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Agtech: Nova onda de startups do agro mira além da porteira.

    Nova onda de startups do agro poderá mirar o ‘fora da porteira’

    A consolidação das agtechs e o direcionamento para inovação

    A consolidação de startups que desenvolvem tecnologias para aumentar a eficiência da produção agropecuária, da gestão de recursos às máquinas inteligentes, pode estar direcionando as novas agtechs para “rotas diferentes e mais inovadoras”.

    No Agtech Report 2023, da plataforma de inovação aberta Distrito, é mencionada a possibilidade dessa mudança de foco. Segundo o relatório, 48,3% das agtechs da América Latina desenvolvem tecnologias nesse escopo, sendo que no Brasil a participação é de 47% do total.

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    Embora a produção seja o centro das atenções, os grandes gargalos estão na cadeia agropecuária. Financiamento, comercialização e logística são obstáculos que podem ser solucionados por startups inovadoras, que têm a chance de se tornarem “unicórnios”, alcançando um valor de mercado superior a US$ 1 bilhão.

    O mercado brasileiro do agronegócio só deve ter um unicórnio nessa área em 2025, conforme estimativas da Distrito. Enquanto isso, apenas 4,3% das agtechs nacionais resolvem problemas da cadeia de suprimentos, como armazenagem, rastreabilidade e transporte.

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    Silvio Passos, fundador do clube de investidores AgroVen, avalia que é difícil criar tecnologias que possam ser aplicadas em todo o país, devido às diferentes condições de solo, clima e manejo que variam entre as regiões. Ele afirma que as soluções para a cadeia agropecuária são mais comuns e poderiam atender grupos maiores.

    A onda de transformação do setor agrícola conta com a revolução da agricultura tropical e a chegada de tecnologia por meio das primeiras startups. Agora, o agronegócio ganha novos horizontes à medida que incorpora investimentos e talentos externos, estimando-se uma mudança significativa nos próximos 10 a 15 anos.

    Pompeo Scola, CEO da aceleradora Cyklo Agritech, afirma que as startups inicialmente focavam nos produtores para conquistar um maior número de clientes e demonstrar a viabilidade do negócio aos investidores. No entanto, à medida que o setor financeiro volta os olhos para o campo, isso tende a mudar.

    Em relação à cadeia de suprimentos, Scola destaca que a demanda sempre é o ponto de partida. Ele acredita que as trading companies e as indústrias de processamento são as principais impulsionadoras da inovação nessa área.

    Embora tecnologias recentes, como as biológicas, estejam em ascensão, há ainda muitos desafios a serem enfrentados no campo, o que abre espaço para o desenvolvimento de soluções. A gestão das atividades rurais é um exemplo dos gargalos que as agtechs podem ajudar a suprir, juntamente com a demanda por mão de obra qualificada e a falta de conectividade no meio rural.

    De acordo com Nathalia Lopes, especialista em relações com o produtor rural do Agtech Garage, uma hub de inovação, existem oportunidades tanto dentro como fora das fazendas. Contudo, por enquanto, os investimentos tendem a se concentrar nas atividades dentro da porteira, onde há uma maior gama de problemas a serem solucionados.

    Enquanto soluções para dentro da porteira devem aumentar, devido aos diversos desafios apresentados, é possível observar o surgimento de startups focadas em nichos como armazenagem e logística, que estão fora da porteira.

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Sumário

    1. Introdução

    1.1 Startups agtechs e suas tecnologias

    2. Agtech Report 2023

    2.1 Participação das agtechs na América Latina e no Brasil

    3. Gargalos no agronegócio

    3.1 Financiamento, comercialização e logística

    4. O futuro das agtechs

    4.1 Unicórnios no setor agro

    4.2 Problemas na cadeia de suprimentos

    5. Dificuldades nas soluções “dentro da porteira”

    5.1 Desafios regionais e culturais

    6. Novos horizontes para as agtechs

    6.1 A Faria Lima e a atenção ao campo

    7. A demanda como impulsionadora da inovação

    7.1 Tradings e esmagadoras na cadeia de suprimentos

    8. Oportunidades dentro e fora da porteira

    8.1 Gestão e problemas “dentro da porteira”

    8.2 Desafios e soluções “fora da porteira”

    A consolidação de startups que desenvolvem tecnologias para aumentar a eficiência da produção agropecuária, da gestão de recursos às máquinas inteligentes, pode estar direcionando as novas agtechs para “rotas diferentes e mais inovadoras”.

    A possibilidade é citada no Agtech Report 2023, da plataforma de inovação aberta Distrito. No documento, a empresa diz que 48,3% das agtechs da América Latina desenvolvem tecnologias nesse escopo. No Brasil, a participação é de 47% no todo.

    “A produção sempre chama atenção, porque é onde a coisa acontece. Mas grandes gargalos estão na cadeia, como o financiamento, a comercialização e a logística. As startups com chance de virar ‘unicórnios’ provavelmente estarão fora da porteira”, avalia Silvio Passos, fundador do clube de investidores AgroVen.

    Unicórnio é o jargão do mercado para uma startup cujo valor de mercado supera US$ 1 bilhão. No cenário atual, a Distrito diz que o agro nacional só deve ter um negócio desse porte em 2025. Enquanto isso, só 4,3% das agtechs do país resolvem problemas da cadeia de suprimentos, como armazenagem, rastreabilidade e transporte.

    Segundo Passos, é difícil criar tecnologias para o “dentro da porteira” que possam ser utilizadas em todo o país. O agronegócio tem condições de solo, clima e manejo que variam bastante a cada região ou cultura agrícola. “É muito diverso. A startup vai no máximo resolver um pedaço disso”, diz.

    Por outro lado, Passos vê que os problemas na cadeia são mais comuns e as soluções poderiam atender grupos maiores. “Mas talvez tenham aparecido poucas soluções porque as dificuldades também são maiores, por causa das distâncias e necessidades de recursos”.

    O fundador do AgroVen afirma que o setor mudou em ondas: a primeira foi a revolução da agricultura tropical e, depois, a chegada de tecnologia com as primeiras startups. Agora, ganha novos horizontes à medida em que incorpora capital e talentos de fora do setor. “Em 10 a 15 anos, a gente não vai mais produzir como hoje”, estima.

    Pompeo Scola, CEO da aceleradora Cyklo Agritech, afirma que as startups focavam no produtor porque é uma forma de conquistar um número maior de clientes rapidamente e provar a tese para os investidores. À medida que a Faria Lima olha com mais atenção ao campo e surgem núcleos mais próximos de onde o agronegócio de fato acontece, isso tende a mudar.

    Em relação à cadeia de suprimentos, Scola acredita na máxima de que a demanda sempre vem primeiro. “Quem vai puxar são as tradings e esmagadoras que buscam o grão longe. Cada ator da cadeia puxa a inovação em um pedaço”, afirma.

    Ainda que veja como tendência os biológicos e outras tecnologias recentes, o CEO da Cyklo avalia que há espaço para desenvolver soluções para o campo, já que há dezenas de problemas a serem resolvidos. “A gestão cresce e também os produtos para dentro da porteira que façam o processo de produção ter um custo menor”, afirma.

    Especialista em relações com produtor rural do Agtech Garage, hub de inovação que faz parte da PwC Brasil, Nathalia Lopes diz que a atividade dentro das fazendas tem uma quantidade maior de desafios a serem atendidos pelas agtechs. Gestão das atividades rurais é um exemplo desses gargalos.

    “Dentro da porteira tem um leque maior de problemas a serem resolvidos. Por isso, acreditamos que essa concentração aconteceu. Mas não é fácil criar uma solução, nem por isso elas são menos complexas”, diz ela, citando fatores como a demanda por mão de obra qualificada e falta de conectividade no meio rural como obstáculos.

    Segundo Lopes, antes e depois da porteira também há oportunidades. Mas ela avalia que, pelos menos por enquanto, as atividades dentro da porteira ainda devem concentrar os investimentos. “Não acredito que devam diminuir as soluções para dentro da porteira. Pelo contrário, deve aumentar, porque os desafios são muitos. Mas, se pensar fora da porteira, há desafios relevantes a serem resolvidos, como armazenagem, logística. E a gente vê o surgimento de startups mais nesses nichos”, destaca.

    Agtechs e a Eficiência na Produção Agropecuária

    A Nova Direção das Agtechs

    A consolidação de startups que desenvolvem tecnologias para aumentar a eficiência da produção agropecuária, da gestão de recursos às máquinas inteligentes, pode estar direcionando as novas agtechs para “rotas diferentes e mais inovadoras”.

    No Agtech Report 2023, da plataforma de inovação aberta Distrito, a empresa destaca que 48,3% das agtechs da América Latina desenvolvem tecnologias nesse escopo, sendo que no Brasil a participação chega a 47% em todo o país.

    Identificação dos Desafios

    O fundador do clube de investidores AgroVen, Silvio Passos, acredita que, embora a produção chame muita atenção, os grandes desafios estão na cadeia, como financiamento, comercialização e logística. Ele ressalta que as startups com potencial para se tornarem “unicórnios” provavelmente estarão fora da porteira, citando as diferentes complexidades da cadeia de suprimento e a demanda por soluções inovadoras nesse sentido.

    Além disso, Passos aponta que as dificuldades na cadeia são maiores devido às distâncias e à necessidade de recursos, o que pode explicar a escassez de soluções por parte das agtechs nesse âmbito.

    O Potencial das Startups na Cadeia de Suprimentos

    Enquanto apenas 4,3% das agtechs no Brasil resolvem problemas da cadeia de suprimentos, como armazenagem, rastreabilidade e transporte, o fundador do AgroVen afirma que o setor enfrenta mudanças significativas, incorporando capital e talentos de fora do agronegócio.

    O CEO da aceleradora Cyklo Agritech, Pompeo Scola, enfatiza que, embora as startups tenham inicialmente se concentrado no produtor, a demanda por inovação na cadeia de suprimentos está aumentando, especialmente por parte das tradings e esmagadoras que buscam o grão longe. Isso sugere um potencial significativo para o desenvolvimento de soluções nesse segmento.

    Inovação dentro e fora da Porteira

    O campo da gestão das atividades rurais é citado como um dos desafios dentro da porteira com grande potencial de atuação das agtechs. A especialista em relações com produtor rural do Agtech Garage, Nathalia Lopes, destaca que, embora haja uma maior concentração de problemas a serem resolvidos dentro da porteira, as soluções não são menos complexas.

    Além disso, Lopes reconhece que há oportunidades tanto dentro quanto fora da porteira, mas acredita que, pelo menos por enquanto, os investimentos ainda devem se concentrar nas atividades dentro da porteira devido aos muitos desafios a serem superados. No entanto, ela destaca que há desafios relevantes a serem resolvidos fora da porteira, como armazenagem e logística, o que tem resultado no surgimento de startups mais focadas nesses nichos.

    Novos Horizontes para o Agronegócio

    Em um contexto de constante evolução e incorporação de tecnologias no agronegócio, é essencial que as agtechs estejam atentas às mudanças e demandas do setor, buscando soluções inovadoras tanto dentro como fora da porteira. A diversidade e complexidade do agronegócio oferecem oportunidades significativas para o desenvolvimento de tecnologias que possam impulsionar a eficiência e a sustentabilidade da produção agropecuária.

    À medida que o setor agropecuário se adapta e evolui, novas oportunidades e desafios surgem, e as agtechs desempenham um papel fundamental na identificação e resolução dessas questões, contribuindo para a modernização e otimização do agronegócio como um todo.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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