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Armadilhas luminosas: solução eficaz contra pragas

    Armadilhas luminosas podem solucionar problemas de pragas em cajueiros

    Armadilhas luminosas podem solucionar problema de pragas em cajueiros

    Um grupo formado por gestores e técnicos da Embrapa Meio-Norte, Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) e Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), reuniu-se no fim de outubro para traçar um plano resolutivo visando controlar o ataque de besouros em cajueiros em Pio IX, no Sul do estado.

    Problemas causados pelos besouros e a necessidade de encontrar uma solução sustentável

    De acordo com o pesquisador Paulo Henrique Soares, os besouros são insetos que se alimentam de matéria em decomposição, mas algum fator ecológico ocorreu e desencadeou um desequilíbrio no sistema do local. A provável causa desse desbalanceamento ambiental, segundo ele, foi o alongamento do período chuvoso no início deste ano, causando a multiplicação desses insetos nas culturas de caju.

    O pesquisador alertou para os riscos do uso de inseticidas para controlar esses besouros, principalmente na região de Picos, que é uma grande produtora de mel, caracterizado como orgânico e exportado. Aplicar inseticidas poderia afetar as abelhas que se alimentam e coletam pólen e néctar das flores e frutos do cajueiro.

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    Diante disso, as equipes da Sada e da Adapi chegaram à conclusão de que a melhor forma de controlar o surto de besouros é por meio de armadilhas luminosas, prática que os próprios produtores locais já estavam adotando, utilizando lâmpadas e baldes como armadilhas.

    Colaboração e soluções sustentáveis

    Anísio Lima, chefe-geral da Embrapa, destacou a importância da integração entre pesquisa, assistência técnica e defesa da pecuária vegetal para resolver esse conflito ecológico em Pio IX. Ele ressaltou que a Embrapa está colaborando com soluções sustentáveis para esse desafio, em parceria direta com o secretário estadual Fábio Abreu e sua equipe.

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    A Agência de Defesa Agropecuária do estado publicou recentemente uma nota de esclarecimento sobre o caso e as medidas que estão sendo tomadas em parceria com as demais instituições.

    Grupo emergencial e medidas a serem adotadas

    Como resultado da reunião, foi formado um grupo emergencial de estudos para trabalhar o controle desses insetos. A previsão é que sejam compradas armadilhas luminosas para serem adaptadas e distribuídas na região.

    (Fonte: Embrapa)

    (Tatiane Bertolino/Sou Agro)

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Identificação da praga de besouros em cajueiros

    Contexto da pesquisa realizada

    Desbalanceamento ambiental e aumento da população de besouros

    Influência do período chuvoso no início do ano

    Impacto do controle de besouros na produção orgânica de mel

    Risco de aplicação de inseticidas em áreas com abelhas

    A solução das armadilhas luminosas

    Discussão entre Embrapa, Sada e Adapi

    Utilização de armadilhas luminosas pelos produtores locais

    Reunião e formação de grupo de estudos

    Compras e distribuição de armadilhas luminosas na região

    Colaboração entre instituições para soluções sustentáveis

    Importância da pesquisa, assistência técnica e defesa da pecuária vegetal

    Parceria entre Embrapa, secretário estadual e equipe

    Medidas tomadas pela Agência de Defesa Agropecuária

    Conclusão e próximos passos

    Nota de esclarecimento e formação de grupo emergencial

    Previsão de adaptação e distribuição de armadilhas luminosas

    Fonte e autor

    Embrapa – Tatiane Bertolino/Sou Agro

    Armadilhas luminosas podem solucionar problema de pragas em cajueiros. Um grupo formado por gestores e técnicos da Embrapa Meio-Norte, Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) e  Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), reuniu-se no fim de outubro para traçar um plano resolutivo visando controlar o ataque de besouros em cajueiros em Pio IX, no Sul do estado.

    De acordo com o pesquisador Paulo Henrique Soares, os besouros são insetos que se alimentam de matéria em decomposição, mas algum fator ecológico ocorreu e desencadeou um desequilíbrio no sistema do local. A provável causa desse desbalanceamento ambiental, segundo ele, foi o alongamento do período chuvoso no início deste ano, causando a multiplicação desses insetos nas culturas de caju. “A superpopulação não tem a quantidade necessária de alimento e ataca outras plantas”, comenta.

    O pesquisador explicou que esses besouros têm alta atração por luz.  “As equipes da Sada e da Adapi observaram que a quantidade de besouros no local é preocupante, porém é mais preocupante ainda utilizar inseticida para fazer o controle desses besouros, pois essa região de Picos é uma grande produtora de mel, caracterizado como orgânico, que é exportado”, acrescenta.

    Ele alertou ainda que é perigoso aplicar inseticidas onde existem abelhas que se alimentam e coletam pólen e néctar das flores e frutos do cajueiro. Assim, o pesquisador explicou que, conversando com o pessoal da Adapi e da Sada, chegaram à conclusão de que a melhor forma de controlar o surto de besouros é por meio de armadilhas luminosas, armadilhas que os próprios produtores locais já estavam praticando, utilizando lâmpadas e baldes.

    Anísio Lima, chefe-geral da Embrapa, que também participou da reunião, explicou que o encontro foi útil para a resolução desse conflito ecológico em Pio IX. O gestor afirmou que, com a intenção mútua em solucionar o caso da praga de besouros, perceberam que há a necessidade de “construirmos um ambiente integrado entre a pesquisa, a assistência técnica e a defesa da pecuária vegetal”.

    O chefe-geral também comentou que a Embrapa está colaborando com soluções sustentáveis para este desafio em parceria direta com o secretário estadual Fábio Abreu e sua equipe, e que é de suma importância e urgente que seja encontrada uma solução que venha a trazer equilíbrio entre a cajucultura e a apicultura de forma sustentável.

    A Agência de Defesa Agropecuária do estado publicou recentemente uma nota de esclarecimento sobre o caso e quais medidas estão sendo tomadas em parceria com as demais instituições.

    Como resultado da reunião, foi formado um grupo emergencial de estudos para trabalhar o controle desses insetos. A previsão é que sejam compradas armadilhas luminosas para serem adaptadas e distribuídas na região.

    Com Embrapa

    (Tatiane Bertolino/Sou Agro)

    Armadilhas luminosas no controle de pragas em cajueiros: solução eficaz e sustentável

    A preocupação com o ataque de besouros em cajueiros na região de Pio IX, no Sul do estado do Piauí, levou um grupo formado por gestores e técnicos da Embrapa Meio-Norte, Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) e Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi) a se reunir no fim de outubro para traçar um plano resolutivo. O objetivo era encontrar uma solução eficiente e sustentável para controlar essa praga que estava prejudicando as plantações de caju.

    De acordo com o pesquisador Paulo Henrique Soares, os besouros são insetos que se alimentam de matéria em decomposição. No entanto, algum fator ecológico ocorreu e desencadeou um desequilíbrio no sistema local. Um possível motivo para esse desbalanceamento ambiental foi o alongamento do período chuvoso no início deste ano, o que resultou na multiplicação desses insetos nas culturas de caju. Essa superpopulação não encontrava a quantidade suficiente de alimento e passou a atacar outras plantas.

    Diante dessa situação, as equipes da Sada e da Adapi observaram que a quantidade de besouros na região era preocupante. No entanto, utilizar inseticidas para controlar esses besouros apresentava um grande problema, pois Picos, cidade próxima a Pio IX, é uma importante produtora de mel, sendo que grande parte dele é exportado. Aplicar inseticidas nessa área poderia colocar em risco as abelhas que se alimentam e coletam pólen e néctar nas flores e frutos do cajueiro.

    Diante desse impasse, o pesquisador Paulo Henrique Soares, em conjunto com a equipe da Adapi e da Sada, chegou à conclusão de que a melhor forma de controlar o surto de besouros seria através do uso de armadilhas luminosas. Essas armadilhas já eram utilizadas por produtores locais, que adaptavam lâmpadas e baldes para atrair e capturar os insetos.

    A reunião contou com a participação do chefe-geral da Embrapa, Anísio Lima, que ressaltou a importância de se construir um ambiente integrado entre a pesquisa, a assistência técnica e a defesa da pecuária vegetal para resolver esse conflito ecológico em Pio IX. Nesse sentido, a Embrapa está colaborando com soluções sustentáveis para esse desafio, em parceria direta com o secretário estadual Fábio Abreu e sua equipe. É urgente encontrar uma solução que equilibre a cajucultura e a apicultura de forma sustentável.

    A Agência de Defesa Agropecuária do estado já publicou uma nota de esclarecimento sobre o caso, informando quais medidas estão sendo tomadas em conjunto com as demais instituições. Como resultado da reunião, foi formado um grupo emergencial de estudos para trabalhar no controle desses insetos. A previsão é que sejam adquiridas armadilhas luminosas para serem adaptadas e distribuídas na região.

    Essa iniciativa demonstra a importância de pensar em soluções sustentáveis para resolver problemas na agricultura. O uso de armadilhas luminosas como alternativa ao uso de inseticidas é uma prática que visa a preservação do meio ambiente e a proteção das abelhas, elementos essenciais para a polinização e reprodução de diversas plantas. Além disso, essa abordagem também preserva a qualidade do mel produzido na região, que é caracterizado como orgânico e exportado.

    Portanto, o controle de pragas em cajueiros por meio de armadilhas luminosas se mostra uma solução eficaz, segura e sustentável. A parceria entre instituições como a Embrapa, a Sada e a Adapi é fundamental para encontrar soluções inovadoras e promover o equilíbrio entre a agricultura e a preservação ambiental. Ao investir em métodos mais sustentáveis, é possível obter resultados positivos tanto para os produtores quanto para o meio ambiente.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Armadilhas luminosas podem ser a solução para controlar o ataque de besouros em cajueiros na região de Pio IX, no Piauí. Um grupo formado por gestores e técnicos da Embrapa Meio-Norte, Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) e Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi) se reuniram para traçar um plano resolutivo visando controlar o desequilíbrio causado pelo aumento da população de besouros na área.

    De acordo com o pesquisador Paulo Henrique Soares, o desbalanceamento ambiental ocorreu devido ao prolongamento do período chuvoso no início do ano, o que levou à multiplicação dos besouros nas plantações de caju. Esses besouros, que se alimentam de matéria em decomposição, acabam atacando outras plantas em busca de alimento.

    A aplicação de inseticidas para controlar os besouros não é a solução ideal, pois na região há produção de mel orgânico, que é exportado. O uso de inseticidas também poderia prejudicar as abelhas que se alimentam nas flores e frutos do cajueiro. Por isso, as equipes envolvidas chegaram à conclusão de que a melhor forma de controle é por meio de armadilhas luminosas, que já estão sendo utilizadas pelos produtores locais, usando lâmpadas e baldes.

    A reunião entre os envolvidos foi considerada útil para a resolução do conflito ecológico em Pio IX. O chefe-geral da Embrapa, Anísio Lima, destacou a importância da integração entre pesquisa, assistência técnica e defesa da pecuária vegetal para encontrar uma solução sustentável para o surto de besouros. Medidas estão sendo tomadas pelas instituições envolvidas e um grupo emergencial de estudos foi formado para trabalhar no controle dos insetos.

    Perguntas e respostas:

    1. Por que os besouros estão atacando os cajueiros em Pio IX?

    R: O desequilíbrio ambiental causado pelo prolongamento do período chuvoso levou à multiplicação dos besouros nas plantações de caju.

    2. Por que não é recomendado o uso de inseticidas para controlar os besouros?

    R: A região é uma grande produtora de mel orgânico, que é exportado, e o uso de inseticidas poderia prejudicar as abelhas que se alimentam nas flores e frutos do cajueiro.

    3. Qual é a melhor forma de controle dos besouros em cajueiros?

    R: A melhor forma de controle é por meio de armadilhas luminosas, que têm alta atração por esses insetos.

    4. Quem está envolvido na busca por soluções para o surto de besouros?

    R: Um grupo formado por gestores e técnicos da Embrapa Meio-Norte, Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) e Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi).

    5. Quais são as medidas que estão sendo tomadas para controlar os insetos?

    R: Está sendo formado um grupo de estudos emergencial e serão compradas armadilhas luminosas para adaptar e distribuir na região.

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