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A genética da vaca e o meio ambiente

    Vaca com genética ambiental? Já existe

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    Vaca Verde: A Revolução na Produção de Leite Carbono Zero

    As preocupações com o meio ambiente estão cada vez mais presentes, e a produção de alimentos sustentáveis é uma tendência que veio para ficar. A busca por alternativas que reduzam a emissão de gases do efeito estufa e promovam a pegada de carbono zero tem ganhado destaque em diversos setores, incluindo a pecuária leiteira.

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    A Revolução Genética

    No Reino Unido, os produtores têm adotado uma abordagem inovadora para melhorar a eficiência ambiental da produção de leite. Através de um levantamento genético baseado na emissão de carbono, foi desenvolvido o “Enviro Cow”, um índice genético projetado para refletir o importante papel que a genética e o melhoramento desempenham na redução da pegada de carbono da pecuária leiteira.

    Impacto na Sustentabilidade e Rentabilidade

    Os resultados dessa abordagem revolucionária têm sido surpreendentes, pois as vacas com índice Enviro Cow mais alto têm demonstrado um maior rendimento de leite, menor emissão de metano e uma excelente combinação de características necessárias para uma produção leiteira eficiente. Além disso, a redução dos custos de produção tem impactado positivamente a rentabilidade dos produtores.

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    A Realidade no Brasil

    No Brasil, a busca por uma pecuária mais sustentável e eficiente ainda está em estágio inicial, mas iniciativas como o “Ecofeed” já apontam para um caminho promissor. A redução da emissão de metano, juntamente com a eficiência alimentar, demonstram que a sustentabilidade pode andar de mãos dadas com a rentabilidade.

    Em um mercado onde o consumidor está cada vez mais preocupado com as questões ambientais, a seleção genética para redução dos gases de efeito estufa e a produção sustentável agregam valor ao produto e contribuem para atender às demandas do mercado.

    A revolução na produção de leite está apenas começando, e a busca por alternativas sustentáveis promete transformar a indústria leiteira e promover um futuro mais verde e próspero.

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    Tópicos:

    1. Produção de leite carbono zero

    1.1 Levantamento genético no Reino Unido

    1.2 Enviro Cow

    2. Índice genético EnviroCow e suas características

    3. Pegada ambiental e relação com o índice EnviroCow

    3.1 Emissões entéricas de metano

    3.2 Impactos da quantidade de ração e esterco

    4. Comparação do EnviroCow com o fenótipo e suas descobertas

    5. Seleção pela pegada de carbono no Brasil

    5.1 Ecofeed e sua relação com a redução dos gases de efeito estufa

    5.2 Impacto da sustentabilidade e a visão do produtor

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    Vaca feliz já é conhecida, agora vem aí a vaca verde, amiga do meio ambiente e que promete calar os ecochatos de plantão. Muito se fala na produção de leite Carbono zero, pegada de Carbono e redução da emissão de gases do efeito estufa no rebanho. A ideia final é diminuir a quantidade de Carbono que sai da terra e se perde na atmosfera em suas diversas formas. Mas sem primeiro entender o problema e depois ter o planejamento correto, o progresso da produção zero carbono será uma luta difícil. 


    No Reino Unido, os produtores realizaram um levantamento genético baseado na emissão de carbono como parte do seu esforço rumo ao carbono zero. E através dela concluíram que melhorar a genética é a maneira mais barata e eficaz de fazer mudanças permanentes e de longo prazo no desempenho de um rebanho leiteiro. 


    Através dos dados coletados foi criado o Enviro Cow (tradução: vaca ambiental). Um índice genético,  lançado pelo Conselho de Desenvolvimento da Agricultura e Horticultura (AHDB) do Reino Unido em 2021, projetado para refletir o importante papel que a genética e o melhoramento desempenham na melhoria da eficiência ambiental da produção de leite.


    O primeiro índice genético independente do mundo a se concentrar exclusivamente no melhoramento de vacas por suas credenciais ambientais foi o EnviroCow. As características observadas das 475.000 vacas estudadas incluíam:


    • Rendimento de leite corrigido para sólidos -gordura e proteína (FPCM) ao longo de suas vidas

    • Idade ao primeiro parto 

    • Número de lactações

    • Peso adulto (derivado de representações, pois o próprio peso vivo não é registrado rotineiramente)

    • Estatura (quando disponível)


    Essas são todas as características conhecidas por influenciar o consumo de matéria seca (CMS), seja  para crescimento, manutenção ou produção.


    O CMS, afeta a produção de metano entérico – em outras palavras, as emissões produzidas diretamente através da fermentação microbiana no rúmen. Usando valores publicados que relacionam CMS com emissões entéricas, é possível prever as emissões totais de cada animal.


    A razão pela qual a pegada ambiental é baixa por litro é porque essas vacas com índice EnviroCow mais alto têm, em média, maiores rendimentos de vida útil de leite, uma idade ao primeiro parto mais jovem, mais lactações e maior expectativa de vida e, portanto, oferecem uma excelente combinação de características necessárias para uma produção leiteira eficiente.


    As linhas inferiores da tabela (Tabela 1) mostram, em média, as vacas mais altas e pesadas, com idade ao primeiro parto tardia e menor expectativa de vida. Esses animais duraram apenas 2,57 lactações, em média, e são projetados para produzir 12% mais metano do que a média por kg de leite. Calcula-se que as 10% melhores vacas Enviro Cow produzem 21% menos emissões de metano do que as 10% inferiores


    Tabela 1. O grupo total foi dividido em 10 e o desempenho médio ao longo da vida dos animais em cada grupo, incluindo a produção de metano:



    Embora as emissões entéricas de metano sejam o maior contribuinte de gases de efeito estufa na pecuária leiteira – respondendo por cerca de 45% das emissões totais da fazenda – elas são apenas parte do cenário. A quantidade de ração comprada ou cultivada carrega sua própria pegada de carbono, seja por meio de fertilizantes, combustível ou outros fatores, e a quantidade de esterco e suas emissões associadas também impactam no cenário.


    O EnviroCow está funcionando exatamente como planejado, mas o fato de que vermos a extensão dos benefícios na prática, esperançosamente, irá encorajar os produtores a garantir que selecionem seus touros de serviço com uma pontuação alta para este índice.


    Esta é a primeira vez que o EnviroCow foi comparado ao fenótipo da vaca, demonstrando a ligação entre este índice genético ambiental e o desempenho real registrado das vacas na fazenda. E essas descobertas fortalecem a evidência de que o uso do EnviroCow ao fazer seleções de touros leiteiros ajudará os produtores em sua direção rumo ao carbono zero, ao mesmo tempo em que causa um impacto positivo na rentabilidade.


     E no Brasil, como anda a seleção pela pegada de carbono?

    Segundo Rafael Ribeiro, médico veterinário e produtor rural, o Brasil,  na prática, ainda está engatinhando quando o assunto é seleção genética para redução dos gases de efeito estufa. “Esse não é o primeiro quesito de escolha na hora da compra do sêmen”, relata.


    Rafael apresentou o Ecofeed, um índice de conversão alimentar para identificar animais com eficiências superiores de conversão alimentar, que mostra que os animais mais qualificados no índice consomem 12-16% menos alimentação mantendo a produção, em comparação aos mais baixos ranqueados. Além disso, essa característica tem a mesma herdabilidade que outras de interesse econômico como, proteína, gordura e desempenho total. 


    Isso demonstra que além da redução da emissão do metano entérico, que ocorre com a redução do consumo, há ainda a redução dos custos de produção com a redução da alimentação. 


    Na questão ambiental o produtor ainda precisa desmistificar a questão da sustentabilidade”, disse o veterinário. O produtor ainda é muito resistente  quando se trata de sustentabilidade, é preciso portanto mostrar a sustentabilidade de forma lucrativa, como a redução de custos através da eficiência alimentar.

    Outro ponto é que, hoje, o consumidor está atento às questões ambientais e quer saber de onde vem o alimento que consome, quer escutar sobre o bem estar dos animais, da  pegada de carbono e dos impactos ambientais causados pela produção. E segundo Rafael, o produtor precisa estar ciente que “da porteira pra fora não manda no produto, então ele precisa fazer o que tem que ser feito na porteira para dentro ” não é uma tarefa fácil, mas é preciso agregar valor ao seu produto, antes mesmo que a indústria exija isso ao produtor. 

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    O que é a Vaca Verde?

    A Vaca Feliz já é conhecida, mas agora surge a Vaca Verde, uma amiga do meio ambiente que promete trazer inovação para o setor da pecuária. A produção de leite Carbono zero e a redução da emissão de gases do efeito estufa no rebanho são questões em destaque. A ideia final é diminuir a quantidade de Carbono que sai da terra e se perde na atmosfera em suas diversas formas. No entanto, é fundamental entender o problema e ter o planejamento correto para que o progresso da produção zero carbono seja uma realidade.

    Levantamento Genético no Reino Unido

    No Reino Unido, os produtores realizaram um levantamento genético baseado na emissão de carbono como parte do seu esforço rumo ao carbono zero. Através dessa análise, concluíram que melhorar a genética é a maneira mais barata e eficaz de fazer mudanças permanentes e de longo prazo no desempenho de um rebanho leiteiro.

    Enviro Cow: Índice Genético Ambiental

    Foi através dos dados coletados que surgiu o Enviro Cow, um índice genético lançado pelo Conselho de Desenvolvimento da Agricultura e Horticultura (AHDB) do Reino Unido em 2021. Esse índice foi projetado para refletir o importante papel que a genética e o melhoramento desempenham na melhoria da eficiência ambiental da produção de leite.

    Características do Índice Enviro Cow

    As características observadas das 475.000 vacas estudadas incluem o rendimento de leite corrigido para sólidos – gordura e proteína (FPCM) ao longo de suas vidas, idade ao primeiro parto, número de lactações, peso adulto, estatura (quando disponível) e influência no consumo de matéria seca (CMS).

    O CMS afeta a produção de metano entérico, ou seja, as emissões produzidas diretamente através da fermentação microbiana no rúmen. E é possível prever as emissões totais de cada animal através dos valores publicados que relacionam CMS com emissões entéricas.

    Impacto Ambiental na Produção de Leite

    As vacas com índice Enviro Cow mais alto têm, em média, maiores rendimentos de vida útil de leite, uma idade ao primeiro parto mais jovem, mais lactações e maior expectativa de vida. Por isso, oferecem uma excelente combinação de características necessárias para uma produção leiteira eficiente.

    Calcula-se que as 10% melhores vacas Enviro Cow produzem 21% menos emissões de metano do que as 10% inferiores.

    A Pegada de Carbono na Pecuária Leiteira

    As emissões entéricas de metano respondem por cerca de 45% das emissões totais da fazenda na pecuária leiteira. Além disso, a quantidade de ração comprada ou cultivada também carrega sua própria pegada de carbono, afetando o cenário ambiental da produção leiteira.

    Seleção Genética no Brasil

    No Brasil, ainda estamos engatinhando quando o assunto é seleção genética para redução dos gases de efeito estufa. O índice Ecofeed, por exemplo, avalia a eficiência de conversão alimentar dos animais, mostrando que os mais qualificados no índice consomem 12-16% menos alimentação mantendo a produção, reduzindo assim os custos de produção.

    O produtor precisa desmistificar a questão da sustentabilidade e mostrar que é possível ser sustentável de forma lucrativa. Além disso, é importante estar ciente de que o consumidor está cada vez mais atento às questões ambientais e sustentáveis, o que pode agregar valor ao produto final.

    Ao compreender as práticas e índices genéticos que estão sendo desenvolvidos no Reino Unido e no Brasil, é possível visualizar um futuro mais verde para a produção de leite, com menor impacto ambiental e maior sustentabilidade.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    Conclusão:
    Em conclusão, a seleção genética baseada na emissão de carbono e na eficiência alimentar vem se mostrando uma abordagem eficaz para a produção de leite com menor impacto ambiental. O índice EnviroCow desenvolvido no Reino Unido tem mostrado que a melhoria genética tem o potencial de reduzir significativamente as emissões de metano entérico. No Brasil, embora ainda haja muito a ser feito nesse sentido, a introdução do índice de conversão alimentar Ecofeed é um passo positivo na direção da sustentabilidade na pecuária leiteira.

    Perguntas e Respostas:

    Como melhorar a genética para reduzir as emissões de carbono na produção de leite?

    A melhoria genética pode ser alcançada por meio do uso de índices genéticos como o EnviroCow, que levam em consideração características como rendimento de leite, idade ao primeiro parto, e número de lactações.

    Qual é a importância de considerar a eficiência alimentar na seleção de animais para a produção leiteira?

    Considerar a eficiência alimentar na seleção de animais não apenas contribui para a redução das emissões de metano entérico, mas também pode resultar em uma redução significativa dos custos de produção.

    Como os produtores brasileiros estão lidando com a seleção genética para redução de gases de efeito estufa na produção de leite?

    Os produtores brasileiros ainda estão engatinhando nesse sentido, mas a introdução do índice Ecofeed para identificar animais com eficiências superiores de conversão alimentar demonstra um passo positivo na direção da sustentabilidade na pecuária leiteira.

    Por que é importante que os produtores estejam atentos às questões ambientais na produção de leite?

    Além de demonstrar preocupação com o meio ambiente, estar atento às questões ambientais pode agregar valor ao produto e atender a demanda crescente por alimentos produzidos de forma sustentável.

    Qual a importância do índice EnviroCow na seleção de touros leiteiros?

    O índice EnviroCow ajuda os produtores na direção rumo ao carbono zero, ao mesmo tempo em que causa um impacto positivo na rentabilidade, possibilitando a seleção de touros com uma pontuação alta para este índice.

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