,4 mil toneladas, 45% menor do que o da safra anterior. Com a queda da qualidade, o preço médio também caiu e ficou em US$ 2.112/tonelada, valor 7% menor do que no ano anterior.
A produção de manga também sofreu alterações no mesmo período, foram exportadas 78,3 mil toneladas, 13,8% entre janeiro e julho de 2021. O preço chegou a US$ 921 por tonelada, uma queda de 7,6% em relação ao período anterior.
As mamões também tiveram uma queda no número de exportações, nos primeiros sete meses de 2022 foram exportadas 25,2 milhões, 17% a menos que no mesmo período de 2021. Nessa cultura, porém, o preço teve alta de 23%, chegando a US$ 1.223/tonelada.
A cultura que sofreu o maior impacto foi de maçã. Com as chuvas e a diminuição da demanda da Rússia, a região do Vale do São Francisco exportou um volume 64% menor de maçãs entre janeiro e julho de 2022, em comparação ao mesmo período do ano anterior. A região exportou 34,8 mil toneladas da fruta a um preço médio de US$ 716 por tonelada, 4% a menos do que em 2021.
Previsões para os próximos meses
A situação pode não se resolver tão facilmente para os produtores de fruta do Vale do São Francisco nos próximos meses. Existe a tendência de que o La Niña continua a curso o clima até o início de 2023, o que pode impactar o desenvolvimento da próxima safra. Além disso, a alta concentração de chuvas no início do ano ainda pode melhorar a qualidade da safra.
Aos riscos do clima,se a preços de logística, com preços de logística mundial, e em patamares de preços. países estão em risco de muitos brasileiros, o que pode diminuir a internacional pelas frutas brasileiras.
Fonte: Radar Agro Itaú BBA, Movimento Econômico, Cecomp, EMBRAPA
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1999900verificação de cookiesExcesso de chuvas pequenas exportações de frutas no Vale do São Francisco