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Baixa pressão assombra o mercado físico de gado • Portal DBO

    Baixa pressao assombra o mercado fisico de gado • Portal

    O mercado físico de boi gordo registrou nesta quarta-feira, 14 de dezembro, novas oscilações negativas nos preços da arroba em alguns mercados de pecuária brasileira, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor.

    Segundo o IHS Markit, a forte disputa entre pecuaristas e frigoríficos pelos melhores preços para compra e venda de animais gordos continuou nesta quarta-feira, com leve vantagem para as indústrias.

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    “Os primeiros sinais de recuo em algumas praças pecuárias parecem consolidar-se”informa o IHS.

    As condições de mercado, diz a consultoria, ainda permanecem distintas entre algumas regiões.

    “Embora alguns mercados registrem escalas de abate curtas, os frigoríficos locais atuam com menos ímpeto na compra de animais terminados”observa o IHS, que acrescenta: “Há relatos de uma unidade de abate com operações já concluídas para os últimos dias úteis de 2022, além de indústrias que já avançam suas escalas para a primeira semana de 2023”🇧🇷

    Dessa forma, reforçam os analistas, a pressão baixista sobre a arroba tem ganhado força em algumas regiões do país.

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    Nesta quarta-feira, a IHS Markit constatou quedas no boi gordo nas regiões de São Paulo, Triângulo Mineiro (MG), Bahia e Maranhão.

    “Nesses mercados, a menor demanda dos frigoríficos obrigou muitos pecuaristas a ceder à pressão baixista, fechando negócios abaixo dos níveis atuais observados nos dois dias anteriores”, informa o IHS.

    Particularmente no Maranhão, diz a consultoria, as fortes chuvas registradas no Estado, que já somam mais de 40 dias, resultaram na rápida terminação dos bois terminados a pasto, estimulando a entrega de muitos lotes ao mercado.

    Já em São Paulo, indústrias locais atuam nos estados vizinhos, “originando até gado gordo nas praças do Mato Grosso”, informa o IHS.

    “Com o diferencial de preços entre os mercados de MS e MT girando em torno de R$ 40/@ em relação ao valor do boi paulista, havia a possibilidade de realizar negócios a preços menores nos mercados paulistas, com a cotação caindo de R$ 291/@ para R$ 288/@”dizem analistas.

    Segundo a Scot Consultoria, neste último período do ano, alguns frigoríficos localizados em São Paulo já estão dando férias coletivas a seus funcionários.

    “Com horários de abate confortáveis, fechados até o final do ano na maioria dos frigoríficos paulistas, a demanda por boi gordo caiu”relata o escocês.

    Porém, segundo dados escoceses, apesar da pressão, o preço do boi gordo, vacas e novilhas está estável em São Paulo.

    Assim, a referência para boi gordo, vaca e novilha é de R$ 282/@, R$ 262/@ e R$ 272/@ respectivamente (preços brutos e futuros).

    Os bovinos destinados à exportação, os chamados “boi-China”, estão cotados a R$ 290/@ no mercado paulista (preço bruto e a prazo), acrescenta Scot.

    Na avaliação do IHS, o fôlego para renovar as altas nas cotações da arroba parece ter cessado na maior parte do país.

    No entanto, dizem os analistas, observa-se uma pressão baixista nos principais mercados de gado, mas ainda há grande resistência por parte dos pecuaristas em ceder a preços abaixo dos níveis atuais.

    De qualquer forma, prossegue o IHS, a estratégia de manter os animais gordos no campo, amparados pelo bom volume de chuvas das últimas semanas, pode beneficiar os pecuaristas, já que têm maior possibilidade de “escapar” de movimentos baixistas mais fortes, vendendo seus lotes em algum momento de 2023.

    No mercado atacadista, as vendas de carne bovina seguem fortes, principalmente os cortes nobres do traseiro, muito procurados pelos brasileiros neste período de festas.

    Cotações máximas para homens e mulheres nesta quarta-feira, 14/12
    (Fonte: IHS Markit)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 288/@ (prazo)
    vaca a R$ 266/@ (prazo)

    MS-Gold:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
    vaca a R$ 248/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    carne bovina a R$ 263/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 231/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 231/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 229/@ (dinheiro)

    MT-Collider:

    carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 230/@ (dinheiro)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
    vaca R$ 258/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    carne bovina a R$ 278/@ (prazo)
    vaca a R$ 261/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 261/@ (dinheiro)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
    vaca a R$ 266/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
    vaca a R$ 271/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 266/@ (dinheiro)

    RS-Porto Alegre:

    carne bovina a R$ 285/@ (à vista)
    vaca a R$ 261/@ (dinheiro)

    RS-Fronteira:

    carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 249/@ (dinheiro)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    TO-Gurupi:

    carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
    vaca a R$ 256/@ (dinheiro)

    RO-Cacoal:

    carne bovina a R$ 241/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 221/@ (dinheiro)

    RJ-Campos:

    carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
    vaca a R$ 258/@ (prazo)

    MA-Açailândia:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 241/@ (dinheiro)

    Fonte: Portal DBO