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Agropecuária: maior ameaça às florestas (MapBiomas)

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Sumário

1. Identificação das causas da devastação das florestas no Brasil

1.1 Atividade agropecuária como principal responsável

1.2 Desflorestamento para pastagens e cultivo agrícola

1.3 Aceleração da devastação nos últimos cinco anos

2. Principais biomas afetados

2.1 Amazônia – 13% de perda

2.2 Cerrado – 27% de perda

2.3 Pampa – Manutenção estável

3. Impacto nas formações florestais

3.1 Destruição de dois terços da área

3.2 Florestas alagáveis também afetadas

Introdução

A devastação das florestas naturais no Brasil tem se intensificado nos últimos anos, com a atividade agropecuária como principal causadora desse fenômeno. De acordo com a MapBiomas, a agropecuária é responsável por 95% do desflorestamento, que resultou em uma redução de 15% na cobertura vegetal natural nos últimos 40 anos. Os biomas mais afetados são a Amazônia e o Cerrado, que registraram 13% e 27% de perda, respectivamente. O desmatamento ocorre principalmente para a transformação de floresta em pastagens e para a expansão do cultivo de soja. Formações florestais, como as encontradas na Amazônia e na Mata Atlântica, são as mais destruídas, com dois terços da área desflorestada. Este artigo abordará em detalhes as causas e os efeitos desse processo de devastação das florestas naturais no Brasil.

São Paulo – O avanço da agropecuária é a principal causa da devastação das florestas naturais no Brasil, que encolheram 15% nos últimos 40 anos. A atividade responde por quase todo o desfloramento, ou seja, 95%. A constatação é da rede MapBiomas, que analisou dados do período de 1985 a 2022. A cobertura vegetal natural passou de 581,6 milhões de hectares para 494,1 milhões.ebcebcOs biomas que tiveram mais perdas foram a Amazônia (13%) e o Cerrado (27%).

Pelos cálculos, quase todo o desflorestamento se deu pela transformação de floresta em pastagens e também para a utilização das áreas para cultivo agrícola, principalmente da soja. Esse processo se deu principalmente nas duas primeiras décadas analisadas. E a partir de 2006 houve redução da área desmatada.

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Segundo os pesquisadores da rede, porém,a devastação das florestas foi intensificada nos últimos cinco anos, acelerando o processo. A atividade econômica responde por 11% dos 87,6 milhões de hectares perdidos, como mostram os especialistas na Coleção 8 do Mapeamento Anual da Cobertura e Uso da Terra no Brasil.

Formações florestais são as mais destruídas

Os dados revelaram ainda que dois terços da área destruída, ou seja, 58 milhões de hectares, foram de formações florestais. Nessas áreas de vegetação predominam espécies arbóreas e dossel contínuo, como as que prevalecem na Amazônia e na Mata Atlântica. O Pampa foi o único em que o patamar se manteve estável, mesmo com o passar dos anos.

As florestas alagáveis também fazem parte da paisagem da Amazônia e passaram a ser monitoradas pelo MapBiomas neste ano. Essas florestas são caracterizadas por se formar nas proximidades de cursos d’água. Nesse caso, no intervalo de quase 40 anos, foram perdidos 430 mil hectares, que ocupavam 18,8 milhões de hectares ou 4,4% do bioma em 2022.

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Redação: Cida de Oliveira

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A devastação das florestas naturais no Brasil e a agropecuária

A atividade agropecuária é a principal responsável pela devastação das florestas naturais no Brasil, resultando em um encolhimento de 15% nos últimos 40 anos. De acordo com a análise realizada pela rede MapBiomas, cerca de 95% do desflorestamento está relacionado a essa atividade. Entre os anos de 1985 e 2022, a cobertura vegetal natural passou de 581,6 milhões de hectares para 494,1 milhões, sendo a Amazônia e o Cerrado os biomas mais afetados, com perdas de 13% e 27%, respectivamente.

A transformação de florestas em pastagens e áreas para cultivo agrícola

Os cálculos mostram que a transformação de florestas em pastagens e áreas para cultivo agrícola, principalmente para a produção de soja, foi a principal causa do desmatamento, especialmente nas primeiras duas décadas analisadas. A partir de 2006, houve uma redução na área desmatada. No entanto, nos últimos cinco anos, a devastação aumentou consideravelmente, representando 11% dos 87,6 milhões de hectares perdidos.

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As formações florestais mais afetadas pela devastação

Os dados revelam que dois terços da área desmatada, o equivalente a 58 milhões de hectares, foram formações florestais. Essas áreas são caracterizadas pela presença de espécies arbóreas e um dossel contínuo, semelhante ao que é encontrado na Amazônia e na Mata Atlântica. O único bioma que conseguiu manter seu patamar de destruição estável ao longo dos anos foi o Pampa. Além disso, o monitoramento realizado pelo MapBiomas também apontou a perda de 430 mil hectares das florestas alagáveis da Amazônia, que ocupavam 18,8 milhões de hectares ou 4,4% do bioma em 2022.

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Redação: Cida de Oliveira

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Mais informações sobre a devastação das florestas

Outros estudos também têm mostrado o impacto negativo da agropecuária na devastação das florestas brasileiras. A expansão de áreas para criação de gado e plantação de culturas como a soja tem resultado em perdas significativas de vegetação natural. Além disso, o desmatamento contribui diretamente para a redução da biodiversidade e a emissão de gases do efeito estufa, agravando o problema das mudanças climáticas.

É importante ressaltar que a preservação das florestas é crucial para a manutenção dos ecossistemas e a proteção da fauna e flora nativas. Medidas de conscientização, fiscalização e o estabelecimento de políticas públicas mais rigorosas são necessárias para conter a devastação e promover a sustentabilidade na agropecuária.

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Alternativas sustentáveis para a agropecuária

Uma forma de diminuir o impacto ambiental da agropecuária é investir em práticas sustentáveis, como a agrofloresta e a agricultura orgânica. A agrofloresta permite a combinação de árvores frutíferas, culturas agrícolas e criação de animais em uma mesma área, promovendo a diversidade e a preservação da vegetação local. Já a agricultura orgânica prioriza o uso de técnicas que respeitam o equilíbrio natural do solo e evitam o uso de agrotóxicos, preservando a qualidade dos recursos naturais e a saúde dos agricultores e consumidores.

Outra alternativa importante é a promoção do consumo consciente por parte da população. Optar por alimentos produzidos de forma sustentável, como os orgânicos, contribui para o incentivo de práticas mais responsáveis na agropecuária. Além disso, reduzir o desperdício e valorizar a produção local também são atitudes fundamentais para preservar os recursos naturais e diminuir o desmatamento.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

A atividade agropecuária tem sido a principal responsável pelo desmatamento das florestas naturais no Brasil, com um percentual de 95%. Ao longo dos últimos 40 anos, o país perdeu 15% de sua cobertura vegetal natural. A transformação de florestas em pastagens e áreas de cultivo agrícola, especialmente para a produção de soja, foi o principal motivo do desflorestamento. Apesar de uma redução nas taxas a partir de 2006, nos últimos cinco anos a devastação das florestas tem se intensificado. Formações florestais, como a Amazônia e a Mata Atlântica, foram as mais afetadas pelo desmatamento.

Perguntas e Respostas

1. Qual é a principal causa da devastação das florestas naturais no Brasil?

A principal causa da devastação das florestas naturais no Brasil é a atividade agropecuária, que responde por 95% do desmatamento.

2. Quais foram os biomas mais afetados pelo desflorestamento?

A Amazônia e o Cerrado foram os biomas que tiveram mais perdas, com taxas de desmatamento de 13% e 27%, respectivamente.

3. Quais foram as principais atividades econômicas responsáveis pelo desmatamento?

Segundo os especialistas, as atividades econômicas, em especial a agropecuária, foram responsáveis por 11% dos 87,6 milhões de hectares perdidos.

4. Quais formações florestais foram mais destruídas?

As formações florestais predominantes na Amazônia e na Mata Atlântica foram as mais afetadas, representando dois terços da área desmatada.

5. As florestas alagáveis também foram afetadas?

Sim, as florestas alagáveis, presentes na Amazônia, perderam 430 mil hectares ao longo de quase 40 anos. Essas florestas ocupavam 18,8 milhões de hectares ou 4,4% do bioma em 2022.

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