A Revolução verdepromovido através políticas públicas e incentivos dos Estados Unidos e da Europavisando aumentar a produção agrícola para garantir que não tenha a mesma escassez enfrentada na primeira metade do século XX, inaugurando assim o Fase fordista da agricultura.
Ser modelo de produçãomarcado por padronização de processos e oferta de commodities em larga escalafoi predominante em 1960 a 1990quando isso começou mudança no perfil de consumo ainda em andamento hoje.
Inicialmente, foi o Consumidores americanos, europeus e japoneses que se tornaram mais exigente quanto à qualidade e modo de produção dos alimentosinaugurando a era do certificações na agriculturacom um boom do comida orgânica.
Hoje esta tendência antes restrito aos centros mais desenvolvidos ganha força entre consumidores de outras regiões, como o Brasil, além de encontrar outras pautas, como a ambiental, hoje abraçada pelo líder da maior potência mundial, que promete aumentar a importância de algumas certificações no agronegócio.
Carbon Free: produzir sem emissões de carbono
Em novembro de 2019, 11 mil cientistas de todo o mundoassinou um documento declarando uma emergência climática. o movimento foi aprovado pelo Parlamento Europeuque no mesmo mês declarou estado de emergência climática nos membros da União Europeia. Desde então, o número de membros vem crescendo, embora ainda lentamente.
Os primeiros movimentos de Joe Biden na presidência dos Estados Unidos indicam que os americanos devem em breve seguir o mesmo caminho. É importante notar também que Biden, ao contrário de seu antecessor, comprometido com o multilateralismo bem como deveria realinhamento com a União Europeiaabalado no último período.
É preciso deixar claro que todos esse cenário terá um impacto direto na forma como o comércio mundial e jogou. E não adianta reduzir a questão ao protecionismo. Embora esse aspecto seja evidente, está longe de ser o único fator motivador. O o mundo está mudando cada vez mais rápido e nada indica que irá na direção oposta. Portanto, é preciso adaptar.
Um dos aspectos principais a ser atacado nas próximas duas décadas é o redução das emissões de gases de efeito estufa que aceleram o aquecimento do planeta, pois prejudicam a dissipação dos raios solares. para quê os cientistas indicamentramos em uma fase em que esse problema precisa ser enfrentado de frente e com eficácia.
trabalhar para reduzir a emissão de gases no agronegócioentretanto, não deve ser vista como uma questão de imposição de políticas públicas, mas sim de estratégia de negócio. Primeiro, porque quanto mais o tempo se torna imprevisível maior será o custos de produção, perdas e prejuízos no agronegócio.
Em segundo lugar, porque esta é uma forma de agregue valor ao seu produto e mantenha as portas abertas para o mercado externoque será mais rigoroso a este respeito.
A Minerva Foodsuma das empresas mais tradicionais do agronegócio nacionalpor exemplo, anunciou recentemente seu plano de zero emissões de carbono de sua operação até 203515 anos antes do exigido pelo Acordo de Paris. O investimento para alcançar tal façanha será na casa de R$ 1,5 bilhãorealizada gradativamente.
Um gigante como Minerva Foods não investe nesse valor sem ter certeza do retorno que a ação trará para o produto, marca e mercado. É um movimento a acompanhar de perto, assim como os seus impactos.
o certificado de livre de carbono agregará valor aos produtos da marca e a manterá em condições de atender consumidores cada vez mais exigentes, preocupados com o meio ambiente e dispostos a pagar mais por produtos mais sustentáveis.
Negar este cenário e foco apenas no mercado atualsem se preocupar com um futuro que já bate à nossa porta é uma má visão de negócios. não é sobre o que todo mundo acredita ou desacredita. É sobre tome a melhor decisão para seus resultados a longo prazo. A realidade macro não se adapta a nós, mas ao contrário.
É importante ressaltar que em 2020 o Brasil se tornou o primeiro país a ter um selo de Carne neutra em carbono (CCN). A iniciativa atendeu a uma necessidade do Marfrigque já produz carne carbono neutra na região do Matopiba.
Toda cadeia, no entanto, deve se beneficiar. A iniciativa é uma importante aliado não combate a crise de imagem do setor no mercado internacional causada pelo aumento de incêndios e desmatamento. Eventos injustamente atribuídos ao agronegócio por alguns.
Tecnologia Blockchain e certificação livre de carbono/carbono neutro
Até agora você deve ter percebido que invista em sustentabilidade é um grande negócio para quem quer permaneça relevante, não futuro. Assim que você puder adaptar-se a estas novas exigências do mercadomaior será lucro e chances de consolidação. Sair à frente da concorrência é sempre uma ótimo negócio.
Para zero emissões de CO2 na tua propriedade rural diferentes medidas são necessárias, mas uma delas parece ser comum a todas as realidades: é preciso ter rastreabilidade aplicada no agronegócio.
A rastreabilidade aplicada no agronegócio permite que você tenha o máximo controle sobre o ciclo de vida do produtoacompanhando todas as suas etapas, do pasto à mesa do consumidor. Conhecer este caminho não só ajuda você a tomar decisões assertivas em direção ao seu objetivoconforme atestado por compradores de todo o mundo, oas práticas propagadas.
A tecnologia blockchain é a melhora solução para rastreabilidade aplicada ao agronegócio. Graças às suas características, a tecnologia blockchain garante a máxima segurança no armazenamento de dadosainda permitindo traçar toda a trajetória de um dadoincluindo exclusão e alterações.
O comércio mundial está mudando e o agronegócio nacional precisam estar preparados para seguir novos requisitos e necessidades. Não deixe para depois. entenda isso novo cenário e promover as mudanças para ficar à frente da concorrência, valorizam seus produtos e vão ainda mais longe. Para o próximo!
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**
