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‘Boi-China’ registra prêmio de R$ 5/@ em SP; em geral, os preços seguem sem tendência definida • Portal DBO

    Boi China registra premio de R 5@ em SP em geral

    O preço do “boi-china” (abatido mais jovem, até 30 meses) fechou a semana com alta de R$ 5/@ no mercado paulista, passando a ser negociado a R$ 245/@ (a prazo, valor bruto), que significou um retorno sobre o prêmio de R$ 5/@) no animal “comum” (direcionado ao mercado interno), informa nesta sexta-feira (16/6) a Scot Consultoria.

    Ainda no Estado de São Paulo, uma vaca e uma novilha gorda ainda valem R$ 210/@ e R$ 230/@, respectivamente (preços brutos e futuros).

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    Segundo a agrônoma Jéssica Olivier, analista da Scot, o mercado brasileiro de boi gordo segue caminhos diferentes entre os mercados.

    “Enquanto alguns ainda estão vendo queda no preço da arroba, outros estão subindo”ela observa, que acrescenta: “essas diferenças ocorrem de acordo com as necessidades de armazenamento das indústrias e o tamanho da oferta de gado gordo em cada região”.

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    Em meio a todo esse cenário, diz o analista, o futuro é incerto para o mercado de bovinos.

    “Devemos continuar vendo direções opostas nas praças, até firmarmos realmente a subida com o fim da desova da entressafra”relata Jéssica, que acrescenta: “O que pode mudar o rumo é a saída do gado confinado na primeira rodada, mas isso, só depois”.

    De acordo com a investigação de S&P Global Commodity InsightsA sexta-feira foi marcada por um movimento comercial fraco devido à ausência de grande parte das indústrias compradoras de gado.

    “Atualmente, o ritmo de queda dos preços da arroba é menos intenso, antecipando expectativas de preços mais firmes para o restante de junho”informa a S&P Global.

    De qualquer forma, continua a consultoria, alguns frigoríficos brasileiros limitam a aquisição de animais terminados.

    “A ‘originação’ (compra) dos animais é ritmada de forma a evitar a formação de estoques e impactos nos preços da carne bovina devido à atual inconsistência no fluxo de proteína”observar o S&P Global.

    Do lado da oferta, diz a consultoria, o volume de animais disponíveis para abate ainda é suficiente para atender, sem maiores dificuldades, a demanda atual, notadamente nas regiões Norte e Nordeste do país.

    De acordo com S&P Globalmuitos frigoríficos do Sudeste aproveitam os frágeis preços da arroba nas regiões Norte e Nordeste para realizar operações conjuntas com as indústrias locais e demandar carne sem osso para consumo em seus Estados de origem.

    ASSISTA AO VÍDEO | Mercado Pecuário | O preço do boi gordo já atingiu seu ponto mais baixo?

    Tal estratégia, diz S&P Globaltem ajudado a conter uma possível alta mais consistente dos preços do boi gordo nos mercados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

    De acordo com analistas de S&P GlobalOs agentes do mercado pecuário começam a se planejar para o segundo semestre, uma vez que as intenções de confinamento para o segundo semestre seguem marcadas pela incerteza diante das atuais condições de preços do boi gordo.

    “Embora os custos diários do boi gordo e do confinamento continuem abaixo dos observados na safra passada, os preços futuros e indicadores de referência do boi gordo não propiciam rentabilidade atrativa para a operação de confinamento em estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais”observe os consultores S&P Global e Scot Consulting.

    varejo/atacado – A semana foi de negociações paralisadas em alguns mercados pecuários, com menor oferta de gado e, consequentemente, menor volume de carne, relata Scot.

    Esse cenário gerou eventuais ajustes positivos no atacado de carnes com osso em São Paulo e em alguns mercados varejistas.

    No atacado de carne com osso (fechamento em 09/06), os preços das carcaças de vaca acasalada e novilha aumentaram 1,1% e 0,7%, respectivamente, segundo a Scot.

    O atacado de carnes sem osso de São Paulo apresentou queda de 0,9% na média geral. Os cortes de bumbum caíram 1,0%, com destaque para os de peito (queda de 2,9%). Os cortes na testa caíram 0,5%, liderados pelo peito (queda de 1,6%).

    Para a próxima semana, devido à menor oferta de gado, a carcaça do macho pode sofrer ajustes positivos, assim como os cortes do dianteiro, observa Scot.

    SAIBA MAIS | Bombeiros controlam incêndio em matadouro em Diamantino

    incêndio na indústria – No dia 10 de junho, um frigorífico da JBS, em Diamantino (MT), foi atingido por um incêndio, informou a Scot Consultoria, acrescentando que, felizmente, não houve feridos.

    Essa unidade da JBS, segundo levantamento da Scot Consultoria, abateu em média 1.500 bois/dia (50% de sua capacidade).

    O gado que estava programado para abate na unidade será encaminhado para outras plantas da empresa no estado, segundo Scot.

    Cotações máximas de homens e mulheres na sexta-feira, 16/06
    (Fonte: S&P Global)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
    vaca a R$ 212/@ (prazo)

    MS-Gold:

    carne bovina a R$ 227/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 205/@ (dinheiro)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 229/@ (prazo)
    vaca a R$ 207/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
    vaca a R$ 182/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    carne bovina a R$ 210/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 180/@ (dinheiro)

    MT-Collider:

    carne bovina a R$ 210/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 180/@ (dinheiro)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
    vaca R$ 190/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
    vaca a R$ 192/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    carne bovina a R$ 231/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 207/@ (dinheiro)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 227/@ (prazo)
    vaca a R$ 182/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 192/@ (prazo)
    vaca a R$ 177/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    carne bovina a R$ 195/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 185/@ (dinheiro)

    RS-Fronteira:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 234/@ (dinheiro)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 192/@ (prazo)
    vaca a R$ 179/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 194/@ (prazo)
    vaca a R$ 169/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
    vaca a R$ 207/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 192/@ (prazo)
    vaca a R$ 177/@ (prazo)

    RO-Cacoal:

    carne bovina a R$ 185/@ (à vista)
    vaca a R$ 165/@ (dinheiro)

    MA-Açailândia:

    carne bovina a R$ 195/@ (à vista)
    vaca a R$ 177/@ (dinheiro)

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    Fonte: Portal DBO