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Aumento da oferta impacta preço do boi

    Aumento da oferta no País interfere no preço do boi gordo no Paraná, aponta boletim

    Impacto da Disponibilidade de Bovinos no Mercado Agropecuário Brasileiro

    Uma análise do Boletim de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral)

    Análise dos dados do mercado agropecuário brasileiro na semana de 14 a 21 de abril

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    Sumário

    1. Preço do boi gordo

    2. Volume de carne de frango exportada

    3. Exportação de soja e milho

    4. Trigo e feijão

    5. Fruticultura e o cultivo do kiwi

    Considerações Finais

    Uma maior oferta de bovinos em algumas regiões do País vem interferindo no preço do boi gordo. No Paraná, a queda foi de 1,5% nos últimos sete dias. Na Bolsa Brasileira (B3), a redução foi maior, chegando a 2,5%.

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    Este é um dos assuntos tratados pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), no Boletim de Conjuntura Agropecuária, referente à semana de 14 a 21 de abril.

    Além da maior disponibilidade de animais para terminação, a proximidade com o inverno pode estar estimulando pecuaristas a venderem os rebanhos, preparando-se para o costumeiro aumento no custo de nutrição nesse período.

    Patrocinadores

    O levantamento feito pelos técnicos do Deral aponta que, no atacado, os cortes dianteiro e traseiro são comercializados, em média, a R$ 15,43 e R$ 23,40, respectivamente.

    AVES – O boletim registra ainda o aumento em 16,8% no volume de carne de frango exportada pelo Brasil no primeiro trimestre de 2023, com pouco mais de 1,2 milhão de toneladas, e de 27,1% em faturamento, que chegou a US$ 1,9 bilhão.

    Os dados do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio (Agrostat Brasil), do Ministério da Agricultura e Pecuária, apontam que o Paraná, maior produtor e exportador nacional, teve participação de 42,1% no volume enviado ao Exterior e de 38,5% na receita cambial.

    SOJA E MILHO – Ainda em relação à exportação, o milho paranaense teve incremento de 360% no trimestre, o que representa volume de 1,19 milhão de toneladas embarcadas. No mesmo período do ano passado foram 260 mil toneladas. As exportações nacionais do produto aumentaram 178%, alcançando 9,78 milhões de toneladas.

    No entanto, houve redução de 6% no volume nacional de exportação de soja. No Paraná, a queda foi mais acentuada, com redução de 22%. No campo, a colheita da soja chegou a 97%, enquanto a do milho primeira safra atingiu 82% da área total.

    TRIGO E FEIJÃO – A semeadura do trigo chegou a 1% da área, impulsionada pelo volume de chuvas registrado no Estado. Ainda que os produtores tenham aumentado a área de plantio neste ano, há preocupação com a desvalorização do produto. A maioria das praças paranaenses trabalha com valores de R$ 77,00, que é 5% abaixo dos R$ 81,00 praticados há uma semana.

    A área plantada de feijão na segunda safra no Paraná foi de 296 mil hectares, com produção estimada em 589 mil toneladas. Mesmo que a área tenha se reduzido em 12% comparativamente ao ano anterior, a produção prevista representa aumento de 5%.

    FRUTICULTURA – O boletim do Deral discorre ainda sobre a cultura do kiwi, 25ª fruta mais produzida no mundo. Em 2020 foram colhidas 4,3 milhões de toneladas em 270,5 mil hectares, o que representa 0,5% das 971,5 milhões de toneladas da fruticultura mundial.

    A China é o principal produtor, com 68,2% da área e 50,6% das colheitas. O Censo Agropecuário 2017, do IBGE, mostrou que a fruta foi cultivada em 422 hectares no Brasil, com 5,6 mil toneladas colhidas. No Paraná, nos últimos dez anos, a área gira em torno de 200 hectares, que resultam em 3 mil toneladas de frutas.

    Uma maior oferta de bovinos afeta o preço do boi gordo

    Em algumas regiões do Brasil, a maior oferta de bovinos está impactando o preço do boi gordo. No Paraná, houve uma queda de 1,5% nos últimos sete dias, enquanto na Bolsa Brasileira (B3), a redução foi ainda maior, atingindo 2,5%.

    Boletim de Conjuntura Agropecuária

    Esse cenário é um dos principais temas abordados pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), no Boletim de Conjuntura Agropecuária, referente à semana de 14 a 21 de abril. O aumento na disponibilidade de animais para terminação, juntamente com a proximidade do inverno, pode estar incentivando os pecuaristas a venderem seus rebanhos, preparando-se para o aumento usual nos custos de nutrição durante esse período.

    Preços e Exportações

    De acordo com o levantamento realizado pelos técnicos do Deral, os cortes dianteiro e traseiro são vendidos no atacado a uma média de R$ 15,43 e R$ 23,40, respectivamente. Além disso, o boletim também registra um aumento de 16,8% no volume de carne de frango exportada pelo Brasil no primeiro trimestre de 2023, totalizando pouco mais de 1,2 milhão de toneladas, juntamente com um crescimento de 27,1% em faturamento, atingindo US$ 1,9 bilhão.

    O estado do Paraná, o maior produtor e exportador nacional, teve uma participação de 42,1% no volume de carne de frango enviada ao exterior e de 38,5% na receita cambial.

    Exportação de Soja e Milho

    Em relação à exportação de grãos, o milho paranaense teve um incremento de 360% no trimestre, totalizando um volume de 1,19 milhão de toneladas embarcadas. No mesmo período do ano anterior, esse número era de 260 mil toneladas. As exportações nacionais do produto aumentaram 178%, atingindo um total de 9,78 milhões de toneladas. No entanto, houve uma redução de 6% no volume nacional de exportação de soja, com uma queda ainda mais acentuada de 22% no Paraná. Enquanto isso, a colheita da soja atingiu 97%, e a do milho primeira safra alcançou 82% da área total.

    Trigo e Feijão

    A semeadura do trigo alcançou 1% da área, impulsionada pelo registro de um volume de chuvas no estado. A despeito do aumento na área de plantio neste ano, os produtores estão preocupados com a desvalorização do produto. A maioria das praças paranaenses está praticando valores de R$ 77,00, uma redução de 5% em relação aos R$ 81,00 praticados há uma semana. Em relação ao feijão, a área plantada na segunda safra no Paraná foi de 296 mil hectares, com uma produção estimada em 589 mil toneladas. Apesar da redução de 12% na área em comparação ao ano anterior, a produção prevista representa um aumento de 5%.

    Fruticultura

    Por fim, o boletim do Deral aborda a cultura do kiwi, a 25ª fruta mais produzida no mundo. Em 2020, foram colhidas 4,3 milhões de toneladas em 270,5 mil hectares, o que representa 0,5% da produção mundial de frutas, que totalizou 971,5 milhões de toneladas. A China é o principal produtor de kiwi, com 68,2% da área e 50,6% das colheitas. No Brasil, o Censo Agropecuário 2017 do IBGE mostrou que 5,6 mil toneladas foram colhidas em 422 hectares. No Paraná, nos últimos dez anos, a área de cultivo tem girado em torno de 200 hectares, resultando em uma produção de 3 mil toneladas de frutas.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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