Nesta quinta-feira (1/12) na virada do mês, o mercado físico de boi gordo registrou boa liquidez em algumas regiões do país, condição que gerou sustentação aos preços da arroba, garantindo fluidez na venda de animais terminados, informa IHS Markit.
“Cronogramas de abate mais apertados e a expectativa de aumento das vendas no atacado de cortes bovinos nos próximos dias mantiveram alguns frigoríficos ativos nos negócios”enfatiza a consultoria.
Segundo dados da Scot Consultoria, nas praças do interior de São Paulo, referência para outras regiões pecuárias brasileiras, os compradores começaram a quinta-feira com preços estáveis para os animais terminados.
Assim, a cotação do boi gordo continua valendo R$ 280/@ no mercado paulista, enquanto a vaca gorda e a novilha são negociadas a R$ 260/@ e R$ 270/@, respectivamente (preços brutos e futuros), de acordo com Scot.
Já a carne bovina destinada ao mercado chinês (abatida mais jovem, com até 30 meses) está cotada a R$ 285/@ em São Paulo (preço bruto e a termo), informa Scot.
Segundo o IHS, a oferta de boi gordo está aparentemente mais enxuta, o que pode sinalizar uma tendência de preços minimamente firmes ao longo de dezembro/22.
“Alguns frigoríficos estão operando com cronogramas de abate mais curtos, menos de cinco dias”reforça o IHS.
Além disso, os lotes de gado a termo (negociações antecipadas) mantidos por alguns abatedouros foram reduzidos nas últimas semanas, enquanto alguns frigoríficos encontram dificuldades para “originar” quando precisam ir ao mercado ver, continua no IHS.
Ao mesmo tempo, alguns compradores de gado seguem cautelosos, de olho na consistência do escoamento da produção de carne bovina no mercado interno, mantendo assim a estratégia de não gerar grandes sobras nas câmaras frigoríficas.
“No atacado, os preços dos cortes bovinos continuam estáveis e as vendas ainda relativamente lentas. O fator ‘consumo’ deve ser o ponto-chave para atuar como gatilho para avanços mais expressivos dos preços da arroba no mercado físico do gado”enfatiza o IHS.
Nesta quinta-feira, informa o IHS, apesar de um ambiente de preços da arroba majoritariamente estáveis entre a maioria dos mercados pecuários, ainda foi possível observar alguns avanços pontuais.
Nas praças de Rondônia, por exemplo, as balanças de abate estão com volumes médios por uma semana e os frigoríficos locais tiveram que aumentar suas indicações de compra para garantir boi gordo nas linhas de abate.
Com isso, informa o IHS, o preço do boi gordo em Cacoal (RO) subiu de R$ 236/@ para R$ 241/@ nesta quinta-feira.
Nas demais praças, há forte demanda por novilhas no interior de São Paulo e nas praças do Paraná, onde há relatos de negócios a preços quase em linha com o valor do macho, diz o IHS.
retomada – Com a virada do mês, renovam-se as expectativas para um consumo interno de carne bovina mais vigoroso e vigoroso ao longo de dezembro/22.
Além do aumento da demanda sazonal no período inicial do mês (devido ao pagamento de salários aos trabalhadores), há fatores particulares que podem contribuir para uma demanda mais ativa nesta fase final de 2022, observa o IHS.
“A expectativa é que a população tenha maior poder aquisitivo após receber o 13º salário”relata a consultoria, que acrescenta: “As festas de final de ano e os jogos da Copa do Mundo adicionam um viés positivo para um fluxo de proteína mais forte”🇧🇷
Neste momento, a oferta de cortes bovinos, principalmente a carne com osso, segue regular, mas as peças de frente estão superofertas.
Cotações máximas para homens e mulheres nesta quinta-feira, 1/12
(Fonte: IHS Markit)
SP-Noroeste:
carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)
MS-Gold:
carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)
MS-C.Grande:
carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 248/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
carne bovina a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)
MT-Cáceres:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MT-Tangará:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MT-B. Garças:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
vaca a R$ 229/@ (dinheiro)
MT-Collider:
carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
vaca a R$ 230/@ (dinheiro)
GO-Goiânia:
carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca R$ 261/@ (prazo)
Vá para o sul:
carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)
PR-Maringá:
carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 261/@ (dinheiro)
MG-Triângulo:
carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)
MG-BH:
carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 271/@ (prazo)
BA-F. Santana:
carne bovina a R$ 269/@ (à vista)
vaca a R$ 259/@ (dinheiro)
RS-Porto Alegre:
carne bovina a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 261/@ (dinheiro)
RS-Fronteira:
carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 249/@ (dinheiro)
PA-Marabá:
carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)
PA-Resgate:
carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)
PA-Paragominas:
carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)
TO-Araguaína:
carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)
TO-Gurupi:
carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 256/@ (dinheiro)
RO-Cacoal:
carne bovina a R$ 241/@ (dinheiro)
vaca a R$ 222/@ (dinheiro)
RJ-Campos:
carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)
MA-Açailândia:
carne bovina a R$ 266/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (dinheiro)
