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Produtores voltam a plantar e avaliam impacto das chuvas

    Produtores retomam plantio de culturas de verão e avaliam impactos após as chuvas

    O impacto do clima na produção agrícola do Paraná

    Boletim de Conjuntura Agropecuária revela desafios e possíveis perdas

    Chuvas causam problemas no plantio de soja, milho, arroz, trigo, cevada, feijão e coco

    A melhora no clima nos últimos dias, com as chuvas dando trégua em todo o Estado, possibilitou a retomada do plantio das culturas de verão, particularmente soja e milho. De outro lado, foi possível evidenciar problemas de produção em arroz, que estava em período de semeadura, e trigo e cevada, já em colheita. As análises constam no Boletim de Conjuntura Agropecuária relativo à semana de 3 a 9 de novembro, documento preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    O relatório divulgado registra que a soja está com 73% dos 5,8 milhões de hectares plantados, enquanto o milho atingiu 95% dos 314 mil hectares previstos para a safra. Com o tempo firme, projeta-se avanço consistente sobretudo da soja, que tem um pequeno atraso no Sul do Estado.

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    Sumário

    Culturas de Verão

    • Retomada do plantio de soja e milho
    • Condições das lavouras de soja e milho
    • Problemas na produção de arroz

    Culturas de Inverno

    • Problemas na colheita de trigo e cevada

    Outras Culturas

    • Impacto das tempestades no cultivo de feijão e coco

    Pecuária

    • Preço da arroba bovina e exportação de carne de peru
    • Produção e consumo de ovos

    A melhora no clima nos últimos dias, com as chuvas dando trégua em todo o Estado, possibilitou a retomada do plantio das culturas de verão, particularmente soja e milho. De outro lado, foi possível evidenciar problemas de produção em arroz, que estava em período de semeadura, e trigo e cevada, já em colheita. As análises constam no Boletim de Conjuntura Agropecuária relativo à semana de 3 a 9 de novembro, documento preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    O relatório divulgado registra que a soja está com 73% dos 5,8 milhões de hectares plantados, enquanto o milho atingiu 95% dos 314 mil hectares previstos para a safra. Com o tempo firme, projeta-se avanço consistente sobretudo da soja, que tem um pequeno atraso no Sul do Estado.

    No entanto, as áreas que já estavam plantadas apresentaram piora nas condições. No caso da soja, 92% das lavouras estavam boas e baixou para 89%, enquanto as áreas em situação média subiram de 7% para 9%. No milho houve redução de 83% para 78% para as lavouras consideradas boas, e aumentou de 15% para 19% as medianas.

    ARROZ – O boletim do Deral aponta que o cereal também foi bastante prejudicado pelas chuvas. A estimativa de outubro para o arroz irrigado era de que 81% da área de 18 mil hectares estava plantada e as lavouras desenvolviam-se bem. No entanto, houve mudança significativa.

    As chuvas atingiram as cabeceiras do Rio Ivaí e seus afluentes, causando inundações nas margens. Ali estão oito dos 10 municípios que mais produzem arroz, concentrando 80% da área destinada ao produto. Estima-se que mais de 10 mil hectares ficaram submersos ao menos um dia, o que pode acarretar perda significativa, ainda que haja possibilidade de replantio.

    TRIGO E CEVADA – Para essas duas culturas de inverno, que estavam em colheita, o período pós-chuva permitiu confirmar os problemas já previstos. O trigo tem ainda 8% da área de 1,4 milhão de hectares a ser colhida. Nesta semana apenas 23% foram classificados como boas, ante 42% da semana anterior. Nas últimas áreas colhidas havia muitos grãos germinados na espiga.

    No caso da cevada, a colheita avançou 16 pontos porcentuais e chegou a 70% da área de 87,3 mil hectares, com grande parte da produção desclassificada para uso na indústria cervejeira. Na fração de 30% a colher, apenas 28% estão em boas condições, ante 37% da semana anterior.

    FEIJÃO – O feijão também teve reflexos das últimas tempestades. A área plantada chegou a 86% dos 111,4 mil hectares previstos, avançando apenas 3 pontos percentuais desde a semana anterior. No campo, as áreas em condições boas diminuíram 11 pontos percentuais e estão em 62%, enquanto 34% estão medianas e 4%, ruins.

    COCO – O boletim agropecuário discorre também sobre o coco. Na fruticultura nacional é cultivado em 189,5 mil hectares. Ceará, Pará e Bahia estão à frente. No Paraná, o coco se desenvolve no Norte e Noroeste. Em 2022, a colheita rendeu 1,5 mil toneladas em 213 hectares, com Valor Bruto de Produção de R$ 3,9 milhões.

    Nas Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasas) foram transacionadas 6,6 mil toneladas do produto no ano passado, com giro de R$ 24,3 milhões, a um preço médio de R$ 3,65 o quilo. A fruta chegou principalmente da Bahia (21,6%), do Espírito Santo (18,9%) e do Rio Grande do Norte (14,4%).

    CARNE BOVINA E PERU – Após iniciar novembro com altas, o preço da arroba bovina acumula queda e foi comercializada a R$ 228,50 nesta semana. A proximidade do final do ano, com a entrada do 13º salário, tende a aumentar a demanda no curto prazo, pois historicamente a carne bovina é a preferida dos brasileiros.

    O boletim registra ainda que a exportação de carne de peru pelo Brasil chegou a 53,6 mil toneladas nos três trimestres de 2023, de acordo com o Agrostat Brasil/Mapa. Isso resultou em receitas de US$ 158,7 milhões. O Paraná é o terceiro principal produtor e exportador (US$ 33,137 milhões e 12.550 toneladas), atrás do Rio Grande do Sul (US$ 70,402 milhões e 20.620 toneladas) e Santa Catarina (US$ 55,183 milhões e 20.490 toneladas) .

    OVOS – A produção nacional de ovos deve atingir 55,5 bilhões de unidades em 2023, pelas projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), citada pelo documento do Deral. Um pequeno aumento em relação às 52 bilhões de unidades do ano passado.

    Também está previsto crescimento, ainda que reduzido, no consumo per capita no Brasil, de 241 unidades em 2022 para 242 unidades por pessoa este ano. Já as exportações estão em ascensão, com estimativas de embarque de 32,5 mil toneladas este ano, contra 9,47 mil toneladas no ano passado.

    Melhora nas Condições Climáticas devido à Interrupção das Chuvas

    Após um período de chuvas intensas em todo o estado, as condições climáticas melhoraram nos últimos dias, possibilitando a retomada do plantio das culturas de verão, como soja e milho. No entanto, o mesmo não pode ser dito para outras culturas, como arroz, trigo e cevada, que enfrentaram problemas de produção devido às condições climáticas adversas.

    Boletim de Conjuntura Agropecuária

    As análises das condições das culturas foram apresentadas no Boletim de Conjuntura Agropecuária relativo à semana de 3 a 9 de novembro. Esse documento é preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    Situação Atual das Culturas de Verão

    De acordo com o relatório, a soja atingiu 73% dos 5,8 milhões de hectares plantados, enquanto o milho alcançou 95% dos 314 mil hectares previstos para a safra. Apesar do atraso no Sul do Estado, a previsão é de um avanço consistente, principalmente para a cultura da soja, com as condições climáticas mais favoráveis.

    No entanto, as áreas já plantadas apresentaram uma piora significativa nas condições. Tanto a soja quanto o milho tiveram reduções nas lavouras consideradas boas e um aumento nas áreas em situação mediana.

    Problemas na Produção de Arroz

    O cultivo do arroz foi especialmente prejudicado pelas chuvas, com estimativas de mais de 10 mil hectares submersos devido a inundações nas margens do Rio Ivaí e seus afluentes. Essas áreas são responsáveis por 80% da produção de arroz no estado, o que representa uma perda significativa para o setor, mesmo que haja a possibilidade de replantio.

    Condições do Trigo e Cevada

    A colheita de trigo revelou problemas, com redução na qualidade das áreas colhidas, devido à presença de grãos germinados na espiga. A situação da cevada também não foi diferente, com grande parte da produção desclassificada para uso na indústria cervejeira.

    Situação do Feijão e do Coco

    O feijão também sofreu com as últimas tempestades, com áreas em condições boas diminuindo e áreas medianas e ruins aumentando. Já o boletim agropecuário também discorre sobre a produção de coco no estado, apresentando dados sobre área cultivada, rendimento e transações nas Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasas).

    Preços da Carne Bovina e Exportação de Carne de Peru

    Aproximando-se do final do ano, o preço da arroba bovina acumulou queda e a carne de peru teve um alto volume de exportações nos três trimestres de 2023, gerando receitas expressivas para o Brasil.

    Expectativas para a Produção de Ovos

    As projeções para a produção nacional de ovos em 2023 indicam um pequeno aumento em relação ao ano anterior, juntamente com um crescimento nas exportações do produto.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    **Conclusão**

    O Boletim de Conjuntura Agropecuária revelou que as chuvas recentes impactaram significativamente os cultivos de soja, milho, arroz, trigo, cevada, feijão, coco, carne bovina, carne de peru e ovos no Paraná. A situação das lavouras de soja e milho, apesar do avanço do plantio, apresentaram piora nas condições, enquanto o trigo, cevada, feijão também sofreram os efeitos das tempestades. Além disso, os preços da carne bovina acompanharam altas e baixas durante o período analisado.

    **Perguntas e Respostas**

    **H2: Como as chuvas recentes impactaram as lavouras de soja e milho?**
    As chuvas recentes impactaram negativamente as lavouras de soja e milho, causando uma piora nas condições das áreas já plantadas.

    **H3: Qual foi o impacto das inundações nas lavouras de arroz?**
    As inundações causadas pelas chuvas atingiram as margens do Rio Ivaí, afetando cerca de 80% da área destinada à produção de arroz, resultando em perdas significativas.

    **H4: Como as culturas de trigo, cevada e feijão foram afetadas pelas chuvas?**
    As culturas de trigo, cevada e feijão, que estavam em colheita ou período de plantio, apresentaram problemas decorrentes das chuvas, afetando a qualidade e produtividade das lavouras.

    **H2: Qual foi o impacto das chuvas no setor pecuário?**
    Os preços da arroba bovina registraram altas e baixas durante o período analisado, enquanto a exportação de carne de peru também foi impactada pelas condições climáticas.

    **H3: Como as chuvas afetaram a produção de ovos?**
    Apesar das condições climáticas, a produção nacional de ovos está prevista para aumentar, porém o setor também vivenciou um aumento nas exportações de ovos.

    **Conclusão**

    Em geral, as chuvas recentes tiveram um impacto significativo no setor agrícola e pecuário do Paraná, levando a consequências desafiadoras para os produtores rurais e para o abastecimento do mercado interno e as exportações. A análise do Boletim de Conjuntura Agropecuária fornece um panorama detalhado das condições atuais e dos desafios enfrentados pelos diferentes segmentos do agronegócio no estado. É fundamental acompanhar de perto essas informações para compreender as dinâmicas do mercado e as perspectivas futuras para o setor agropecuário.

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