A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou sobre a detecção de altas concentrações do vírus da gripe aviária H5N1 em leite cru, levantando preocupações sobre a transmissão para humanos. Com casos registrados em fazendas leiteiras em oito Estados americanos, a situação é alarmante. No entanto, a incerteza sobre o risco real da doença para o gado bovino persiste, com o governo dos EUA recomendando medidas de higiene e controle de movimento de rebanhos para evitar a propagação.
**Subtítulo 1**
A incerteza em relação à gripe aviária teve impacto direto nos preços do leite, com as cotações do leite classe 3 subindo significativamente após o alerta da OMS. Os pecuaristas estão redobrando a atenção, mas autoridades garantem que o consumo de alimentos como ovos, carne de aves cozidos e leite pasteurizado é seguro.
**Subtítulo 2**
Altamente infecciosa, a gripe aviária é transmitida principalmente por aves migratórias, podendo afetar criações de grande e pequeno porte, além de mamíferos e humanos. A transmissão entre aves e bovinos durante os surtos atuais indica novas possíveis rotas de contágio.
**Subtítulo 3**
O comércio internacional também pode ser afetado pela doença, como no caso do embargo à carne de frango brasileira no ano anterior. Com vigilância constante e comunicação imediata em caso de suspeita da doença, os padrões de segurança devem ser mantidos.
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Impacto nos preços do leite
A detecção de altas concentrações do vírus da gripe aviária em leite cru causou impacto imediato nos preços do leite no mercado futuro. As cotações do leite classe 3, utilizadas na fabricação de queijo, subiram significativamente após o alerta da OMS, atingindo o maior patamar em quase dois meses. Essa reação demonstra a sensibilidade do mercado às informações relacionadas à segurança alimentar e à saúde animal.
Medidas adotadas pelos produtores
Diante da ameaça representada pela gripe aviária, os pecuaristas americanos estão intensificando suas medidas de segurança e higiene. Embora as autoridades sanitárias garantam que o consumo de alimentos de origem animal seja seguro, a preocupação com a transmissão do vírus está levando os produtores a implementar protocolos extras para proteger seus rebanhos. A falta de certezas em relação ao risco efetivo da doença para os rebanhos tem levado a uma postura preventiva por parte dos criadores.
Desafios para o comércio internacional
A propagação da gripe aviária também representa um desafio para o comércio internacional de produtos de origem animal. Embargos comerciais podem ser impostos a países exportadores, mesmo que não haja registros da doença em granjas comerciais. O Brasil, por exemplo, enfrentou restrições à carne de frango devido à preocupação com a segurança sanitária. A vigilância constante e a cooperação com os órgãos de controle são fundamentais para evitar a disseminação do vírus e proteger a saúde pública e a economia global.
Desdobramentos da gripe aviária
O registro de transmissão do vírus entre diferentes espécies animais, como aves e bovinos, indica a complexidade da situação e a necessidade de um monitoramento rigoroso. A gripe aviária apresenta alta capacidade de transmissão e pode afetar tanto criações de pequena como de larga escala, representando um desafio para a indústria alimentícia e a saúde pública. O surgimento de novas rotas de transmissão evidencia a importância de pesquisas contínuas e ações preventivas para evitar surtos epidêmicos e proteger a segurança alimentar.
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Conclusão
Diante do aumento das concentrações do vírus da gripe aviária em leite cru, é fundamental que as autoridades sanitárias e os pecuaristas estejam atentos e adotem medidas para evitar a propagação do vírus. A pecuária bovina, apesar das incertezas, precisa estar preparada para lidar com a doença e garantir a segurança dos rebanhos. O aumento nos preços do leite no mercado futuro reflete a preocupação generalizada, mas é importante ressaltar que o consumo de alimentos como ovos, carne de aves e leite pasteurizado segue seguro.
A gripe aviária é uma doença altamente infecciosa e que pode afetar tanto aves quanto mamíferos e humanos. A transmissão do vírus entre diferentes espécies é um desafio adicional que requer vigilância constante. O comércio internacional também pode ser impactado, como visto no embargo à carne de frango brasileira no ano passado. A prevenção e o controle da gripe aviária são essenciais para garantir a segurança alimentar e a saúde pública.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Alerta da OMS: Concentrações elevadas do vírus H5N1 em leite cru levantam preocupações
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou na sexta-feira que pesquisadores detectaram “concentrações muito elevadas” do vírus da gripe aviária H5N1, de alto potencial transmissivo, em leite cru. O alerta aumenta a preocupação de que a doença chegue também aos humanos.
FAQs
1. O que é a gripe aviária H5N1?
É uma forma altamente infecciosa da gripe aviária, transmitida principalmente por aves migratórias.
2. Qual o impacto da gripe aviária nos rebanhos leiteiros?
A doença pode afetar tanto pequenas quanto grandes criações, com casos de transmissão entre aves e mamíferos.
3. O consumo de leite pasteurizado é seguro?
Sim, autoridades sanitárias garantem que consumir leite pasteurizado não representa risco.
4. Como evitar a propagação do vírus na pecuária?
Medidas como protocolos de higiene e redução de movimento de rebanhos são recomendadas.
5. Qual a recomendação para o comércio internacional em meio ao surto?
A recomendação é de vigilância constante e contato com o serviço veterinário oficial, caso surja um caso suspeito.
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Cotações do leite
A incerteza teve reflexos sobre os preços do leite no mercado futuro. Na sexta-feira, as cotações do leite subiram 2,5% na bolsa de Chicago devido ao alerta da OMS.
Doença altamente infecciosa
A gripe aviária é altamente infecciosa e pode atingir tanto aves como mamíferos e humanos.
Para mais informações sobre a gripe aviária e suas implicações, continue acompanhando as atualizações das autoridades sanitárias e de saúde pública.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou na sexta-feira que pesquisadores detectaram “concentrações muito elevadas” do vírus da gripe aviária H5N1, de alto potencial transmissivo, em leite cru. O alerta aumenta a preocupação de que a doença chegue também aos humanos.
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Ao menos oito Estados americanos registraram casos de gripe aviária em rebanhos leiteiros nas últimas semanas, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No Texas, um trabalhador de um laticínio teve diagnóstico positivo após o contato com uma vaca infectada.
Mas, na pecuária bovina, a despeito dos alertas, ainda há mais dúvidas do que certezas sobre o risco efetivo da doença para os rebanhos. O governo dos EUA não impôs quarentena na pecuária. Em vez disso, ele recomendou a adoção de medidas para evitar a propagação do vírus, como protocolos de higiene e redução de movimento de rebanhos.
Cotações do leite
A incerteza teve reflexos sobre os preços do leite no mercado futuro. Na sexta-feira, quando a OMS distribuiu o comunicado, as cotações do leite classe 3 — usado como matéria-prima para a fabricação de queijo, e, assim, considerado uma referência para a indústria — subiram 2,5% na bolsa de Chicago e encerraram o pregão em seu maior patamar em quase dois meses.
Preocupados com a ameaça, os pecuaristas americanos estão redobrando a atenção. Mas, segundo autoridades sanitárias, a doença não compromete o consumo de alimentos. Comer ovos e carne de aves cozidos é seguro, afirmam, assim como consumir leite pasteurizado. No caso do leite, os cientistas querem agora entender por quanto tempo o vírus sobrevive no alimento.
Doença altamente infecciosa
A gripe aviária é altamente infecciosa e tem as aves migratórias como principais transmissores. A doença pode atingir criações de pequena e larga escala, além de mamíferos e humanos.
“A transmissão de ave para vaca, de vaca para vaca e de vaca para ave também foi registrada durante os surtos atuais, o que sugere que o vírus pode ter encontrado outras rotas de transição além daquelas que compreendemos anteriormente”, disse o chefe do programa global de gripe da OMS, Wenqing Zhang, ao jornal britânico “Daily Mail”.
O comércio internacional também pode sofrer com a doença. No ano passado, a carne de frango brasileira sofreu embargos, mesmo sem registros de gripe aviária em granjas comerciais. Até sexta-feira, o Ministério da Agricultura havia registrado 162 casos, dos quais 159 em animais silvestres e três em aves de subsistência. A recomendação é de vigilância constante e contato com o serviço veterinário oficial surgir um caso suspeito.
