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A sabedoria transcendental dos cavalos: Revelações sobre nós mesmos

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Neste atendimento o cliente passava por um momento de readaptação profissional, de transição. Ele precisava dar um novo salto na vida profissional, ampliar seus serviços e aumentar a rentabilidade do seu negócio.

Estávamos no hipismo, para que eu pudesse fazer esse serviço e como ele é uma pessoa que gosta e está habituado a praticar vários tipos de desporto, vela, ciclismo, etc., convidei-o para fazer uma aula de equitação experimental, já que nunca Já tinha cavalgado antes, seria uma forma de ter essa experiência e ainda facilitar meu trabalho, já que os cavalos me mostram tudo que preciso saber sobre meu cliente. Mas essa parte eu não conto para eles, aqui está o nosso segredinho.

Então conversei com o treinador, marquei uma consulta e lá estávamos nós.

A primeira lição foi aprender a escalar e andar a cavalo de BH. Esta parte está correta, aluno na cela iniciando sua primeira aula de equitação.

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E assim começou em ritmo acelerado, aprendendo os comandos com as rédeas, a posição das pernas e dos pés, a postura, até…

O treinador com sua voz de comando dizendo, levante o queijo, olhe para frente.

Eu estava junto na pista de treinamento, acompanhando tudo, porque daquela aula sairia o meu trabalho de desenvolvimento com esse meu cliente, rumo ao objetivo dele.

Então, voltando à história, o treinador continuou conversando com ele e novamente ele disse alto e forte.

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Olha o frete!

E notei que o aluno (vamos chamá-lo assim para facilitar) ficava olhando para baixo o tempo todo.

Ele olhou para o pé direito, olhou para o pé esquerdo, acabou naquele movimento e mexeu nas rédeas e o cavalo ficou desorientado.

Uma observação:

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Neste hipismo, quando você faz o exercício de levantar o corpo para descer novamente na cela, treinando o movimento de montaria, ao levantar o corpo, se você olhar direto para frente, você consegue ver o horizonte, é possível observar a cidade , a vista desta posição durante o treino é muito bonita.

Terminada a aula experimental, meu cliente desceu do cavalo, o treinador saiu da pista e eu continuei caminhando com ele e também guiando o cavalo enquanto conversava com ele, iniciando meu trabalho após trabalhar com o cavalo.

E então perguntei:

Você notou que estava olhando para baixo de um lado para o outro o tempo todo?

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O que você estava fazendo?

E ele diz:

É que eu estava olhando para ver se estava tudo certo, se meu pé estava certo, se estava tudo certo.

E eu perguntei:

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Então, o que está acontecendo em sua vida profissional? Você pode ver isso agora?

E ele diz:

É aí que eu vou arrumando as coisas, melhorando a planilha, organizando as coisas.

Naquele momento ele tinha uma expressão como se tivesse se assustado, entendeu tudo o que estava acontecendo com ele, tudo se encaixou.

Ele disse:

Nosso! E até mesmo! Preciso parar de fazer essas coisas, preciso ter alguém que faça, que atenda o telefone, que cuide dos contratos, que organize as planilhas….

Nesse momento, entregamos o cavalo ao condutor do estábulo e fomos sentar para cuidar do serviço e colocar no papel todas as ações planejadas.

Para quem está “de fora” é fácil identificar e ver muitas coisas que são óbvias, mas quando estamos envolvidos no processo não conseguimos ver.

E a experiência com o cavalo nos traz essa facilidade, porque o que fazemos em uma coisa, fazemos em todas as outras.

Assim, quando cavalgamos e estamos com os cavalos, sabemos exatamente como agimos ou o que precisamos mudar e fazer de diferente em alguma área da nossa vida que precisa de ajustes para termos resultados melhores, mais prósperos e mais leves.

Por Anita Parizzi
Fotos: Banco de imagens/Freepik

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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