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    o que é e qual a melhor duração?

    O que é o período de espera voluntário e qual a sua função?

    Um indicador bastante utilizado na pecuária leiteira é o período de espera voluntário, também conhecido como PEV. O PEV é o intervalo que decorre do parto até a liberação da vaca para a reprodução. Esse período é essencial para que ocorra a involução uterina pós-parto e para que os animais retomem as boas condições reprodutivas. Ele deve ser definido de forma rigorosa para o rebanho e não para cada vaca individualmente.

    Como definir o PEV de uma fazenda?

    A definição da duração do PEV é multifatorial e deve levar em consideração diversos aspectos. O período de serviço, que é o intervalo que decorre do parto até a concepção da vaca que irá gerar o próximo parto, é um dos indicadores a serem considerados. Além disso, fatores como a produção de leite e a taxa de prenhez também influenciam na definição do PEV.

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    Qual a relação do PEV com o período de serviço?

    O PEV está compreendido dentro do período de serviço. Se o PEV de uma fazenda é de 60 dias, então o mínimo de período de serviço também será de 60 dias. Outras informações, como a produção de leite e a persistência da lactação, também ajudam a guiar a definição da duração do PEV.

    Como as fazendas têm trabalhado o PEV?

    No Brasil, a média do PEV tem variado entre 40 a 60 dias nas fazendas. Propriedades com menor produção tendem a trabalhar com um PEV mais curto, enquanto aquelas com maior produtividade se aproximam dos 60 dias de período de espera voluntário. Cada fazenda faz ajustes de acordo com a sua situação e características do rebanho.

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    Quais os impactos do período de espera voluntário no rebanho?

    A definição adequada do PEV é fundamental para evitar perdas gestacionais, baixa fertilidade e atrasos no ciclo reprodutivo dos animais. Um PEV muito curto pode impactar negativamente na reprodução, enquanto um PEV muito longo pode resultar em perda de leite e dinheiro para a fazenda. É importante respeitar religiosamente a duração do PEV e não inseminar vacas que ainda estão dentro desse período.

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    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
    Sumário:

    – O que é o período de espera voluntário e qual a sua função?
    – Como definir o PEV de uma fazenda?
    – Qual a relação do PEV com o período de serviço?
    – Como as fazendas têm trabalhado o PEV?
    – Quais os impactos do período de espera voluntário no rebanho?
    – Quer se tornar especialista e referência na produção de leite?

    Um indicador bastante utilizado na pecuária leiteira é o período de espera voluntário, também conhecido como PEV.

    É preciso ter ciência do que é o PEV, qual a sua função, como defini-lo e qual o seu impacto no rebanho. Acompanhe o texto e saiba mais!

     

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    O que é o período de espera voluntário e qual a sua função?

    De forma rápida e simples, o período de espera voluntário nada mais é que o intervalo que decorre do parto até a liberação da vaca para a reprodução.

    Este espaço de tempo é essencial para ocorrer a involução uterina pós-parto, para que os animais retomem as boas condições reprodutivas. Sua duração deve ser definida rigorosamente para o rebanho, e não para cada vaca de forma individual.

    Mas como definir o PEV de uma fazenda?

    A definição da duração do PEV é multifatorial. O professor e pesquisador Albert De Vries, da Universidade da Flórida, sintetizou alguns dados que elucidam um pouco este raciocínio. Veja na tabela a seguir:

    Fonte: De Vries (2011).

    Note que na tabela há um outro indicador, que é o período de serviço. Este indicador refere-se ao intervalo que decorre do parto até a concepção da vaca que irá gerar o próximo parto. Se, por exemplo, uma vaca que pariu dia 01/01, teve diagnóstico de gestação positivo de uma inseminação feita no dia 01/04, logo o seu período de serviço será de 90 dias.

    Observe na tabela que o período de serviço do rebanho está relacionado com a produção de leite em uma lactação (305 dias) dos animais. Quanto maior a produção de leite, maior o período de serviço ideal e aceitável. Este é um ponto de atenção que se deve ter ao considerar o planejamento de uma fazenda leiteira a longo prazo.

    Vamos considerar que no intervalo de 10 anos uma determinada propriedade estima aumentar de forma gradual a sua média de produção atual de 25 kg de leite/dia, para 32 kg de leite/dia. Com toda certeza, o PEV que a fazenda trabalha quando a produção diária é de 25 kg de leite não é o mesmo que ela trabalhará quando as vacas estiverem produzindo 32 kg de leite por dia.

    A conclusão é de que o PEV consiste em um indicador que deve ser ajustado ao longo do tempo como qualquer outro.

    Qual a relação do PEV com o período de serviço?

    O PEV está compreendido dentro do período de serviço. Se o PEV de uma fazenda é de 60 dias, então o mínimo de período de serviço será de 60 dias também.

    Outras informações ajudam a guiar a definição da duração do PEV, como é o caso das apresentadas a seguir, do professor e pesquisador da Universidade de Guelph, Eduardo Ribeiro.

    Tabela com informações da duração do PEV

    Fonte: Ribeiro et al. (2012), Animal Reprod. 3:370-387

    Se as vacas possuem baixa produção de leite e baixa persistência da lactação, o ideal é que o PEV seja mais curto para permitir que os animais sejam trabalhados reprodutivamente mais cedo e não corram o risco de encerrarem a lactação com pouco tempo de gestação e passar um grande intervalo seco.

    O raciocínio é o mesmo para variáveis como baixa taxa de prenhez, por exemplo. No entanto, neste caso, vários fatores que podem estar impactando na taxa de prenhez devem ser investigados a fim de serem solucionados e otimizados.

    Como as fazendas têm trabalhado o PEV?

    No Brasil a média do PEV tem variado em torno de 40 a 60 dias nas fazendas, sendo que aquelas com menor produção trabalham mais próximas dos 40 dias e aquelas com produtividade mais expressiva se aproximam dos 60 dias de período de espera voluntário.

    Raras são as exceções de propriedades com altíssima eficiência reprodutiva e que trabalham com o PEV superior a 60 dias. Os ajustes são feitos conforme a situação e as características de cada rebanho.

    Trabalhar com um PEV inferior a 40 dias pode ser arriscado na realidade da fazenda. Período de espera voluntário muito curto pode se relacionar com perdas gestacionais e baixa fertilidade, justamente pelos motivos do útero ainda não ter involuído completamente e pela possibilidade de ainda ter algum processo inflamatório uterino do pós-parto.

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    Da mesma forma, um PEV muito longo gera atrasos no ciclo reprodutivo dos animais. Um PEV extenso leva ao aumento desnecessário do período de serviço, que por sua vez aumenta o intervalo entre partos, redução do DEL médio do rebanho e consequentes perdas futuras em produção de leite e faturamento.

    Quais os impactos do período de espera voluntário no rebanho?

    Conforme já dito, a definição do PEV do rebanho deve ser muito bem-feita levando em consideração a realidade da fazenda.

    Se por um lado o PEV muito curto pode impactar em perdas gestacionais e baixa fertilidade, por outro lado, o PEV muito longo pode ocasionar perda de leite e de dinheiro para a fazenda.

    Há sempre um ponto ideal para cada situação. Cabe ao técnico responsável pela propriedade analisar o contexto e estruturar da melhor forma.

    Além disso, a duração do período de espera voluntário deve ser respeitada religiosamente. Inseminar vacas que ainda estão dentro do PEV, por exemplo, contribui para mascarar a taxa de serviço do rebanho, visto que a taxa de serviço é calculada tendo a relação entre vacas inseminadas e vacas aptas (vacas vazias fora do PEV e vacas inseminadas).

    Uma vez que a vaca ainda está no período de espera voluntário, logo ela não é uma vaca apta. Sendo assim, ela não é contabilizada no denominador do cálculo da taxa de serviço e acaba superestimando este indicador.

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    Um indicador amplamente utilizado na pecuária leiteira é o período de espera voluntário (PEV), que refere-se ao intervalo entre o parto e a liberação da vaca para a reprodução. Esse período é fundamental para a involução uterina pós-parto e para que os animais retomem as condições reprodutivas adequadas. É importante ressaltar que a duração do PEV deve ser definida para o rebanho como um todo, e não para cada vaca individualmente.

    A definição da duração do PEV é um processo multifatorial. Um estudo realizado pelo professor e pesquisador Albert De Vries, da Universidade da Flórida, apresentou dados que auxiliam nesse processo de definição. Um indicador relacionado é o período de serviço, que consiste no intervalo entre o parto e a concepção da vaca que irá gerar o próximo parto. Esse indicador está diretamente relacionado com a produção de leite em uma lactação dos animais. Quanto maior a produção de leite, maior deve ser o período de serviço ideal e aceitável.

    É importante considerar o planejamento a longo prazo ao definir o PEV. Por exemplo, se uma propriedade tem o objetivo de aumentar gradualmente sua média de produção de leite ao longo de 10 anos, é necessário ajustar o PEV conforme o aumento da produção. O PEV não é um indicador fixo, e deve ser ajustado ao longo do tempo assim como outros indicadores.

    O PEV está incluído no período de serviço. Se o PEV de uma fazenda é de 60 dias, o período de serviço mínimo também será de 60 dias. Outras informações, como a baixa produção de leite e a baixa persistência da lactação, também influenciam na definição da duração do PEV. Em casos de baixa taxa de prenhez, é necessário investigar e solucionar os fatores que podem estar impactando a taxa de prenhez.

    No Brasil, a média do PEV varia de 40 a 60 dias nas fazendas, sendo que propriedades com menor produção trabalham com PEV mais curtos, próximo dos 40 dias, e aquelas com maior produtividade se aproximam dos 60 dias. No entanto, cada rebanho possui características individuais e os ajustes no PEV devem ser feitos conforme a situação.

    Um PEV muito curto pode resultar em perdas gestacionais e baixa fertilidade, devido ao fato do útero ainda não ter involuído completamente e a possibilidade de processos inflamatórios uterinos pós-parto. Um PEV muito longo resulta em atrasos no ciclo reprodutivo dos animais, aumento desnecessário do período de serviço, intervalo maior entre partos, redução da média de produção de leite e perdas futuras em termos de produção e receitas.

    Portanto, é essencial definir o PEV com cautela, levando em consideração a realidade da fazenda. Além disso, o cumprimento rigoroso do período de espera voluntário é fundamental. Inseminar vacas que ainda estão dentro do PEV prejudica a taxa de serviço, pois essas vacas não devem ser contabilizadas nessa métrica.

    Para se tornar especialista na produção de leite, uma opção é a Pós-Graduação em Pecuária Leiteira, que oferece aulas com consultores renomados e estratégias comprovadas na prática para alavancar a produtividade, lucratividade e a qualidade do leite produzido. Com formato online e flexibilidade de horário, é possível participar de qualquer lugar do Brasil.

    Em resumo, o PEV é um indicador crucial na pecuária leiteira que deve ser ajustado ao longo do tempo levando em consideração a situação específica de cada fazenda. A definição do PEV está relacionada com o período de serviço, a produção de leite e outras variáveis. É necessário encontrar um ponto ideal para cada caso, evitando PEV muito curto ou muito longo, que podem resultar em perdas e impactos negativos no rebanho. O cumprimento rigoroso do PEV é fundamental, e investir em conhecimento e especialização na área pode trazer resultados positivos para a produção de leite.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Um indicador bastante utilizado na pecuária leiteira é o período de espera voluntário, também conhecido como PEV. O PEV é o intervalo que decorre do parto até a liberação da vaca para a reprodução, e é essencial para ocorrer a involução uterina pós-parto e retomar as boas condições reprodutivas. A definição do PEV é multifatorial e deve ser ajustada ao longo do tempo. O PEV está compreendido dentro do período de serviço, e outras informações como produção de leite e taxa de prenhez ajudam a guiar a sua definição. No Brasil, a média do PEV varia entre 40 e 60 dias, sendo que fazendas com menor produção trabalham mais próximas dos 40 dias e fazendas com maior produtividade se aproximam dos 60 dias. Um PEV muito curto pode causar perdas gestacionais e baixa fertilidade, enquanto um PEV muito longo pode resultar em perda de leite e dinheiro para a fazenda. A duração do PEV deve ser respeitada e inseminar vacas dentro do PEV pode mascarar a taxa de serviço do rebanho. Se deseja se especializar na produção de leite, conheça a Pós-Graduação em Pecuária Leiteira, que oferece conteúdo aplicável e resultados comprovados na prática.

    Perguntas com respostas:

    O que é o período de espera voluntário e qual a sua função?

    O período de espera voluntário é o intervalo que decorre do parto até a liberação da vaca para reprodução. Sua função é permitir a involução uterina pós-parto e que os animais retomem as boas condições reprodutivas.

    Como definir o PEV de uma fazenda?

    A definição do PEV é multifatorial e leva em consideração dados como produção de leite, taxa de prenhez e características do rebanho. É importante ajustá-lo ao longo do tempo.

    Quais os impactos do período de espera voluntário no rebanho?

    A definição do PEV do rebanho deve levar em conta a realidade da fazenda. Um PEV muito curto pode causar perdas gestacionais e baixa fertilidade, enquanto um PEV muito longo pode resultar em perda de leite e dinheiro para a fazenda.

    Como as fazendas têm trabalhado o PEV?

    No Brasil, a média do PEV varia entre 40 e 60 dias nas fazendas. Fazendas com menor produção trabalham mais próximas dos 40 dias, enquanto fazendas com maior produtividade se aproximam dos 60 dias. Ajustes são feitos conforme as características de cada rebanho.

    O que é o período de serviço?

    O período de serviço é o intervalo que decorre do parto até a concepção da vaca que irá gerar o próximo parto. É influenciado pelo PEV e pode variar de acordo com a produção de leite do rebanho.

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