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Esporotricose na agropecuária: uma pesquisa inovadora.

Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor está investigando a esporotricose

Uma nova pesquisa está sendo realizada pelo IPVDF para investigar a esporotricose, uma doença transmitida por fungos do tipo Sporothrix spp. O centro de pesquisa e diagnóstico uniu forças com o município de Guaíba para entender melhor a doença e desenvolver políticas públicas de enfrentamento. O coordenador da linha de pesquisa em esporotricose, Flávio Silveira, enfatiza a importância dessa pesquisa para caracterizar o problema e oferecer soluções efetivas.

Parceria com a Universidade Federal de Pelotas para estudar a genotipagem e resistência dos isolados do fungo

O IPVDF, em parceria com a Universidade Federal de Pelotas, foi selecionado em um edital do CNPq para desenvolver uma pesquisa específica sobre a esporotricose. O objetivo do projeto é realizar estudos genotípicos e de resistência dos isolados do fungo, relacionados à epidemiologia da doença na Região Metropolitana de Porto Alegre. Com o aumento alarmante de casos nos últimos anos, os pesquisadores estão motivados a investigar a doença em outros animais além dos felinos.

Análise da relação da esporotricose com a agropecuária

Em um informativo técnico do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA/Seapi), pesquisadores do IPVDF e da UFPel analisaram a relação da esporotricose com a agropecuária. Embora não haja dados consolidados sobre a doença nesse setor, certas atividades agrícolas podem tornar a agropecuária mais vulnerável à esporotricose, como o contato com o solo e material orgânico, além da presença de gatos soltos em propriedades rurais.

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A pesquisa também visa investigar o papel dos equinos na cadeia epidemiológica da doença. Já existem relatos de cavalos contaminados pelo fungo ao entrarem em contato com gatos que tinham acesso às baias dos animais, principalmente na região Centro-Oeste.

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Sumário

1. Introdução

2. Esporotricose: uma doença transmitida por fungos

2.1 Principais hospedeiros e transmissores da doença

2.2 Transmissão da esporotricose

3. Parceria entre o Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) e o município de Guaíba

3.1 Objetivo da parceria

4. Projeto de pesquisa em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

4.1 Objetivo do projeto

4.2 Aumento alarmante de casos de esporotricose no estado

5. Análise da relação da esporotricose com a agropecuária

5.1 Aspectos da atividade agropecuária que a tornam vulnerável à esporotricose

5.2 Investigação do papel dos equinos na cadeia epidemiológica

6. Conclusão

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), está com uma nova linha de pesquisa para investigar a esporotricose, uma doença causada por fungos do tipo Sporothrix spp, que pode ser transmitida entre animais e humanos.  

Os principais hospedeiros e transmissores são os felinos, especialmente os gatos de rua ou errantes. O fungo geralmente entra no organismo por meio de ferimentos na pele, causados por arranhões ou mordidas de gatos infectados. A transmissão também pode ocorrer pelo contato com solo ou material orgânico contaminado.  

O centro de pesquisa e diagnóstico se aliou ao município de Guaíba para caracterizar o perfil dos animais acometidos pela enfermidade, os bairros mais atingidos e a prevalência atual da doença. “Assim, vamos poder ajudá-los a caracterizar melhor o problema na cidade e desenvolver políticas públicas de enfrentamento”, detalha o pesquisador Flávio Silveira, coordenador da linha de pesquisa em esporotricose no IPVDF

Em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o IPVDF foi contemplado em um edital do CNPq para o desenvolvimento da linha de pesquisa específica sobre esporotricose. O objetivo do projeto aprovado é conduzir trabalhos de genotipagem e resistência dos isolados do fungo, associado à epidemiologia da doença, na Região Metropolitana de Porto Alegre. 

“É alarmante a quantidade de casos no estado: na Região Metropolitana, os casos humanos aumentaram em 500% nos últimos três anos. Nossa motivação para a pesquisa é que, com o crescente aumento de casos de esporotricose, possamos ter outros animais que sejam acometidos pela doença”, explica Flávio.  

Em publicação recente do Informativo Técnico do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA/Seapi), o grupo de pesquisadores do IPVDF e da UFPel analisou a relação da esporotricose com a agropecuária. Embora não haja dados consolidados sobre a doença no setor, certos aspectos da atividade a tornam vulnerável à esporotricose, como o contato com o solo e material orgânico e a presença de gatos soltos em propriedades rurais. 

“Queremos também investigar mais o papel dos equinos na cadeia epidemiológica. Já há relatos no Centro-Oeste de cavalos que se contaminaram com o esporo, no contato com gatos que tinham acesso às baias dos animais”, conclui o pesquisador. 

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O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), está empenhado em uma nova linha de pesquisa para investigar a esporotricose, uma doença ocasionada por fungos do tipo Sporothrix spp, que pode ser transmitida entre animais e seres humanos.

A esporotricose é uma doença que afeta principalmente os felinos, especialmente os gatos de rua ou errantes. O fungo entra geralmente no organismo por meio de ferimentos na pele, como arranhões ou mordidas de gatos infectados. Além disso, também pode ocorrer transmissão pelo contato com solo ou material orgânico contaminado.

Com o intuito de caracterizar o perfil dos animais acometidos pela doença, identificar os bairros mais afetados e avaliar a prevalência atual da esporotricose, o centro de pesquisa e diagnóstico firmou parceria com o município de Guaíba. Essa parceria permitirá que as informações obtidas auxiliem no desenvolvimento de políticas públicas de enfrentamento da doença no local. O coordenador da linha de pesquisa em esporotricose no IPVDF, Flávio Silveira, destaca a importância dessa colaboração para uma melhor caracterização do problema na cidade.

Outra parceria importante para o desenvolvimento da linha de pesquisa sobre esporotricose é com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O IPVDF foi contemplado em um edital do CNPq para o desenvolvimento de estudos que visam a genotipagem e resistência dos isolados do fungo, associados à epidemiologia da doença na Região Metropolitana de Porto Alegre.

É alarmante a quantidade de casos de esporotricose no estado, principalmente na Região Metropolitana, onde os casos humanos aumentaram em 500% nos últimos três anos. A motivação para a pesquisa é justamente identificar outros animais que possam ser afetados pela doença devido ao crescimento exponencial dos casos.

Uma publicação recente do Informativo Técnico do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA/Seapi) analisou a relação da esporotricose com a agropecuária. Embora não haja dados consolidados sobre a doença nesse setor, alguns aspectos da atividade a tornam vulnerável à esporotricose, como o contato com o solo e material orgânico e a presença de gatos soltos em propriedades rurais.

Além dos gatos e felinos em geral, a pesquisa pretende investigar o papel dos equinos na cadeia epidemiológica da esporotricose. Relatos de contaminação em cavalos que tiveram contato com gatos que frequentavam as baias dos animais já foram registrados na região Centro-Oeste.

Portanto, o Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor está empenhado em uma nova linha de pesquisa sobre a esporotricose, visando investigar sua incidência e características nos animais, bem como sua relação com a agropecuária. Parcerias com o município de Guaíba e a Universidade Federal de Pelotas permitem a coleta de dados relevantes e a realização de estudos genotípicos e de resistência dos isolados do fungo. O objetivo final é contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas de enfrentamento da doença e para a prevenção de sua disseminação entre animais e seres humanos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), está conduzindo uma nova linha de pesquisa para investigar a esporotricose, uma doença causada por fungos do tipo Sporothrix spp, que pode ser transmitida entre animais e humanos. A transmissão dessa doença ocorre principalmente por meio do contato com gatos infectados.

Em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o IPVDF recebeu financiamento para desenvolver a pesquisa específica sobre esporotricose e o objetivo é realizar trabalhos de genotipagem e resistência dos isolados do fungo, associados à epidemiologia da doença na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Em um informativo técnico publicado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA/Seapi), os pesquisadores do IPVDF e da UFPel analisaram a relação da esporotricose com a agropecuária, mostrando que certos aspectos da atividade tornam o setor vulnerável à doença.

No contexto da pesquisa, além de investigar a transmissão da doença entre animais e humanos, também será investigado o papel dos equinos na cadeia epidemiológica da esporotricose.

Perguntas e Respostas

1. O que é esporotricose e como ela é transmitida?

A esporotricose é uma doença causada por fungos do tipo Sporothrix spp. Ela pode ser transmitida entre animais e humanos, principalmente através do contato com gatos infectados.

2. Qual é o objetivo da linha de pesquisa do IPVDF?

O objetivo da linha de pesquisa do IPVDF é realizar trabalhos de genotipagem e resistência dos isolados do fungo associados à epidemiologia da esporotricose na Região Metropolitana de Porto Alegre.

3. Onde a pesquisa está sendo realizada?

A pesquisa está sendo realizada em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e ocorre na Região Metropolitana de Porto Alegre.

4. Além dos gatos, quais outros animais podem ser afetados pela esporotricose?

Além dos gatos, a pesquisa também investigará o papel dos equinos na cadeia epidemiológica da esporotricose.

5. Por que a atividade agropecuária pode ser vulnerável à esporotricose?

A atividade agropecuária pode ser vulnerável à esporotricose devido ao contato com o solo e material orgânico contaminado e à presença de gatos soltos em propriedades rurais.

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