Publicado em 17/07/2023
O mercado físico de boi gordo apresentou pouca variação na última sexta-feira, com preços estáveis.
A perspectiva para os próximos dias é negativa, devido à fraca evolução da demanda no atacado, que pressiona os preços do gado.
Embora os cronogramas de abate não sejam estendidos, os frigoríficos negociam com cautela devido ao enfraquecimento do mercado de carnes.
Nas próximas semanas, o mercado ficará atento ao fluxo semanal das exportações.
É importante destacar que o preço da tonelada também está caindo, o que significa que as margens dos frigoríficos estão sendo pressionadas tanto no mercado interno quanto no externo, disse Allan Maia, analista da Safras & Mercado.
Em São Paulo, os negócios foram realizados a preços inalterados.
Animais padrão China estão sendo negociados, em média, a R$ 245/250 a arroba à vista, enquanto animais destinados ao mercado interno são negociados a partir de R$ 225/230 a arroba à vista.
Acompanhe as cotações do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Em Minas Gerais, as cotações permaneceram estáveis ao longo do dia. No triângulo mineiro, os negócios indicam preços em R$ 250 a arroba em termos de animais padrão da China.
Em Goiás, as indicações de preços permaneceram estáveis ao longo do dia.
Na região de Mineiros, os animais padrão China estão posicionados a R$ 230 a arroba parcelado.
Em Goiânia, boi gordo também é recomendado a R$ 230 a arroba.
No Mato Grosso do Sul, os preços permaneceram estáveis ao longo do dia.
Na região de Naviraí, a intenção de compra é de R$ 240 a arroba parcelada.
Em Campo Grande também há tentativas de compra parceladas na faixa de R$ 240 a arroba.
No estado do Mato Grosso, os preços permaneceram inalterados.
Na região de Cuiabá, o boi gordo está cotado a R$ 222 a arroba parcelado.
Em Água Boa, a arroba está posicionada a R$ 210 à vista.
boi atacado
No mercado atacadista, os preços permaneceram estáveis no final de semana.
Para o curto prazo, a perspetiva mantém-se negativa, uma vez que o apelo ao consumo tende a ser menor na segunda quinzena devido ao processo de descapitalização das famílias.
Além disso, os preços dos cortes de frango estão fragilizados devido ao excesso de oferta, o que deve impactar negativamente os cortes de carne bovina.
O traseiro ficou estável em R$ 18,30, enquanto o dianteiro estava cotado a R$ 14,10 o quilo. A ponta agulha ficou estável em R$ 14,15 o quilo. Com informações da Safras.
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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**