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Avanços em biossegurança em frigoríficos brasileiros

    Avancos em biosseguranca em frigorificos brasileiros

    Segundo o último relatório da ONU – Organização Mundial das Nações Unidas – a população mundial chegará a 9,7 bilhões de pessoas em 2050. Exclusivamente alguns países desenvolveram tecnologia de produção agrícola e estão preparados para enfrentar tais desafios, capazes de nutrir sua população e a de outros países. É o caso do Brasil, exemplo único no cinturão tropical do mundo.

    Atualmente, o agronegócio brasílio alimenta mais de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo, o que equivale a Brasil e China juntos. Muitos dizem que nosso país será o celeiro do mundo. Apesar de ser considerado o maior exportador mundial de vitualhas, ter acordos bilaterais importantes com diversos países e ser visto uma vez que um país confiável, precisamos seguir em alguns pontos, principalmente em relação à segurança biológica de nossos produtos, para que permaneçam livres de contaminação , do campo à mesa do consumidor.

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    Recentemente, uma indústria alimentícia brasileira teve que realizar o recolhimento de um de seus produtos, pois a ANVISA identificou falhas graves nas boas práticas de fabricação relacionadas a higiene, controle de qualidade e segurança de matérias-primas, controle de pragas, rastreabilidade, entre outras. outros. Infelizmente, leste não foi um caso solitário. O mesmo ocorreu com alguns frigoríficos no Brasil. Muitos estão com a mesma dificuldade e buscam uma solução que possa ajudá-los a reduzir a proliferação de bactérias e prometer a qualidade de seus produtos.

    Ambientes frigoríficos apresentam uma quantidade de resíduos ricos em nutrientes que favorecem o desenvolvimento de microrganismos. A contaminação de carnes, embutidos e derivados pode ter diversas origens e advir de fontes intrínsecas do bicho, manipuladores envolvidos no processamento ou superfícies contaminadas de equipamentos e utensílios que entram em contato com vitualhas, neste caso, proteínas animais (aves, suínos, peixes e rebanho). Para falar um pouco mais sobre o ponto, o CEO da Kersia, Paulo Alves traz algumas informações importantes.

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    O mundo está mais preocupado com a segurança nutrir. Porquê o Brasil tem enfrentado esse repto?

    Paulo: De roupa, manter toda a ergástulo produtiva segura é uma preocupação mundial. Ano em seguida ano, as exigências dos países e órgãos reguladores têm aumentado em relação à segurança nutrir. E depois da Covid-19, tudo isso ganhou ainda mais destaque.

    Todo esse cenário reforçou uma preocupação latente dos últimos anos: a biossegurança nutrir, ou seja, a crédito de que temos vitualhas seguros em relação à contaminação. Até o Kersia, líder global em biossegurança e segurança nutrir, foi metodicamente construído para fortalecer esse setor da ergástulo nutrir, e é hoje um grupo formado pela união de mais de uma dezena de empresas multinacionais com quase 70 anos de experiência no setor. de higiene. Embora já existam outras empresas a operar no setor, era necessária uma empresa que atuasse em cada gavinha da ergástulo agroalimentar, tendo uma visão do todo.

    O Brasil, embora seja referência em produtividade e tenha capacidade de se tornar o celeiro mundial em sustento, tem espaço para evoluir nessa questão de biossegurança. Ainda existem muitas indústrias que possuem protocolos e métodos básicos de higiene, baseados exclusivamente em matérias-primas puras, uma vez que o refrigerante (hidróxido de sódio), sem a eficiência de formulações estáveis ​​e otimizadas. É necessário investir em melhores produtos e protocolos para compreender a máxima higiene, a termo de evitar qualquer tipo de contaminação que coloque em risco a saúde dos trabalhadores e consumidores.

    Paulo, só para deixar o leitor mais vigilante, explica um pouco mais sobre biossegurança. O que abrange e uma vez que deve ser realizado?

    Paulo: Bom, falando em produção de proteína bicho, o repto não está só nos frigoríficos, mas em toda a ergástulo, desde fazendas e fazendas, o que torna a tarefa de prometer a segurança desses vitualhas muito mais desafiadora.

    A biossegurança refere-se ao conjunto de ações voltadas para a sanidade na produção bicho, consistindo em um conjunto de medidas e procedimentos voltados à prevenção do surgimento e disseminação de doenças no rebanho, incluindo programas de vacinação, protocolos sanitários e farmacológicos, além da higiene bicho. processo e qualidade da chuva.

    Na lanço de industrialização, temos um conjunto de ações, protocolos e técnicas eficazes e eficientes para prometer a correta limpeza de todo o envolvente, equipamentos e utensílios industriais e dos próprios funcionários. Eles também incluem procedimentos que garantem a segurança nutrir durante o transporte para restaurantes e mercados. Aliás, tudo isso reflete na eficiência econômica do negócio, pois indústrias com um melhor sistema de limpeza conseguem ser mais eficientes no uso de tempo, mão de obra, chuva, virilidade, insumos e até reflexos na produtividade.

    Fechando a rede, existe ainda todo um projecto de higiene e segurança para restaurantes e estabelecimentos que fornecem sustento para consumo fora de mansão, denominado Food Service. Ou seja, a biossegurança nutrir permeia todo o processo, do campo à mesa ou da Quinta à Mesa, uma vez que é chamada na Kersia e no mercado internacional.

    O Brasil tem controles sanitários importantes, mas ouço expressar que ainda existem muitas dificuldades por segmento dos frigoríficos, principalmente no que diz reverência à questão da biossegurança. Na sua opinião, quais são os principais gargalos/desafios que a rede enfrenta?

    Paulo: Além de ter estabelecimentos agropecuários que forneçam animais saudáveis, acredito que seja manter uma higiene efetiva em todo o envolvente, maquinários, utensílios e funcionários. Por exemplo: nem toda indústria tem nitidez sobre o quão prejudicial é a contaminação presente em ralos, rachaduras em paredes e dutos de ar. A contaminação aérea a partir desses depósitos de microorganismos e espalhada por ambientes industriais pode ser a justificação da dificuldade no controle microbiológico do sistema.

    Com a maior intensidade e volume de vitualhas sendo preparados e processados ​​industrialmente, há maior acúmulo de resíduos, aumentando o risco de propagação de bactérias, fungos, vírus e outros causadores de doenças, uma vez que Listeria monocytogenes, Salmonella spp, Staphylococcus spp, Escherichia coli e coliformes, em todas as etapas: abate, desossa, armazenamento e/ou refrigeração (rápido ou lento), processamento, embalagem, câmara frigorífica, transporte, etc.

    Recentemente tivemos um caso de um frigorífico, que gastou milhares de reais em processos de limpeza, porém sem sucesso em expulsar a contaminação detectada nos vitualhas. Nossa equipe de especialistas analisou o caso fazendo a varredura de todo o processo industrial. Em seguida minuciosa inspeção, identificamos falhas importantes de higiene, controle de qualidade, etc., mas a principal justificação de contaminação foi identificada em um ponto razoavelmente simples: a higiene dos funcionários. Foram detectadas falhas nas Boas Práticas de Fabricação que comprometiam toda a produção.

    Quais são os métodos preventivos para evitar a proliferação de geladeiras?

    Paulo: É importante que as indústrias melhorem a eficiência das etapas de limpeza e sanitização e garantam o resultado desejado. Existem vários métodos para monitorar a proliferação microbiológica, tais uma vez que: inspeção visual de equipamentos, testes microbiológicos de rotina, uma vez que swab de superfícies com estudo e cultura de ATP, estudo do ar envolvente e controle de qualidade via amostragem de produtos, treinamento de funcionários de matadouros, não exclusivamente aqueles que manusear a sustento, mas também as equipas de manutenção, limpeza e outras. Tudo isso com o objetivo de desenvolver uma risco de base para fins comparativos, observando processos em procura de vícios ou deficiências e identificando gargalos.

    Além da limpeza básica, que inclui raspagem e remoção mecânica de resíduos sólidos, outras ações são necessárias, uma vez que lavagem de equipamentos e pisos com detergentes eficazes na remoção de material orgânica e mineral; emprego de desinfetantes de espaçoso espectro; remoção do excesso de umidade e acúmulo de chuva nos pisos, entre outros. Isso precisa ser rotineiro e programático. Nos casos em que o processo de limpeza foi ineficiente por muito tempo, há bactérias que se desenvolvem a ponto de produzir biofilme, uma forma altamente resistente e difícil de ser eliminada do meio envolvente devido ao proporção de estruturação da colônia bacteriana. Nestes casos, será necessário recorrer a produtos de superior desempenho, com maior intensidade de mão-de-obra e combinar detergentes líquidos, desinfetantes líquidos e de ar.

    Cada tipo de solução e formulação química oferece diferentes benefícios, que devem ser analisados ​​para estabelecer o melhor protocolo. Por exemplo, nossa tecnologia Ultradiffusion® é a mais segura do mundo para a espalhamento de substâncias ativas no ar envolvente e é amplamente utilizada para aprimorar a higiene de líquidos. São bilhões de nanopartículas suspensas no meio envolvente, atuando por horas para prometer o controle da contaminação.

    Que avanços a Kersia desenvolveu na biossegurança dos frigoríficos?

    Paulo: Nos últimos anos, a Kersia se concentrou em trazer ao mercado precisamente tecnologias que não exclusivamente limpam e eliminam mais bactérias, mas que trazem o supremo de benefícios. Por isso, temos investido em soluções eficientes para otimizar o uso de recursos essenciais, uma vez que tempo, mão de obra, chuva e virilidade, impactando positivamente nos aspectos econômicos e ambientais.

    É verosímil, por exemplo, reduzir tempo, chuva e virilidade através do uso de produtos que eliminam resíduos orgânicos e minerais simultaneamente, excluindo uma das etapas de limpeza. Também desenvolvemos tecnologias que permitem realizar a lanço de limpeza e sanitização alcalina ao mesmo tempo, com detergentes e desinfetantes que podem ser misturados para condensar o processo.

    Para atuar contra biofilmes resistentes e contaminação, quesito cada vez mais presente e desafiadora para os frigoríficos, temos investido em produtos mais eficazes contra essas colônias, incluindo fórmulas à base de coquetéis enzimáticos com superior poder de remoção e eliminação de biofilmes, além de aditivos para aumentar a higiene habilidade.

    Ultradiffusion® é uma tecnologia exclusiva que permite maior eficiência no processo de limpeza do ar. Combinado com princípios ativos naturais, oferece maior segurança para um procedimento sem contraindicações ou riscos, uma vez que resíduos tóxicos e risco de explosão ou incêndio (que outras soluções disponíveis no mercado podem promover).

    Fonte: Agro