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Colheita de soja e milho no RS: previsão de perdas altas devido às chuvas

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A situação da colheita de soja e milho no Rio Grande do Sul

A colheita de soja e milho no Rio Grande do Sul tem enfrentado dificuldades devido às enchentes que atingiram o Estado, resultando em perdas produtivas consideráveis. A Emater, órgão de assistência técnica do Estado, apontou que a colheita da soja avançou lentamente, com apenas 78% dos campos colhidos até o momento, abaixo da média histórica.

Os desafios impostos pelas chuvas afetaram a logística e a infraestrutura do Estado, dificultando as atividades dos produtores. A Emater não estimou as perdas, mas a consultoria AgResource projeta uma redução significativa na safra gaúcha de soja.

Na região de Santa Maria e sul do Estado, as chuvas excessivas atrasaram o plantio, impactando negativamente a produção. Com áreas ainda por colher nas regiões mais afetadas pelas inundações, as perdas de produção podem ser elevadas.

Neste cenário, a colheita do milho também apresenta desafios, com apenas 86% da área colhida até o momento. As fortes chuvas provocaram perdas expressivas, principalmente em regiões como Lajeado e Caxias do Sul.

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A situação das lavouras e a infraestrutura de armazenagem danificadas representam um desafio adicional para os produtores, que enfrentam problemas de escoamento da produção. O panorama atual evidencia a complexidade da situação e a necessidade de ações para mitigar os impactos das adversidades climáticas na agricultura gaúcha.

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Impacto das enchentes na colheita de soja e milho no Rio Grande do Sul

A colheita de soja e milho no Rio Grande do Sul foi fortemente impactada pelas enchentes que atingiram o Estado. De acordo com a Emater, a colheita progrediu lentamente, resultando em perdas produtivas significantes. Os produtores gaúchos colheram apenas 78% dos campos de soja, um avanço de dois pontos em relação à última semana. No entanto, a média histórica para essa época do ano seria de 89%.

Previsão de perdas e dificuldades logísticas

A Emater não trouxe um indicativo preciso de perdas ainda, pois as áreas continuam inundadas e mais chuvas são esperadas. No entanto, a consultoria AgResource estimou uma redução de 1,3 milhão de toneladas na safra gaúcha da oleaginosa. As maiores áreas ainda por colher estão justamente nas regiões mais afetadas pelas enchentes, o que indica perdas elevadas e problemas logísticos para o armazenamento e escoamento da produção.

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Impacto na colheita de milho e perspectivas futuras

A colheita de milho também foi afetada, atingindo apenas 86% da área plantada. Regiões como Lajeado e Caxias do Sul apresentaram prejuízos expressivos, chegando a perdas de até 100% em algumas lavouras de milho. A alta umidade e as temperaturas elevadas favoreceram a germinação dos grãos na espiga, resultando em mais perdas para os produtores.

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Conclusão

A situação das enchentes no Rio Grande do Sul deixou prejuízos significativos na colheita de soja e milho, com perdas produtivas elevadas e dificuldades para os produtores. As estimativas apontam para redução na safra gaúcha da oleaginosa e prejuízos expressivos em algumas plantações de milho. Além disso, a infraestrutura de armazenagem de grãos também foi afetada, o que pode impactar a produção já colhida. Os desafios de escoamento da safra e os problemas resultantes das inundações ainda serão enfrentados nos próximos dias. A região de Bagé concentra a maior extensão de lavouras ainda por colher, o que demandará atenção redobrada dos produtores para minimizar as perdas e garantir a rentabilidade da safra.

Problemas e Desafios na Colheita de Soja e Milho no RS

Riscos Ambientais e Econômicos

A situação das enchentes no Rio Grande do Sul impactou diretamente a colheita de soja e milho, gerando prejuízos econômicos e ambientais para os produtores. As perdas produtivas e os danos na infraestrutura agrícola demandam atenção e ação imediata para minimizar os impactos negativos.

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Uma Perspectiva de Recuperação no Setor Agrícola

O Caminho para a Retomada

Apesar das dificuldades enfrentadas, os produtores gaúchos precisarão traçar estratégias para a recuperação das áreas afetadas pelas enchentes e garantir a rentabilidade da safra. A superação dos desafios e a busca por soluções criativas serão essenciais para a reconstrução do setor agrícola no Estado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Impacto das enchentes na colheita de soja e milho no Rio Grande do Sul

A colheita de soja e milho no Rio Grande do Sul foi afetada pelas enchentes que atingiram o Estado, resultando em perdas produtivas significativas, de acordo com a Emater.

Perguntas Frequentes

1. Como as enchentes afetaram a colheita de soja e milho no Rio Grande do Sul?

As enchentes resultaram em perdas produtivas elevadas, impedindo o avanço da colheita e danificando a infraestrutura logística do Estado.

2. Qual é o percentual de áreas de soja já colhidas no Estado?

Aproximadamente 78% das áreas de soja foram colhidas até o momento, o que representa um avanço lento em relação à média histórica.

3. Quais regiões foram mais afetadas pelas inundações no Rio Grande do Sul?

As regiões de Santa Maria e sul do Estado foram as mais impactadas, com atrasos no plantio e perdas significativas na produção de soja.

4. Como as chuvas afetaram a colheita de milho no Estado?

As chuvas intensas inviabilizaram a colheita de milho em algumas regiões, resultando em perdas expressivas em algumas lavouras.

5. Qual é a estratégia dos produtores diante das perdas na colheita de soja e milho?

Os produtores estão priorizando o monitoramento das lavouras mais suscetíveis, mas as perdas ainda podem ser elevadas devido às condições climáticas desfavoráveis.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

A colheita de soja e milho progrediu de forma lenta no Rio Grande do Sul na última semana devido às enchentes que atingiram o Estado, resultando também em perdas produtivas “elevadas”, de acordo com a Emater, o órgão de assistência técnica do Estado.

A Emater indicou que os produtores gaúchos colheram 78% dos campos de soja, o que representa um avanço de apenas dois pontos em relação à última quinta-feira. Pela média histórica, o Estado deveria ter colhido 89% das áreas nesta época.

O diretor técnico da Emater, Claudinei Baldissera, havia afirmado mais cedo à Reuters que a área colhida no Estado até esta quinta-feira havia sido de 78%, “no máximo”, devido às dificuldades impostas pelas chuvas, que provocaram mortes, alagaram cidades e a zona rural, além de destruir a infraestrutura logística do Estado.

“Os produtores conseguiram colher algumas áreas na fronteira oeste,” disse Baldissera mais cedo, referindo-se à soja.

A Emater não trouxe um indicativo de perdas, já que as águas ainda cobrem muitas áreas e novas chuvas estão previstas para os próximos dias. Nesta quinta-feira, a consultoria privada AgResource estimou redução de 1,3 milhão de toneladas na safra gaúcha da oleaginosa.

As maiores áreas ainda por colher, no entanto, estão exatamente onde ocorreram as piores inundações, disse o diretor técnico da Emater.

Na região de Santa Maria e no sul do Rio Grande do Sul, os produtores foram obrigados a atrasar o plantio da soja em uma ou duas semanas devido ao excesso de chuvas na época da semeadura, segundo o diretor.

Baldissera disse que ali se concentra a maior parte da soja ainda nos campos.

Segundo o relatório da Emater, as perdas de produção “serão elevadas, podendo atingir até 100% das áreas remanescentes”.

Em relatório, o órgão afirmou ainda que “algumas infraestruturas de armazenagem de grãos também foram danificadas, o que pode afetar a produção colhida anteriormente”.

“A qualidade dos grãos retirados de lavouras maduras, que estavam sob chuva durante vários dias, está inapropriada, e muitas não serão colhidas pela inviabilidade econômica”, afirmou em relatório.

“O aspecto visual das lavouras destinadas à colheita não está adequado, pois o estágio ideal para a realização da colheita foi ultrapassado consideravelmente. A opção por colher nessas condições, mesmo diante de uma umidade elevada, acarreta descontos significativos, reduzindo a rentabilidade e não sendo suficiente para cobrir os custos de produção.”

Na região administrativa de Bagé, extremo ao sul do Estado, resta colher a maior extensão de lavouras do Estado. São cerca de 500 mil hectares maduros e 90 mil hectares em estágio

final do enchimento de grãos, relatou a Emater.

“Os produtores têm realizado o monitoramento constante das lavouras maduras, tentando priorizar as mais suscetíveis, pois observa-se variação da intensidade de perdas entre as cultivares, relacionada à abertura das vagens por excesso de umidade.”

A Emater também relatou problemas para o escoamento da produção.

“Na região da Campanha, a colheita foi retomada em áreas de melhor drenagem. Algumas estradas vicinais, importantes para o transporte dos grãos, foram severamente danificadas pelo tráfego de caminhões carregados, formando grandes atoleiros com dezenas de veículos”, informou, observando que a impossibilidade de escoamento da safra, associada à alta umidade, acelera o processo de fermentação dos grãos ainda durante o transporte.

MILHO

Os gaúchos avançaram pouco também com a colheita de milho, que atingiu 86% da área, um avanço de três pontos percentuais em relação à semana anterior.

Segundo dados da Emater, os produtores gaúchos plantaram milho em cerca de 812 mil hectares e soja em quase 6,7 milhões de hectares.

Neste momento, a Emater tenta quantificar as potenciais perdas nas lavouras resultantes das fortes inundações, bem como a extensão dos danos causados aos silos de alimentos localizados em regiões mais baixas, disse Baldissera.

É possível que armazéns de soja e arroz tenham sido atingidos, disse ele, acrescentando que apenas nas próximas semanas será possível aferir melhor as perdas nas lavouras e os danos às estruturas de armazenamento.

No milho, “as elevadas precipitações em curtos períodos não apenas inviabilizaram a colheita, como também decorreram em perdas significativas para a cultura”, afirmou o relatório da Emater.

“As regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Lajeado e Caxias do Sul apresentaram prejuízos expressivos, que chegaram a 100%, em algumas lavouras.”

Segundo a Emater, a alta umidade, associada às temperaturas elevadas, proporcionou condições favoráveis para a germinação de grãos na espiga.

Uma das poucas exceções é a região de Pelotas, onde as áreas de milho estariam com bom desenvolvimento, apesar de dias seguidos com tempo chuvoso.

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