Boi-China Reagi Enquanto boi comum permanece estável

Os negócios de bovinos que atendem ao mercado interno aconteceram gradativamente, refletindo as escalas confortáveis ​​dos frigoríficos brasileiros.

No entanto, quando se trata do boi da china, o tipo de animal mais jovem abatido (geralmente com menos de 30 meses de idade) e destinado ao mercado do país asiático, os negócios voltam a esquentar nas praças do país.

Nas praças de São Paulo, conforme apurou a Scot Consultoria, nesta terça-feira (26/7), houve valorização diária de R$ 5/@ nos negócios envolvendo o animal com padrão de exportação (para o mercado chinês), agora negociado em torno de R$ 320/@ (preço bruto e futuro).

Em relação ao preço da carne bovina “comum” (destinada ao consumo interno), o dia foi de estabilidade nos preços da arroba paulista, segundo levantamento da Scot.

Assim, a referência para o macho acabado continua valendo R$ 310/@, enquanto a vaca gorda e a novilha são negociadas por R$ [email protected] e R$ 300/@, respectivamente (preços brutos e futuros).

Segundo a equipe de analistas do IHS Markit, nesta terça-feira, o mercado físico de boi gordo continuou com baixa liquidez dos negócios, mas em um ambiente de preços majoritariamente estagnados.

“Como as escalas de abate estão adiantadas até o final da primeira semana de agosto, as indústrias optam por se abster de compras de gado, ao mesmo tempo em que os pecuaristas aguardam melhores condições de preços de balcão para retomar as negociações”observa o IHS.

De acordo com a consultoria, a oferta atual de gado, em sua maioria, é composta por animais de confinamento.

“Em grande parte, são operações realizadas em parceria entre frigoríficos e invernantes, além de confinamentos e boiteis de grande porte”informa o IHS.

A disponibilidade de gado terminado a pasto já está esgotada na maioria das regiões de produção pecuária, acrescenta a consultoria.

Os altos níveis de custos de produção atrasaram o início da primeira rodada de confinamento deste ano e atrasaram a entrega dos lotes, prontos para o mercado a partir de junho/22.

No entanto, a IHS Markit observou que as diferenças nas atividades de confinamento entre as regiões produtoras do país também registram mudanças no cronograma de entrega dos lotes.

Em Rondônia, a maior parte das operações envolve muitos animais alimentados em sistema de semi-confinamento.

“A maior oferta desses animais (de RO) deve ocorrer a partir da segunda quinzena de agosto”prevê o IHS, acrescentando que as chuvas na região favoreceram as pastagens, abrindo a possibilidade de operações intercaladas na engorda.

Por sua vez, nas demais regiões do Norte do país, o período de estiagem avança, mas a oferta de animais terminados continua seca.

“As indústrias operam com os últimos lotes restantes de animais de pastagens”diz o IHS.

Na avaliação da consultoria, de modo geral, o mercado de boi gordo ainda convive com a pressão baixista exercida pelas indústrias.

No entanto, reforça o IHS, o volume de animais provenientes da primeira rodada de confinamento não deve resultar em extensões mais expressivas nos horários de abate dos frigoríficos brasileiros.

Isso significa que, em algum momento, a arroba do boi gordo deve começar a sentir mais fortemente os efeitos da entressafra, ou seja, tenderá a subir de preço ao longo do segundo semestre.

Cotações máximas para homens e mulheres para esta terça-feira, 26/07
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MS-Ouro:

boi a R$ 290/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

MS-C. Grande:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 273/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 273/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 273/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 290/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

MT-Colíder:

boi a R$ 285/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

GO-Goiânia:

boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca R$ 280/@ (prazo)

Vá para o sul:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 300/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 275/@ (em dinheiro)

MG-Triângulo:

boi a R$ 302/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)

MG-BH:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 324/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (em dinheiro)

Fronteira RS:

boi a R$ 324/@ (à vista)
vaca a R$ 272/@ (dinheiro)

PA-Maraba:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)

PA-Resgate:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)

TO-Grupo:

boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 263/@ (em dinheiro)

RO-Cacoal:

boi a R$ 270/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 255/@ (em dinheiro)

RJ-Campos:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ [email protected] (data limite)

MA-Açailândia:

boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)