Pular para o conteúdo

Desafios da seca na Paraíba

    MaisPB

    Descobrindo Tesouros no Sertão Paraibano

    A incrível história de Chico Nego e sua terra fértil

    Por: [Seu nome]

    … (restante do texto) …

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Patrocinadores

    Sumário

    1. Uma Visita ao Sertão da Paraíba

    2. Chico Nego e sua Terra Fértil

    3. Encontro com Outro Trabalhador da Terra

    4. Lições de Agricultura no Sertão Paraibano

     

             Na recente viagem pelo Sertão da Paraíba, estive em Catolé do Rocha.

             Todas as vezes quando passava pela região, depositava demorado olhar sobre a paisagem cantada pelo poeta Zé Ramalho, mas nunca demorei a contemplá-la. Se a Pedra de Turmalina, observada da soleira da casa-grande, nos encanta e emociona, foi em Riacho dos Cavalos onde completei a visão que alimentou a minha curiosidade e agora recordo com renovada emoção.

    Patrocinadores

            O lugar não é diferente dos demais daquela região sertaneja, no entanto, algo chamou a atenção, e passaria despercebido se não observasse com os olhos do coração. No meio da vegetação esturricada, dez léguas distante da cidade, no sopé da serra encontramos uma família que nos espelhou escrever este comentário.

             A lição é a seguinte: pode-se viver com tão pouco. Cansado de trabalhar para os outros, com a economia de dinheiro, Chico Nego comprou uma nesga de terra. Menos de um hectare, um pedacinho. Para ser exato, foram novecentos metros quadrados de terra em meio a vegetação degrada, em área morta aos olhos dos sem perseverança.

             Alguns anos depois, esse terreno transformou-se em pequeno paraíso, um Shangri-La no Sertão paraibano. É dali que o agricultor retira, com a resistência do muque, o sustento da família. A multiplicação das sementes na terra fértil ocorreu porque seguiu as orientações técnicas para o plantio de sua lavoura.

           Na propriedade tem de tudo um pouco. Durante nossa visita, no roçado encontramos feijão, batata-doce, macaxeira, hortaliças. Um barreiro para criar peixe, um poço artesiano fornece água usada na irrigação da terra no sistema de gotejamento, além de criações de galinha e guiné, cabras e uma vaca que fornece leite e queijo, comercializados na cidade.

             Este agricultor fez lembrar outro morador no sítio Tapuio, em Serraria, pois também trabalhava em pequena área de terra. A diferença está justamente nas características das regiões. No Sertão, a terra se depara com estios prolongados e árvores despidas de folhagem. Caboclo criado no meio das adversidades, Chico Nego convivia com a situação, principalmente armazenava água no subsolo para uso na estiagem, como faziam os antigos romanos.

    Meu parente João dos Anjos, de Serraria, região menos propicia ao verão prolongado, é privilegiado na convivência com a Natureza. Este não se preocupava com a falta de água, que recolhia da cacimba nas terras do vizinho. O esterco para adubação da terra era abundante. Ao contrário de Chico Nego, residente em Riacho dos Cavalos, que ao redor de casa encontrava vegetação morta e cascalho reluzente à luz do sol.

             Admira o trabalho destes agricultores porque com tão pouca terra, produzem o suficiente para o sustento da família. Eles plantavam e tudo se multiplicava como o maná no deserto, quando o profeta saciou a fome de muita gente.

             – Como tirar tantas coisas em pedaço de terra tão pequeno?

             – Basta acreditar e não ter preguiça…

             Respondeu, enquanto removia o boné da cabeça – hoje quase não se usa chapéu, mesmo residindo no campo –, olhou para o Céu e apontou uma capelinha a 500 metros de distância, construída em elevado de terra, próximo ao sopé da serra coberto de gravetos secos. Ali o padre celebra missa a cada dois meses.

             Fiquei calado.

             Durante a conversa, seu filho e dois netos pequenos percorriam canteiros para retirar o tomate, a beterraba, o coentro, o maxixe, couve e o quiabo para vender na feira, enquanto os pingos da água irrigada chegavam às plantações, aspergindo a todos.

             Em outra ocasião, andando pelo Sertão, caso idêntico chamou a atenção e lembro disso para falar de partilha e de camaradagem.

    No município de Prata, no Cariri, de paisagem semelhante a Riacho dos Cavalos, um cidadão comprou terreno medindo 20 metros de largura por 60 de extensão, construiu casa, criava cabras e produzia leite. Nesse espaço, cedeu lugar para vizinho criar uma vaca com bezerro.

             Novamente fiquei calado.

    * Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

    Transformando pequenas áreas em paraísos: lições do Sertão paraibano

    Uma visita transformadora

    Na recente viagem pelo Sertão da Paraíba, estive em Catolé do Rocha.

    Todas as vezes quando passava pela região, depositava demorado olhar sobre a paisagem cantada pelo poeta Zé Ramalho, mas nunca demorei a contemplá-la. Se a Pedra de Turmalina, observada da soleira da casa-grande, nos encanta e emociona, foi em Riacho dos Cavalos onde completei a visão que alimentou a minha curiosidade e agora recordo com renovada emoção.

    Uma família inspiradora

    O lugar não é diferente dos demais daquela região sertaneja, no entanto, algo chamou a atenção, e passaria despercebido se não observasse com os olhos do coração. No meio da vegetação esturricada, dez léguas distante da cidade, no sopé da serra encontramos uma família que nos espelhou escrever este comentário.

    A lição é a seguinte: pode-se viver com tão pouco. Cansado de trabalhar para os outros, com a economia de dinheiro, Chico Nego comprou uma nesga de terra. Menos de um hectare, um pedacinho. Para ser exato, foram novecentos metros quadrados de terra em meio a vegetação degrada, em área morta aos olhos dos sem perseverança.

    Da terra fértil ao pequeno paraíso

    Alguns anos depois, esse terreno transformou-se em pequeno paraíso, um Shangri-La no Sertão paraibano. É dali que o agricultor retira, com a resistência do muque, o sustento da família. A multiplicação das sementes na terra fértil ocorreu porque seguiu as orientações técnicas para o plantio de sua lavoura.

    Na propriedade tem de tudo um pouco. Durante nossa visita, no roçado encontramos feijão, batata-doce, macaxeira, hortaliças. Um barreiro para criar peixe, um poço artesiano fornece água usada na irrigação da terra no sistema de gotejamento, além de criações de galinha e guiné, cabras e uma vaca que fornece leite e queijo, comercializados na cidade.

    A perseverança do agricultor

    Este agricultor fez lembrar outro morador no sítio Tapuio, em Serraria, pois também trabalhava em pequena área de terra. A diferença está justamente nas características das regiões. No Sertão, a terra se depara com estios prolongados e árvores despidas de folhagem. Caboclo criado no meio das adversidades, Chico Nego convivia com a situação, principalmente armazenava água no subsolo para uso na estiagem, como faziam os antigos romanos.

    Meu parente João dos Anjos, de Serraria, região menos propícia ao verão prolongado, é privilegiado na convivência com a Natureza. Este não se preocupava com a falta de água, que recolhia da cacimba nas terras do vizinho. O esterco para adubação da terra era abundante. Ao contrário de Chico Nego, residente em Riacho dos Cavalos, que ao redor de casa encontrava vegetação morta e cascalho reluzente à luz do sol.

    O prodígio da pequena terra

    Admira o trabalho destes agricultores porque com tão pouca terra, produzem o suficiente para o sustento da família. Eles plantavam e tudo se multiplicava como o maná no deserto, quando o profeta saciou a fome de muita gente.

    – Como tirar tantas coisas em pedaço de terra tão pequeno?

    – Basta acreditar e não ter preguiça…

    Respondeu, enquanto removia o boné da cabeça – hoje quase não se usa chapéu, mesmo residindo no campo –, olhou para o Céu e apontou uma capelinha a 500 metros de distância, construída em elevado de terra, próximo ao sopé da serra coberto de gravetos secos. Ali o padre celebra missa a cada dois meses.

    Exemplos espalhados pelo Sertão

    Fiquei calado.

    Durante a conversa, seu filho e dois netos pequenos percorriam canteiros para retirar o tomate, a beterraba, o coentro, o maxixe, couve e o quiabo para vender na feira, enquanto os pingos da água irrigada chegavam às plantações, aspergindo a todos.

    Em outra ocasião, andando pelo Sertão, caso idêntico chamou a atenção e lembro disso para falar de partilha e de camaradagem.

    No município de Prata, no Cariri, de paisagem semelhante a Riacho dos Cavalos, um cidadão comprou terreno medindo 20 metros de largura por 60 de extensão, construiu casa, criava cabras e produzia leite. Nesse espaço, cedeu lugar para vizinho criar uma vaca com bezerro.

    * Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão

    Após seguir as regras de SEO disponíveis no site do RankMath, é possível maximizar o desempenho do seu conteúdo na web. Investir em estratégias de SEO é fundamental para aumentar a visibilidade do seu site e garantir que ele seja encontrado pelo seu público-alvo. Ao otimizar o seu conteúdo com base nas diretrizes de SEO, você estará mais preparado para se destacar nos mecanismos de busca. Deixe-nos saber suas dúvidas ou compartilhe suas descobertas sobre SEO na seção de comentários!

    Perguntas e Respostas

    Como o SEO pode beneficiar o meu site?

    O SEO pode beneficiar o seu site aumentando a visibilidade nos mecanismos de busca, atraindo mais tráfego qualificado e potenciais clientes.

    Qual a importância de seguir as regras de SEO?

    Seguir as regras de SEO ajuda o seu site a ganhar maior relevância e autoridade online, o que impacta positivamente na visibilidade e no desempenho da sua página nos resultados de busca.

    Quais são as principais diretrizes de SEO que devo seguir?

    Entre as principais diretrizes de SEO, estão a criação de conteúdo relevante, otimização de palavras-chave, uso de meta descrições e tags, além da melhoria na velocidade de carregamento do site.

    Como posso medir o desempenho do meu site em termos de SEO?

    Você pode medir o desempenho do seu site em termos de SEO utilizando ferramentas como o Google Analytics e o Google Search Console, que fornecem dados sobre tráfego, palavras-chave e posicionamento nos resultados de busca.

    Qual é a melhor estratégia para melhorar o SEO do meu site?

    A melhor estratégia para melhorar o SEO do seu site envolve a produção regular de conteúdo de qualidade, a otimização técnica da página, a criação de backlinks e a análise constante de dados e métricas para identificar oportunidades de melhoria.

    Na recente viagem pelo Sertão da Paraíba, estive em Catolé do Rocha.

    … (Restante do texto)

    Verifique a Fonte Aqui