A nova safra da cana-de-açúcar brasileira contará com uma grande novidade, anunciada pela IHARA. A empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas está lançando o programa Caminhos da Maturação, que visitará propriedades em todo o país para monitorar, no campo, os principais indicadores de qualidade.
O gerente Regional de Marketing para cultura da empresa, Thiago Duarte, explica que o objetivo é apoiar os produtores na tomada de decisões e encaminhar matérias-primas com o maior teor de açúcar possível e, portanto, maior valor agregado às usinas. . “Serão oferecidas consultorias gratuitas no campo e testes capazes de revelar, em questão de instantes, se a cana já está no melhor ponto para a colheita ou se ainda é viável atuar para aumentar essa maturação. Teremos, em tempo real, indicadores como concentração de açúcar, teor de fibra AR (Açúcar Redutor) e umidade da cana em cada talhão, o que nos permitirá avaliar quais lotes são de maior qualidade e devem ser colhidos mais cedo, ou quais podem ainda ser colhido. ser gerenciado para alcançar melhores resultados”.
Duarte explica ainda que, hoje, esse teste é feito em laboratório e leva de 3 a 4 dias. “Muitas vezes, o produtor só fica sabendo dos níveis de qualidade da cana quando ela entra no setor e, assim, acaba perdendo oportunidades de obter uma produtividade maior”, acrescenta.
tecnologia de campo
Inicialmente, o projeto Caminhos da Maturação será focado exclusivamente em áreas que utilizam o produto RIPER, o maturador sistêmico de alta performance da IHARA. Nas primeiras semanas do ano, as equipes de consultores e técnicos de campo iniciarão uma intensa programação de visitas às mais diversas regiões produtoras.
Monitorar mais propriedades, em menos tempo e com maior eficiência só será possível graças a uma nova tecnologia, exclusiva da IHARA. Em contato direto com a usina, o equipamento portátil é capaz de analisar os percentuais de hidrogênio e carbono presentes nas composições, podendo medir AR%, POL, PURITY, BRIX, FIBER E ATR. Essa leitura é processada por meio de um pareamento com um aplicativo de celular, com resultados instantâneos. Dessa forma, é possível atuar com agilidade onde ainda há oportunidade da utilização do maturador para proporcionar ganhos na qualidade da produção.
Thiago Duarte explica que o trabalho será direcionado para três grandes janelas de oportunidade: “A medição nas fases iniciais de desenvolvimento da lavoura ajuda a identificar quais blocos têm a melhor qualidade de açúcar. No meio da safra, o foco é identificar áreas onde não houve uso de maturador, e que possam responder ao produto, alcançando melhores indicadores. E ao final do ciclo, os testes apontam o melhor momento para a colheita, e sinalizam a aplicação do maturador para preservar o açúcar já produzido, evitando que a lavoura gaste energia para vegetar”.
Como funciona o maturador RIPER?
Os maturadores são produtos que atuam como reguladores do crescimento vegetativo da planta, redirecionando essa energia para o amadurecimento; a produção de sacarose.
O Riper é um maturador sistêmico da IHARA, que atua na cana promovendo a maturação, aumentando o teor de sacarose nos colmos e aumentando a produtividade do açúcar. “Além de ser utilizado para otimizar a colheita, principalmente para produtores com grandes lavouras, o maturador pode ajudar a cana-de-açúcar a atingir a condição considerada ideal para a colheita, obtendo alta produtividade de colmos e ajudando o canavial a atingir altos níveis de Total Recuperável Açúcares (ATR), que é o valor que importa no produto para a indústria”, explica Duarte.
Um dos principais fatores que mantém o produtor acordado à noite para extrair o potencial máximo de maturação da cultura está relacionado ao clima. Quando as condições climáticas não são as ideais para que ocorra a maturação natural da cana-de-açúcar e o acúmulo de sacarose é insatisfatório, recomenda-se a aplicação de maturadores, que podem ser feitos no início da safra para diminuir o ritmo de crescimento vegetativo, no meio da safra para favorecer o processo de maturação em regiões de outono e inverno chuvoso, e no final da safra para inibir a retomada do crescimento vegetativo, mantendo o teor de sacarose elevado por mais tempo e possibilitando a colheita de matéria-prima de melhor qualidade.
A principal característica do RIPER é a flexibilidade de aplicação, podendo ser utilizado no início, meio ou final da safra, com aplicação de 15 a 45 dias antes da colheita, impactando o mínimo possível na produtividade e extraindo o máximo de TAH (Toneladas de Açúcar por hectare). “O manejo adequado da colheita com maturadores aumenta a qualidade da matéria-prima e o rendimento industrial, podendo aumentar o teor de ATR de 4 a 8%, e o setor como um todo se beneficia dessa produtividade”, conclui o Gerente Regional de Marketing da IHARA.