Pular para o conteúdo

Alerta: Perdas de até 100% na safra de soja no RS

Patrocinadores

Impacto das condições climáticas na colheita da soja no Rio Grande do Sul

A colheita da soja atinge 78% da área no Rio Grande do Sul, mas as condições climáticas adversas têm impactado significativamente o processo. Segundo o Informativo Conjuntural da Emater-RS, as intensas precipitações entre 29 de abril e 4 de maio prejudicaram a produtividade e agora as perdas de produção podem atingir até 100% das áreas restantes.

Desafios na armazenagem de grãos

Além do impacto na colheita, as infraestruturas de armazenagem de grãos também foram afetadas. As regiões Noroeste e Campanha foram particularmente prejudicadas, resultando em grãos excepcionalmente úmidos e de qualidade comprometida. A situação desencadeou descontos significativos na soja colhida, reduzindo a rentabilidade dos produtores.

Descontos na soja e problemas no escoamento

O aspecto visual das lavouras está inadequado devido ao estágio avançado de colheita, causando descontos e redução na rentabilidade. Além disso, os problemas no escoamento da safra, devido às condições das estradas e alta umidade dos grãos, prejudicam o transporte e armazenamento da soja.

Impacto nas regiões produtoras

A região administrativa de Bagé é uma das mais afetadas, com a necessidade de colher uma extensão significativa de lavouras. O monitoramento constante das condições das lavouras e os desafios logísticos complicam ainda mais a situação dos produtores locais. A cidade de Dom Pedrito, por exemplo, enfrenta dificuldades no escoamento da safra devido a estradas danificadas e alto índice de umidade.

Patrocinadores

Próximos passos e perspectivas

Diante dos desafios enfrentados na colheita e armazenagem da soja no Rio Grande do Sul, os produtores precisarão adotar estratégias para minimizar as perdas e garantir a sustentabilidade da safra. A atenção às condições climáticas, logística e qualidade dos grãos será fundamental para enfrentar os impactos das chuvas intensas e garantir o sucesso da safra.


Além disso, confira abaixo esses posts:

MEGA SORGO SANTA ELISA
Pragas de Milho e Sorgo: Descubra as Ameaças Ocultas para Sua Colheita
06 Dicas Essenciais para Plantar Sorgo com Sucesso
Silagem de Sorgo

Infraestrutura de armazenagem afetada

A colheita da soja no Rio Grande do Sul foi prejudicada não apenas pela adversidade climática, mas também pela infraestrutura de armazenagem danificada. As chuvas intensas causaram danos em diversas estruturas de armazenamento de grãos, o que impactou diretamente na produção já colhida, conforme relatório da Emater-RS.

Entre os principais problemas identificados estão a suspensão da colheita em diversas regiões, grãos excepcionalmente úmidos e de qualidade comprometida, além do risco de fermentação durante o transporte. A situação se agrava nas regiões Noroeste e Campanha, onde a colheita foi retomada com dificuldade e onde as estradas vicinais foram severamente danificadas, dificultando o escoamento da safra.

Descontos na soja e perdas significativas

O estágio inadequado das lavouras destinadas à colheita tem gerado descontos significativos para os produtores, comprometendo a rentabilidade e a viabilidade econômica da produção. Além disso, os danos provocados pela erosão do solo e pela perda de grãos devido às chuvas excessivas são preocupantes, impactando diretamente na produtividade final.

Patrocinadores

O relatório da Emater-RS destaca que, apesar de parte da safra colhida anteriormente estar dentro da normalidade, as perdas nas áreas restantes podem atingir até 100%, dependendo da localização geográfica. A estimativa inicial de produtividade de 3.329 kg/ha deverá ser negativamente impactada, tornando a situação ainda mais desafiadora para os produtores.

Desafios no escoamento e riscos para a atividade

A dificuldade no escoamento da safra de soja devido às condições precárias das estradas e aos problemas de umidade dos grãos representa um grande desafio para os produtores do Rio Grande do Sul. A lentidão na descarga dos caminhões, os atoleiros formados e a impossibilidade de transporte adequado agravam a situação, impactando diretamente na qualidade e na vida útil dos grãos.

A falta de energia elétrica em algumas regiões e a possibilidade iminente de escassez de combustível representam riscos de colapso na atividade, afetando não apenas a produção atual, mas também comprometendo o futuro da cadeia produtiva da soja no estado.


Além disso, confira abaixo esses posts:

Preço do Bezerro Nelore e Mestiço Atualizado
Preço da vaca Nelore e Mestiça Atualizado
Preço do Milho Atualizado
Preço da Soja Atualizado

Conclusão: Desafios e Impactos da Safra de Soja no Rio Grande do Sul

A safra de soja no Rio Grande do Sul enfrentou diversos desafios ao longo do ciclo, desde intensas precipitações que afetaram a colheita até problemas no escoamento da produção. Os danos causados pelas condições climáticas adversas resultaram em perdas significativas para os produtores, com prejuízos que podem chegar a até 100% das áreas remanescentes.

Patrocinadores

O impacto desses problemas também se estende à infraestrutura de armazenagem de grãos, com danos que podem afetar a produção colhida anteriormente. Além disso, os descontos na soja devido ao estágio inadequado das lavouras e a erosão do solo representam desafios adicionais para os agricultores.

A situação de lentidão no escoamento da safra, associada à alta umidade dos grãos, apresenta um cenário preocupante para a região, com a possibilidade de perdas ainda maiores. A falta de energia elétrica e a escassez iminente de combustível também representam riscos para a continuidade da atividade agrícola.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Colheita da soja e impactos climáticos no Rio Grande do Sul

A colheita da soja atinge 78% da área no Rio Grande do Sul, com avanço de 2 pontos percentuais em relação à semana passada. No entanto, as intensas precipitações ocorridas entre 29 de abril e 4 de maio afetaram significativamente a operação, levando a perdas de produção que podem chegar a 100% nas áreas restantes.

FAQs:

1. Qual é o percentual da área de soja já colhida no Rio Grande do Sul?

Até o momento, 78% da área de soja no Rio Grande do Sul já foi colhida.

Patrocinadores

2. Como as intensas precipitações afetaram a colheita da soja?

As intensas precipitações entre 29 de abril e 4 de maio impediram a realização da colheita em vários períodos, resultando em perdas significativas de produção.

3. Em que regiões do estado a colheita pôde ser realizada mesmo com as chuvas?

Nas regiões Noroeste e Campanha, a colheita pôde ser realizada entre os dias 29 e 30 de abril, mas de maneira precária devido à umidade elevada dos grãos.

4. Quais foram os impactos nas estruturas de armazenagem de grãos?

Algumas infraestruturas de armazenagem de grãos foram danificadas, o que pode afetar a produção colhida anteriormente.

5. Qual é a perspectiva para as áreas restantes da colheita de soja no estado?

As perdas de produção nas áreas restantes podem variar de 20% a 100%, dependendo da localização geográfica, devido aos danos causados pelas chuvas excessivas e erosão do solo.

Patrocinadores
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Verifique a Fonte Aqui

A colheita da soja atinge 78% da área no Rio Grande do Sul. Os trabalhos avançaram 2 pontos percentuais desde a semana passada. Em igual momento do ano passado, eram 85%. A média dos últimos cinco anos é de 89%. As informações são do Informativo Conjuntural da Emater-RS.

De acordo com o órgão, até o início das intensas precipitações, ocorridas entre 29 de abril e 4 de maio, as produtividades obtidas nas áreas que eram consideradas satisfatórias chegavam a picos excelentes de 5.400 kg/ha ou a rendimento mediano, próximo a 3.000 kg/ha.

No entanto, em razão do evento climático adverso, que impediu a realização da colheita em vários períodos, a perspectiva da operação para as áreas restantes (24%) mudou abruptamente, e as perdas de produção serão elevadas, podendo atingir até 100% das áreas remanescentes.

Armazenagem de grãos

Algumas infraestruturas de armazenagem de grãos também foram danificadas, o que pode afetar a produção colhida anteriormente, conforme o Emater-RS. “A colheita foi suspensa, durante todos os dias, na maior parte do estado.

Contudo, nas regiões Noroeste e Campanha, onde as precipitações iniciaram em 1 de maio, a operação pôde ser realizada entre os dias de 29 e 30 de abril, mas, de maneira precária, pois os grãos estavam excepcionalmente úmidos.

A colheita foi retomada, lentamente, na Campanha, a partir do dia 3 deste mês e ampliada nos dias seguintes. A qualidade dos grãos retirados de lavouras maduras, que estavam sob chuva durante vários dias, está inapropriada, e muitas não serão colhidas pela inviabilidade econômica.

Descontos na soja

anomalia da sojaanomalia da soja
Foto: Renan Haach

O aspecto visual das lavouras destinadas à colheita não está adequado, pois o estágio ideal para a realização da colheita foi ultrapassado consideravelmente, de acordo com o órgão. “A opção por colher nessas condições, mesmo diante de uma umidade elevada, acarreta descontos significativos, reduzindo a rentabilidade e não sendo suficiente para cobrir os custos de produção”.

Além disso, houve danos expressivos devido à perda de solo nas áreas de cultivo, ocasionada pela erosão provocada pelo excesso de chuvas durante o período.

Apesar das chuvas excessivas no início do ciclo, dos breves períodos de estiagem e dos desafios no controle da ferrugem-asiática, parte da safra, colhida antes das chuvas e das enchentes históricas no início de maio, está dentro da normalidade em função da obtenção de produtividades, conforme as projeções iniciais.

“Porém, nos 22% de áreas restantes, as perdas serão significativas, variando de 20% a 100%, dependendo da localização geográfica. A estimativa de produtividade projetada inicialmente era 3.329 kg/ha, mas deverá variar negativamente, dependendo dos resultados de lavouras a colher ou perdidas”.

Problemas no escoamento

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, resta colher a maior extensão de lavouras do estado. São cerca de 500 mil hectares maduros e 90 mil hectares em estágio final do enchimento de grãos.

“Observaram-se filas nas unidades receptoras de grãos e lentidão na descarga dos caminhões com produto úmido, o que expandiu os horários operacionais, inclusive para o período matutino, quando a umidade das plantas e dos grãos estava mais elevada. Os produtores têm realizado o monitoramento constante das lavouras maduras, tentando priorizar as mais suscetíveis, pois observa-se variação da intensidade de perdas entre as cultivares, relacionada à abertura das vagens por excesso de umidade.

Na região da Campanha, a colheita foi retomada em áreas de melhor drenagem. Algumas estradas vicinais, importantes para o transporte dos grãos, foram severamente danificadas pelo tráfego de caminhões carregados, formando grandes atoleiros com dezenas de veículos.

Essa impossibilidade de escoamento da safra, associada à alta umidade, acelera o processo de fermentação dos grãos ainda durante o transporte. A situação é preocupante em Dom Pedrito, já que apenas 30% dos 125 mil hectares cultivados foram colhidos.

“Em Caçapava do Sul, onde 45% foram colhidos, os estragos são impressionantes, pois não apenas houve danos qualitativos aos grãos, mas também perda total em muitas lavouras, que foram alagadas ou tombadas pela força da água”, diz o Informativo do Emater-RS.

Segundo o documento, no município de Bagé, onde 40% da área foi colhida, houve falta de energia elétrica, e algumas propriedades ficaram desabastecidas por até 12 dias, impedindo a secagem e a armazenagem da soja nos silos particulares. “A possibilidade iminente de escassez de combustível também representa um risco de colapso na atividade”, destaca.


Patrocinadores
Autor