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Sal mineral – Pode Ser Usado o Ano Inteiro

    Sal mineral - Pode Ser Usado o Ano Inteiro

    Sal mineral – Pode Ser Usado o Ano Inteiro

    Sal mineral - Pode Ser Usado o Ano Inteiro
    Sal mineral – Pode Ser Usado o Ano Inteiro

    Produtor já sabe, mas é sempre bom relembrar de que a correta mineralização do rebanho garante uma boa produção de carne e leite e evita queda de produtividade.

    Como os pastos não suprem todas as necessidades minerais dos animais é importante fazer a suplementação de forma correta utilizando uma mistura com todos os macro e micro elementos no concentrado.

    Os macrominerais mais importantes são

    • Cálcio (Ca)
    • Fósforo (P)
    • Magnésio (Mg)
    • Enxofre (S)
    • sódio (Na)
    • Cloro (Cl)
    • potássio (K)

    Microminerais

    • Ferro (Fe)
    • zinco (Zn)
    • cobre (Cu)
    • iodo (I)
    • manganês (Mn)
    • flúor (F)
    • molibdênio (Mb)
    • cobalto (Co)
    • selênio (Se)
    • cromo (Cr)
    • níquel (Ni)
    • vanádio (Vn)
    • silício (Si)
    Sal mineral - Pode Ser Usado o Ano Inteiro
    Sal mineral – Pode Ser Usado o Ano Inteiro

    Normalmente esses elementos fazem parte da mistura mineral disponível no comércio, mas é importante comprar o produto de empresas idôneas e, em caso de dúvida, coletar amostra do produto e enviar para análise.

    As necessidades de sal mineral variam de acordo com o estado do animal e o peso. De forma geral pode-se dizer que o consumo diário deve ser entre 80 a 100 gramas.

    É bom lembrar que sem uma correta mineralização o animal não desenvolverá todo seu potencial, portanto é recomendável a avaliação de um especialista para indicar a melhor mistura para o rebanho.

    Há muitos mitos em torno do assunto que vale a pena comentar, como por exemplo, o de que sal mineral é tudo igual.

    Para o pesquisador da Embrapa Sérgio Raposo o que diferencia um sal mineral de outro é a formulação. “Um produto mal formulado, isto é, com níveis de garantia furados e consumo mal planejado, não será eficaz”. Outra questão, ainda muito mais comprometedora, é que existem inúmeras armadilhas no mercado em termos de matéria-prima, conta o pesquisador.


    “Ainda que algumas delas possam ser evitadas com uma análise de laboratório, outras podem ter um laudo perfeito, mas o nutriente não ser assimilável”.

    Outros diferenciais, segundo Sérgio, são: qualidade da mistura, fontes mais nobres de matéria-prima, tipo de apresentação (granulado, floculado), resistência ao empedramento e algo que tem feito muita diferença: apoio técnico da empresa ao produtor. Outra conversa comum é de que o mineral que importa no sal é o fósforo.

    Segundo o pesquisador, o fósforo não é o único mineral que o produtor deve se preocupar.

    Levantamentos feitos pela Embrapa Gado de Corte apontam que as forrageiras têm valor baixo de sódio (< 0,1% da matéria seca), predispondo deficiência.


    O fósforo ficou em quarto lugar na pesquisa, com 72% das amostras abaixo de 0,12% da matéria seca, além de outros.

    Como todos podem limitar a produção o criador deve se preocupar com vários minerais além de que estejam balanceados, sem grandes excessos que possam predispor a problemas de absorção.

    “Um mineral em excesso prejudica a absorção de outro”, esclarece o especialista. É também comum se ouvir dizer que é bobagem gastar com sal mineral e que algum amigo parou de mineralizar e não notou diferença nenhuma. Sérgio diz que esse é um mito para o qual basta o tempo derrubar.


    O uso da técnica de suplementação mineral permite o aproveitamento de todo potencial produtivo da forragem, diz Sérgio e “ter esse conceito correto na ponta da língua ajuda a deixar o sal na ponta da língua dos animais e o azul mais vivo na conta da fazenda”. O uso de minerais na seca A lógica é que a exigência dos minerais para manter ou perder peso na seca é tão baixa que o pouco que tem na pastagem já resolve.

    O conceito importante é o seguinte:

    Quanto maior a produção, maior a necessidade de nutrientes, inclusive de minerais.

    Por isso que a época que mais se deve preocupar com a suplementação de minerais é nas águas.
    Na seca, também devemos, mas usando sal com ureia e proteinado, resolvendo primeiro o fator mais limitante, explica Sérgio Raposo.

    “O que acontece na seca é que não adianta fornecer apenas os minerais, pois o nutriente mais limitante é a proteína”. Dicas e cuidados com os cochos Uma dica é usar um bom sal mineral.

    Caso o criador prefira misturar o sal na própria fazenda, convém consultar um técnico para fazer o balanceamento da mistura que deve ser de acordo com as exigências nutricionais dos animais. Outra dica é com relação aos cochos onde se coloca o sal mineral.


    O ideal é que eles sejam cobertos, que fiquem bem localizados e que não fiquem ilhados por acúmulo de água. Todavia, o pior cenário não é ter o sal mineral molhado pela chuva, mas a falta de espaço linear mínimo de cocho.

    O melhor é oferecer no mínimo seis centímetros lineares de cocho para cada unidade animal atendida por esse cocho – ensina Sérgio.

    Entre ter o sal preservado da chuva e dar acesso ao sal a todos os animais, mesmo que molhado, o produtor deve dar preferência à segunda opção, recomenda o pesquisador.

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