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Ampliação dos campos de sementes é favorecida pela expansão da área de cultivo de milho

    Expansão da área de milho favorece ampliação dos campos de sementes

    A alta demanda pelo milho como fonte de alimentação animal e humana está provocando um aumento nas lavouras de sementes devido à expansão da área do cereal, que é a segunda mais plantada no Brasil. Diante desse cenário, há mais de 10 anos a Satis atua em projetos de cultivos com empresas de sementes do país, participando ativamente do trabalho fitossanitário com sua expertise no desenvolvimento de soluções em nutrição vegetal.

    Segundo o agrônomo e gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, Aedyl Nacib Lauar, o diferencial do milho para sementes é o cruzamento de linhas. “Nesse tipo de produção existem plantas que vão doar o grão de pólen (“plantas macho”) e outras em que essa parte será retirada, deixando apenas a espiga com seus estigmas (“plantas fêmeas”) para que ocorra a polinização”, explica. “Após a polinização, as fileiras dessas “plantas masculinas” são cortadas, pois elas também possuem espigas, ocorrendo assim a autopolinização. Assim, para constituir o milho híbrido, é necessário cruzar diferentes linhagens, formando um híbrido simples, duplo ou triplo. Na lavoura comercial são utilizadas sementes desses cruzamentos”, acrescenta.

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    Em campos de produção comercial é necessário usar um híbrido que se adapte às condições da área, como tipo de solo, variações climáticas e altitude. Portanto, uma boa semente, ao gerar um híbrido, já possui características para se adaptar a determinadas condições de cultivo. “As sementes híbridas têm alta qualidade, mas precisam ser colocadas no ambiente correspondente à finalidade para a qual foram criadas”, destaca o especialista da Satis. Híbridos duplos ou triplos suportam condições mais desfavoráveis, como tipo de solo, baixa fertilidade. Já a híbrida simples é uma semente mais exigente em altitude, tipo de solo, fertilidade e também no manejo de pragas e doenças.

    Um campo de sementes geralmente é feito em áreas irrigadas sob um pivô central para amenizar possíveis adversidades climáticas, pois, por se tratar de um cruzamento entre linhas, essas plantas apresentam alto grau de suscetibilidade a pragas, doenças, condições climáticas adversas como: altas temperaturas, seca, entre outros. Devido a essas características, o manejo nutricional e fitossanitário de campos de sementes é diferente de uma cultura comercial. São áreas administradas por empresas produtoras de sementes, com equipes que desenvolvem protocolos de manejo, bem como determinam o uso de fertilizantes e defensivos. A Satis vem trabalhando em parceria com empresas de sementes, oferecendo suas soluções em nutrição vegetal. Um dos mais utilizados é o Fulland, fertilizante desenvolvido com nutrientes que estimulam a produção de substâncias de autodefesa nas plantas.

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    Expansão

    Na opinião do agrônomo Rodrigo Costa Silva, coordenador de produção de campo da LongPing High-Tech, especializada no segmento híbrido de milho e sorgo, o mercado de sementes vive um bom momento, aproveitando a estabilidade do agronegócio em geral. “No caso das sementes de milho não é diferente e houve uma grande expansão, principalmente pela abertura de novas áreas agricultáveis”.

    Rodrigo pondera que, embora o momento atual seja de mudança nos preços das commodities, tanto a soja quanto o milho sofreram redução em relação às safras anteriores. O setor de sementes de milho, em particular, apresenta uma condição favorável. Isso ocorre por ser a base de uma cultura estável e extremamente importante em volume para alimentação humana e animal, e até mesmo pelo seu papel na rotação com a cultura da soja. “Acredito que haverá um momento de alinhamento entre custo e preço, mas o mercado de sementes no Brasil continuará se expandindo para atender a essa demanda crescente”, conclui.


    A demanda crescente pelo milho como fonte de alimentação para animais e humanos está impulsionando a expansão das lavouras de sementes no Brasil. A empresa Satis tem trabalhado nesse setor há mais de 10 anos, oferecendo soluções em nutrição vegetal para empresas de sementes. O diferencial do milho para sementes é o cruzamento de linhas, onde plantas doadoras de grãos de pólen (plantas macho) são cruzadas com plantas onde essa parte é retirada (plantas fêmeas), resultando em autopolinização. Esse processo é fundamental para a produção de milho híbrido, que é amplamente utilizado na agricultura comercial.

    As sementes híbridas possuem alta qualidade e são adaptadas às condições específicas de cultivo. Híbridos duplos ou triplos são mais resistentes a condições adversas, como baixa fertilidade e pragas, enquanto híbridos simples são mais exigentes em termos de altitude, tipo de solo, fertilidade e manejo de pragas e doenças.

    Os campos de produção de sementes são geralmente irrigados para proteger as plantas de condições climáticas adversas e pragas. O manejo nutricional e fitossanitário desses campos é diferente do que é feito para as culturas comerciais. A Satis tem trabalhado em parceria com empresas de sementes, oferecendo soluções em nutrição vegetal, como o fertilizante Fulland, que estimula a produção de substâncias de autodefesa nas plantas.

    De acordo com especialistas do setor, o mercado de sementes de milho está em expansão, impulsionado pelas abertura de novas áreas agricultáveis. Mesmo em períodos de mudanças nos preços das commodities, o setor de sementes de milho se mantém estável devido à importância do milho na alimentação humana e animal e sua relação com a cultura da soja. A expectativa é que o mercado de sementes continue a crescer para atender à demanda crescente.

    Fonte
    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**