No interior de São Paulo, as balanças frigoríficas seguem bem posicionadas, enquanto os embarques de carne seguem em ritmo lento, situação que resultou em queda de R$ 5/@ no preço do boi gordo, hoje cotado a R$ 240/@ (valor bruto, na hora), informa nesta segunda-feira (17/07) a Scot Consultoria.
Os preços da vaca e da novilha permaneceram estáveis no mercado paulista, em R$ 212/@ e R$ 235/@, respectivamente (preços brutos e futuros), acrescenta Scot.
A arroba do “boi-china” (abatido jovem, até 30 meses) é negociada a R$ 250, base SP, preço bruto e a prazo – com prêmio de R$ 10/@ no animal “comum”.
A nível nacional, de acordo com o S&P Global Commodity Insightsos preços do boi gordo permaneceram estáveis na maioria absoluta dos mercados brasileiros.
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“A manhã (desta segunda-feira) foi de negociações esparsas e ambiente de lentidão nos negócios”, apontam analistas.
No entanto, diz o S&P Globalas indústrias continuam pressionando os valores da arroba, mas sem grande sucesso, pois muitos pecuaristas estão conseguindo manter o gado nas fazendas, amparados pela redução dos preços dos insumos, que permite a alimentação nos cochos.
Dessa forma, relata a consultoria, muitos frigoríficos operam em compras no máximo duas vezes por semana, já que escalam seus abates para atender apenas a demanda contratada no curtíssimo prazo.
De acordo com S&P Globalos frigoríficos paulistas, por exemplo, abatem entre quatro e cinco dias por semana, diluindo suas atividades pela grande dificuldade de escoar a produção armazenada – principalmente para o mercado interno.
No mercado externo, as exportações brasileiras de carne bovina na natureza estão abaixo das expectativas.
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“O ambiente de preços pressionados (principalmente pelos importadores chineses) e câmbio valorizado limitam margens maiores para frigoríficos exportadores”justifica a S&P Global.
Cotações máximas de homens e mulheres na segunda-feira, 17/07
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 227/@ (prazo)
MS-Gold:
bois a R$ 241/@ (à vista)
desocupado a R$ 222/@ (à vista)
MS-C.Grande:
carne bovina a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)
MT-Cáceres:
carne bovina a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
bois a R$ 217/@ (à vista)
desocupado a R$ 190/@ (à vista)
MT-Collider:
bois a R$ 215/@ (à vista)
desocupado a R$ 190/@ (à vista)
GO-Goiânia:
carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
vaca R$ 207/@ (prazo)
GO-Sul:
carne bovina a R$ 233/@ (prazo)
vaca a R$ 202/@ (prazo)
PR-Maringá:
bois a R$ 246/@ (à vista)
desocupado a R$ 222/@ (à vista)
MG-Triângulo:
carne bovina a R$ 237/@ (prazo)
vaca a R$ 202/@ (prazo)
MG-BH:
carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
BA-F. Santana:
bois a R$ 210/@ (à vista)
vago a R$ 200/@ (à vista)
RS-Fronteira:
bois a R$ 264/@ (à vista)
vago a R$ 234/@ (à vista)
PA-Marabá:
carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)
PA-Resgate:
carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)
PA-Paragomin:
carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)
TO-Araguaína:
carne bovina a R$ 209/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
RO-Cacoal:
bois a R$ 205/@ (à vista)
desocupado a R$ 180/@ (à vista)
MA-Açailândia:
bois a R$ 205/@ (à vista)
desocupado a R$ 180/@ (à vista)
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