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Aliança MS e MT pela proteção do Pantanal

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O Acordo de Cooperação para Proteção do Pantanal

Neste artigo, vamos abordar o Acordo de Cooperação assinado pelos governadores Eduardo Riedel (MS) e Mauro Mendes (MT) para a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável do bioma Pantanal. O conteúdo é crucial e vem em um momento oportuno, considerando a importância da preservação desse ecossistema único.

A Importância da Iniciativa e o Apoio Federal

O registro da chancela do Governo Federal, representado pela ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, é um marco significativo nesse acordo. A união de esforços entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, alinhados com a esfera federal, traz esperança de ações efetivas para proteger o Pantanal.

O Compromisso com a Lei e a Proteção Ambiental

O Desafio do Desenvolvimento da Lei do Pantanal

O governador Eduardo Riedel destacou os esforços conjuntos para desenvolver uma legislação moderna que considere os aspectos socioeconômicos e ambientais do Pantanal. A jornada até a criação da Lei do Pantanal foi complexa, mas revelou o compromisso das partes envolvidas com a preservação desse bioma tão importante.

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Desenvolvimento

Lei do Pantanal

O Acordo de Cooperação entre os governadores de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso para proteção ambiental do Pantanal representa um avanço significativo na preservação desse ecossistema único.

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A Lei do Pantanal, resultado desse acordo, é um marco na busca por um equilíbrio entre desenvolvimento socioeconômico e conservação ambiental. Entre os pontos destacados está a instalação de bases fixas para combate aos incêndios, monitoramento por satélite e a queima prescrita para prevenir focos de incêndio.

Uniões de esforços

A parceria entre os Estados é vital para potencializar as ações e torná-las mais abrangentes e sustentáveis. O governador Eduardo Riedel ressalta a importância de uma cultura protecionista e a necessidade de ações conjuntas para garantir a preservação do Pantanal. Já o governador Mauro Mendes destaca a relevância do turismo como atividade econômica sustentável para a região e defende medidas rigorosas contra desmatamentos ilegais.

O Acordo de Cooperação

O Acordo de Cooperação Técnica assinado pelos governadores visa a uniformização da legislação, a prevenção de incêndios florestais, o monitoramento da fauna silvestre e o fomento da produção sustentável no Pantanal.

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Com a participação dos órgãos estaduais e a chancela do Ministério do Meio Ambiente, espera-se avançar na integração de ações, desenvolvendo protocolos para a atividade pecuária sustentável e estimulando a pesquisa científica para a conservação desse bioma único no mundo.

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Conclusão: Acordo entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul pelo Pantanal

O Acordo de Cooperação Técnica assinado pelos governadores de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul representa um marco importante para o desenvolvimento sustentável e a proteção do bioma Pantanal.

A união de esforços, a integração das legislações e a implementação de ações conjuntas são essenciais para enfrentar os desafios ambientais da região. A participação do Governo Federal, representada pela ministra Marina Silva, fortalece ainda mais o compromisso com a preservação do Pantanal.

Economia e preservação ambiental não precisam ser conceitos antagônicos. O Acordo visa compatibilizar interesses, promover a produção sustentável e garantir a proteção da fauna e da flora do bioma. Iniciativas como a criação de protocolos para a carne sustentável e o desenvolvimento de pesquisas conjuntas demonstram o potencial positivo desse acordo para a região.

O desafio de manter a biodiversidade e a riqueza do Pantanal está nas mãos de todos, incluindo governantes, produtores, pesquisadores e sociedade civil. A conscientização, ações coordenadas e a aplicação efetiva das leis são fundamentais para assegurar um futuro sustentável para essa região única e encantadora do Brasil.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Acordo de Cooperação entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para a proteção do Pantanal

O acordo de cooperação técnica assinado para proteção ambiental e desenvolvimento sustentável do bioma Pantanal foi chancelado pelo Governo Federal com total apoio da ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva. O documento visa a união de esforços para enfrentar desafios ambientais na região.

Como surgiu a ideia da Lei do Pantanal?

O início da discussão para criação da Lei do Pantanal remonta a 2023, com um processo complexo que resultou em uma legislação moderna que combina responsabilidade socioeconômica com proteção ambiental. O governador Eduardo Riedel enfatizou a importância dessa lei para garantir a preservação do bioma.

Quais são os objetivos do Acordo de Cooperação Técnica?

O acordo busca uniformizar a legislação sobre o uso dos Recursos Naturais no Pantanal nos dois estados, elaborar um plano integrado de prevenção a incêndios florestais, monitorar a fauna silvestre e promover a produção sustentável na região. A parceria envolve diversas instituições e tem duração de 60 meses, podendo ser prorrogada.

Quais ações práticas serão desenvolvidas no âmbito do acordo?

O acordo prevê ações de integração entre os estados, como o desenvolvimento de protocolos para carne sustentável, pesquisas conjuntas e regulamentação de medidas preventivas. A sinergia nas ações de prevenção e combate aos incêndios é o foco inicial do acordo.

Como os governadores e o Governo Federal se posicionam em relação ao Pantanal?

Os governadores e a ministra demonstraram comprometimento com a preservação do Pantanal, destacando a importância da participação de todos os envolvidos na proteção do bioma. O Acordo de Cooperação representa um passo importante nessa direção.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

O Acordo de Cooperação assinado na manhã dessa quinta-feira (18) pelos governadores Eduardo Riedel (MS) e Mauro Mendes (MT) visando a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável do bioma Pantanal recebeu a chancela do Governo Federal. A ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, colocou sua assinatura no documento e hipotecou total apoio às iniciativas que forem tomadas nessa missão conjunta.

“Aqui nós já temos uma ação antecipada daquilo que lá atrás era um sonho. Já temos a presença de dois governadores, mas não só a presença política, o que já é muita coisa: os dois assinando um termo de cooperação, [que vai determinar] como fazer integradamente, de forma parceira, esse enfrentamento. Podem contar com a ação suplementar do Ministério do Meio Ambiente em todos esses esforços”, afirmou Marina.

Os governadores e a ministra participaram da abertura do 1º Seminário Técnico-Científico das Causas e Consequências do Desmatamento e Queimadas no Pantanal, evento realizado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima e parceiros no Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

Participaram, também, os secretários de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, e de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, deputados federais, estaduais, entre outras autoridades e representantes de organizações não governamentais.

Lei do Pantanal

O governador Eduardo Riedel lembrou do início da discussão para se chegar a uma Lei do Pantanal, isso em meados de 2023, e muitos duvidavam da possibilidade de se chegar a um texto que contemplasse todas as necessidades e interesses envolvidos. Riedel frisou se tratar de um “tema complexo” pois o Pantanal é “difícil e sensível” e sempre foi encarado como de “interesses antagônicos”.

“Comprovamos com a ministra Marina, em setembro, que iríamos avançar em direção à Lei do Pantanal. Não teve quem não participou do processo”, disse o governador. O resultado foi uma lei moderna, atual, que combina responsabilidade socioeconômica com proteção ambiental.

Riedel destacou, ainda, os investimentos feitos para garantir rapidez no combate aos incêndios com a instalação de 13 bases fixas dos bombeiros no Pantanal sul-mato-grossense, um sistema de monitoramento por satélite que permite localizar os focos e tão logo surjam, a queima prescrita, que pretende se antecipar eliminando riscos de incêndios nos pontos de acúmulo elevado de material orgânico, entre outras iniciativas.

A busca da união de esforços com Mato Grosso, segundo o governador, é vital para potencializar as ações e torna-las mais abrangentes e perenes. “Mato Grosso do Sul sozinho não consegue enfrentar esse desafio”, alertou Riedel, salientando que é preciso criar uma “cultura protecionista” e uma ação permanente pelo Pantanal.

Mauro Mendes, por sua vez, mostrou-se otimista com relação à consciência ambiental do povo brasileiro. Disse acreditar que, “infelizmente, uma pequena parte” da sociedade teima em não obedecer às leis e chegou a defender medida dura para os proprietários de terras que desmatam sem autorização.

Comparando esse ato ao cultivo de drogas ilícitas, Mendes defendeu pena idêntica, no caso a perda da posse do imóvel, como prevê a Constituição Federal. “Defendi essa ideia em uma reunião com 51 sindicatos rurais do meu Estado. 50 concordaram comigo”, afirmou.

O governador de Mato Grosso destacou que o Pantanal é um bioma ímpar e acredita que o turismo seja a atividade econômica mais apropriada para o bioma. “O turismo ambiental, ecológico, está na moda. Vamos emanar melhores capacidade e competência de nossas equipes técnicas para encontrar soluções”, afirmou.

Alianca MS e MT pela protecao do Pantanal
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O Acordo

O Acordo de Cooperação Técnica assinado pelos governadores de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul na manhã dessa quinta-feira (18) tem como finalidade o desenvolvimento de ações conjuntas, por meio de cooperação, visando a uniformização e compatibilização de legislação sobre o uso dos Recursos Naturais no Pantanal nos dois Estados; a elaboração do Plano Integrado de Prevenção, Preparação, Resposta e Responsabilização a Incêndios Florestais para o bioma Pantanal brasileiro”; o monitoramento da Fauna Silvestre e o fomento da produção sustentável no âmbito do bioma Pantanal nos dois Estados.

O Termo envolve as Secretarias de Meio Ambiente e de Segurança Pública dos dois Estados e os órgãos vinculados a essas pastas, como as polícias ambientais e o Instituto de Meio Ambiente, no caso de Mato Grosso do Sul. O acordo entrou em vigor a partir da assinatura e tem duração de 60 meses, podendo ser prorrogado por igual período e também podendo ser aditado para incluir novas obrigações comuns decorrentes do objeto.

O secretário Jaime Verruck considerou “um grande avanço” a assinatura do Acordo porque permite, na prática, desenvolver ações de integração. “A vinda da ministra e a entrada do Ministério do Meio Ambiente como órgão suplementar é fundamental. Acho que hoje os Estados, os governadores, deram um grande passo em relação à preservação e ao desenvolvimento sustentável do Pantanal”, frisou.

Uma ação prática do acordo foi descrita pelo secretário. “A ideia é que, no âmbito das atividades econômicas, como a pecuária sustentável, também façam protocolos para que o bioma Pantanal tenha um protocolo único para carne sustentável, assim como nós já temos da carne orgânica, com envolvimento dos produtores sul-mato-grossenses e mato-grossenses. Outro ponto é o desenvolvimento conjunto de pesquisas. A proposta, inclusive, é que a gente venha a ter um edital conjunto para desenvolvimento de pesquisas para as instituições mato-grossenses e sul-mato-grossenses.”

Para a secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, o desafio maior em qualquer Acordo de Cooperação é sempre no âmbito do ordenamento jurídico, porque independe dos esforços unicamente do Poder Executivo.

“O nosso trabalho é preparar as justificativas técnicas e científicas para submeter às casas de lei de cada Estado. E quando for uma atribuição só do Executivo, como os regulamentos, decretos, portarias e resoluções, nós podemos preparar legislações idênticas para os Estados e isso acaba criando sinergia na aplicabilidade da lei”, afirmou.

O principal objetivo do acordo é criar essa sinergia nas ações de prevenção e combate aos incêndios, resgate de animais, e posteriormente chegar a planos de fomento ao turismo. A materialização do acordo começa com a elaboração de um plano de trabalho distribuindo as responsabilidades, com cronograma de ações em cada eixo.

“A primeira providência será a regulamentação dos aceiros, que é uma demanda do setor produtivo e também dos fiscais. Para que a gente tenha uma regra de aceiros específica para o Pantanal, mas que ela seja idêntica para os dois Estados”, concluiu Mauren.

Texto: João Prestes
Fotos: Mairinco de Pauda

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