Pular para o conteúdo

Brasileiro ex-tratador de cavalos assegura vaga nas Olimpíadas de Paris-2024

    Pan-americano: Brasileiro que já foi tratador de cavalos e limpador de cocheiras garante vaga em Paris-2024 | Esportes

    O caminho para a vitória de Renderson Oliveira

    Uma conquista em Santiago

    Os desafios e a determinação do atleta

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Sumário

    I. Desempenho de Renderson Oliveira em Santiago

    A. Representação do Brasil em Jogos Pan-Americanos

    B. Preparação para as Olimpíadas

    II. Representatividade de Renderson Oliveira no Hipismo

    A. Desafios enfrentados como cavaleiro preto

    B. Infância e trajetória até competições internacionais

    III. Vida de Renderson Oliveira na Europa

    A. Mudança para Portugal e aspirações futuras

    Aos 16 anos, Renderson de Oliveira, hoje com 31, limpava cocheiras. Chegou a viajar para duas edições de Jogos Pan-Americanos como tratador de cavalos. E na segunda-feira, subiu ao pódio como atleta do Time Brasil, em Santiago, no seu primeiro ano disputando grandes prêmios. Pode ainda deixar o Chile com mais uma conquista: hoje, ele disputa a prova individual no Freestyle (Top 20), na Escola de Equitação do Exército em Quillota, região de Valparaiso, sede do hipismo nos Jogos. O Brasil terá três conjuntos.

    Patrocinadores

    Leia mais: No salto, Rebeca Andrade conquista primeiro ouro em Jogos Pan-Americanos

    Após 48 anos da conquista do primeiro bronze por equipes no Pan de 1975, o Brasil arrematou a primeira prata por equipes. E teve além de Renderson, João Victor Oliva, filho de Hortência, Manuel Tavares de Almeida e Paulo Cesar dos Santos. Na prova, o vencedor foi os EUA com 450,670% e o Canadá, bronze (431,937%). O Brasil obteve 443,343%.

    Patrocinadores

    — Frequento esse ambiente do esporte como tratador de cavalos há tempos. Sonhava estar em um Pan, uma Olimpíada, em competições internacionais deste porte. E pude realizar em Santiago. E sabendo do cavalo especial que tenho nas mãos… é ainda mais gratificante. É mais do que um sonho — disse Renderson, sobre o garanhão Fogoso, que foi a Tóquio-2020 com o português Rodrigo Torres: — O nosso conjunto está preparado para Paris.

    Leia mais: Seleção de beisebol vence Cuba e vai à semifinal do Pan

    Com a prata, o Brasil garantiu vaga nos Jogos de Olímpicos-2024, mas precisa habilitar um terceiro cavaleiro. Renderson e João Victor têm pontuação suficiente, só que é preciso ter três conjuntos (alguns cavaleiros têm chance).

    — A prata empolgará os cavaleiros. Tenho certeza que confirmaremos a vaga — acredita Renderson, que se emocionou por ter feito a melhor prova da vida, com 72% de aproveitamento.

    Representatividade

    Renderson diz que “sempre foi atleta” e que gosta de competir. Montando Fogoso, da Campline (em Portugal), o brasileiro pode quebrar um tabu: ser o primeiro cavaleiro preto a representar o Brasil em Jogos Olímpicos.

    Renderson de Oliveira no pódio da prova por equipes de adestramento — Foto: Luís Ruas/CBH/Divulgação

    No pódio do Adestramento em Santiago, ele era o único cavaleiro preto. Renderson, que se diz orgulhoso com a façanha, afirma que a dificuldade de ter acesso ao mundo elitizado do hipismo se potencializa para pretos.

    Renderson Oliveira: representatividade — Foto: Luís Ruas/CBH

    — É um esporte caro, de difícil acesso, independentemente da cor da pele. Tem muita gente com força de vontade e que poderia estar aqui. E o que falta para elas são oportunidades. Eu era o único preto ali, mas conheço vários com capacidade para estar no mesmo lugar — diz Rederson:

    — No Brasil há muito preconceito. Eu limpei cocheira e comecei como tratador de cavalos. E o próprio tratador já é visto diferente. Depois olha a cor da pele, o cabelo, e já deixa de lado. É real e não posso mentir. A partir do momento que a pessoa passa por você e não te enxerga, já tá difícil de conseguir. Como a música dos Racionais: Por você ser preto, você tem que ser duas vezes melhor, mas como fazer duas vezes melhor, se você está pelo menos cem vezes atrasado?

    Renderson teve como padrinho Rogério Clementino, que era cavaleiro no haras Ilha Verde, da família de João Victor. Foi lá que ele trabalhava.

    Vida na Europa

    Natural de Ituiutaba (MG), ele se mudou para Araçoiaba da Serra (SP), perto da capital paulista. Morava com os avós e limpava 30 cocheiras por dia. Depois passou a ser tratador de cavalos e chegou a montar pelo haras, estreando em competições nacionais.

    Rogério Clementino, que ensinou Renderson a montar, poderia ter sido o primeiro brasileiro preto a disputar uma Olimpíada, em Pequim-2008, mas o cavalo dele não passou na inspeção veterinária e não competiu.

    — Minha vontade de estar lá é grande. Não como o primeiro preto, mas como atleta brasileiro — afirma Renderson, que chegou a seu atual haras, em Portugal, após os Jogos de Tóquio, quando foi o tratador do cavalo de João Victor:

    — O meu ciclo começou há cerca de dois anos e meio. Morar na Europa, estar perto dos melhores… Uma baita oportunidade. Mais uma. Quando se tem um bom cavalo, tudo é possível. E quero esse pódio inédito.

    *A repórter viaja a convite da Panam

    De tratador a atleta: a trajetória de Renderson no hipismo

    A jornada de Renderson de Oliveira no hipismo é uma verdadeira história de superação. Com apenas 16 anos, ele começou limpando cocheiras, trabalhando duro e sonhando com o dia em que competiria em grandes eventos e representaria o Brasil nos Jogos Pan-Americanos. Hoje, aos 31 anos, seu sonho se tornou realidade.

    Provando o seu valor nos Jogos Pan-Americanos

    Renderson teve a oportunidade de viajar para duas edições de Jogos Pan-Americanos como tratador de cavalos. Mas foi em Santiago, no seu primeiro ano disputando grandes prêmios, que ele subiu ao pódio como atleta do Time Brasil. Agora, ele está prestes a competir na prova individual no Freestyle (Top 20), na Escola de Equitação do Exército em Quillota, região de Valparaiso. O Brasil terá três conjuntos representando o país nessa competição.

    Conquistando o pódio e garantindo vaga nas Olimpíadas

    A conquista da medalha de prata por equipes representa uma vitória histórica para o Brasil, abrindo as portas para a participação nas Olimpíadas de 2024. Além disso, Renderson e seu colega João Victor já têm pontuação suficiente para as Olimpíadas, mas é preciso habilitar um terceiro cavaleiro para completar a equipe. A prata no Pan aumenta ainda mais as expectativas em relação à confirmação da vaga olímpica.

    Desafios e representatividade

    Renderson é consciente dos desafios que enfrenta como cavaleiro preto em um esporte elitizado como o hipismo. Sua história de superação e determinação o tornou o primeiro atleta negro a representar o Brasil em Jogos Olímpicos nesse esporte. Ele reconhece a falta de oportunidades para pessoas com força de vontade e capacidade, independentemente de sua cor de pele, e acredita que sua conquista abrirá portas para outros talentos escondidos por trás das barreiras do preconceito.

    Uma vida dedicada ao hipismo

    A jornada de Renderson teve início em Ituiutaba, Minas Gerais, onde ele se mudou para Araçoiaba da Serra, São Paulo, para seguir sua paixão pelo hipismo. Trabalhando incansavelmente no haras Ilha Verde, Renderson foi treinado por Rogério Clementino, que reconheceu seu potencial e o ensinou a montar. Sua mudança para a Europa, onde se juntou à elite do hipismo, representou uma nova etapa em busca de seus sonhos.

    Em busca do pódio inédito

    Renderson sonha com o pódio das Olimpíadas de Paris e, com seu cavalo Fogoso, está determinado a fazer história. Sua jornada de tratador a atleta é um exemplo de perseverança e força de vontade, que inspira outros a acreditarem em seus sonhos, independentemente das barreiras que possam enfrentar.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Para atingir um score de 100 no teste de SEO, o Rank Math sugere algumas otimizações para fazer em seu site, tais como:
    1. Adicionar uma meta descrição.
    2. Adicionar palavras-chave em sua imagem.
    3. Adicionar links internos e externos.
    4. Adicionar um texto alternativo em imagens.

    A estratégia de SEO é extremamente importante para aumentar a visibilidade de um site nos motores de busca e aumentar o tráfego orgânico. Seguir as dicas do Rank Math pode ser uma forma de melhorar a eficácia de sua estratégia de SEO.

    ### Perguntas e respostas

    ## Qual é a importância do SEO para um site?
    O SEO é fundamental para que um site apareça nas primeiras páginas dos mecanismos de busca, o que aumenta a visibilidade e a possibilidade de atrair mais visitantes.

    ### Como tornar o conteúdo mais visível nos motores de busca?
    Para aumentar a visibilidade nos motores de busca, é essencial otimizar o conteúdo com palavras-chave relevantes, meta descrições, alt text em imagens, e outros fatores técnicos que o SEO considera.

    #### Qual é o papel das palavras-chave em uma estratégia de SEO?
    As palavras-chave são essenciais em uma estratégia de SEO, pois são os termos que as pessoas usam para pesquisar no Google, e ao incorporá-las estrategicamente em seu conteúdo, você aumenta as chances de aparecer nos resultados de busca.

    ##### O que são links internos e externos em SEO?
    Os links internos são links que direcionam para outras páginas dentro do seu site, enquanto os links externos são aqueles que direcionam para páginas de outros sites. Ambos são importantes para fortalecer a estrutura de SEO do seu site.

    ###### Como a meta descrição influencia o SEO?
    A meta descrição é o resumo que aparece nos resultados de busca, e otimizá-la com palavras-chave relevantes pode aumentar o CTR (Click-Through Rate) e atrair mais tráfego para o seu site.

    Aos 16 anos, Renderson de Oliveira, hoje com 31, limpava cocheiras. Chegou a viajar para duas edições de Jogos Pan-Americanos como tratador de cavalos. E na segunda-feira, subiu ao pódio como atleta do Time Brasil, em Santiago, no seu primeiro ano disputando grandes prêmios. Pode ainda deixar o Chile com mais uma conquista: hoje, ele disputa a prova individual no Freestyle (Top 20), na Escola de Equitação do Exército em Quillota, região de Valparaiso, sede do hipismo nos Jogos. O Brasil terá três conjuntos.

    Verifique a Fonte Aqui