Mostramos cá no Sou Agro que o avião que estava sumido desde segunda-feira (3) na Serra do Mar no Paraná foi encontrado, posteriormente cinco dias de buscas.
A morte dos três ocupantes foi confirmada pelo dirigente do Instituto Chuva e Terreno (IAT) Everton Luiz da Costa Souza e pelo governador Ratinho júnior.
O comando de procura era da Força Aérea Brasileira (FAB), mas com o trabalho integrado de várias equipes. Foram 65 horas de buscas que terminaram às 14h01 desta sexta-feira.
“Depois cinco dias de intensas operações, tivemos cá mais de 200 militares e civis que ajudaram nesta procura. A missão terminou com a localização daquela avião e das três vítimas. Infelizmente, mortes. Foram mais de 200 pessoas, mais de 15 instituições envolvidas. Equipes intensamente em um terreno de subida complicação e subida dificuldade. A avião estava localizada a aproximadamente 650 metros de altitude”, disse o Major Fabrício Frazatto dos Santos, comandante do 8º Grupo de Bombeiros.
As equipes chegaram ao sítio devido à vigília de uma das vítimas.
“Recebemos a informação de um familiar de que uma das vítimas poderia estar com o relógio. Com base nessas informações, a Força Aérea Brasileira foi encaminhada, buscou informações junto à empresa fornecedora do relógio e verificou que havia uma última indicação desse relógio em determinada coordenada geográfica. A partir desse momento, as buscas foram direcionadas para aquela dimensão. Infelizmente, a visão aérea não permitiu que ele visse esta avião. As equipes tiveram que se infiltrar no terreno para realmente confirmar que a avião estava lá. Os corpos foram retirados por meio de rapel”, detalhou.
QUEM SÃO AS VÍTIMAS
Na avião estavam três pessoas, dois servidores do Governo do Paraná que eram assessores do governador Ratinho Júnior e o piloto.
São eles Felipe Furquim, que foi diretor do Instituto Chuva e Terreno (IAT) em Umuarama, entre 2019 e 2022, e também diretor-geral da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (Sedest) em 2022. Atualmente era assessor do Mansão Social.
Heitor Guilherme Genowei Júnior, era assessor do governador e empresário, possessor de um posto de gasolina em Umuarama, no noroeste do Paraná.
E o piloto, Jonas Borges Julião.
EUINVESTIGAÇÕES
A FAB informou que investigadores do 5º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V), órgão regional do Núcleo de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram chamados para fazer as primeiras investigações no sítio de acidente.
Ainda não há detalhes sobre o que pode ter causado a queda: “É muito cedo para isso. Os órgãos responsáveis certamente devem se esforçar para que isso seja levado ao conhecimento dos realmente interessados o mais rápido provável. Não foi provável visualizar esta avião. Parece que teve uma queda vertical, estava embaixo de uma árvore”, concluiu o major.
A PERDA DO AVIÃO
O avião saiu de Umuarama por volta das 7h com orientação a Paranaguá, mas não chegou à paragem final.
O último contato foi com o aeroporto de Ponta Grossa por volta das 10h, posteriormente o qual a avião foi dada uma vez que desaparecida. As buscas começaram por volta das duas da tarde, quando o Cindacta confirmou o desaparecimento da avião na região da Serra do Mar, no litoral paranaense.
Equipes da Força Aérea Brasileira e do Corpo de Bombeiros realizaram buscas na região. A baixa visibilidade dificultou os esforços de resgate. Duas equipes de bombeiros também realizaram buscas terrestres, uma em Guaratuba e outra em Morretes, para reconhecer o sítio. Até o momento, não há informações sobre a queda da avião.
(Com agências)
(Débora Damasceno/Sou Agro)
**Oriente texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**
