A Importância do Pré-dipping e Pós-dipping na Prevenção da Mastite
A ocorrência de casos de mastite está diretamente relacionada à interação de fatores ambientais e práticas de manejo, ao agente causador de mastite e à capacidade da vaca em debelar o processo inflamatório e infeccioso. Sendo assim, um dos pontos-chave no controle da mastite é a redução da exposição dos tetos a esses agentes.
Para que isso seja possível, é fundamental adotarmos medidas simples de higiene dos tetos, garantindo a adequada desinfecção antes e após a ordenha. Uma dessas medidas é a utilização das soluções desinfetantes de pré-dipping e pós-dipping.
Mas o que é o pré-dipping e o pós-dipping? Quais as principais bases dessas soluções? Quais os principais pontos de atenção durante a utilização?
Pré-dipping
O pré-dipping consiste em uma solução responsável pela desinfecção dos tetos antes da colocação das teteiras, reduzindo assim a contaminação da pele dos tetos e principalmente os casos de mastite por agentes ambientais.
Além disso, a higienização dos tetos antes da ordenha contribui para a qualidade higiênica do leite, sendo um fator importante na redução da CBT (contagem bacteriana total) do leite do tanque.
Para que a solução pré-dipping tenha a ação desinfetante esperada, é fundamental garantirmos alguns pontos:
- A solução deve ser colocada em um copo sem retorno, evitando a contaminação da solução;
- O copo do pré-dipping deve estar limpo;
- A solução pré-dipping deve ser passada cobrindo todo o teto;
- Os tetos muito sujos devem ser higienizados antes da utilização do pré-dipping para não perder seu efeito desinfetante;
- O tempo de ação da solução nos tetos deve ser de pelo menos 30 segundos.
É importante utilizarmos apenas produtos específicos que apresentem indicação para essa finalidade.
Pós-dipping
Durante a ordenha os tetos entram em contato com as mãos dos ordenhadores e teteiras contaminadas, que contribuem para a transmissão de mastite por agentes do tipo contagiosos. Nesse sentido, precisamos garantir que os tetos após a ordenha também sejam desinfetados e com redução da carga de agentes causadores de mastite.
Para essa desinfecção utilizamos a solução pós-dipping. Essa medida possui efeito sobre a incidência de novos casos de mastite e CCS (contagem de células somáticas) do rebanho.
Assim como a solução pré-dipping, os pontos de atenção da solução pós-dipping incluem a higiene do copo sem retorno e garantir que o produto esteja cobrindo todo o teto.
Conclusão
Considerando os prejuízos causados pela mastite, como gastos com medicamentos, descarte de leite e perda de produção, medidas de controle da mastite são fundamentais para a saúde do rebanho e rentabilidade da fazenda.
Com pequenos e simples ajustes na rotina de ordenha para garantir a correta desinfecção dos tetos antes e após a ordenha é possível produzir um leite de melhor qualidade e reduzir a incidência de mastite.
Então, produtor, como andam os casos de mastite em sua fazenda? Já pensou em aprender mais sobre nutrição, reprodução, sanidade e controle da mastite e qualidade do leite com os melhores consultores do mercado? Saiba mais sobre o Curso Gestão na Pecuária Leiteira.
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Sumário:
Introdução
– A ocorrência de casos de mastite relacionados a fatores ambientais e práticas de manejo.
Redução da exposição dos tetos
– Medidas de higiene dos tetos para redução da exposição a agentes causadores de mastite.
– Utilização das soluções desinfetantes de pré-dipping e pós-dipping.
Pré-dipping
– Função do pré-dipping na desinfecção dos tetos antes da ordenha.
– Garantia de pontos importantes para a eficácia do pré-dipping.
– Princípios ativos mais comuns utilizados nas soluções pré-dipping.
Pós-dipping
– Função do pós-dipping na desinfecção dos tetos após a ordenha.
– Benefícios do pós-dipping na redução de casos de mastite.
– Ponto de atenção na aplicação do pós-dipping e princípio ativo utilizado.
Conclusão
– Importância das medidas de controle da mastite para a saúde do rebanho e rentabilidade da fazenda.
– Pequenos ajustes na rotina de ordenha para melhorar a qualidade do leite e reduzir a incidência de mastite.
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A ocorrência de casos de mastite está diretamente relacionada à interação de fatores ambientais e práticas de manejo, ao agente causador de mastite e à capacidade da vaca em debelar o processo inflamatório e infeccioso.
Sendo assim, um dos pontos-chave no controle da mastite é a redução da exposição dos tetos a esses agentes.
Para que isso seja possível, é fundamental adotarmos medidas simples de higiene dos tetos, garantindo a adequada desinfecção antes e após a ordenha. Uma dessas medidas é a utilização das soluções desinfetantes de pré-dipping e pós-dipping.
Mas o que é o pré dipping e o pós-dipping? Quais as principais bases dessas soluções? Quais os principais pontos de atenção durante a utilização?
Copo sem retorno para aplicação de pré e pós-dipping. (Fonte: Gabriela Magioni – Equipe Leite Rehagro)
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Pré-dipping
O pré-dipping consiste em uma solução responsável pela desinfecção dos tetos antes da colocação das teteiras, reduzindo assim a contaminação da pele dos tetos e principalmente os casos de mastite por agentes ambientais.
Além disso, a higienização dos tetos antes da ordenha contribui para a qualidade higiênica do leite, sendo um fator importante na redução da CBT (contagem bacteriana total) do leite do tanque.
Pontos de atenção
Para que a solução pré-dipping tenha a ação desinfetante esperada, é fundamental garantirmos alguns pontos:
- A solução deve ser colocada em um copo sem retorno, evitando a contaminação da solução;
- O copo do pré-dipping deve estar limpo;
- A solução pré-dipping deve ser passada cobrindo todo o teto;
- Os tetos muito sujos devem ser higienizados antes da utilização do pré-dipping para não perder seu efeito desinfetante;
- O tempo de ação da solução nos tetos deve ser de pelo menos 30 segundos.
Além disso, é importante utilizarmos apenas produtos específicos que apresentem indicação para essa finalidade.
Outros produtos desinfetantes que não possuem recomendação para uso em rotina de ordenha podem comprometer a integridade física da pele dos tetos e aumentar o risco de mastite, além de não termos a garantia de eficácia do produto ou da possibilidade de resíduo no leite.
Outro ponto de atenção refere-se a produtos que necessitam de diluição. Nesses casos, devemos garantir que a diluição do produto seja feita corretamente e que a água utilizada para essa finalidade, seja de qualidade (potável). O não cumprimento desses itens irá comprometer a eficácia do produto.
Limpeza e organização dos utensílios e equipamentos antes da ordenha. (Fonte: Gabriela Magioni – Equipe Leite Rehagro)
Princípios ativos
Os princípios ativos mais comuns utilizados em soluções pré-dipping são:
- Iodo;
- Hipoclorito de sódio;
- Clorexidina;
- Ácido lático.
- Um ponto importante em relação ao hipoclorito de sódio é que a solução é bastante volátil, sendo necessário manter o galão com o produto bem vedado.
Outro aspecto relevante é não utilizar o hipoclorito de sódio que encontramos em supermercados, mais conhecido como água sanitária, pois além de não ter recomendação para utilização em ordenha, a água sanitária possui soda cáustica em sua composição, que também compromete de modo considerável a integridade dos tetos.
Aplicação de pré-dipping com copo sem retorno. (Fonte: Gabriela Magioni – Equipe Leite Rehagro)
Pós-dipping
Durante a ordenha os tetos entram em contato com as mãos dos ordenhadores e teteiras contaminadas, que contribuem para a transmissão de mastite por agentes do tipo contagiosos.
Nesse sentido, precisamos garantir que os tetos após a ordenha também sejam desinfetados e com redução da carga de agentes causadores de mastite.
Para essa desinfecção utilizamos a solução pós-dipping. Essa medida possui efeito sobre a incidência de novos casos de mastite e CCS (contagem de células somáticas) do rebanho.
Outro benefício da solução pós-dipping é manter a pele dos tetos bem hidratada e íntegra, contribuindo para redução dos casos de mastite.
Assim como a solução pré-dipping, os pontos de atenção da solução pós-dipping incluem a higiene do copo sem retorno e garantir que o produto esteja cobrindo todo o teto.
Princípio ativo
O principal princípio ativo de soluções pós-dipping é o iodo, que possui atividade bactericida, fungicida e viricida, ressaltando a boa eficácia na prevenção de mastites contagiosas causadas por Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae.
Aplicação de pós-dipping com copo sem retorno. (Fonte: Gabriela Magioni – Equipe Leite Rehagro)
Conclusão
Considerando os prejuízos causados pela mastite, como gastos com medicamentos, descarte de leite e, principalmente, perda de produção, medidas de controle da mastite são fundamentais para a saúde do rebanho e rentabilidade da fazenda.
Com pequenos e simples ajustes na rotina de ordenha para garantir a correta desinfecção dos tetos antes e após a ordenha é possível produzir um leite de melhor qualidade e reduzir a incidência de mastite.
Aprenda mais com os melhores consultores do mercado
Produtor, como andam os casos de mastite em sua fazenda? Você conhece o impacto da mastite no seu sistema? Quanto de leite as suas vacas estão deixando de produzir? Quais ações você realiza para prevenir e controlar a incidência de mastite em suas vacas?
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A ocorrência de casos de mastite está diretamente relacionada à interação de fatores ambientais e práticas de manejo, ao agente causador de mastite e à capacidade da vaca em debelar o processo inflamatório e infeccioso. Portanto, uma das principais medidas de controle da mastite é a redução da exposição dos tetos a esses agentes. Para isso, é fundamental adotar medidas simples de higiene dos tetos, garantindo a adequada desinfecção antes e após a ordenha. Uma dessas medidas é a utilização de soluções desinfetantes de pré-dipping e pós-dipping.
O pré-dipping consiste em uma solução responsável pela desinfecção dos tetos antes da colocação das teteiras. Isso reduz a contaminação da pele dos tetos e, principalmente, os casos de mastite por agentes ambientais. Além disso, a higienização dos tetos antes da ordenha contribui para a qualidade higiênica do leite, sendo um fator importante na redução da CBT (contagem bacteriana total) do leite do tanque.
Para que a solução pré-dipping tenha a ação desinfetante esperada, é fundamental garantir alguns pontos. A solução deve ser colocada em um copo sem retorno, evitando a contaminação da solução. O copo do pré-dipping deve estar limpo. A solução pré-dipping deve ser aplicada cobrindo todo o teto. Os tetos muito sujos devem ser higienizados antes da utilização do pré-dipping para que seu efeito desinfetante não seja perdido. O tempo de ação da solução nos tetos deve ser de pelo menos 30 segundos. Além disso, é importante utilizar apenas produtos específicos que apresentem indicação para essa finalidade. Outros produtos desinfetantes que não possuem recomendação para uso em rotina de ordenha podem comprometer a integridade física da pele dos tetos e aumentar o risco de mastite, além de não termos a garantia de eficácia do produto ou da possibilidade de resíduo no leite.
Outro ponto de atenção refere-se a produtos que necessitam de diluição. Nesses casos, devemos garantir que a diluição do produto seja feita corretamente e que a água utilizada para essa finalidade seja de qualidade potável. O não cumprimento desses itens comprometerá a eficácia do produto.
Os princípios ativos mais comuns utilizados em soluções pré-dipping são iodo, hipoclorito de sódio, clorexidina e ácido lático. É importante destacar que o hipoclorito de sódio é uma solução volátil, por isso é necessário manter o galão com o produto bem vedado. Além disso, não devemos utilizar a água sanitária encontrada em supermercados, pois ela não possui recomendação para utilização em ordenha e contém soda cáustica em sua composição, o que compromete a integridade dos tetos.
Durante a ordenha, os tetos entram em contato com as mãos dos ordenhadores e teteiras contaminadas, o que contribui para a transmissão de mastite por agentes contagiosos. Por isso, é necessário desinfetar os tetos após a ordenha, reduzindo a carga de agentes causadores de mastite. Para essa desinfecção, utilizamos a solução pós-dipping, que tem efeito sobre a incidência de novos casos de mastite e a CCS (contagem de células somáticas) do rebanho. Além disso, a solução pós-dipping mantém a pele dos tetos hidratada e íntegra, contribuindo para a redução dos casos de mastite.
Assim como no pré-dipping, os pontos de atenção para o pós-dipping incluem a higiene do copo sem retorno e garantir que o produto cubra todo o teto. O principal princípio ativo das soluções pós-dipping é o iodo, que possui atividade bactericida, fungicida e viricida, sendo eficaz na prevenção de mastites contagiosas causadas por Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae.
Considerando os prejuízos causados pela mastite, é fundamental adotar medidas de controle para garantir a saúde do rebanho e a rentabilidade da fazenda. Pequenos ajustes na rotina de ordenha, como a correta desinfecção dos tetos antes e após a ordenha, podem levar a produção de um leite de melhor qualidade e diminuir a incidência de mastite.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O que é o pré-dipping e o pós-dipping?
Qual a importância da higiene dos tetos antes da ordenha?
Quais os principais pontos de atenção na utilização do pré-dipping?
Quais os princípios ativos mais comuns em soluções pré-dipping?
Por que é importante desinfetar os tetos após a ordenha?
Quais os benefícios da solução pós-dipping?
Qual o princípio ativo mais comum em soluções pós-dipping?
Conclusão:
A ocorrência de casos de mastite está diretamente relacionada à interação de fatores ambientais e práticas de manejo, ao agente causador de mastite e à capacidade da vaca em debelar o processo inflamatório e infeccioso. Sendo assim, um dos pontos-chave no controle da mastite é a redução da exposição dos tetos a esses agentes. A utilização de soluções desinfetantes de pré-dipping e pós-dipping é uma medida simples e eficaz para garantir a desinfecção dos tetos antes e após a ordenha, contribuindo para a redução da contaminação e a qualidade higiênica do leite. É importante seguir as orientações de uso dessas soluções, garantindo a higiene dos copos sem retorno e utilizando apenas produtos específicos e recomendados para essa finalidade.
A ocorrência de casos de mastite está diretamente relacionada à:
– Interação de fatores ambientais e práticas de manejo.
– Agente causador de mastite.
– Capacidade da vaca em debelar o processo inflamatório e infeccioso.
O controle da mastite envolve a redução da exposição dos tetos a agentes causadores. Para isso, é fundamental:
– Adotar medidas simples de higiene dos tetos.
– Utilizar soluções desinfetantes de pré-dipping e pós-dipping.
– Seguir as orientações de uso dos produtos.
– Garantir a higiene dos copos sem retorno.
– Utilizar apenas produtos específicos e recomendados.