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Crise na pecuária leiteira do RS é alerta de Paim

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Sumário

1. Crise na cadeia produtiva de leite no Rio Grande do Sul

1.1. Modelo de importação adotado pelos governos estadual e federal

1.2. Preocupação com o aumento das importações de leite e derivados

1.3. Valor insuficiente pago aos produtores de leite

1.4. Demandas dos produtores

1.5. Diminuição do número de produtores de leite no Rio Grande do Sul

Introdução

A cadeia produtiva de leite no Rio Grande do Sul enfrenta uma crise preocupante causada pelo modelo de importação adotado pelos governos estadual e federal. O aumento das importações de leite e derivados provenientes do Mercosul tem resultado na queda significativa do preço do leite produzido no Brasil, levando os produtores a enfrentarem uma situação financeira insustentável. Neste artigo, veremos os principais problemas enfrentados pelos produtores de leite e as demandas apresentadas por eles.

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Crise na cadeia produtiva de leite: uma preocupação para os produtores

Aumento das importações e queda nos preços do leite

Em pronunciamento nesta segunda-feira (16), o senador Paulo Paim (PT-RS) alertou para a crise na cadeia produtiva de leite sofrida pelos pecuaristas e agricultores familiares do Rio Grande do Sul. Segundo o parlamentar, o motivo principal é o modelo de importação de produtos adotados pelos governos estadual e federal.

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Eles [os produtores] estão solicitando urgentemente a revisão das políticas governamentais vigentes. Esses produtores destacam que a maior fonte de preocupação do setor é o aumento substancial das importações de leite e seus derivados provenientes do Mercosul [Mercado Comum do Sul]. De acordo com a categoria, esse aumento atingiu a impressionante marca de 300% no último ano, o que, segundo eles, resultou na queda significativa do preço do leite produzido no Brasil.

Impacto financeiro para os produtores

O senador Paulo Paim ressaltou que os produtores estão recebendo de R$ 1,40 a R$ 2,00 por litro de leite, valores que estão muito abaixo dos custos de produção. Além disso, os produtores também enfrentam desafios adicionais, como os investimentos necessários em suas propriedades e os impactos causados pelo ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul, prejudicando ainda mais os produtores rurais. Essa situação cria uma posição financeira insustentável, levando muitos a considerarem a possibilidade de abandonar a atividade leiteira.

Medidas necessárias para enfrentar a crise

Diante desse cenário preocupante, os produtores estão clamando por ações efetivas do governo. Uma das principais demandas é a revisão da isenção de impostos concedida às empresas que importam leite do Uruguai e da Argentina para o Brasil. Segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), as medidas tomadas pelo governo federal até o momento são insuficientes.

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As demandas dos produtores incluem a revisão do acordo com o Mercosul, a criação de uma linha de subsídios para os produtores de leite e uma taxação específica para produtos como leite, trigo, vinho, milho e soja importados desses países sul-americanos. Além disso, defende-se a implementação de uma política que permita apenas à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizar importações de leite e seus derivados nos casos em que houver escassez no mercado interno.

Diminuição do número de produtores de leite

Os impactos da crise na indústria leiteira são evidentes. Dados da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) revelam que o número de produtores de leite no Rio Grande do Sul diminuiu drasticamente em oito anos. Essa situação é alarmante e requer medidas urgentes para reverter o quadro desfavorável.

Fonte: Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Em pronunciamento nesta segunda-feira (16), o senador Paulo Paim (PT-RS) alertou para a crise na cadeia produtiva de leite sofrida pelos pecuaristas e agricultores familiares do Rio Grande do Sul. Segundo o parlamentar, o motivo principal é o modelo de importação de produtos adotados pelos governos estadual e federal.

— Eles [os produtores] estão solicitando urgentemente a revisão das políticas governamentais vigentes. Esses produtores destacam que a maior fonte de preocupação do setor é o aumento substancial das importações de leite e seus derivados provenientes do Mercosul [Mercado Comum do Sul]. De acordo com a categoria, esse aumento atingiu a impressionante marca de 300% no último ano, o que, segundo eles, resultou na queda significativa do preço do leite produzido no Brasil.

Paim afirmou que os produtores estão recebendo de R$ 1,40 a R$ 2,00 por litro de leite, um valor que está “muito aquém dos custos de produção, sem considerar os investimentos necessários em suas propriedades e, ainda, o ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul, prejudicando em muito os produtores rurais”. Segundo o parlamentar, a situação cria uma posição financeira “insustentável”, levando muitos a considerarem a possibilidade de abandonar a atividade leiteira.

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O senador afirmou que os produtores estão pedindo uma revisão da isenção de impostos concedida às empresas que importam leite do Uruguai e da Argentina para o Brasil. Segundo Paim, as medidas tomadas pelo governo federal foram consideradas insuficientes pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag).

— As demandas dos produtores incluem a revisão do acordo com o Mercosul, a criação de uma linha de subsídios para os produtores de leite, uma taxação específica para produtos como leite, trigo, vinho, milho e soja importados desses países sul-americanos, bem como a implementação de uma política que permita apenas à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizar importações de leite e seus derivados nos casos em que houver escassez no mercado interno. A crise na indústria leiteira é alarmante, com dados da Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural] indicando que o número de produtores de leite no Rio Grande do Sul diminuiu drasticamente em oito anos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Conclusão

A crise na cadeia produtiva de leite no Rio Grande do Sul é preocupante e tem afetado significativamente os pecuaristas e agricultores familiares. O aumento das importações de leite e seus derivados provenientes do Mercosul tem sido apontado como o principal motivo dessa crise, levando a uma queda no preço do leite produzido no Brasil. Os produtores estão enfrentando uma posição financeira insustentável, sendo necessário rever as políticas governamentais vigentes e implementar medidas de apoio ao setor.

Quais são as principais demandas dos produtores de leite?

As principais demandas dos produtores de leite incluem a revisão do acordo com o Mercosul, a criação de uma linha de subsídios, taxação específica para produtos importados, e a implementação de uma política que restrinja a importação apenas em casos de escassez no mercado interno.

Qual tem sido o impacto financeiro para os produtores de leite no Rio Grande do Sul?

Os produtores estão recebendo valores muito abaixo dos custos de produção, o que os leva a considerar abandonar a atividade leiteira. Além disso, a ocorrência de um ciclone no estado agravou ainda mais a situação financeira dos produtores rurais.

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Quais medidas o governo federal já tomou em relação à crise na cadeia produtiva de leite?

O governo federal concedeu isenção de impostos às empresas que importam leite do Uruguai e da Argentina para o Brasil. No entanto, essas medidas foram consideradas insuficientes pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul.

Quais são os impactos da crise na indústria leiteira no Rio Grande do Sul?

Dados da Emater indicam que o número de produtores de leite no Rio Grande do Sul diminuiu drasticamente em oito anos, evidenciando os efeitos negativos da crise na indústria leiteira do estado.

O que os produtores de leite solicitam em relação às importações de produtos vindos do Mercosul?

Os produtores de leite pedem a revisão do acordo com o Mercosul, a fim de limitar as importações desses produtos. Além disso, eles também solicitam uma taxação específica para produtos como leite, trigo, vinho, milho e soja importados dos países sul-americanos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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