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Consumo de café no país afetado por alta de preços

    Alta de preços limita avanço de consumo de café no país

    O crescimento do consumo de café no Brasil

    A importância do café na cultura brasileira

    Impacto da pandemia e aumento nos preços

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    Consumo de Café no Brasil

    Projeção da Demanda

    Aumento tímido e impactos nos preços

    Fatores que Influenciam o Consumo

    Geada em lavouras de café

    Efeito da pandemia nos preços

    Comportamento dos Consumidores

    Café como momento de relaxamento

    Preocupação com a qualidade e preço

    Locais preferidos para consumo

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    O consumo de café torrado e moído no Brasil deve alcançar 21,6 milhões de sacas de 60 quilos ao fim deste ano, um aumento de 1,1% em relação a 2022, quando os brasileiros demandaram o equivalente a 21,3 milhões de sacas, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). Um dos principais motivos para o avanço tímido esperado é a alta de 120% nos preços ao consumidor entre 2021 e hoje.

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    Se a projeção da entidade se confirmar, cada brasileiro terá consumido 4,90 quilos ao longo dos doze meses. Para o presidente da Abic, Pavel Cardoso, a demanda poderia ser maior, não fosse a alta nos preços registrada desde 2021.

    Segundo ele, a geada que afetou as lavouras de café de Minas Gerais, maior produtor do Brasil, há dois anos, elevou as cotações da matéria-prima para a indústria, que teve de repassar a alta ao consumidor. Além disso, a crise na pandemia, que elevou custos de forma generalizada, também afetou os preços finais.

    “O aumento no preço superou 120% se comparado aos valores praticados em 2021, repasse feito pela indústria até março do ano seguinte e que ainda impacta a decisão de compra”, afirmou ele.

    Apesar de os preços terem travado o potencial de consumo do produto, não atrapalharam significativamente a forma como a população aprecia e prepara a bebida, segundo o dirigente da Abic.

    Em sua avaliação, o café tem sido associado a momentos de escape para relaxar. “Em 2019, apenas 2% da população entendiam o café como uma pausa, mas em 2023 esse número subiu para 20%. Nota-se que, depois da pandemia, o café passa a ser uma companhia agradável que permite que a pausa aconteça, seja entre amigos ou familiares”, acrescentou.

    Segundo ele, essa é uma tendência que se fortalece, inclusive, fora das capitais e metrópoles, puxada por um movimento de abertura de cafeterias no interior que indica maior interesse da população em consumir grãos de qualidade.

    O aumento da preocupação dos consumidores com a qualidade do café estimulou uma pesquisa com 4,2 mil pessoas no país pelo Instituto Axxus com apoio da Abic. O estudo mostra que o preço é fator-chave para a decisão de compra.

    Entre janeiro e outubro deste ano, 43% dos entrevistados disseram escolher, entre as marcas de preferência, a de menor valor, critério que subiu quatro pontos percentuais em relação a 2021. Por outro lado, 16% dos brasileiros só compram a opção mais barata. Em 2021, esse índice era de 21%. Nos dez primeiros meses deste ano, 4% dos brasileiros responderam que só adquirem o café se o produto estiver em promoção. Em 2021, 1% afirmaram fazer essa escolha.

    Na pesquisa deste ano, 16% dos brasileiros disseram que aumentaram o consumo de café. Em comparação, em 2021, esse índice chegava a 49%. A alta dos preços pode explicar a redução no ritmo de alta do consumo.

    O levantamento também questionou se os entrevistados mantiveram o consumo da café: 81% disseram que sim. Na edição da pesquisa em 2021, o número era de 46%. Na pesquisa deste ano, 3% disseram ter consumido menos café. Em 2021, foram 5%.

    Para os amantes da bebida, trabalho e casa são os lugares preferidos para apreciar um cafezinho, segundo a pesquisa. De acordo com o diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio, esse é outro reflexo da pandemia, quando a obrigatoriedade de isolamento impulsionou o interesse, por exemplo, por cafés de máquinas de cápsula e sachê.

    Em casa, inclusive, o preparo de café representa economia a consumidores que pagariam até R$ 10,00 atualmente por um espresso de padaria, ao passo que uma cápsula custa cerca de R$ 3,50.

    O custo explica o aumento do uso das máquinas de café no ambiente doméstico. Segundo a pesquisa, em 2021, 11% usavam essas máquinas, número que subiu para 17% em 2023. No caso do espresso, a fatia era de 29% em 2021 e saltou para 38%. O consumo de café coado segue como preferido entre os entrevistados, ainda que a fatia tenha caído entre uma pesquisa e outra, de 59% para 55%.

    Consumo de café no Brasil em 2023

    A venda de café torrado e moído no Brasil deve atingir 21,6 milhões de sacas de 60 quilos até o final deste ano, representando um aumento de 1,1% em relação a 2022, quando o consumo foi de 21,3 milhões de sacas, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). Esse aumento é modesto em parte devido ao aumento de 120% nos preços ao consumidor entre 2021 e o momento atual.

    Razão para o avanço tímido

    Se a projeção da entidade se confirmar, cada brasileiro terá consumido, em média, 4,90 quilos ao longo dos doze meses. Pavel Cardoso, presidente da Abic, observa que a demanda poderia ser maior não fosse o aumento de preços desde 2021. A geada que afetou as lavouras de café de Minas Gerais há dois anos elevou os preços da matéria-prima para a indústria, que repassou essa alta para os consumidores. Além disso, a crise durante a pandemia também impactou os preços finais, elevando os custos de forma generalizada.

    Impacto nos hábitos de consumo

    “O aumento no preço superou 120% se comparado aos valores praticados em 2021, repasse feito pela indústria até março do ano seguinte e que ainda impacta a decisão de compra”, afirmou Cardoso.

    Apesar do aumento nos preços ter limitado o potencial de consumo do produto, não afetou significativamente a forma como a população aprecia e prepara a bebida. De acordo com o dirigente da Abic, o café tem sido associado a momentos de escape para relaxar. “Em 2019, apenas 2% da população entendiam o café como uma pausa, mas em 2023 esse número subiu para 20%. Nota-se que, depois da pandemia, o café passa a ser uma companhia agradável que permite que a pausa aconteça, seja entre amigos ou familiares”, acrescentou Cardoso. Essa tendência se fortalece, inclusive, fora das capitais e metrópoles, puxada por um movimento de abertura de cafeterias no interior que indica maior interesse da população em consumir grãos de qualidade.

    Preocupação com a qualidade do café

    O aumento da preocupação dos consumidores com a qualidade do café estimulou uma pesquisa com 4,2 mil pessoas no país pelo Instituto Axxus com apoio da Abic. O estudo mostra que o preço é fator-chave para a decisão de compra. Entre janeiro e outubro deste ano, 43% dos entrevistados disseram escolher, entre as marcas de preferência, a de menor valor, critério que subiu quatro pontos percentuais em relação a 2021. Por outro lado, 16% dos brasileiros só compram a opção mais barata. Em 2021, esse índice era de 21%. Nos dez primeiros meses deste ano, 4% dos brasileiros responderam que só adquirem o café se o produto estiver em promoção. Em 2021, 1% afirmaram fazer essa escolha.

    Impacto nos hábitos de consumo

    Na pesquisa deste ano, 16% dos brasileiros disseram que aumentaram o consumo de café, comparado a 49% em 2021. A alta dos preços pode explicar a redução no ritmo de aumento do consumo. No entanto, 81% dos entrevistados declararam que continuam consumindo café, indicando uma resistência ao aumento dos preços.

    Hábitos de consumo em casa e no trabalho

    Para os amantes do café, o trabalho e a casa são os lugares preferidos para apreciar um cafezinho, segundo a pesquisa. Esse aumento do consumo em casa pode estar relacionado ao preparo de café, que representa economia para os consumidores, especialmente diante do aumento dos preços. O custo explica o aumento do uso das máquinas de café no ambiente doméstico. Segundo a pesquisa, em 2021, 11% usavam essas máquinas, número que subiu para 17% em 2023. No caso do espresso, a fatia era de 29% em 2021 e saltou para 38%. O consumo de café coado segue como preferido entre os entrevistados, ainda que a fatia tenha caído entre uma pesquisa e outra, de 59% para 55%.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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