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“Como pecuaristas estão conquistando melhores preços com pastagens favoráveis” • Portal DBO

    semana marcada pela queda de braço entre pecuaristas e frigoríficos • Portal DBO

    O Mercado do Boi Gordo em Alta: O que Está Por Trás do Aumento de Preços?

    No mercado físico do boi gordo, a disputa entre pecuaristas e frigoríficos tem mantido os preços da arroba firmes, com tendência de alta. Entenda os motivos por trás desse cenário e o que isso significa para os próximos dias, conforme relata a Agrifatto. A valorização dos preços nas últimas semanas tem chamado a atenção, com a cotação do animal atingindo patamares recordes em algumas regiões do Brasil.

    Diante desse panorama, é crucial compreender os fatores que estão impulsionando os preços do boi gordo e como isso afeta a dinâmica do mercado. Neste artigo, vamos explorar em detalhes todas as nuances desse cenário e o que os produtores e investidores podem esperar nos próximos meses.

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    Acompanhe conosco e mergulhe no universo do mercado pecuário, descobrindo as tendências e os desafios que cercam a comercialização do boi gordo no Brasil. Vamos decifrar juntos os caminhos desse setor e analisar as perspectivas para o final da safra de capim. Não perca!

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    Valorização do Boi Gordo

    A semana foi marcada por um embate entre pecuaristas e frigoríficos, resultando em preços firmes da arroba do boi gordo no mercado físico. Os produtores seguram os lotes de boiadas gordas nas fazendas, aproveitando as excelentes condições das pastagens. Ao mesmo tempo, os frigoríficos adquirem lotes em quantidade mínima, mantendo as escalas de abate para garantir o fornecimento.

    Reflexos de Condições Climáticas

    A recente valorização nas cotações do boi gordo está relacionada à dificuldade dos frigoríficos em manter as escalas alongadas, devido às boas pastagens após as intensas chuvas dos últimos meses. O contrato futuro do boi gordo atingiu valores substanciais na B3, refletindo a demanda crescente e a expectativa de alta.

    Oportunidade para Negociações

    Diante desse cenário, os pecuaristas encontram uma oportunidade para negociações no curto prazo. Com a valorização da arroba e a abertura da janela para comercialização antecipada, é aconselhável utilizar mecanismos de proteção de preço na B3 (hedge). Esta estratégia permite reduzir a exposição ao risco de desvalorização, especialmente considerando o ciclo pecuário e a chegada da seca.

    Preços Futuros e Ágio no Mercado

    Os preços futuros do boi gordo apresentam um ágio em relação ao mercado físico, indicando que o mercado está disposto a pagar valores superiores nos meses seguintes. Essa tendência também pode ser observada nas cotações atuais, com o preço médio do boi gordo em São Paulo atingindo valores significativos. A análise dos preços em diferentes estados revela a variação nas escalas de abate e nas médias de valorização do boi gordo, destacando a dinâmica do mercado pecuário.

    Conclusão

    O mercado pecuário vive um momento de valorização do boi gordo, impulsionado pela qualidade das pastagens e pela demanda dos frigoríficos. A oportunidade para negociações antecipadas e a utilização de mecanismos de proteção de preço são estratégias recomendadas para os pecuaristas. A análise dos preços futuros e do ágio no mercado indica um cenário favorável para as próximas semanas, mostrando a importância de acompanhar de perto as tendências do setor pecuário.

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    Conclusão: Estratégias para o produtor de boi gordo diante do mercado aquecido

    Diante do cenário atual de valorização do boi gordo e da dificuldade dos frigoríficos em manter as escalas alongadas, os produtores brasileiros precisam adotar estratégias para aproveitar as oportunidades de mercado.

    Uma das sugestões é o uso de mecanismos de proteção de preço na B3, por meio do hedge, o que possibilita a comercialização antecipada da boiada gorda para os próximos meses. Essa estratégia contribui para reduzir a exposição ao risco de desvalorização em um cenário de descarte de fêmeas e de chegada da seca.

    Além disso, os pecuaristas devem ficar atentos ao ágio presente nos preços futuros do boi gordo em relação ao mercado físico, o que indica uma boa oportunidade de valorização nos próximos meses. A análise histórica dos preços também sugere que o movimento atual pode ser aproveitado para negociações no curto prazo.

    Portanto, diante das perspectivas favoráveis e do momento de alta nos preços da arroba, é essencial que os produtores de boi gordo estejam atentos e adotem medidas estratégicas para otimizar seus resultados no mercado pecuário.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    O Mercado do Boi Gordo: Tendências e Perspectivas para os Próximos Meses

    No mercado físico do boi gordo, o embate entre pecuaristas e frigoríficos tem mantido os preços da arroba firmes, com uma perspectiva de alta para os próximos dias. Os produtores estão segurando os lotes de boiadas gordas nas fazendas, enquanto os frigoríficos adquirem apenas o necessário para manter as programações de abate, de acordo com a Agrifatto.

    O que levou à valorização dos preços do boi gordo?

    A valorização nas cotações do boi gordo está relacionada à dificuldade dos frigoríficos em manter as escalas alongadas, reflexo das boas pastagens após as chuvas dos últimos meses, segundo a consultoria Agrifatto.

    Qual a perspectiva para as cotações do boi gordo no final da safra de capim?

    Apesar do alívio trazido pela subida nos preços da arroba, o histórico de preço do boi gordo para os próximos meses não é favorável aos pecuaristas, especialmente durante a fase de descarte de fêmeas no ciclo pecuário, alerta a consultoria.

    Como os pecuaristas podem se proteger diante das oscilações de preço?

    A Agrifatto sugere o uso de mecanismos de proteção de preço na B3 (hedge) como uma estratégia para reduzir a exposição ao risco de desvalorização, aproveitando a atual janela de comercialização antecipada, que se abriu com a valorização dos preços futuros do boi gordo.

    Por que o mercado futuro do boi gordo apresenta ágio em relação ao mercado físico?

    Os preços futuros do boi gordo estão refletindo um ágio em relação ao mercado físico, sinalizando um otimismo por parte dos agentes do mercado, que estão dispostos a pagar mais pela arroba no futuro, conforme observado pela Agrifatto.

    Quais são os valores médios do boi gordo em algumas regiões do Brasil?

    Em diferentes estados brasileiros, os preços do boi gordo variam, com destaque para São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Goiás, Rondônia, Maranhão e Paraná, conforme levantamento da Agrifatto.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Verifique a Fonte Aqui

    Num acirrado embate entre pecuaristas e frigoríficos, o mercado físico do boi gordo manteve preços da arroba firmes ao longo desta semana, com viés de alta para os próximos dias, relata a Agrifatto.

    De um lado, os produtores brasileiros seguram os lotes de boiadas gordas nas fazendas, favorecidos pelas excelentes condições nutricionais das pastagens naturais.

    Por sua vez, continua a Agrifatto, os frigoríficos estão adquirindo lotes de animais terminados em quantidades mínimas, apenas o necessário para manter o atendimento das programações, garantindo o abate de, pelo menos, oito dias úteis, conforme a média nacional.

    Nas últimas semanas, o mercado físico do boi gordo embarcou em um movimento de valorização de preços, com a cotação do animal em São Paulo atingindo, em 17 de abril (quarta-feira), R$ 232,62/@, o maior valor desde 28/02/24, informa a Agrifatto.

    Na B3, o movimento foi ainda mais intenso e o contrato futuro do boi gordo com vencimento em maio/24 atingiu R$ 236,75/@ na quinta-feira (18/04/24), o maior patamar desde 17/01/24.

    Segundo a Agrifatto, a valorização nas cotações do boi gordo está atrelada à maior dificuldade dos frigoríficos em manter as escalas alongadas, um reflexo das boas pastagens, após as fortes chuvas registradas nos últimos dois meses.

    Mercado Pecuário | O que esperar das cotações do boi gordo neste final da safra de capim?

    A subida nos preços da arroba representou um certo alívio aos pecuaristas, bastante descontentes com as cotações que eram ofertadas até então – o primeiro trimestre de 2024 registrou a pior variação negativa para os preços do boi gordo desde 2009, recuando mais de 8% desde o início do ano, calcula a Agrifatto.

    No entanto, alerta a consultoria, o histórico de preço do boi gordo para os próximos quatro meses é desfavorável ao pecuarista, ainda mais considerando a atual fase de descarte de fêmeas dentro do ciclo pecuário.

    Segundo o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria, analisando o histórico dos últimos anos e considerando a variação nominal nos preços entre maio e abril, desde 1996, a média em maio sempre foi menor do que a de abril, sem exceções.

    “Ou seja: a desova de fim de safra pesa”, afirma Fabbri, acrescentando: “Se este histórico se repetirá, só a história dirá, mas, ao pecuarista, o movimento atual soa como uma boa oportunidade para negociações no curto prazo”.

    Com isso, a Agrifatto sugere o uso de mecanismos de proteção de preço na B3 (hedge).

    “Acreditamos que essa seja uma boa oportunidade de comercialização antecipada, acelerando a comercialização de boiada gorda para os próximos meses”, propõe a consultoria, acrescentando que, ao seguir tal estratégia, os pecuaristas reduzirão a exposição ao risco de desvalorização diante da chegada da seca e da primeira leva de bovinos que passam pela engorda intensificada no cocho.

    Segundo a consultoria, nos últimos 30 dias, os preços futuros do boi gordo subiram R$ 13/@, abrindo a janela de comercialização antecipada.

    A Agrifatto chama a atenção para o atual ágio do preço futuro do boi gordo em relação ao valor vigente no mercado físico (Cepea).

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    Enquanto o índice Cepea apontava para um boi gordo entre R$ 229-233/@ nos últimos 7 dias, as precificações futuras sinalizavam um boi gordo de R$ 237/@ ao final de maio/24, chegando a R$ 240,50/@ no fim de agosto/24. “Ou seja, o mercado está disposto a pagar ágios que chegam a quase 5% do valor atual do boi gordo no mercado físico paulista”, observa a Agrifatto.

    Nesta sexta-feira (19/4), o preço médio do boi gordo (média entre animal “comum” e “boi-China) em São Paulo subiu para R$ 235/@, apurou a Agrifatto.

    Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na sexta-feira (19/4):

    São Paulo — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de nove dias;

    Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias;

    Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias;

    Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias;

    Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de nove dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias;

    Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias;

    Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias;

    Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;

    Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias.