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Aurora Coop Pig Farming Symposium debate qualidade de leitões

O vice-presidente de agronegócios da Aurora Coop, Marcos Zordan, ressaltou que todo o protagonismo da cooperativa se deve às pessoas que fazem parte do Sistema. “A suinocultura é um dos setores que mais evoluiu e estamos orgulhosos do reconhecimento que conquistamos no país e no mundo. Isso é fruto do empenho de todas as equipes que não poupam esforços para que os produtores implementem inovações e façam o melhor uso de tecnologias, técnicas de sustentabilidade e práticas de produção – alguns dos requisitos fundamentais para uma suinocultura de sucesso”.

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Em sua explicação, o gerente de suinocultura Luiz Carlos Giongo falou sobre o cenário atual e os desafios da Aurora Coop. Ele destacou que o sistema de produção de suínos conta com 270 mil matrizes de produção distribuídas nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. “Este ano, nossa produção totalizará mais de 7,1 milhões de suínos e, desse total, 65% são destinados ao mercado interno e 35% à exportação”. Giongo reforçou que o Sistema Aurora Coop aparece no contexto nacional com 14% da produção e é responsável por 25% do volume total exportado pelo Brasil. Em relação às exportações, ele destacou que a cooperativa atende os mercados mais exigentes do mundo, como Japão e Estados Unidos. “Agora, temos duas plantas aprovadas para exportar para o Canadá, uma em Chapecó e outra em Joaçaba, além do tradicional e volumoso mercado da China, Hong Kong e dezenas de outros países”.

O gerente ressaltou ainda que a produção brasileira está entre as mais importantes no cenário mundial. Ele lembrou que o Brasil é o 4º maior produtor e 4º maior exportador de carne suína e goza de um status sanitário invejável. “Temos a melhor genética disponível no mundo, excelente nutrição, os melhores protocolos de proteção contra doenças, instalações avançadas, ar-condicionado com controle ambiental, de temperatura e gases, alimentação automatizada, água de qualidade garantida e analisada em laboratório. Nossas fazendas têm um padrão de qualidade muito alto e essa produção equilibrada nos garante qualidade da carne, segurança alimentar e alimentos nutritivos e saborosos”.

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BIOSSEGURANÇA

A programação do evento também contou com a palestra “Biossegurança aplicada à Aurora Coop” com o veterinário Luiz Felipe Caron. Durante sua explanação, ele destacou o cenário atual do Brasil, propôs uma reflexão sobre o que é o modelo de sucesso e falou sobre os principais aspectos que envolvem a suinocultura.

O Brasil está entre os países que possuem os melhores padrões sanitários para o rebanho suíno do mundo. Está livre de várias doenças que causam enormes danos em todo o mundo. Entre elas está a Peste Suína Africana (PSA) – uma patologia grave e de alto impacto, que está presente na Europa, China e América Central. Por não ter a presença desta e de outras doenças, a produção brasileira é diferenciada. Outra questão destacada foi a questão do equilíbrio das doenças comuns existentes nos rebanhos.

Para finalizar, Caron destacou a qualidade técnica e o engajamento de todos na realização do Simpósio de Suinocultura. “O evento mostrou que essa visão da cadeia produtiva de suínos traz oportunidades de melhoria e, a cada dia, colhemos mais resultados com uma produção eficiente, minimizando os impactos de doenças que atingem o mundo inteiro. Nós, do Brasil, conseguimos continuar nosso trabalho com excelência, recuperando mercados que às vezes forçam com preços, mas ficou claro no evento que a Aurora Coop hoje é um expoente e está na vanguarda em inovar e trazer uma vanguarda muito boa no mercado implementação dessas ações que partem da vontade de todas as pessoas envolvidas”.

QUALIDADE DOS LEITÕES

“Um olhar global sobre a produção de leitões de qualidade – Performance e Saúde” foi outro tema abordado no encontro. Segundo a veterinária Djane Dallanora, o tema é desafiador principalmente pela recorrência e é um assunto praticamente esgotado do ponto de vista de discutir fatores que interferem na qualidade do desmame. “Na minha experiência, nunca se falou tanto sobre isso e nunca foram produzidos tantos dados sobre leitões não conformes”, destacou ao explicar temas como a definição de um leitão economicamente viável e as causas da desclassificação de suínos.

O cuidado com matrizes foi um dos temas destacados. Isso porque quando estão em um rebanho adequado, são bem manejados, mantidos em instalações de bem-estar animal e com as vacinas preventivas em dia, terão boa imunidade e transmitirão aos leitões através do colostro. Na hora do parto, o manejo adequado, ensinar o leitão a mamar e garantir que ele seja alimentado logo com colostro é essencial para um melhor estado de saúde e qualidade do leitão, pois ele absorverá todas as defesas que estão neste leite em primeiras 12 horas de vida. Por fim, manejo e monitoramento adequados, orientações para a primeira mamada, além de condições ideais de aquecimento, água e alimentação de qualidade são aspectos fundamentais para garantir o melhor desenvolvimento dos leitões.

Djane destacou que Santa Catarina é um estado sempre lembrado pela seriedade com que trata os assuntos relacionados à saúde animal. “Mais uma vez a história se repete e a Aurora Coop está na vanguarda das ações relacionadas a esse tema. Este projeto de biossegurança e sanidade tem objetivos que visam produzir leitões com saúde cada vez mais robusta, aumentando a produtividade e o desempenho zootécnico em toda a cadeia produtiva”.

Segundo o palestrante, a proteção dos rebanhos com medidas de biossegurança e imunidade de rebanho gerada a partir de protocolos consistentes de vacinação, uso racional de antimicrobianos, cuidados com leitões recém-nascidos e porcas trarão ainda mais qualidade ao processo produtivo. de porcos e a todas as pessoas que fazem parte deste sistema cooperativo.

OUTRAS QUESTÕES EM EVIDÊNCIA

O nutricionista suíno Joel Girardello também falou no evento, que falou sobre “Alimentação de porcas suínas”; a extensionista Rafaela Gauer Dumke que abordou o tema “Redução de leitões – baixo peso”; o técnico Rodimar Arboit que falou sobre “Seleção de leitões no carregamento” e o assessor de suínos Sérgio Carvalho que explicou o assunto “Saúde da cabeça, perdas na cadeia produtiva e protocolos de vacinação e controle de doenças”.

O programa também incluiu a formação de membros da equipe técnica que concluíram o curso P+1 – formação de profissionais para atuar na orientação técnica na suinocultura. É um treinamento teórico e prático com princípios metodológicos para orientar a suinocultura, manejo baseado em números, planejamento estratégico e planos de ação para buscar a excelência na qualidade, produtividade e regularidade das entregas. Na ocasião, apresentou o case de sucesso na execução da obra pelo técnico da Cooper A1, Danrlei Toniolli.

AVALIAÇÃO

Para Luiz Carlos Giongo, o evento que levou conhecimento a todos os profissionais (técnicos agrícolas, veterinários e zootécnicos) responsáveis ​​por orientar os produtores rurais no campo foi um sucesso. “Conseguimos trazer o que há de mais novo, avançado e moderno para manter uma produção de qualidade, com excelência e mais equilíbrio, atendendo toda a cadeia: o empresário rural, a cooperativa filiada e a Aurora Coop. Tudo isso, sem dúvida, dedicado ao consumidor final”.

O supervisor de suinocultura da Aurora Coop, Marcelo Nogueira Rocha, destacou que o Seminário de Suinocultura Aurora Coop representou uma oportunidade para discutir questões relacionadas à qualidade dos leitões dentro do sistema. “Nosso ideal é manter todas as equipes técnicas preparadas e alinhadas para um trabalho de excelência com ganhos para toda a cadeia produtiva da suinocultura”.

Para ele, é fundamental trabalhar na melhoria contínua do sistema. “A Aurora Coop possui uma suinocultura de última geração e para obter ótimos resultados é importante investir na educação continuada. Um evento como este representa uma oportunidade para promover grandes discussões e explorar diferentes pontos de vista. A ideia é transmitir conhecimento, para que possa ser aplicado no campo”.



Fonte: Agro

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