Neste artigo, iremos analisar o mercado do boi gordo, com foco nos preços da arroba, no mercado atacadista e nas exportações. É importante entender a dinâmica atual desse setor para tomar decisões estratégicas e acompanhar as tendências do mercado.
Preços da arroba do boi gordo
O mercado físico do boi gordo está passando por um perfil de negócios mais lateralizado, com os pecuaristas atuando de maneira comedida na comercialização. Destaca-se a redução da disponibilidade de oferta, o que contribui para a recuperação dos preços em alguns estados.
A boa condição das pastagens e a previsão de chuvas significativas no centro-norte do Brasil estão influenciando a decisão dos pecuaristas em manter os animais por mais tempo no campo, antecipando um desgaste nas pastagens nos meses seguintes.
Atacado
O mercado atacadista apresentou aumento nos preços ao longo da semana, indicando um movimento de alta no curto prazo. A carne de frango ainda mantém sua preferência entre a população brasileira, o que pode acirrar a concorrência entre as proteínas. O quarto traseiro e o quarto dianteiro do boi registraram avanços nos preços, refletindo a demanda do mercado.
Exportações
O Brasil registrou um total de US$ 245,163 milhões em exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada em abril, com uma média diária de US$ 49,032 milhões. A quantidade exportada foi de 54,698 mil toneladas, com destaque para o aumento na quantidade média diária exportada e na valorização do produto. Esses dados refletem a competitividade do Brasil no mercado internacional de carne bovina.
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Preços da arroba do boi gordo
O mercado de boi gordo apresentou variações nos preços ao longo da semana, com destaque para alguns estados brasileiros. Em São Paulo (Capital), o valor da arroba manteve-se estável em R$ 230, enquanto em Goiás (Goiânia) houve uma queda de 1,38%, com a arroba sendo cotada a R$ 215.
Em Minas Gerais (Uberaba), o preço permaneceu inalterado em R$ 225, e em Mato Grosso do Sul (Dourados) registrou-se um aumento de 2,27%, com a arroba sendo negociada a R$ 225. Já em Mato Grosso (Cuiabá), houve um acréscimo de 0,48%, com a arroba sendo vendida a R$ 214.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina também apresentaram variações ao longo da semana. O quarto traseiro teve um aumento de 1,41%, passando de R$ 17,75 para R$ 18,00 por quilo. Já o quarto dianteiro foi cotado a R$ 14,00 por quilo, o que representa um avanço de 4,48% em relação à semana anterior.
O cenário de negócios sugere que essa tendência de alta nos preços deve se manter no curto prazo, embora a carne de frango ainda seja a preferência de parte significativa da população brasileira, o que pode intensificar a concorrência entre as proteínas.
Exportações
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil tiveram um ótimo desempenho em abril, gerando US$ 245,163 milhões em apenas 5 dias úteis. A média diária de exportação foi de US$ 49,032 milhões, com um volume total exportado de 54,698 mil toneladas.
O preço médio por tonelada ficou em US$ 4.482,10. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 25,9% no valor médio diário das exportações, um crescimento de 78,8% na quantidade média diária exportada e uma leve desvalorização de 6,1% no preço médio.
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Conclusão
Diante do cenário apresentado, é possível perceber que o mercado do boi gordo segue em um momento de estabilidade e recuperação de preços em algumas regiões do Brasil. A atuação comedida dos pecuaristas na comercialização, aliada às boas condições das pastagens e a expectativa de chuvas significativas, contribuem para esse panorama.
Além disso, as exportações do setor apresentam números positivos, com ganhos na quantidade média diária exportada e no valor médio diário da exportação. Isso demonstra a relevância do mercado brasileiro de carne bovina no cenário internacional e a sua capacidade de competitividade.
Portanto, a análise do mercado do boi gordo aponta para um cenário favorável no curto prazo, com perspectivas de estabilidade e crescimento, tanto no mercado interno quanto nas exportações, o que reforça a importância e o potencial do setor para a economia do país.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O mercado do boi gordo: Entenda a situação atual
O mercado do boi gordo tem apresentado um perfil de negócios mais lateralizado ao longo da semana. O analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, destaca que os pecuaristas estão atuando de forma mais comedida na comercialização, o que tem contribuído para uma recuperação dos preços em alguns estados. A boa condição das pastagens deve ser mantida ao longo de abril, com previsão de chuvas significativas no centro-norte do Brasil.
Perguntas Frequentes sobre o mercado do boi gordo:
1. Como estão os preços da arroba do boi gordo em algumas regiões do Brasil?
São Paulo (Capital) – R$ 230 a arroba, estável; Goiás (Goiânia) – R$ 215 a arroba, queda de 1,38%; Minas Gerais (Uberaba) – R$ 225 a arroba, inalterado; Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 225 a arroba, avanço de 2,27%; Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 214 a arroba, aumento de 0,48%.
2. Como está o mercado atacadista em relação à carne bovina?
O mercado atacadista tem apresentado preços mais altos, com perspectiva de continuidade desse movimento. A concorrência com a carne de frango continua intensa, já que ainda é a preferência de parte da população brasileira.
3. Como estão as exportações de carne bovina do Brasil?
Em abril, as exportações renderam US$ 245,163 milhões, com média diária de US$ 49,032 milhões. A quantidade total exportada foi de 54,698 mil toneladas, com média diária de 10,939 mil toneladas. O preço médio da tonelada foi de US$ 4.482,10.
4. Quais foram os dados comparativos em relação a abril de 2023?
Houve alta de 25,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 78,8% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,1% no preço médio em comparação com abril de 2023, conforme divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior.
5. Qual a perspectiva para o mercado do boi gordo nos próximos meses?
A expectativa é de que a boa condição das pastagens seja mantida ao longo de abril, com previsão de chuvas significativas. O desgaste nas pastagens está previsto para maio e junho.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O mercado físico do boi gordo registrou um perfil de negócios mais lateralizado ao longo da semana.
O analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, destaca que os pecuaristas têm atuado de maneira mais comedida na comercialização, reduzindo a disponibilidade de oferta, o que contribuiu para uma recuperação dos preços, em alguns estados, no decorrer da semana.
Iglesias ressalta que a boa condição das pastagens deve ser mantida ao longo de abril, já que são esperados volumes de chuvas significativos no centro-norte do Brasil, fazendo com que o pecuarista siga mantendo os animais por mais tempo no campo.
“Um maior desgaste nas pastagens é esperado somente entre os meses de maio e junho”, sinaliza.
Preços da arroba do boi gordo
- São Paulo (Capital) – R$ 230 a arroba, estável frente à semana anterior.
- Goiás (Goiânia) – R$ 215 a arroba, queda de 1,38% ante o encerramento da última semana, de R$ 218.
- Minas Gerais (Uberaba) – R$ 225 a arroba, inalterado frente à semana passada.
- Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 225 a arroba, avanço de 2,27% frente aos R$ 220 praticados na última semana.
- Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 214 a arroba, aumento de 0,48% frente aos R$ 213 praticados na semana anterior.
Atacado
O mercado atacadista apresentou preços mais altos no decorrer da semana e o ambiente de negócios sugere a continuidade desse movimento no curto prazo.
Iglesias lembra, porém, que a carne de frango ainda conta com a preferência de uma importante parcela da população brasileira, o que pode acirrar a concorrência entre as proteínas.
O quarto traseiro do boi subiu 1,41% ao longo da semana, passando de R$ 17,75 para R$ 18,00 por quilo. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 14,00 por quilo, avanço de 4,48% frente aos R$ 13,40 praticados na semana passada.
Exportações
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 245,163 milhões em abril (5 dias úteis), com média diária de US$ 49,032 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 54,698 mil toneladas, com média diária de 10,939 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.482,10.
Em relação a abril de 2023, há alta de 25,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 78,8% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,1% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.