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A Importância do Planejamento: Tipos e Benefícios

    quais são as principais dúvidas

    A colheita do café é uma das operações mais importantes na lavoura cafeeira. Ela é influenciada por fatores como a altitude, latitude e clima, que afetam diretamente o crescimento, a floração e a maturação dos frutos. Além disso, as cultivares também têm um papel fundamental na época de maturação dos frutos.

    Diante desses fatores, é crucial que o produtor e o técnico responsável observem a época de maturação dos frutos em sua região, para fazer um bom planejamento da colheita e evitar atrasos que possam comprometer a safra subsequente. Um bom planejamento de colheita é essencial, pois a colheita do café é uma das operações que mais impacta no custo de produção.

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    Existem diferentes sistemas de colheita do café, como o manual, semimecanizado e mecanizado. A escolha do melhor sistema depende da escala de produção, nível tecnológico, mão de obra disponível e objetivos de cada fazenda.

    A colheita manual é bem comum em regiões montanhosas, onde as operações são realizadas por trabalho braçal. Já a colheita semimecanizada utiliza derriçadoras portáteis, que provocam a vibração e queda dos frutos. Esse sistema tem um rendimento maior em relação à colheita manual. Por fim, a colheita mecanizada é bastante utilizada em terrenos sem declividade, o que permite um rendimento operacional maior e redução nos custos de colheita.

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    Pode-se realizar a colheita do café de diferentes maneiras, como a derriça manual, derriça manual no chão, colheita a dedo, entre outras. Cada sistema de colheita tem suas especificidades e é importante escolher o mais adequado para cada situação, levando em consideração o tipo de lavoura, a condição do terreno e os objetivos do produtor.

    Em resumo, a colheita do café é uma etapa crucial na lavoura cafeeira e exige um bom planejamento e escolha do sistema de colheita adequado. O objetivo é garantir a qualidade dos grãos e otimizar o rendimento da colheita, visando uma boa relação custo-benefício para o produtor.

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
    Sumário:

    1. Importância do planejamento de colheita
    2. Preparação da lavoura para a colheita
    2.1 Arruação para limpeza da área
    2.2 Controle de plantas daninhas
    3. Qualidade do café
    3.1 Variação na maturação dos grãos
    3.2 Problemas causados por frutos pós-maturação
    3.3 Época ideal de colheita
    4. Sistemas de colheita do café
    4.1 Colheita manual
    4.2 Colheita semimecanizada
    4.3 Colheita mecanizada
    5. Tipos de colheita de café
    5.1 Derriça manual
    5.2 Derriça manual no chão
    5.3 Colheita a dedo

    A colheita do café é uma das operações mais importantes na lavoura cafeeira, sendo influenciada por diversos fatores como a altitude, latitude e clima, que influenciam diretamente o crescimento, a floração e a maturação dos frutos (PIMENTA, 2003).

    Também, as cultivares apresentam grande influência na época de maturação dos frutos, visto que, temos cultivares precoces, médias e tardias.

    Por isso, diante desses fatores é importante o produtor e o técnico responsável observar a época de maturação dos frutos de sua região para fazer um bom planejamento de sua colheita e evitar atrasos que possam comprometer a safra subsequente.

     

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    Qual a importância de um bom planejamento de colheita?

    A colheita do café é uma das operações que mais impacta no custo de produção, logo a escolha do método de colheita para cada lavoura é essencial para uma boa relação custo-benefício para o produtor. 

    Ou seja, para definir a melhor estratégia de colheita que se encaixa em seu sistema de produção é importante saber a produtividade esperada de cada lavoura, a disponibilidade de máquina, mão de obra, número de dias que serão gastos para sua realização e a capacidade que os terreiros ou secadores mecânicos suportam.

    A preparação da lavoura para a colheita objetiva facilitar o posterior recolhimento dos frutos no chão.

    A arruação é uma operação de limpeza da parte de baixo e próximo ao cafeeiro.

    Uma arruação bem feita evita que o café que cai no chão se misture aos restos de vegetais, dificultando a varrição, ou seja, apuração do café após a derriça, e prejudicando a qualidade do produto final. Muitas vezes, após a arruação, é preciso fazer um controle de plantas daninhas caso seja necessário.

    Webinar Pontos importantes no planejamento da colheita

    Qualidade do café

    A maturação dos grãos pode variar de acordo com a região e com a variedade da lavoura. Além disso, a desuniformidade de maturação dos frutos é uma das principais dificuldades a serem superadas para realização de uma boa colheita do café. 

    Frutos no estágio pós-maturação podem sofrer influências negativas por fermentação quando os grãos cereja evoluem para passas ou secos, tendo como agravante a possibilidade de aumentar a quantidade de cafés de chão ou de varrição, pois os frutos caem facilmente.

    Outro problema são os frutos verdes que causam prejuízos na classificação por tipo, no peso de grão, no rendimento de colheita, no desgaste da planta, na qualidade da bebida e no valor do produto.

    Desse modo a colheita deve ser iniciada quando a lavoura ou talhão apresentar pequena quantidade de cafés verdes, menor que 20%, e estiver ainda com pequena quantidade de frutos passas ou secos. Não podemos dizer qual época devemos iniciar a colheita, pois a época ideal de maturação dos frutos depende da região, variedade, sistema de plantio, face de exposição do terreno e do regime de chuvas.

    Atentos a estes fatores podemos generalizar que o período de colheita vai de março/ Abril até setembro sendo que em alguns casos pode prolongar até novembro/ dezembro, sendo de junho a agosto os meses onde se realizam a maioria da colheita em nosso país. (Cultura do café no Brasil Manual de Recomendações Procafé ed.2005)

    Cabe ao produtor observar em suas lavouras os estágios mais avançado de maturação para fazer planejamento da colheita e evitar prejuízos, tanto colhendo alta porcentagem de cafés verdes como em estágio avançado de maturação.

    Café em processo de secagem pós-colheita

    Sistemas de colheita do café

    A colheita pode ser realizada de forma manual, semimecanizada e mecanizada, variando conforme a escala de produção, nível tecnológico, mão de obra e com o objetivo de cada fazenda. 

    Colheita Manual

    O sistema de colheita manual é muito utilizado, e nele as operações da colheita são realizadas a partir do trabalho braçal. Quando falamos nesse tipo de colheita, geralmente lembramos dos produtores de regiões montanhosas, essa forma de colheita é um método muito utilizado por eles, e sabendo do impacto que o custo com mão de obra representa na colheita do café, é importante que esses produtores invistam na cultura, principalmente no aumento da produtividade e na qualidade da bebida.

    Por isso é recomendado que a colheita ocorra no momento de maior uniformidade de maturação, com o mínimo possível de grãos verdes, pois o café colhido verde perde na qualidade e no rendimento acarretando prejuízo ao produtor na época da comercialização.

    Colheita Semimecanizada

    No sistema de colheita semimecanizada são utilizadas derriçadoras portáteis, manejadas manualmente que provocam a vibração e queda dos frutos. É uma forma onde o rendimento é maior em relação à colheita manual. 

    Colheita mecanizada

    O sistema de colheita mecanizado é muito utilizado em terrenos onde não há limitações com declividade. Isso permite um rendimento operacional maior e consequentemente reduzindo os custos de colheita. 

    Para uma colheita mecanizada bem feita, é importante regular a velocidade da operação, vibração das hastes, tensão dos freios dos cilindros e verificar o número de passadas necessárias na lavoura.

    Colheita mecanizada do café

    Colheita mecanizada. (Foto: Paulo Henrique).

    Tipos de colheita de café

    Derriça manual

    Neste sistema de colheita o café é derriçado sobre panos de plástico que são colocados sobre o chão ao lado de cada pé de café ou ao longo da linha.

    Os panos são colocados para evitar que o café colhido entre em contato com a terra e com cafés que caíram antes do início da colheita, cafés de varrição fermentados. Sendo por isso o modo mais adequado para regiões com invernos úmidos o que facilita a fermentação que é indesejável. Além disso, facilita a abanação, processo em que são separados os frutos de folhas e galhos e também colabora no transporte e processamento do café no terreiro, pois evita que impurezas como terra e pedras se misturem com o café.

    A colheita compreende três operações: Derriça do café da planta, rastelação/varrição e levantamento do café do chão/abanação. Tarefas que representam respectivamente, em média 65, 15, e 20% do trabalho. (Manual de Recomendações PROCAFÉ, 2005)

    O rendimento operacional da colheita por derriça manual no pano foi avaliado em um trabalho realizado por técnicos do ex – IBC no sul de Minas onde foram colhidas várias lavouras de duas variedades, Mundo Novo e Catuaí, em diversos níveis de produtividade. Verificou-se a necessidade variável de 15 a 60 homens/dia para a colheita de mil cafeeiros (espaçamento 4X 1,5), sendo essa necessidade crescente com o aumento da carga, não sendo esse acréscimo proporcional.

    Nas lavouras de Catuaí de porte baixo onde não se exigiu escada o rendimento foi 38% superior em relação ao mundo novo com idêntica idade e produtividade.

    A derriça é uma prática usada quase que somente no Brasil, pois como a maturação é mais igualada o café pode ser retirado de uma só vez, o que não impede a opção pela colheita seletiva (a dedo) praticada em algumas fazendas.

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    Derriça manual no chão

    O café pode ser derriçado no chão em regiões com inverno mais seco com terrenos arenosos, onde a passagem do fruto maduro para o seco ocorre rapidamente não ocorrendo a fermentação que é indesejável. Esse tipo de derriça é muito usada em cafezais muito adensados, onde a colocação do pano é difícil.

    Para se adotar esse tipo de prática temos que tomar alguns cuidados, principalmente em anos mais úmidos, tais como:

    • prévia arruação bem feita deixando o chão limpo;
    • juntar e recolher o café de varrição que estava no chão antes da colheita;
    • recolher no mesmo dia o café derriçado;
    • transportar rapidamente o café para a unidade de beneficiamento para que o mesmo seja lavado e seco;

    Colheita a dedo

    Esse sistema é muito pouco usado no Brasil. É muito usado na Colômbia e América Central e em quase totalidade das regiões cafeeiras do mundo. Esse tipo de colheita é em função da maturação desigualada dos frutos, sendo colhidos somente os frutos maduros e a colheita pode ocorrer em 10 a 16 passadas ao ano. No Brasil quase que somente no Nordeste se usa esse tipo de colheita, em sua maioria familiar.

    Nesses casos de colheita a dedo ou catação, o preparo de cafés descascados ou despolpados, é quase uma obrigação, pois produz um café de possível melhor qualidade, dependendo do pós-colheita, aumentando a remuneração do produtor e compensando o seu maior custo de colheita, além de facilitar a secagem.

    Mesmo sendo um sistema pouco utilizado pela maioria dos cafeicultores no Brasil vejo neste sistema uma boa alternativa para pequenos agricultores e agricultura familiar, pois se conjugado com um pós-colheita bem feito compensa a pequena escala produzida com um maior valor agregado por unidade.

    O rendimento da colheita a dedo do café cereja é de 80 a 100 litros/ pessoa/dia (Informe Agropecuário EPAMIG, n.º162 1989).

    O impacto do atraso da colheita na safra subsequente

    A colheita seja ela mecanizada ou manual, pode ser considerada um fator de estresse à planta, a partir disso a colheita antecipada pode ajudar na recuperação da lavoura no período pós-colheita, levando a lavoura a maior produção de ramos plagiotrópicos para a safra subsequente.

    Segundo o trabalho de Bordin et al. (2019), cujo objetivo foi quantificar as estruturas reprodutivas do cafeeiro após submetê-lo a diferentes épocas de colheita, os autores observaram que: realizando a colheita mais precoce a planta tem maior tempo para se recuperar do estresse causado pela colheita e pelo forte dreno advindo dos frutos.

    Além disso, o atraso na colheita também compromete o manejo de lavoura em que se vai realizar a poda e os tratos culturais.

    Tabela com dados sobre a colheita do café ser feita de forma precoce, ideal e tardia

    Média das estruturas reprodutivas* quantificadas em cada parcela experimental: colheita precoce, colheita ideal e colheita tardia.

    Por isso, um bom planejamento de colheita visando colher a planta antes, torna-se imprescindível para um bom crescimento e produção da safra seguinte.

    Além disso, a colheita antecipada das lavouras é uma estratégia importante também em lavouras que serão podadas. Isso porque as plantas podadas mais cedo, têm mais tempo para seu crescimento vegetativo. Neste caso, pode-se optar até mesmo pela utilização de aceleradores de maturação, a fim de liberar essa planta quanto antes. 

    Evitando imprevisto e prejuízos na colheita

    Todo café que vem da lavoura passa por vários processos até ser beneficiado e, para que esses processos não venham prejudicar na qualidade do produto final, temos que ficar atentos e evitar imprevistos e prejuízos.

    Para evitar imprevistos e prejuízos durante a colheita, é muito importante fazer uma revisão em toda a infraestrutura (terreiros, estradas, tulhas) da fazenda e equipamentos (lavadores, secadores, máquinas de beneficiar) usados durante a colheita.

    Outro ponto importante é a compra de materiais como panos, peneiras, escadas e peças de reposição. Não deixe para a última hora e procure sempre fazer cotações de todo material comprado para não pagar mais caro.

    Não deixe que seu café seja prejudicado! Só se consegue preços melhores se houver qualidade e, para ter qualidade, é primordial ter planejamento e organização.

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    Larissa Cocato - Coordenadora de Ensino Café

    A colheita do café é uma das operações mais importantes na lavoura cafeeira, pois influencia diretamente o crescimento, a floração e a maturação dos frutos. Essa atividade é influenciada por fatores como altitude, latitude, clima e cultivares. É essencial que o produtor e o técnico responsável observem a época de maturação dos frutos em sua região para fazer um bom planejamento de colheita e evitar atrasos que possam comprometer a safra subsequente.

    Um bom planejamento de colheita é fundamental, pois essa operação impacta significativamente no custo de produção. A escolha do método de colheita adequado para cada lavoura é essencial para garantir uma boa relação custo-benefício para o produtor. Para definir a melhor estratégia de colheita, é importante levar em consideração a produtividade esperada de cada lavoura, a disponibilidade de máquinas e mão de obra, o tempo necessário para realizar a colheita e a capacidade dos terreiros ou secadores mecânicos.

    A preparação da lavoura para a colheita também é fundamental. A arruação, que consiste na limpeza da parte de baixo e próxima aos cafeeiros, é uma etapa importante que evita que o café que cai no chão se misture a restos de vegetais, dificultando a varrição e prejudicando a qualidade do produto final. Em alguns casos, também é necessário fazer o controle de plantas daninhas.

    A maturação dos grãos de café pode variar de acordo com a região e a variedade da lavoura. A desuniformidade de maturação dos frutos é uma dificuldade a ser superada para garantir uma boa colheita. Frutos no estágio pós-maturação podem sofrer influências negativas por fermentação, aumentando a quantidade de cafés no chão e afetando a classificação por tipo, peso dos grãos, rendimento de colheita, desgaste da planta, qualidade da bebida e valor do produto. Portanto, a colheita deve ser iniciada quando a lavoura apresentar pequena quantidade de cafés verdes e ainda estiver com poucos frutos passas ou secos.

    A época ideal de maturação dos frutos depende de diversos fatores, como região, variedade do café, sistema de plantio, exposição do terreno e regime de chuvas. Geralmente, o período de colheita ocorre de março/abril até setembro, podendo se estender até novembro/dezembro em alguns casos. No Brasil, a maioria da colheita é realizada entre junho e agosto.

    Existem diferentes sistemas de colheita do café que variam de acordo com a escala de produção, nível tecnológico, disponibilidade de mão de obra e objetivos de cada fazenda. A colheita manual é muito utilizada, especialmente em regiões montanhosas, sendo importante que os produtores invistam no aumento da produtividade e qualidade da bebida. Já a colheita semimecanizada utiliza derriçadoras portáteis para provocar a vibração e queda dos frutos, oferecendo um rendimento maior em relação à colheita manual. Por fim, a colheita mecanizada é muito utilizada em terrenos sem restrições de declividade, proporcionando um rendimento operacional maior e redução de custos.

    Dentro dos diferentes tipos de colheita, destacam-se a derriça manual, que é realizada sobre panos de plástico colocados no chão para evitar o contato com a terra e com cafés de varrição fermentados, e a derriça manual no chão, que ocorre principalmente em regiões com invernos mais secos. Além disso, existe a colheita a dedo, pouco utilizada no Brasil, mas comumente praticada na Colômbia e na América Central. Esse tipo de colheita é realizado ao longo de várias passadas para colher apenas os frutos maduros.

    A escolha do método de colheita deve levar em consideração as características da lavoura, as condições climáticas da região e a disponibilidade de mão de obra e equipamentos. É importante que o produtor observe os estágios mais avançados de maturação dos frutos para fazer um planejamento adequado da colheita e evitar prejuízos, seja colhendo alto percentual de cafés verdes ou frutos muito maduros.

    Em resumo, a colheita do café é uma etapa fundamental na lavoura cafeeira, influenciada por diversos fatores como altitude, latitude e clima. Um bom planejamento de colheita é essencial para garantir uma boa relação custo-benefício para o produtor. Existem diferentes sistemas de colheita, sendo importante escolher o mais adequado para cada lavoura. A maturação dos frutos deve ser observada e a colheita iniciada no momento adequado para evitar prejuízos. A escolha do método de colheita e cuidados na preparação da lavoura são fundamentais para garantir a qualidade do café final.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    A colheita do café é uma das operações mais importantes na lavoura cafeeira, pois influencia diretamente a qualidade do produto final. Para garantir uma colheita eficiente, é necessário um bom planejamento, escolhendo o método de colheita adequado para cada lavoura e considerando aspectos como a produtividade esperada, disponibilidade de máquinas e mão de obra, além da capacidade dos terreiros ou secadores mecânicos.

    A preparação da lavoura para a colheita também é fundamental. A arruação, operação de limpeza da parte de baixo e próxima ao cafeeiro, evita que o café se misture aos restos de vegetais e prejudique a qualidade do produto final. Além disso, controle de plantas daninhas pode ser necessário.

    A maturação dos grãos varia de acordo com a região e a variedade da lavoura. É importante colher os frutos no estágio adequado de maturação para evitar problemas como fermentação, presença de frutos verdes e perdas na classificação por tipo, peso de grão e rendimento de colheita.

    Existem três tipos de sistemas de colheita do café: manual, semimecanizada e mecanizada. A colheita manual é realizada de forma braçal e é mais comum em regiões montanhosas. Já a colheita semimecanizada utiliza derriçadoras portáteis que provocam a vibração e queda dos frutos. A colheita mecanizada é indicada para terrenos sem limitações de declividade.

    É possível realizar a colheita do café de diferentes formas: derriça manual no pano, derriça manual no chão e colheita a dedo. A escolha do método depende da região e das condições da lavoura. A derriça manual no pano é mais recomendada para regiões com invernos úmidos, pois evita a fermentação indesejável. A derriça manual no chão é indicada para regiões com invernos mais secos e terrenos arenosos. Já a colheita a dedo é pouco utilizada no Brasil, mas pode ser uma opção para pequenos produtores, principalmente se combinada com um pós-colheita bem feito.

    Em conclusão, um bom planejamento da colheita do café é essencial para garantir sua qualidade e eficiência. A escolha do método adequado, a preparação da lavoura e a colheita no estágio certo de maturação são passos importantes para obter um produto final de excelência.

    Perguntas e respostas:

    1. Qual a importância de um bom planejamento de colheita?
    R: Um bom planejamento de colheita é importante para garantir a eficiência e qualidade do café, além de uma boa relação custo-benefício para o produtor.

    2. Quais são os fatores que influenciam a época de maturação dos frutos?
    R: A altitude, latitude, clima e as cultivares têm grande influência na época de maturação dos frutos do café.

    3. Quais são os principais problemas relacionados à maturação dos grãos?
    R: A desuniformidade de maturação dos frutos e a presença de frutos verdes são problemas que afetam a qualidade e rendimento da colheita.

    4. Quais são os três tipos de sistemas de colheita do café?
    R: Os três tipos de sistemas de colheita do café são: manual, semimecanizada e mecanizada.

    5. Quais são os tipos de colheita de café?
    R: Os tipos de colheita de café são: derriça manual no pano, derriça manual no chão e colheita a dedo.

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