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Agro: chave para descarbonizar Brasil

O Papel Determinante do Agronegócio na Geração de Energia Limpa

Descarbonização da Economia Brasileira

Descubra o potencial do Brasil na geração de biocombustíveis e energias renováveis

O agronegócio brasileiro tem um papel crucial na agenda de descarbonização da economia do país. Em um painel realizado durante o Estadão Summit Agro, palestrantes discutiram como o setor agropecuário pode contribuir para a geração de energia limpa. O uso do óleo de palma como biocombustível, a produção de biogás e a energia fotovoltaica foram alguns dos temas abordados, destacando o potencial do Brasil nesse campo.

O CEO do grupo Brasil Biofuels, Milton Steagall, enfatizou que o Brasil tem condições de ocupar milhões de hectares com palma e substituir uma quantidade significativa de petróleo por biocombustível. Da mesma forma, a gerente executiva da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), Tamar Roitman, ressaltou o vasto potencial de produção de biogás pela agropecuária brasileira. Além disso, o diretor de Tecnologia e Regulação da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Leonardo Caio Filho, discutiu a expansão da energia solar no país e a necessidade de armazenamento para garantir sua confiabilidade e expansão.

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Descubra neste artigo como o agronegócio brasileiro pode se tornar uma peça fundamental na transição para uma economia mais sustentável e limpa, e o potencial de crescimento do país na geração de energias renováveis.

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Sumário

1. Papel do Agronegócio na Agenda de Descarbonização

1.1 Palestrantes no Estadão Summit Agro

1.2 Potencial do Óleo de Palma como Biocombustível

1.3 Biogás na Agenda de Transição Energética

1.4 Energia Fotovoltaica no Setor Agrícola

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O agronegócio e a energia limpa que o setor tem condições de gerar, até mesmo com o aproveitamento de resíduos da própria produção, terão papel determinante na agenda de descarbonização da economia brasileira, segundo palestrantes em painel sobre geração de energia limpa durante o Estadão Summit Agro, promovido no dia 8 de novembro, em São Paulo, no auditório do Masp.

Entre os vários segmentos representados no painel estava o de óleo de palma, que é produzido a partir da planta de mesmo nome e é usado, entre inúmeras aplicações, como biocombustível. “Se o País ocupar 30 milhões de hectares com palma, poderá substituir o uso de 1,1 bilhão de barris de petróleo por ano”, disse o CEO do grupo Brasil Biofuels, Milton Steagall, cuja companhia trabalha com biodiesel feito a partir do óleo de palma.

Ele afirmou, porém, que, hoje, o Brasil é “traço” na produção deste biocombustível no mundo. “Temos 75 mil hectares plantados de palma e uma unidade que vai produzir o SAF (combustível sustentável para aviação)”, contou ele, acrescentando que o segmento de palma já tem o zoneamento fundiário, mas precisa de estímulos para se expandir. “Podemos criar mais empregos sustentáveis na Amazônia.”

No zoneamento, foi determinado que há 35 milhões de hectares no País que podem receber o cultivo de palma, uma área equivalente ao total das áreas de países concorrentes como Indonésia, Malásia e Tailândia, explicou Steagall.

Painel sobre o papel do agronegócio na geração de energia limpa. Da esquerda para a direita: Leonardo Caio Filho, Diretor de Tecnologia da COGEN, Isadora Duarte, Reporter do Broadcast Agro em Brasilia, Milton Steagali, CEO do Grupo BBF e Tamar Roitman, Gerente executiva da Abiogás Foto: MARCELO CHELLO / ESTADÃO

Outro combustível “verde” representado no painel foi o biogás. O Brasil detém cerca de 900 plantas em operação, informou a gerente executiva da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), Tamar Roitman. “Vemos um crescimento efetivo do biogás em dez anos, mas o número ainda será baixo diante do potencial do País”, disse.

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Segundo ela, o potencial de produção de biogás pela agropecuária brasileira é de 120 milhões de m³/dia. “Falta política pública para estimular biogás e biometano. Já temos tecnologia para veículos movidos a biogás, mas falta iniciativa do poder público”, afirmou. O mercado do biogás está acontecendo, “porém com pouquíssimos incentivos”.</IP></CW>

Na agenda de transição energética, a grande demanda, segundo a executiva, vem de empresas e indústrias que buscam a substituição de combustíveis pelo biogás para a descarbonização dos processos. “Temos tecnologia, indústria e equipamentos em biogás e é possível deixar os combustíveis fósseis”, afirmou. Segundo Tamar Roitman, o agronegócio tem um imenso potencial de produção e utilização do biocombustível. “Hoje, apenas 2% do agronegócio produz e utiliza biogás.”

Em relação à energia fotovoltaica, o diretor de Tecnologia e Regulação da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Leonardo Caio Filho, disse, no mesmo painel, que o País já conta com 35 gigawatts instalados com energia solar. Segundo ele, 25 gigawatts estão em pequenas instalações, enquanto os outros 10 gigawatts vêm de grandes usinas.

Para se firmar como fonte confiável e renovável de energia e se expandir mais do que cresce atualmente, porém, Caio Filho avalia que o setor precisa de um backup, ou seja, unidades de armazenamento da energia gerada. Tanto que, segundo ele, hoje já vem sendo discutida a possibilidade de utilização de baterias.

O papel do agronegócio na geração de energia limpa

Agronegócio e energia limpa: uma influência determinante na economia

A influência do agronegócio na geração de energia limpa é um tema fundamental na agenda de descarbonização da economia brasileira. Esse foi um dos principais pontos discutidos durante o Estadão Summit Agro, realizado em São Paulo, onde se destacou o potencial do setor em gerar energia limpa, especialmente através do aproveitamento de resíduos de sua própria produção. Em um painel dedicado a esse tema, especialistas destacaram a importância do agronegócio e sua capacidade de contribuir para a transição energética do país.

Óleo de palma como potencial fonte de biocombustível

Um dos segmentos em destaque nesse painel foi o óleo de palma, que é produzido a partir da planta de mesmo nome e possui diversas aplicações, incluindo seu uso como biocombustível. A afirmação veio do CEO do grupo Brasil Biofuels, Milton Steagall, que destacou o potencial do cultivo de 30 milhões de hectares de palma no país como forma de substituir o uso de petróleo. Apesar do potencial, o Brasil ainda é um pequeno produtor de biocombustível de palma, com apenas 75 mil hectares plantados. No entanto, o zoneamento fundiário já foi estabelecido, abrindo oportunidades para a expansão desse segmento e a criação de empregos sustentáveis na Amazônia.

Biogás como outra alternativa sustentável

Além do óleo de palma, o biogás também foi mencionado como uma alternativa sustentável no setor de energia limpa. O Brasil conta atualmente com cerca de 900 plantas em operação, e o potencial de produção diária de biogás pela agropecuária brasileira é de 120 milhões de metros cúbicos. No entanto, a falta de políticas públicas e incentivos tem limitado o crescimento desse setor. A necessidade de estímulos para o uso de biogás e biometano, bem como uma maior iniciativa do poder público na adoção de veículos movidos a biogás, foram destacadas como formas de impulsionar esse mercado e contribuir para a transição energética no país.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
No painel sobre geração de energia limpa durante o Estadão Summit Agro, foi destacado o enorme potencial do agronegócio brasileiro para gerar energia limpa. Empresas que utilizam resíduos da própria produção, como o óleo de palma, e o biogás, afirmam que o Brasil tem condições de substituir a dependência de combustíveis fósseis e se tornar uma referência em energia limpa. Porém, é necessário que haja estímulos e políticas públicas para alcançar todo esse potencial. O que fica claro é que o agronegócio tem um papel fundamental na transição energética do país, e a geração de energia limpa pode trazer benefícios econômicos e ambientais para o setor.

### Como o agronegócio brasileiro pode se destacar na geração de energia limpa?
O painel sobre geração de energia limpa durante o Estadão Summit Agro destacou a importância do agronegócio brasileiro na geração de energia limpa.

#### Quais são as principais fontes de energia limpa que o agronegócio pode gerar?
Entre as fontes destacadas no painel estavam o óleo de palma, o biogás e a energia fotovoltaica.

##### Como o Brasil pode estimular a produção de biocombustíveis a partir do óleo de palma?
O CEO do grupo Brasil Biofuels, Milton Steagall, afirmou que o país precisa de estímulos para expandir a produção de biocombustíveis a partir do cultivo do óleo de palma.

##### Qual é o potencial de produção de biogás pela agropecuária brasileira?
Segundo a gerente executiva da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), Tamar Roitman, o potencial de produção é de 120 milhões de m³/dia.

##### Quais são os desafios e oportunidades para a ampliação da energia fotovoltaica no Brasil?
O diretor de Tecnologia e Regulação da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Leonardo Caio Filho, destacou a necessidade de unidades de armazenamento da energia gerada para possibilitar maior expansão da energia fotovoltaica no país.

O agronegócio e a energia limpa que o setor tem condições de gerar, até mesmo com o aproveitamento de resíduos da própria produção, terão papel determinante na agenda de descarbonização da economia brasileira, segundo palestrantes em painel sobre geração de energia limpa durante o Estadão Summit Agro, promovido no dia 8 de novembro, em São Paulo, no auditório do Masp.

Entre os vários segmentos representados no painel estava o de óleo de palma, que é produzido a partir da planta de mesmo nome e é usado, entre inúmeras aplicações, como biocombustível. “Se o País ocupar 30 milhões de hectares com palma, poderá substituir o uso de 1,1 bilhão de barris de petróleo por ano”, disse o CEO do grupo Brasil Biofuels, Milton Steagall, cuja companhia trabalha com biodiesel feito a partir do óleo de palma.

Ele afirmou, porém, que, hoje, o Brasil é “traço” na produção deste biocombustível no mundo. “Temos 75 mil hectares plantados de palma e uma unidade que vai produzir o SAF (combustível sustentável para aviação)”, contou ele, acrescentando que o segmento de palma já tem o zoneamento fundiário, mas precisa de estímulos para se expandir. “Podemos criar mais empregos sustentáveis na Amazônia.”

No zoneamento, foi determinado que há 35 milhões de hectares no País que podem receber o cultivo de palma, uma área equivalente ao total das áreas de países concorrentes como Indonésia, Malásia e Tailândia, explicou Steagall.

Painel sobre o papel do agronegócio na geração de energia limpa. Da esquerda para a direita: Leonardo Caio Filho, Diretor de Tecnologia da COGEN, Isadora Duarte, Reporter do Broadcast Agro em Brasilia, Milton Steagali, CEO do Grupo BBF e Tamar Roitman, Gerente executiva da Abiogás Foto: MARCELO CHELLO / ESTADÃO

Outro combustível “verde” representado no painel foi o biogás. O Brasil detém cerca de 900 plantas em operação, informou a gerente executiva da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), Tamar Roitman. “Vemos um crescimento efetivo do biogás em dez anos, mas o número ainda será baixo diante do potencial do País”, disse.

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Segundo ela, o potencial de produção de biogás pela agropecuária brasileira é de 120 milhões de m³/dia. “Falta política pública para estimular biogás e biometano. Já temos tecnologia para veículos movidos a biogás, mas falta iniciativa do poder público”, afirmou. O mercado do biogás está acontecendo, “porém com pouquíssimos incentivos”.</IP></CW>

Na agenda de transição energética, a grande demanda, segundo a executiva, vem de empresas e indústrias que buscam a substituição de combustíveis pelo biogás para a descarbonização dos processos. “Temos tecnologia, indústria e equipamentos em biogás e é possível deixar os combustíveis fósseis”, afirmou. Segundo Tamar Roitman, o agronegócio tem um imenso potencial de produção e utilização do biocombustível. “Hoje, apenas 2% do agronegócio produz e utiliza biogás.”

Em relação à energia fotovoltaica, o diretor de Tecnologia e Regulação da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Leonardo Caio Filho, disse, no mesmo painel, que o País já conta com 35 gigawatts instalados com energia solar. Segundo ele, 25 gigawatts estão em pequenas instalações, enquanto os outros 10 gigawatts vêm de grandes usinas.

Para se firmar como fonte confiável e renovável de energia e se expandir mais do que cresce atualmente, porém, Caio Filho avalia que o setor precisa de um backup, ou seja, unidades de armazenamento da energia gerada. Tanto que, segundo ele, hoje já vem sendo discutida a possibilidade de utilização de baterias.

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